1. Spirit Fanfics >
  2. Viagem Para o Futuro >
  3. Improbabilidades

História Viagem Para o Futuro - Improbabilidades


Escrita por: DearDanvers

Notas do Autor


500 COMENTÁRIOS!! AMO VOCÊS DEMAIS <333 Cuidado que esse cap tem hot, viu? ;) Nos vemos lá embaixo!

Capítulo 16 - Improbabilidades


Fanfic / Fanfiction Viagem Para o Futuro - Improbabilidades

Foi impossível encarar por muito tempo aquela expressão de tesão estampada em seu rosto. Passei o braço por sua cintura e com a outra mão agarrei firme na raiz dos seus cabelos, puxei de leve e ataquei seus lábios com os meus. Forcei minha língua em sua boca e logo foi aceita, começou a massageá-la com a própria língua. Num ritmo sincronizado. Estava sendo ótimo fazer isso novamente.

Suas mãos agarraram minha blusa e num só movimento separou ambas as partes fazendo os botões voarem pela sala e expondo o meu tronco, esfregou como os palmos meu abdome sem quebrar o beijo, gemia abafado pela excitação. Enfiou a mão em minha calça e esfregou com vontade meu membro. Levantei sua saia, esfreguei com os dedos o seu centro molhado, estava quente, molhando... Exalando o aroma da sua excitação, sentindo o seu cheiro meu pênis endureceu por completo.

Abri sua blusa com brutalidade, beijei e mordi seu pescoço sentindo-a me masturbando livre de qualquer tecido, fazia movimentos repetidos em todo o comprimento e meu pré-gozo melava sua mão assim como dela encharcava a minha. Coloquei a mão dentro de sua calcinha e ela gemeu alto, esfreguei com gosto sua boceta lisinha.

Foi impossível encarar por muito tempo aquela expressão de tesão estampada em seu rosto. Passei o braço por sua cintura e com a outra mão agarrei firme na raiz dos seus cabelos, puxei de leve e ataquei seus lábios com os meus. Forcei minha língua em sua boca e logo foi aceita, começou a massageá-la com a própria língua. Num ritmo sincronizado. Estava sendo ótimo fazer isso novamente.

Suas mãos agarraram minha blusa e num só movimento separou ambas as partes fazendo os botões voarem pela sala e expondo o meu tronco, esfregou como os palmos meu abdome sem quebrar o beijo, gemia abafado pela excitação. Enfiou a mão em minha calça e esfregou com vontade meu membro. Levantei sua saia, esfreguei com os dedos o seu centro molhado, estava quente, molhando... Exalando o aroma da sua excitação, sentindo o seu cheiro meu pênis endureceu por completo.

Abri sua blusa com brutalidade, beijei e mordi seu pescoço sentindo-a me masturbando livre de qualquer tecido, fazia movimentos repetidos em todo o comprimento e meu pré-gozo melava sua mão assim como dela encharcava a minha. Coloquei a mão dentro de sua calcinha e ela gemeu alto, esfreguei com gosto sua boceta lisinha.

— Lo... Por favor... — suplicou.

Eu preciso disso, ela precisa disso. 

Icei suas coxas com os antebraços a levantando, suas pernas foram passadas pela minha cintura. Não conseguia parar de beijar e dar chupões em seu pescoço, a carreguei até a cozinha, agarrei firme em seus cabelos. A beijei com fervura e seu aroma ficava cada vez mais forte, agarrou-se a mim com força e seus quadris fizeram pressão contra meu corpo deixando sua intimidade úmida encostar em meu membro rígido, o mesmo pulsava forte contra seu sexo, sua calcinha de renda não era mais páreo para tamanha umidade que a encharcava.

Sem ver meu caminho fui sendo guiada às cegas e esbarrei numa das cadeiras, num movimento só, a joguei para longe daquele ponto da mesa, pus Camila sentada em cima da superfície rasgando seu sutiã. Ela me ajudou a me livrar de vez das peças de cima. Era selvagem, era bruto, sujo e tão cheio de desejo. Se for um sonho imploro para que não seja acordada.

Deu-me um beijo erótico que faziam nossas línguas se enroscarem sem ao menos os lábios se tocarem, fui descendo minha boca até beijar o vale de seus seios, pequenos e suculentos, lambi toda a circunferência de um de seus mamilos (ambos já eretos de excitação) e dando um chupão na lateral de seu seio e fazendo o mesmo no outro, mordiscando os bicos causando nela arrepios e ondas de prazer.

— Lauren... — disse de voz arrastada. — Porra!

Agarrou em minha cabeça enquanto eu contemplava seus peitos, cuidadosa, sem forçar. Gemia abafado com cada movimento que eu fazia, apertei ambos com gosto e levei minhas mãos à suas coxas, as alisei e escorreguei meus palmos até sua majestosa bunda, coberta por aquela saia parasita. Não perdi tempo, abaixei o zíper que havia trás e inclinei meu corpo sobre o dela fazendo-a se deitar sobre a mesa.

Envolvi meu pênis em minha mão e o estimulei depressa tentando aliviar um pouco da dor que sentia com tamanho tesão. Nos dezessete meu brinquedo tinha uns dezoito centímetros, agora deve estar por volta dos vinte e três, bem mais grosso e com mais veias. Camz ansiava o meu toque e estava prestes e se tocar me vendo fazer o mesmo, me sentia ainda mais estimulada a vendo deitada e tendo devaneios de desejo, com as pernas abertas e a boceta totalmente molhada esperando por mim.

— Quero muito te comer, Camz... — falei com luxúria aproximando meu membro de sua entrada. — Mas antes quero te chupar inteira.

Fiquei apoiada em um joelho quando me abaixei e retirei sua saia. Mordi a alça da sua calcinha, meus lábios entraram em contato com sua coxa, e todos os pelos do seu corpo se ouriçaram. Fui me movendo para trás bem devagar, o mais sexy possível, retirando a pequena peça aos poucos. O pano úmido foi descendo por suas coxas... Depois panturrilhas... Calcanhares... E estava fora! A deixei cair no chão.

Seu sexo era rosado, bem apertado, de clítoris ereto, absolutamente livre de pelos e escorria seu pré-gozo. O cheiro forte me fez perder o juízo, caí de boca em sua boceta. Pressionei o seu clítoris com a ponta da língua e chupei com vontade, a mulher de olhos castanhos urrou de prazer e arqueou as costas e começou a esfregar os próprios seios.

— Não para! Por favor não para! — gemia com voz falha. — Me chupa!

Vê-la se entregando tão verdadeiramente me fez ter mais vontade ainda de fazê-la gozar, chupei com mais urgência lambuzando completamente seu sexo, levantei deixando suspenso no ar minha ereção que pulsava descontrolada vendo Camila ali deitada tremendo de prazer, retirei com rapidez a minha calça, me inclinei sobre ela apoiando as mãos sobre a madeira refinada.

Vamos ter que limpar esta mesa com desinfetante depois.

Meu comprimento relava sua entrada conforme me encaixei entre suas pernas, a empurrei um pouco mais para cima, deitei sobre seu corpo quente, seus seios pressionados contra os meus, seus mamilos duros contra minha pele, seu abdome de contração irregular pelo anseio incontrolável. Mordisquei sua clavícula e movimentei meu quadril ritmadamente simulando uma penetração, a latina arfou sentindo o roçar em suas dobras, meu pau a estimulando e eu mesma quase delirando com a sensação, pretendia estender sua tortura como castigo pela sua pose de marrenta.

— Diga que quer ser fodida por mim, Camila. — forcei minha fala. Sem resposta.

— Laur... — foi tudo o que saiu de sua boca.

Rebolou fazendo pressão contra meus movimentos e cruzou as pernas em volta da minha cintura, senti-me fraquejar mas o controle ainda não a pertencia.

— Fala pra mim, gostosa, pede pra eu te foder. — sussurrei em seu ouvido e mordendo seu lóbulo. — Vou te enfiar tudinho, lembra como era gostoso? Como era bom eu te meter o cacete inteiro e você gemer pra mim.

De olhos fechados deu uma breve resposta ao assentir apenas.

— Fala, gostosa!

Dei um forte tapa em sua bunda que a fez dar um gritinho agudo.

— Lauren, me fode! Me come! — implorou segurando firme em minhas nádegas.

Chegamos no ponto que eu pretendia chegar, daqui em diante só prazeres compartilhados. Segurei a base do meu sexo, posicionei a glande na entrada rosada e enfiei aos poucos. Grunhi com sensação, era tão escorregadio, quente, úmido e principalmente, era meu!

Estoquei com força movendo meus quadris com vontade, enterrei meu pênis dentro dela até a base, forçava-me contra ela indo o mais fundo que podia. Grunhi cerrando os dentes feito um bicho feroz, a mesa fazia rangia com a brutalidade dos meus movimentos, meus testículos batiam forte em seu traseiro. Meu amiguinho estava inundado do líquido da Cabello e o mesmo escorria por toda a área.

— Isso! Oh! Porra...! Está tão grosso!! — gritava e depois gemia contra minha boca. 

— Oh Deus, Camz! Sua boceta continua apertada... — murmurei perdendo o controle.

Íamos cada vez mais rápido, corpos suados, eu já estava vermelha e ambas de cabelos bagunçados. Comecei a estocar seu ponto esponjoso, minha glande roçava no mesmo e Camila foi à loucura. Seus olhos castanhos ficaram vidrados de prazer, cravou as unhas nas minhas costas capaz de fazê-la sangrar mas mesmo assim meu corpo nem notaria, sua paredes foram se contraindo em volta do meu membro.

— Eu vou g-gozar!! — berrou me dando o aviso.

Meti com mais vontade o mais rápido que conseguia, segurou e minhas nádegas e cravou com firmeza as unhas. Puxei seu cabelo, os movimentos de entrada e saída constante me colocaram no limite junto com ela, meus testículos acocharam, suas paredes mastigaram-me com força e os gemidos da latina só me estimulavam mais e mais...

— Oh caralho!! — exclamei sentindo o orgasmo se aproximar. — Goza pra mim, minha safada, mela meu cacete com seu gozo! Vou te encher de porra!!

— Vou gozar... Eu vou...! — seus olhos rolaram para dentro das órbitas e seus músculos contraíram.

Gozou esguichando demoradamente, não aguentei a sensação, tremeliquei cegando ao meu clímax liberando cinco jatos violentos de porra dentro de seu espaço apertado. Caí sobre ela sem forças, clamando por ar. Camila pós-sexo me trás lembranças maravilhosas, amo esses cabeços bagunçados, esses olhinhos exaustos e esse sorriso com a mistura perfeita de cansaço e satisfação.

Segurei seu queixo delicadamente e selei nossos lábios com romantismo, aquele momento clichê pós sexo em que acabam os joguinhos e restam duas pessoas genuínas. Massageei seus seios novamente, de mansinho desci da mesa, a icei pelos quadris trazendo-a de volta para meu colo, a segurei pondo ambas as mãos em sua bunda deliciosa fazendo-me endurecer novamente.

— O que está planejando fazer? — indagou-me tímida.

Mordi o lábio a fitando profundamente.

— Estou te levando pro quarto. — dei um selinho rápido. — Ainda não acabamos.

Fiz meu caminho para o andar de cima carregando aquela deusa nua na esperança de finalmente inaugurar aquela cama de casal do seu quarto.

[...]

[...]

 [...]

Bocejei me espreguiçando sobre aquela cama gigantesca, as janelas estavam abertas iluminando bem o lugar, estava perdida debaixo de cobertas e edredons, sorri lembrando da noite passada. Foi erótico, depois romântico, estou completamente esfolada e tenho  sensação que desloquei o quadril mas valeu todo o esforço. Camila aguentou tudo prontamente, acho que ela recuperou os primeiros seis dias de sexo atrasados ontem à noite, se estivesse comigo certamente faria amor com ela todas as noites, se pá, mais de uma vez por dia.

Não sou uma compulsiva sexual nem nada do gênero, provei que tenho escrúpulos mas quando o assunto é Camila Cabello estou sempre pronta, sempre! Somos perfeitas uma para outra, qualquer um que tirasse uma foto de como eu a olho veria o quão apaixonada eu sou, veria como uma bolha se forma em torno de nós. Penso que seria apaixonada em qualquer circunstância que o universo pudesse propôr.

O nosso um porcento é poético, existiam noventa e nove porcento de probabilidade das coisas terem acontecido completamente diferente, ela poderia não ter engravidado, poderíamos nem ter nos conhecido, eu poderia ter nascido completamente normal, ela poderia ter sido uma cantora, eu poderia ter sido uma cantora e muitas outras coisas no universo poderiam ter acontecido.

Todas elas tão improváveis quanto eu ter filhos, improvável como morar tão perto dela e nunca tê-la visto em mais de dez anos, tão improvável quanto irmos nos mesmo concertos e nunca termos esbarrado e tão improvável quanto viajar no tempo e descobrir mais do seu passado vivendo o futuro. Nossa vida inteira é um jogo de sorte em que o um porcento aconteceu. Mas esses são nada mais do que pensamentos insanos de uma garota sonolenta e faminta.

Virei para o outro lado para abraçar Camila e...

Pra onde ela foi?!

Tateei a cama e despertei imediatamente sentindo falta da sua presença, joguei as cobertas para o pé da cama e próximo a mim somente um bilhete.

                     Miguel foi transferido para o hospital Elizabeth Rey.

Mal posso esperar pra vê-la novamente e beijá-la. Será nosso segredinho se a mesma desejar, minhas expectativas vão às nuvens, tento controlar meu sorriso idiota, sem sucesso. Estou completamente radiante, sinceramente era mais uma questão de sentimentos do que sexo em si, mas estou muito aliviada de finalmente ter feito amor com Camila.

Estava quase esquecendo que tinha um pau!

Me enrolei num lençol fino para fazer meu caminho até o corredor do andar, aquelas fotografias felizes da minha Camz beijando aquele Mendes perderam todo o significado, eram imagens apenas, feitas para manterem a pose da família. Odeio me gabar de qualquer coisa, porém necessito dar esse banho de sinceridade: o Shawn nunca vai ser bom de cama como eu.

Aporta do quarto do Matt estava entreaberta, estava pronto, de janelas abertas mas ele não estava lá. Certamente Cabello saíra para visitar o nosso filho no hospital e levou junto o caçula. Minhas roupas estavam todas dobradas sobre o sofá, inclinei-me para vasculhar os bolsos em busca do meu celular, alguém precisava saber das boas notícias.

— Bom dia, Veronica, minha maravilhosa amiga querida! — falei contente me esparramando no sofá.

 Minha nossa, você bebeu de novo?! Ou a amnésia está virando retardo mental?!

— Eu tive uma noite maravilhosa!

— Pensei que seu filho querido tivesse ido para o hospital. — ficou confusa.

— ... E foi. Mas ele está ótimo agora, nada a se preocupar, vou visitá-lo daqui a pouco.

— Agora diga porque me ligou. Por acaso você começou aquela nova coleção?!

— Nada de falar sobre trabalho, Vero... — suspirei. — Transei a noite inteira... Melhor, fiz amor a noite inteira.

 Poderia ter aproveitado o meu dia sem essa informação, Lauren.

— ... Foi com a Camila.

Congelou por alguns segundos.

— Lauren, me fale uma coisa. Por acaso você sabe como eu descobri que o Miguel estava no hospital? — perguntou serena.

— Porque... Uhm... A Camz avisou...? — tentei a sorte.

— Não! Eu soube porque saiu no jornal, sim, sua vida é pública!! — exclamou. — Então se começar a comer a Cabello é bom que seja bem discreta, muito discreta mesmo. — respirou fundo. — Me prometa que não fará nenhuma besteira, e que não será descoberta, podemos perder muito com isso.

— Pode confiar, ela jamais buscaria confusão, vamos manter nosso amor em segredo até ela decidir pedir divórcio. Assim creio.

— Falando em divórcio, tentei ligar para o seu advogado, a ligação estava um lixo mas pude ouvir claramente ele dizer que não tinha tempo para pensar nesse caso porque "estava resolvendo uma investigação muito maior", estou pensando seriamente em demiti-lo e colocar algum profissional decente no lugar dele... Esse sem vergonha nojento, salafrári...

— Como vai a Lucy? — cortei seu acesso de raiva.

 Oh... — mudou seu tom drasticamente. — Estamos saindo um pouco. — murmurou sem graça.

— Isso me parece muito a voz de uma pessoa apaixonada, Veronica Iglesias. — sugeri.

Desculpe, eu sigo o método Jauregui. Nada de se apaixonar e o trabalho vem em primeiro lugar.

— Vero, nem eu mesma sigo mais esse tal método. Me encontro perdidamente apaixonada pela minha namorada de adolescência e meus filhos são tudo para mim. — fiquei boba novamente. 

— Sua participação no método Jauregui nem conta mais, está doente, birutinha, sem noção, de memória apaga.

— Diga o que quiser, eu sei o quão louca de amores eu estou e você sabe que está gostando da Lucy.

— Vá visitar seu filho no hospital e pare de falar abobrinhas, adeus!

[...]

[...]

[...]

Fui para meu condomínio trocar de roupa, as antigas estavam com cheiro de sexo. Analisando meu apartamento era um local de desgraças. Antes de qualquer coisa quando entrei no banheiro e pus no lixo todos os sabonetes e sais de banho que pudessem ser ameaça para a vida dos meus filhos. Aconteceu com o Miguel, um rapaz forte, musculoso. Se tivesse acontecido com a Luna?! Provavelmente a minha princesinha não aguentaria. Ou com o Matty?!

Calada, idiota!! Ele nem é seu filho.

Verdade. Porém poderia ter acontecido com algum outro fator, eu preciso ter autoridade sobre eles, preciso vigiá-los de verdade, saber dos seus pontos fortes e fracos, saber com quem andam. Pode parecer uma forma de superproteção, não é. Agora entendo melhor os meus próprios pais, o que parecia loucura na verdade é uma forma de me manter a salvo, se me dessem as liberdades que eu exigia talvez nem ao menos estivesse viva agora.

Entrei no hospital novo, era bem diferente do anterior, esse tinha um luxo a mais. Mais profissionais e tudo muito bem estruturado, provavelmente criado para atender os gosto da alta classe com o toque de privacidade necessário para figuras públicas.

Elizabeth Rey era um hospital muito bem falado, sorte grande ser bem próximo da casa da minha morena, uma coisa improvável assim como tantas em questão. Queria ter visto Mendes naquele hospital, deve ter sido mimado como um recém-nascido, tenho minhas dúvidas quanto ao seu caráter. Ele é um fantasma em cada cena, está sempre distante. Onde ele está é sempre um mistério, assim como o mistério da janela sem vidro, que ele supostamente atravessou ao cair do segundo andar da gravadora, aproveitarei o tempo que ele estiver fora, confesso.

Fui orientada pela recepcionista para o quarto do meu filho. Entrei no quarto e Luna estava apreensiva segurando uma colher de plástico em frente a boca do rapaz, o mesmo selou a boca com força e negava repetida vezes se alimentar.

— Miguel, você precisa comer alguma coisa! — a menina insistiu inquieta. — Só uma colherada! — insistiu mais uma vez.

— Não!! Não gostei do cheiro, não como nada que tenha cheiro ruim. — virou o rosto rejeitando a comida.

— O cheiro pode ser ruim mas não está estragado e nem tem gosto ruim, acredite. — investiu em sua apelação. — Por favor, irá acabar passando mal.

A menino ficou triste e preocupada, o rapaz até chegou a ficar ressentido pela ação da irmã todavia seus maus costumes eram mais fortes, rejeitou repetidamente a refeição tentando não ser grosseiro.

— Mãe 'Lo, faça ele comer. — implorou ao me ver chegar.

— Já disse que não irei comer nada, não gostei dessa comida. — virou o rosto.

Esse é a oportunidade de bancar a mãe chata, chata no sentido de obrigar os filhos a fazerem o que é certo. Ou ele ficava satisfeito não comendo aquilo ou ele se alimentava direito para mais tarde ir embora, eu sou mãe e responsável pela vida deles, é óbvio que farei a escolha apropriada.

— Independente de você se agradar pelo cheiro ou não, Miguel, irá comer. — falei autoritária.

Ficou sério tentando me desafiar, Luna ficou intimidada com a tensão e calou-se completamente.

— A gente podia negociar que nem da última vez, Lauren. — sugeriu cheio de desdém.

— Nada de apostas, isso é para seu próprio bem. Não é uma opção cuidar da sua saúde, é um dever seu. Você mesmo disse que sua mãe podia ficar tranquila porque não és mais criança, então por favor, não fique agindo como uma.

O rapaz ficou completamente intimidado, nunca ouvira uma verdade tão explícita.

— Você aparece do nada fingindo ser minha mãe e...

— Eu sou sua mãe. — o cortei. — Estaria fingindo ser sua mãe se lhe deixasse fazer o que quisesse sem pensar no seu bem primeiro. — o encarei.

Revirou os olhos enfadado e abriu a boca. A mocinha sorriu orgulhosa e começou a alimentá-lo. O médico apareceu dizendo que o menino poderia ir para casa, deveria ficar até sua última bolsa de soro terminar e a partir desse ponto poderia regressar para o conforto do seu lar. Perguntei aos meus filhos onde Camila estava para que pudéssemos ir embora, disseram que estava dando uma volta pelo hospital com Matty pois o mesmo não parava de chorar.

Após ajudar o irmão a comer, Luna pulou em mim me dando uma forte abraço. 

— Obrigada por estar aqui. — murmurou contra o meu pescoço.

— Obrigada por nascer. — sussurrei.

Sou uma idiota por eles, completa idiota.

— A babá ligou dizendo que não irá mais trabalhar para nós porque precisa cuidar da mamãe dela. Então estava pensando... — abaixou a cabeça.

— Pensando o que, pequena? — fiz cafuné aconchegando em seu abraço.

— De você passar a ser nossa babá, sabe, dormir lá em casa... Passar uns dias. — acanhou-se.

Seria uma ótima oportunidade, não faço nada o dia inteiro, ficaria perto dos meus filhos, ficaria perto da minha Camz. Um dia de sorte eu tive.

— Sua mãe concorda com isso, não é? — perguntei testando sua reação.

 — Acho difícil ela aceitar de cara, se bem que ela acordou de tão bom humor hoje. — riu pensativa.

Posso até imaginar o motivo.

— Uma libélula!! — o rapaz exclamou nos dando um susto.

Em sua janela havia um exemplo vivo desse adorável inseto, majestoso e elegante. O rapaz a olhava om olhos brilhando quase pulando para fora da cama para tomá-la para si.

— É um animal bonitinho. — murmurei casual.

— Logo você, Lauren, falando isso. Parece até piada, tens uma tatuagem de libélula na nuca. — o rapaz disse com descaso.

Olhei sobre o ombro me deparando com uma marca esverdeada em minha nuca, pude ver com clareza o desenho em minhas costas através do espelho de parede atrás de mim, estranho eu não ter notado antes, é um desenho permanente em minha pele, contudo era lindo. Toquei a nuca me aproximando mais do espelho, estava lá de fato. Mas quando?!

— Não se lembrava que tinha uma tatuagem, mãe? — a mocinha abraçou-me pela cintura.

— Pra ser sincera... Nenhum pouco. — respondi ainda distraída e ela deu uma risada nasal.

Ouvimos um toque de celular e Miguel se manifestou.

— Lauren, você e minha mãe brigaram? — perguntou curioso levantando da cama.

Estranhei profundamente sua dúvida. E Luna me olhou buscando uma resposta.

— Não, por que pergunta?

— Porque ela pediu para você nos deixar em casa para mais tarde "Se resolver com você".

Isso poderia ser algo muito bom ou algo muito ruim. Devemos esperar.

[...]

[...]

[...]

Era tarde da noite, Camila me ignorou o dia inteiro. Cheguei há pouco tempo, Miguel disse que pela tensão das coisas não era de bom tom eu ficar o dia todo para ver sua mãe chegar, de acordo com ele teria briga se acontecesse. A espera estava me matando, provavelmente a mulher inventou milhares de motivos para não me ver hoje, temo descobrir que Camz se arrependeu do que houve. Ou estava com medo de eu lhe fazer mal, farei questão de mostrá-la que eu quero algo mais com sua pessoa.

Aqui estou eu, sentada na ponta sua cama e esperando ela sair do banho. Sinceramente jamais iria ficar na sala e fingir que nada aconteceu, o que houve foi íntimo e profundo, eu precisava abordá-la em sua zona de conforto, foi nessa cama que muita coisa aconteceu também. Por esse motivo mandei as crianças para a cama bem mais cedo do que de costume.

Camila saiu distraída do banheiro ajustando o cinto do seu roupão. Tomou um tremendo susto ao me ver.

— O que faz aqui?! — olhou para os lados desesperada.

— Fiquei com saudades suas. — fui até ela beijando seus lábios docemente.

Nem vi sua mão chegando, quando me dei conta levei um daqueles seus tapas, quase caí no chão no impacto.

— Está achando que sou uma de suas amantes nojentas?! — começou a estapear meu braço irritada.

Me contorci toda me deixando cair encolhida na cama.

— Você não será uma amante, Camila, eu quero ficar com você. Que nem antes, lembra?! — implorei pela sua compreensão.

— Lauren, não acredito que você acha que irei cair nessa. Sei bem que você só quer outra chance de dormir comigo. — cruzou os braços evitando me olhar.

— E o que tem eu querer mais uma chance de dormir com você? — levantei.

Ficou perplexa e se segurando para não me dar outro tapa.

— Que desrespeito grotesco... — me olhou com nojo.

Segurei firme seus pulsos sem machucá-la, resistiu um pouco mas lhe fitei tão inocente que a mesma acalmou-se gradativamente.

— Não há nada de errado em eu querer dormir com você. Porque você é uma mulher linda, confiante, independente, cheia de atitude, com um bom coração. — acariciei seu rosto. — Camila, você se sacrifica pelos seus filhos, se sacrifica por esta casa, pelo Shawn. Se abdica de tudo para ver quem você ama feliz.

— Onde quer cheg...

Coloquei o polegar sobre seus lábios a impedindo de se alterar.

— Você é perfeita e merece ser desejada, merece ser tocada. Não é justo alguém ter em casa uma mulher como você e acabar não cuidando dela, não mostrando a ela o quão sexy e linda ela é. — começou a corar ao mesmo tempo que chateou-se. — Cometi muitos erros mas estou mostrando que quero fazer melhor enquanto aquele seu "marido" está lhe deixando de lado quando deveria reconhecer seus esforços. Até eu os reconheci de cara, não estou pedindo que me perdoe, nem estou pedindo que o deixe só estou implorando para você notar que tem direito de se sentir desejada e tem direito de sentir prazer. Não venha me dizer que esqueceu o que aconteceu noite passada, não esquecerei nunca de quão bom foi estar com você, se não confia o suficiente para ter um relacionamento comigo, eu entendo, mas fique comigo ao menos para seu próprio prazer... — segurei seu rosto.

Falei de coração, se eu não pudesse tê-la ao menos ela poderia ter o que desejasse. Faria questão de cada segundo que ela quisesse me usar, ela merecia alguém bem melhor do que a presença fantasmagórica do seu marido negligente. Penso que nunca fui tão verdeira quanto nesse momento.

— Lauren, você não entende a complexidade da situação em que minha vida está. — sua voz embargada transmitia os sentimentos negativos que rondavam sua cabeça.

— O que sei é que você me quer assim como eu te quero. — segurei seus quadris de leve. — Juro que farei valer todos os meses que você não fez amor, ninguém faz com você o que eu faço. — seus grandes olhos castanhos estavam caindo em encantamento e eu não conseguia tirar meu enfitar deles. — Então faça tudo isso por você, sabes muito bem que merece isso, me faça sua do jeito que bem entender. — afastei-me um pouco a dando espaço. — Então, o que me diz?

Sem retirar os olhos de mim ficou parada alguns segundos pensando sobre o que fazer, fiquei ansiosa, meu coração batia forte, parecia que esses poucos segundos levaram horas para passar, mas sua resposta não me faltou no final da espera.

— Eu digo... — restirou o cinto do roupão. — Me foda. — o deixou cair no chão. — Com força.

Demorei a acreditar em suas palavras mas assim que entendi inteiramente situação soube exatamente o que fazer.

 

...


Notas Finais


O que acharam?? Tá bom? Querem mais Hots?! Deixem seus comentários!

Espalhem para seus amigos sobre a fic, contribui bastante, viu?

Continuem falando comigo pelos comentários e pelo Twitter https://twitter.com/fosterjergi

Desculpem-me qualquer erro e até a próxima! <33


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...