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História Veterinário - Jeon Jungkook - vizinhas, cachorros e acidentes


Escrita por: Mizuk

Notas do Autor


oi oi, olha quem ta aqui? Isso msm, vc não sabe ashasua mas espero que goste da fic ent bjsss de morango

Capítulo 2 - Jeon Jungkook - vizinhas, cachorros e acidentes


Fanfic / Fanfiction Veterinário - Jeon Jungkook - vizinhas, cachorros e acidentes

Veterinário  

 

By: Mizuk 

 

...X... 

 

Capítulo 2 

 

 

As vezes eu me pegava perguntando mentalmente se meu copo estava meio vazio ou meio cheio. 

 

    Me surpreendi diversas vezes ao constatar que eu não entendo porra nenhuma de copos e que se minha vida "metaforicamente" dependesse de algum, eu esperava fervorosamente que fosse pelo menos um bem cheio de whiskey. 

 

 Suspirei pela milésima vez e me perguntei o que eu andava fazendo. Levantei do sofá da sala e me arrastei pela casa que além de mim, só contava com empregadas, que no caso me assustam bastante já que nunca escuto nem sequer um passo das mesmas, só quando já estão perto o suficiente para me fazer resmungar algum palavrão. 

 

    Me arrastando em direção ao quarto eu pude observar melhor lá fora. Todos nós mudamos quando o sol aparece não é mesmo? Não. Eu odeio quando o sol nasce e quando ele se põe, odeio imaginar que há coisa tão bonita no mundo que me faça parar de prestar atenção nas minhas pequenas atividades de merda. Não gosto de forma alguma de sentir-me submisso mas toda maldita vez que eu olho para essa cagada fenomenal no céu eu ficava sem palavras. Ou melhor, tudo que vinha na minha cabeça era o bom e velho "Porra". 

 

   Olhei para o relógio, eram cinco e cinquenta e oito, e a única coisa que podia ser vista lá fora além do engraçadinho do por do sol, era a engraçadinha da minha vizinha com os seios espremidos contra o vidro de seu quarto com um cara logo atrás bombeando feito um louco. Fiz menção de ir fechar minhas cortinas mas desisti no exato momento em que a mulher de cabelos róseos me lançou um sorriso sacana e mostrou-me o bendito dedo do meio. Me arrepiei todo no mesmo instante. Soltei um "que porra é essa" e sacudi a cabeça de um lado para o outro tentando esquecer as esquisitices da vida.  

 

- Senhor Jeon – pronunciou-se uma das empregadas atrás de mim fazendo-me arrepiar até os pentelhos do cu, fechei a janela rapidamente para priva-la da foda matinal dos vizinhos. 

- Oi? - respondi mais rápido e nervoso do que gostaria com as mão ainda fixas nas cortinas e o pescoço contorcido para tentar encara-la de costas. 

- A Senhora Kyung-Soon, o senhor sabe, aquela da recepção está no telefone – concordei e esperei que pegasse o telefone. 

   Mas o que diabos essa mulher poderia estar querendo ás - olhei no relógio - seis e meia? Porra! Como assim já era seis e meia e eu ainda estava só de roupão? 

   Larguei as cortinas – devo  ressaltar que não estavam presas a nada – e puxei o telefone da mão da senhora de vestido cinza que o mantinha estendido por uns bons dois minutos. 

         Quando eu ia atender aquela coisinha eu pude observar melhor a cara de Ji Woo, a pobre empregada estava pálida e estatelada com a foda ao vivo da vizinha japonesa que sempre que me encontrava no corredor mostrava-me o dedo. 

   - Porra – resmunguei ainda a encarando e sentindo-me culpado. 

   - Porra – repetiu estreitando os olhos e os arregalando logo em seguida – Como ela consegue abrir as pernas daquele jeito? - disse perdida em si, talvez até esquecendo que eu estava ali. 

   - E não é? - respondi suspirando e atraindo a atenção de volta para mim. Assim que se tocou e voltou a me olhar pude observar seu rosto tornar-se carmesim. 

- D-desculpe a intromissão senhor Jeon – falou apressada. 

- Que nada – sorri – e a única coisa em que você se intrometeu agora – falei apontando para vizinha dos olhos verdes - É a foda dela – sorri. 

  A maldita mulher do outro apartamento finalmente tinha terminado suas coisas e quando viu eu e Ji Woo olhando-a ainda teve audácia de dar um tchauzinho. Morra! 

 

- Alo? - falei para ver se alguém ainda estava na linha. 

- Bom dia Senhor Jeon – respondeu-me uma voz reprovadora. Eu hein, meu dia mal tinha começado e já estava tendo que enfrentar o mal humon de Kyung-soon. 

- Diga o que aconteceu – falei tentando apressar. 

- O senhor conseguiu fazer mais uma secretária se demitir – falou chateada.  

- Perdão? - disse tentando entender como eu tinha feito isso. 

- Jeon, não seja assim, você sabe o que faz – suspirou fazendo com que o microfone chiasse. 

- Elas se demitem por livre e espontânea vontade Kyung - falei chateado 

- Não Jeon, elas se demitem por causa do seu maldito humor de merda, sempre as tratando de forma grosseira – Como é? 

- Eu não as contrato para distribuir alegria, eu não sou nenhum palhaço a final das contas 

- Você é um cretino Jeon. Vou tentar arrumar outra secretária o mais rápido que puder. 

 

   Assim que desliguei o telefone fui me trocar mais contrariado que o próprio diabo quando teve que descer dos céus. O que essas pessoas hoje em dia esperam em uma empresa? Que eu chegue distribuindo flores?  

- Por isso eu sou gay – murmurei terminando de colocar a gravata branca na gola da camisa social preta, ambas logo abaixo do terno cinza. 

 

 

   Entrei em meu carro e tratei de ir logo para empresa. Sou o chefe mas nem por isso posso chegar atrasado, sem mim aquela coisa entra em declínio e nunca mais se ajeita, tenho meus palpites de que ficaria pior até mesmo que a torre de Pisa. 

 

    Assim que cheguei no local dei as chaves do carro para o manobrista estacionar e me direcionei ao elevador esperando o andar chegar. 

   Quando eu menos esperava senti alguém tocar meus ombros. OPA! Cadê o respeito pelo patrão?? 

   Virei-me para ver quem era e dei de cara com Taehyung segurando absurdamente a coleira de um cachorro.  

- Priminho favorito – cantarolou sacudindo o cachorro para mim. 

- Oi? - Respondi incrédulo 

- Você não vai acreditar em como os cachorros estão em alta! - falou animadinho. 

- Não me diga – falei entediado e voltando a andar em direção a minha sala 

- Pois digo! E digo mais – pausou a fala e acompanhou-me – Eu, como melhor primo do mundo, vou promover essa empresa com esta belezura aqui – afirmou sacudindo ainda mais a coleira do cão. 

- Oi? - falei mais uma vez 

- Pense bem Jeon, vamos fazer nossa popularidade subir até os céus, nós temos que promover a empresa do seu pai. 

- Supondo que eu esteja concordando com todo esse seu papo – repliquei com a mão no queixo parando para pensar um segundo - Você já tem tudo pronto? 

- Mais pronto que a prontidão - vi seus olhos brilharem e ignorei sua redundância. 

- Vamos logo com essa merda toda – resmunguei agora acompanhando o saltitante Kwan. 

 

   Chegamos aos andares mais baixos da empresa e pude me deparar com o estúdio improvisado, e devo dizer, muito bem improvisado. Tinha aquelas luzes todas apontadas para uma sala de estar de mentirinha onde no sofá já podia ver-se uma família também de mentirinha. Até que a ideia de Tae pode dar certo. Pensei sorrindo. 

   Pude ver meu primo passando o cachorro pros atores e começarem todos os flashs fazendo com que eu me sentisse tonto, e eu nem estava de frente para todas aquelas luzes. Cruzes, imagine se eu tivesse atendido aos desejos da titia e virado ator, eu já teria enfiado esses holofotes no lugar escuro no meio da bunda dos fotógrafos há tempos. 

 

   Fui tirado (lê-se arrancado) dos meus pensamentos assim que fui derrubado por uma bola de pelos apressada e pude ouvir logo em seguida alguns gritos vindos de Kim Taehyung, que agora discutia com o tal fotógrafo. 

   O cachorro estava fugindo e ninguém iria pega-lo de volta? É isso mesmo produção? 

   Resmunguei algumas coisas e me levantei correndo atrás do bendito cão. Como eu ainda pude pensar que a maldita ideia do Kim daria certo? Céus. 

  Corri pela empresa e assim que cheguei na recepção pude constatar que o cachorro tinha saído rua a fora. Puta merda. Se o dono o perdesse tenho certeza que se aproveitaria para tirar alguma vantagem. Em que lugar eu fui me meter? 

  Voltei a correr, agora pelas calçadas de Seul como se fosse aqueles fitness, a única diferença é que eu estava de terno. Que básico. 

  Continuado o circuito pelas avenidas, pude ver a bolinha de pelos virar uma esquina e me apressei. Não é possível que eu esteja perdendo meu tempo com um cachorro. 

 

Olhei de um lado para o outro e finalmente vi o cachorro parado em frente a uma mercearia e agradeci a quem é que fosse por ter o parado. Fui cambaleando pela falta de ar e finalmente pude descansar parando ao lado do bendito. 

-  Você! Como pode fazer-me correr tudo isso? Vamos já voltar – falei autoritário para ele notar que eu não estava para brincadeiras. Dobrei os joelhos e apoiei minhas mãos sobre eles em busca de algum descanso. Cheguei até mesmo a fechar os olhos. Os abri assim que comecei a planejar meus agradecimentos a pessoa. 

     - YA! O que pensa que está fazendo com ele? -  Como é? Eu ia agradecer e a pessoa me trata assim? 

  Encarei o dito cujo que me respondera tão grosseiramente e pude me deparar com um baixinho ruivo sentado na calçada. Os olhos serrado, os cabelo sacudidos pelo vento, a testa franzida, os lábios gordinhos formando um bico. 

   Sabe o por do sol? Era exatamente como ele, me deixava sem palavras. Mas não fiquei nem por um segundo estressado por conta disso, pelo contrario, fiquei maravilhado com tudo, desde a blusa listrada, até as mãos pequenininhas que ele usava para alimentar o cachorro. 

O CACHORRO! 

- O que acha que estou fazendo? - respondi finalmente a sua pergunta, um pouco contrariado e talvez um pouco mais grosso do que gostaria – Estou apenas reavendo o que é meu – terminei. 

- E quem é você? - falou categoricamente. Soava como um desafio. O que diabos eu tinha feito para ele afinal? 

- Eu sou o dono dele – soltei triunfante e esticando os lábio em um meio sorriso. 

- Você está assustando ele – falou suspirando – olha, eu não sei o que vocês estavam fazendo mas ele está com as pupilas dilatadas, talvez estivesse em um local fechado, eu realmente não sei dizer, mas espero que de um jeito nisso ai talvez ele não fuja mais. 

   Resmunguei um agradecimento e dei as costas lembrando que tinha um emprego. 

 

 

   Assim que cheguei na empresa afrouxei a gravata que nem tinha notado que estava me sufocando, eu ainda estava pensando no ruivinho. 

   Sacudi a cabeça rapidamente e devolvi o cachorro para Tae que me esperava na entrada com um copo d'água. Bebi tudo rapidinho e fomos para o estúdio. 

 

- Taehyung – chamei depois que o mesmo devolvera o cachorro para o fotógrafo - Se quiser manter essa ideia de promover a empresa com o cachorro acho melhor que o faça ao ar livre. 

Fiquei até orgulhoso de mim mesmo por ter lembrado do baixinho e do que dissera. 

Subimos com todas as tralhas e finalmente continuamos as fotos sem estresse agora, para o alivio das minhas pernas. 

 

   O resto do dia fora completamente entediante e cheio de ligações de Kyung em busca de uma secretária nova para mim. Suspirei e peguei as chaves do carro que já estava a meu dispor quando cheguei no estacionamento. Eu estava cansado, suado, descabelado e com um péssimo humor. 

Olhei em volta, apenas meu carro se encontrava ali, já era tarde de qualquer forma então dei de ombros andando lentamente até a porta. 

 

Foi quando aconteceu. 

 

  Senti meus braços serem agarrados com força para trás e logo depois um dor insuportável na cabeça, algo quente escorria e cobria meus olhos que agora estavam mais pesados que o normal. Mais alguém enxergava tudo girando? 

 

   Quando abri os olhos, minha cabeça doía, senti todos meus músculos tensos e notei algo em minha boca impedindo-me de gritar. Tentei mover as mãos mas as mesmas estavam amarradas para trás da cadeira. 

- Gue porra é eza? - era para ser mais um "que porra é essa" mas pelo negócio na boca tudo saia meio esquisito. 

  Ouvi passos e fechei os olhos novamente para não perceberem que eu tinha acordado. Eles acham que é assim? Aqui não papai. Eu sou dono de uma das maiores empresas da Coreia. Eu já tinha um plano. 

- Ele não acordou até agora? - ouvi alguém dizer. 

- Mas que merda cara, como vamos trocar esse bostinha por grana se ele estiver morto? Assim nem rola – respondeu outra voz 

- Você sabe que mortos estamos nós se não conseguirmos o dinheiro para o chefe né? - advertiu o primeiro. 

- Então ta esperando o que? Vai logo ver se ele ta vivo. 

Escutei alguns passos e pude sentir uma respiração bem próxima ao meu rosto. 

Era minha chance! 

Eu já tinha afrouxado as cordas o suficiente para liberar os braços então quando o maldito chegou perto dei-lhe um soco bem colocado na mandíbula e agarrei o corpo evitando que atirassem em mim caso estivessem armado. 

- MAS QUE MERDA – praguejou um enquanto corria. 

      Corri também, corri como o diabo e quando finalmente encontrei uma saída ouvi passos atrás de mim. Eles não desistem? 

       Trocamos alguns socos e quando estávamos no chão dei um chute no meio da cara dele podendo finalmente me libertar.  

        Correndo finalmente pelas ruas sentindo pingos de chuva tocarem meu rosto eu pude finalmente ver onde estava. Era uma parte bem distante de Gangam, um bairro bem pobre eu diria. 

      Talvez eu não devesse ficar tanto tempo ponderando sobre minha localização porque assim que ia começar a andar senti algo me atingindo na cintura e uma dor latejante logo depois. Olhei para baixo, vi uma enorme mancha crescente em minha blusa. 

 - Pelo menos agora você ta tão fodido quanto a gente seu bostinha – falou um dos sequestradores voltando a correr logo em seguida. 

 

  Eu não via mais nada, não sentia mais nada mas ainda pude ouvir passos apressados nas ruas. Era minha salvação. Pedi socorro e senti os olhos pesarem novamente, quando me vi, estava de joelhos no chão. 


Notas Finais


EAI EAI? DXM OPINIÕES PELO AMOR DA VIDA DO JEON

Vou logo falando pros manjadores de anime (amodoro) que a garota do outro apt é a Sakura (naruto) ashuashau


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