História Viagem de verão 3- A vez de Maria - Em ação

Eu logo encho a banheira, espero ficar bem cheia para colocar um dos meus sais de banho que eu mais gosto: o de rosas, e procuro no armário quadrado de madeira bem trabalhado, a portinha fácil de abrir  e acho eles todos ali, como estava. Penso que nada mudou mesmo depois desse castelo ter sido destruído e restaurado pelo rei Caspian. E pego dois, para ficar bem espumoso. Já é o terceiro dia que estamos aqui e tem sido uma mistura de vazio, alegria e desafio. Pois lidar com meu primo tem sido um pouco estressante. Sei que ele ainda se contenta com as nossas memórias antigas, querendo usar isso para renascer algo em mim. Já esclareci que quem eu amo é o Jhon. Com ele que construí memórias junto depois de Henry. E enquanto eu relaxo com o banho, relembrando dos momentos de carinho que os irmãos tinham entre eles, eu e Jhon aproveitávamos para ficar na praia do castelo Cair Paravel, os nossos momentos e minha primeira vez, que foi com ele nessa terra mágica, que intensificou nosso amor. E penso no nosso filho que está de poucas semanas em mim, a barriga ainda nem dá para ver, tenho que evitar de passar mal para Henry não ficar mais de olho na minha vida. E ouço gritaria no corredor e tento não rir, mas acabo rindo baixo.

_Ei, tira esses coelhos e ratos em cima de mim! Me atacou aqui!. Dizia a voz, que reconheci é Henry. _Para de querer chamar na hora errada! Dizia uma vozinha miúda.

_Ela é minha parente, conheço ela faz tempo, quem são vocês? Animais falantes chatos?

_Ei, leva esse rapaz daqui! Gritavam.

Então ouço meu primo indo embora aos berros de: _ Me solte! Estou esperando a Maria! E ele é levado para longe. O bom do castelo é ter seus aliados nessa hora. E quando termino meu banho, vou me secando, enrrolo a tollha em meu corpo e o cabelo outra. E vou ao meu guarda roupa, procuro um vestido, escolho um roxo, que lembra o da rainha Susana quando ela esteve em Nárnia pela segunda vez, mas esse é para usar no castelo e não em batalhas. E  me visto, o que fica um pouco apertado, mas dá. E hoje terei que ficar de olho no “LORDE” que nem merecia esse título. Quando eu fomos nomeados, Peridan e  entre outros, nos ajudava, eles sempre cuidavam dos nossos treinamentos e ações para proteger os Pevensie. Mas esse ele veio com arrogância, nos medindo como se fôssemos nada. Fico com pena de Rilian com esse traste para ajudar ele sabendo que ele quer nos eliminar primeiro, mas dentro dos meus planos vou disfarçar uma vigiada e tentar entrar na sala dele sem ser vista. E vou terminando de me arrumar, pego meu cinto com a adaga e escondo no tecido que fica entre mim e a saia externa, um bolso  interno. E arrumo o cabelo com um coque e confiro no espelho minha aparência, sapatilha e estou pronta. Eu saio e não tem ninguém pelo corredor, nenhum sinal de Henry e o quarto dele está intacto e até que surpreendo. Ele não é de deixar o quarto dele assim, deve ter sido os serviçais do castelo que deram essa ordem. E vou seguindo, o andar de cima onde tem a escada leva aos antigos aposentos dos Lordes e depois que eram dos reis e rainhas. Mas vou ter que olhar tudo, sigo pela escada enorme de  caracol e olho aos redores, não tem ninguém. E logo ouço alguns barulhos estranhos, corujas, não sei, elas nem ficam aqui, tem uma outra torre que elas se reúnem e sigo para um dos aposentos dos lordes e lá eu empurro a porta pesada com um gancho e até isso cuido para não deixar pistas. E lá eu encontro tudo normal, mas o que me chama atenção é um caderno pequeno com uma capa de couro, diários e junto tem umas folhas amassadas e e vejo umas anotações interessantes.

Desde que aquele rei assumiu o poder, eu esperava que ele me desse o título de mais importante dos Lordes, onde eu teria um comando igual um regente se ele tivesse fora. Mas o que ele fez com essa obrigação? Tirou meu direito!, nem se preocupou em ouvir o que eu tinha para dizer, nem lembrou disso que o pai dele fez com o anterior, ele cuidava do castelo junto com um anão que nem sei o nome. Ele nem sequer reconheceu que eu que tive a ideia de deixar aquelas terras do norte de lado. Quando ele desapareceu quando tinha 11 anos, quem ficou igual a um idiota cuidando do pai dele fui eu, dei idéias, arrumei apoiadores e ainda mosqueteiros. Que por azar, eles morreram em uma batalha, já estava a procura de novos, mas ai veio essa  pentelha de outra época, lunática patética que dizem que ajudou os reis e rainhas do passado, junto com o parente louco varrido, não pode ter dado coisa boa. Agora eu tenho que aguentar eles, treinar e olhar para um mole do primo dela. Todas essas injustiças só intensificou o que eu estava planejando há anos, desde que me trocaram de lugar. Eu então me reuni com o Grass para ajudar a inventar um suposto convite te casamento á princesa da Calomânia, que ela não aceitasse, Nárnia iria invadir tudo. E as ilhas inimidas para dar vários sustos. Essa semana começa a série de brincadeiras que eu quero fazer para assim o rei se sentir fragilizado. E os miseráveis de outra época, posso eliminá-los.E terei que ser discreto.

Depois que eu terminar tudo isso, Cair Paravel será só meu e das minhas donzelas que eu quiser.  

E depois de ler essas baboseiras, eu logo vejo mais uns desenhos de amardilhas de arrebentar o lustre, armas de verdade na festa, comida encantada e vampiros loucos para matar os animais, nunca tinha visto um plano tão sanguento. O que ele pretendia? Manchar tudo de sangue? Quebrar tudo? Coitado, ele nem para fechar o quarto dele ou guardar essas tolices em um cofre. E ainda tem mais uma anotações:

Chamarei as feiticeiras que aterrorizaram antes e mandarei raptar o príncipe e aos mosqueteiros, os outros que mais parecem ter saído de livro lunáticos: os vampiros vegetarianos, faunos, castores e outras criaturas. Tudo será só meu. E vou me reuni daqui há alguns dias. [...]

Tive que arrumar tudo bem rápido para sair logo dali antes que ele veja e vou seguindo para a parte principal do castelo para ver se meu primo está no treino, espero encontrar ele lá, mas o que eu vejo é o anão Trass e ele diz:

_Mosqueteira, já que eu te encontrei aqui, terei que avisar que seu primo teve que ser levado a força para o treino, ele estava...

_Ah sim, eu ouvi Respondo.

_Ele quase foi atrás de você agora, mas eu desconfiei que você estava ocupada e não deixei ele procurar. Afirma Trass com um tom de alerta, sabendo que eu estou ide olho em Shannom. Embora aquelas anotações podem ser apenas uma ponta do iceberg. E pra encerrar, eu digo: _Precisamos nos reunir depois na antiga sala do Grande rei Pedro, tem a chave? E ele e olhou com uma cara de de que sou ousada e diz: _Sim,tenho. E dou um ok para ele e vou até Henry. E no caminho para a sala dos treinos de espadas eu vejo que ele já está melhorando e quando me vê ele pergunta: _Até que enfim apareceu, poderíamos duelar, quem sabe você me ajuda a melhorar. Mas como ele é esperto! Vejo que isso é desculpa para me querer perto, mas mesmo assim aceito  _Ok, se concentra em. Respondo. E  ele vem de boa, até que está bem, sei que é mais para me impressionar, mas a conversa de espadas é bom, e partimos para a parte dos ataques, ele defende bem e quase machuco ele e faço para ele se acalmar, e logo ajudo ele me olha todo fofo, uma tentativa de me distrair para ele e logo paro e digo: _Henry, temos que conversar, você ainda está melhorando mas tem que se concentrar nas coisas. E paramos e vou conduzindo ele para cima, subimos as escadas e ele não deixa de perguntar: _Onde está me levando? É sério? E dá uma risadinha _Você é muito boa. E logo dou um tapa na mão dele e respondo: _Principalmente sobre isso também e chamo o Trass: _Vamos? e ele vem também, deixando meu primo murcho. E seguimos a onde tínhamos combinado. E logo olhamos em volta e fechamos a porta. E o local cheirava a madeira nobre e um perfume de muito bom gosto, nunca tinha entrado nesse local, onde tinha os tronos dos reis e rainhas, mas de forma menor e uma mesa enorme, mas as pinturas reais, a coroa e os mantos reais. E nessa eu espero Trass falar: _Estamos aqui Henry para dizer que não estamos apenas em crise externa, mas interna também. Eu mesmo vi o lorde Shanon se reunindo em outra sala, mas estava tão vigiado que nem deu para escutar nada. Henry me olhou feio e disse: _Maria, por que quer que eu entre nessa?  Que tenho com isso? _Tudo a ver disse Trap, ele vê como aliado dela Responde olhando para mim. Henry logo fica com uma pontade de medo e finalmente pergunta: _Tá, o que eu tenho que fazer?

Trap se anima e responde: _Ficar ao lado dela, pois é você o único da família dela aqui. Antes que me questione, eu tenho outras coisas, estou com a minha turma, vou avisando, eles também não gostam de Shanon. Ele me prendeu na masmorra uma semana depois que o rei teve que ir até Halian, sua futura esposa e ficou se achando dono da razão do castelo, se reuniu com os comparças dele e depois que saímos, descobrimos que ele matou dois aliados do rei.O rei claro ficou assustado,ele disse que sofreram acidente e ele nem ousou investigar. Tive que tirar essa história estranha logo e tive oportunidade só agora para contar. Desconfio que ele encantou Rilian. _ Que estranho. Ele não tem esse poder, fez a cabeça dele mesmo. Respondo. _Então ele vai querer nos matar também... Henry fica atordoado. E me olha. _Não se preocupe, vou cuidar disso. _Estou com vocês_Diz Henry por fim e eu falo:  _Esteja atento tá. _Vou cuidar de você também Maria, afinal eu gosto de você. _Não fica iludido comigo Henry, eu gosto de você também, mas como amigo. Me respeita. _Tá diz ele revirando os olhos e Trap apenas olha para mim, mas rio baixo pois pode ter espiões do mal aqui e saímos da antiga sala de Pedro e encontramos Shanon subindo e olha para nós com reprovação e responde: _O que estavam fazendo? Brincando? Sabe que o rei pode punir vocês; _Tá Shanon, vamos lá. Saimos e sentimos que ele estava sendo bem sonso. Fomos para o duelo para distrair. Mas de olho nesse falso.