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História Vestes de Sangue - Do fim para o princípio


Escrita por: MikasaSM

Notas do Autor


Bom, estou postando pela primeira vez o livro que comecei a escrever aos 15 anos. Pode ter alguns erros, por isso peço a paciência e compreensão de todos kkk (aliás é a primeira vez que posto algo em plataformas como esta kkkk)
Este livro já está pronto, mas vou liberar aos poucos. Talvez um capítulo a cada semana, depois diminuo com o tempo, mas não se preocupem que toda semana terá capítulo novo.
Espero que curtam essa história!

Capítulo 1 - Do fim para o princípio


Achei uma bela rosa branca

Porém espinhenta e venenosa

Não esperava vê-la mergulhar-se em sangue

Fazendo o mesmo com tudo a sua volta

A rosa branca se fez carmesim

Pensei que poderia ajudá-la

Agora minhas mãos estão ensanguentadas e com o seu veneno

Causei a nossa ruína com a minha soberba

 

 

Um homem observava um professor ensinando história. Ele mencionava que na era do regime feudal xogunato, que foi um grande período de ditadura no Japão, as pessoas que cometiam crimes eram mortas, mas que houve uma exceção: uma princesa que matou cinco homens e foi queimada na floresta do vilarejo. Entretanto, haviam boatos de que ela morreu, outros que ela viveu por muito tempo. O professor disse que não se sabe nada e que ainda existem historiadores que estudam o caso. Os alunos não se contentaram com as poucas informações do professor, e saíram para o recreio comentando sobre o assunto. O homem não contendo a curiosidade perante a história entrou na sala.

Após se apresentarem, ele mostrou sua identidade e mencionou que mesmo sendo um historiador, nunca tinha ouvido sobre o caso e queria mais informações. Porém, o professor realmente não sabia, então o direcionou para a biblioteca e disse que poderia entrar para o grupo de historiadores que pesquisavam, mas que não tinha a menor suspeita de onde se encontravam, até por que o governo era contra esses estudos.

O homem agradeceu e correu para a biblioteca ainda mais curioso para pesquisar, e conseguiu achar o livro onde havia a linhagem dos senhores feudais, onde encontrou uma princesa que morava no vilarejo envolvido por uma floresta densa da qual falava a história, mas se desanimou logo. A princesa que ele encontrou não era a mesma da história, pois ela tinha um filho que se tornou príncipe e deu continuidade a linhagem. Como uma princesa teria filhos que reinariam no vilarejo do qual foi expulsa? O homem já estava se conformando quando um barulho o assustou. Uma pilha de livros haviam sido colocados sobre sua mesa e uma mulher muito jovem e bonita saiu de trás deles, pedindo desculpa por assustá-lo.

Em forma de perdão, ela ofereceu ajuda em sua pesquisa, pois era historiadora e percebeu que ele procurava as linhagens do Japão antigo. Mesmo ele recusando, ela insistiu tanto que ele aceitou e contou-lhe o que estava procurando, o que encheu de euforia a bela face da mulher. Logo, ela se apresentou com o primeiro nome, Ayaka e disse que sabia o que ele estava procurando, mas precisava ser sigiloso. Por isso, foram para um lugar em que pudessem conversar sem ouvintes.

Chegando a uma cafeteria com um movimento calmo, ela pediu café e bolo e logo, o direcionou o mesmo olhar entusiasmado. — em 1583, em um vilarejo, havia uma princesa chamada “emprestada”. O pai deu-lhe este nome por conta dela ter nascido no dia em que um ser místico, que escravizava o vilarejo por muito tempo, foi selado. Os líderes espirituais disseram que o corpo dela aprisionou o espírito do ser, e que algum dia ele sairia de dentro dela e a levaria. Percebeu-se que ela não pertencia à eles, mas sim ao ser. Ela era a salvação para todos que eram escravizados. Muitas lendas surgiram a respeito da menina que não adoeceu ou veio a morrer como muitos diziam. Por isso, seu nome permaneceu “emprestada” para lembrar a todos que ela era uma alegria que algum dia teriam que “devolvê-la” para que sobrevivessem.

Emprestada, até seus sete anos de idade, contemplava uma vida feliz apesar de seu pai não ser presente e ainda ter um relacionamento ruim com o irmão, o tio dela, o que fazia a casa ter uma energia ruim, mas ela tinha sua mãe que era amável e gentil.

Até que um dia, ela brincava no jardim e encontrou uma cigarra numa folha. Logo, saiu andando rapidamente pelo castelo em busca de sua mãe Kimyo para mostrar sua descoberta. Seu pai, o senhor feudal chamado Yasuji, viu Ryuuka com suas vestes todas sujas andando saltitante e decidiu segui-la.

A menina entrou eufórica no quarto de sua mãe mostrando uma cigarra que pegou no jardim. Após sua mãe olhar gentilmente, disse que deveria colocá-la de volta na natureza para que cumprisse o seu destino, mas antes da menina se retirar do quarto com um sorriso fechado, seu pai entrou se colocando na passagem e lembrou-lhes que a princesa também tinha um destino, e a partir daquele dia seria preparada cumpri-lo. Mesmo Kimyo insistindo para que não a impedissem de sair para brincar, pois era nova ainda, foi inevitável.

Após Yasuji sair, a princesa indagou baixo se não iria voltar a brincar no jardim enquanto seu longo e liso cabelo caia sobre seu rosto angelical. Sua mãe lançou um olhar de compreensão para a janela e negou com a cabeça enquanto segurava a mão dela. A menina saiu do quarto correndo, passou disparada pelos corredores do castelo e saiu ultrapassando o jardim que rodeava o local, indo pelas ruas que separavam as grandes casas dos samurais das dos servos e chegou à entrada da floresta onde parou. — e se esse não for o meu destino?  Por que eu não posso criar um destino para que eu siga?

A menina entrou na mata cada vez mais rápido, passando por uma pedra maior do que ela e depois de correr muito, chegou ao rio que ficava depois da floresta. Sentou-se no chão se debruçando sobre uma pedra e chorou por muito tempo. Até que se levantou olhando para o rio. — eu não sei nadar! Será que essa é a consequência para quem cria um destino? Uma barreira no caminho que você traça? Será que não importa o caminho que você escolher, se você não aceitar o que a vida te reservou, ela sempre tentará te impedir? O que farei? — ela pensava olhando em volta.

A princesa já estava colocando os pés no rio quando parou ao ouvir um barulho estranho vindo dos arbustos do outro lado da margem. Um tigre surgiu andando delicadamente. Com o susto da pobre menina, o animal começou a atravessar o rio em sua direção com passos firmes e rápidos. Ao atravessar, ficou prestes a atacá-la quando uma flecha o atingiu. A princesa paralisada de medo foi puxada pelas roupas e percebeu que seu tio, Tatsu, havia lhe salvado.

Tatsu era general do exército do vilarejo, que já não estava em guerra há um tempo.

Ela voltou no colo de seu tio com um grupo de soldados, enrolando com os dedos a barba negra dele, enquanto olhava para o tigre morto sendo carregado e perguntou como sabiam que ela estava em perigo. Tatsu disse que Kimyo, sua mãe, havia ficado preocupada com seu ato e pediu para que a seguissem. Como simbolo de sua preocupação, serviriam a carne do animal somente para sua mãe.

Ao chegarem, a princesa Emprestada levantou a cabeça vendo seu pai na escada do castelo e sua mãe aflita no jardim, que ao vê-la viva, correu em sua direção para abraçá-la, enquanto seu pai entrava. O tigre foi servido no jantar somente para sua mãe.

A menina estava feliz, mas com maus pressentimentos em relação a ela não poder mais sair de casa.

No dia seguinte, Emprestada começou a se preparar para ser uma princesa. Acordou cedo, colocou um kimono bem desconfortável, penteou os cabelos da forma padrão, mas reclamava incessantemente da roupa e do penteado até que colocou os sapatos, e reclamou deles também. Sua mãe foi bem paciente com ela, pois sabia que realmente era doloroso. Após se arrumarem, as duas foram para um quarto que a princesa nem sabia que existia, e começaram as aulas de bons modos, quando sua mãe desmaiou.

A menina gritou chorando desesperadamente, chamando a atenção de todos. Levaram sua mãe para o quarto, até que chamaram um médico, que deu o veredito final: a rainha iria morrer se caso não subissem uma montanha perto daquele vilarejo para pegar uma planta medicinal que iria ajudá-la a se curar. No mesmo momento, o rei saiu para a praça para comunicar ao povo o que estava acontecendo e convocar voluntários para irem às montanhas.

Os nobres questionaram a saída das tropas temendo ficarem desprotegidos. Alegavam que todos poderiam morrer devido à doença de uma mulher que é substituível. Além disso, a montanha ficava no território de um clã rival que poderia pensar que a doença da senhora seria apenas pretexto para espionagem, o que poderia provocar uma nova guerra.

Yasuji tentou convencer os servos e pessoas comuns a irem, em troca de uma boa recompensa, mas todos eles recusaram, pois tinham família e a falta dos provedores causaria uma tragédia.

A princesa, que estava escondida nas roupas de seu pai, saiu e começou a apelar para o bom senso, dizendo que ficaria sem mãe. Todos acusaram a pequena princesa de não se importar com os mais pobres, e afirmaram que seu pai poderia lhe dar tudo e até uma nova mãe. Todos caçoaram enquanto o senhor tocou na cabeça dela como se a consolasse, mas ela fechou as mãos com raiva sem perceber o toque e entrou correndo, em lágrimas, para o castelo em direção ao quarto de Kimyo.

Ela contou desesperada que ninguém queria ajudar e seu pai não faria nada, mas Kimyo apenas a abraçou com a mesma serenidade de sempre, como se já soubesse seu destino e o que deveria fazer.

No dia seguinte, as dores aumentavam significativamente, e a princesa assistia sua mãe definhar a cada hora. A menina não saía do quarto nem para comer. Isso preocupava seu pai pelo único fato dela estar tão apegada a alguém que iria partir. À tarde, as dores da rainha diminuíam alegrando sua filha. Porém, Kimyo não parecia animada. Pelo contrário, estava apreensiva. A princesa terminou de comer quando sua mãe pegou em suas mãos e disse que tinha que ter uma conversa muito séria. Emprestada se assustou, mas ouviu atentamente as palavras.

— preste muita atenção, mesmo que você não entenda muito bem, futuramente você vai compreender. Nunca abaixe a cabeça para ninguém. Se alguém mandar você ir, não vá! A não ser que seja para longe desse castelo. Antes, você deve ir ao quarto onde eu desmaiei, e examinar todos os cantos. Você terá uma surpresa que deve ser mantida em segredo. Você é linda e perfeita e não precisa que ninguém mude você. Filha, eu nunca quis ser a esposa de um grande senhor. Eu queria viver livre, sem ninguém tomando conta da minha vida, mas meu pai me obrigou a viver o sonho dele, e eu não lutei por que tive medo. Porém, você é corajosa. Lute e seja diferente de todas as meninas, se interesse pelos estudos, exija ter os mesmos direitos que os homens e seja curiosa. Eu posso até morrer, mas vou estar com você o tempo todo. Eu a protegerei e ajudarei. Eu serei como o vento e você não vai me ver, mas vai me sentir e eu te guiarei. Filha, o futuro te guarda uma surpresa ruim e você pode transformá-la em uma coisa boa, mas não siga o caminho predestinado. Você tem que ser livre e seguir o que você quiser. E por último, nunca se esqueça: não confie em ninguém, pois se confiar, sua dor será muito maior. — ela disse causando o desentendimento de sua filha que afirmou que ela não iria morrer, então Kimyo sentou-se e a abraçou com muita força enquanto suas lágrimas caiam sobre a cabeça da princesa. — não, eu não vou morrer, eu sempre estarei viva em você. Você carrega um pedaço de mim. Sempre que ver seu reflexo, poderá ver este pedaço.

E as duas dormiram juntas. No dia seguinte, a princesa acordou entrelaçada nos braços de sua mãe que estavam frios. Emprestada levantou para pegar mais um futon e quando terminou de cobrir sua mãe, a viu de olhos abertos e se assustou, pois sabia que as pessoas mortas ficavam dessa forma, sem reação. Após a menina passar a mão sobre a cabeça dela, saiu do quarto correndo chamando seu pai e o médico. Eles entraram no quarto e foi confirmada a morte de Kimyo.

A princesa se viu inconsolável. As servas não deixaram a menina entrar no quarto onde sua mãe estava. Então, Emprestada mordeu a mão de uma delas para que a soltasse e chorando, entrou no quarto como um furacão se jogando sobre o corpo desfalecido de sua mãe. As servas entraram no quarto para segurá-la, mas o rei pediu para que elas se retirassem e fechassem a porta. Ele se ajoelhou perante sua filha e disse que ela deveria ser forte e pediu que não deixasse que a vissem chorando.

Ela olhou para seu pai com raiva, mas se levantou de cabeça erguida e andou até para seu quarto, chegando lá, ela chorou. A menina não almoçou. À tarde, seu pai veio chamá-la para o enterro. Ela vestiu um kimono preto que era de sua mãe, em homenagem a ela. A roupa ficou larga, mas a princesa era inteligente e habilidosa resolvendo o problema. Quando saiu, o povo estava reunido na praça central onde havia um buraco no meio dela. O senhor que estava bem na frente daquele túmulo improvisado, chamou sua filha para perto dele. Ela tinha medo de escuro e altura e não havia uma fusão dos seus medos mais perfeita que um buraco, mas a princesa respirou profundamente e ficou bem perto do seu medo. E logo viu seu tio que acenou cochichando que ia ficar tudo bem, isso só aumentou sua dor.

Todos prestaram atenção no corpo de Kimyo estava vindo enrolado em um lençol e sendo carregado bem no alto, a apoiaram no chão, e em seguida a colocaram no buraco. A menina viu o corpo de sua mãe desaparecer em meio à escuridão.

O senhor anunciou que a praça se chamaria, daquele dia em diante, de praça esperança, pois tanto a princesa como sua mãe tinha esperança de que ela viveria.

Voltando para casa, a menina se deparou com o quarto que sua mãe desmaiou, e lembrou imediatamente do que ela havia dito. Olhando para os lados para ter certeza de que ninguém á veria, a princesa entrou fechando a porta e começou a procurar algo que não sabia o que era, mas procurou por todo o local. Quando encontrou uma espécie de fenda, ela sabia que aquilo não era normal. Então saiu do cômodo bem devagar e correu até o seu quarto onde tinha uma adaga de baixo de um baú, que seu pai guardava para a segurança. Ela retirou a adaga e escondeu no longo kimono e colocando somente sua cabeça para o corredor, olhou para os lados. Vendo que ninguém se aproximava, saiu correndo até algumas servas passarem e a menina ter que se comportar, andando tranquilamente passou por elas, e entrou no cômodo fechando a porta.

Emprestada se abaixou de frente para a fenda e tirou a adaga de seu kimono, dando uma facada no meio da brecha e fez a adaga de alavanca, puxando um tipo de porta pequena que abriu delicadamente para não quebrá-la. A escuridão no interior causou medo, mas lembrando-se de sua mãe, encorajava-se. Estendendo a mão e a vendo sumir com o escuro, respirou fundo e entrou fechando a portinha. Engatinhava pelo pequeno corredor, quando a princesa viu uma luz e deu sorriso. — é como a mamãe disse: sempre há uma luz na escuridão.

Ela se viu aliviada e triste, pois sentia saudade, porém continuou seguindo até que chegou a uma sala, que estava cheia de pergaminhos. E ela mesma não podendo, já sabia ler e escrever um pouco. Quando viu que os pergaminhos eram de conhecimentos diferenciados, percebeu que passaria muito tempo naquele local, sem que soubessem.

Enquanto isso, em um vilarejo distante, dois meninos brincavam quando foram chamados pelas suas mães que os levaram até uma casa. no local, havia muitas bolsas jogadas pelo chão, cheias de roupas e bens materiais. Os dois foram informados que cada um seguiria seu caminho, pois a guerra já atingiu aquele vilarejo também. Eles cresceram juntos e foram separados com apenas oito anos de idade cada um. Ikki e seu pai foram morar em florestas distantes para se livrarem das guerras dos senhores feudais e seus samurais.

Enquanto Kaiky seguia com seu pai e sua mãe, que estava grávida de oito meses, para algum vilarejo mais tranquilo e seguro, pois seu pai dependia da civilização para garantir o alimento de cada dia, já que era dono de um comércio. Tudo estava bem até que foram abordados pelos soldados com espadas em punhos. Montados em cavalos, eles discutiram com o pai de Kaiky. O menino, no entanto, não entendia muito bem. Os soldados desceram de seus cavalos, e começaram a se aproximar dos pais dele, sua mãe o agarrou escondendo sua cabeça enquanto imploravam misericórdia, mas os soldados foram impetuosos. O pai derrubou um deles enquanto o outro o atingiu no ombro, decepando seu braço. A mãe do menino o empurrou para a floresta dizendo para correr, e que estaria correndo atrás dele, enquanto os soldados decapitavam o seu pai.

Chorando desesperadamente, o menino correu por alguns minutos até perder seu fôlego. Quando parou para descansar, reparou que sua mãe não estava com ele. Com medo, Kaiky voltou correndo pelo caminho que havia feito, mas quando chegou, se deparou com a cena mais traumatizante da sua vida. Seu pai estava decapitado, e sua mãe não apresentava feridas expostas, mas também estava morta. Ele continuou a chorar apoiando a cabeça na barriga de sua mãe, lembrando-se de que seu irmão ou irmã estava dentro do ventre dela. Em um pulo, correu para a casa de um curandeiro próximo dali.

Kaiky guiou o homem, que levava uma faca, até o local e sem se alarmar, o homem abriu a barriga da mãe, tirando uma menina. O menino se assustou com as rápidas atitudes do monge, mas não o impediu, pois ele era de confiança e salvava muitas pessoas do vilarejo. Por não encontrar os pertences, Kaiky tirou a parte de cima de seu kimono para cobrir sua irmã, permanecendo com o tronco exposto em meio à noite fria.

O monge admirou a atitude dele, mas se encheu de compaixão ao ver seus aquele massacre, por isso, o levou até sua casa onde lhe deu mantimentos e o ajudou a sair do vilarejo, pois os soldados poderiam estar em busca dele.

Ainda de madrugada, ele saiu com sua irmã em uma espécie de canguru nas costas. Sorrateiramente, passava casa por casa, chegando à beira de uma floresta. Subiu em uma árvore e andou entre os fortes galhos, passando despercebido pela vigilância. Kaiky só pensava em uma forma de se vingar.

No dia seguinte, o órfão começou a mendigar pão pelo vilarejo que havia chegado. Desesperado e com fome, chegou a roubar muitas vezes para sobreviver e foi obrigado a abandonar sua irmã em uma casa. Até que um dia, homens ofereceram trabalho à ele. Após aceitar trabalhar como carpinteiro, foi adotado logo em seguida pela família de carpinteiros. Os mesmos que haviam acolhido sua irmã, o que foi um alívio.

Enquanto Ikki vivia despreocupadamente, ficando o dia todo com a tia, mas seu pai o amava muito. Chegava da caçada e brincava com o filho. 

Futuramente a vida dessas três crianças irão se encontrar e mudar drasticamente.

 


Notas Finais


Semana que vem tem mais. Qualquer dúvida ou crítica, podem pôr nos comentários, serão muito bem recebidas.


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