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História Viagem Para o Futuro - White Fancy Life


Escrita por: DearDanvers

Notas do Autor


Como vocês imploraram aqui vai mais um! Espero que gostem, nos vemos lá embaixo.

Capítulo 2 - White Fancy Life


Fanfic / Fanfiction Viagem Para o Futuro - White Fancy Life

Recuperando a consciência minha visão turva só capturava borrões, pessoas borradas conversando entre si.

— Jauregui, sou eu, a Vero.  — falou suave se inclinando sobre mim. Com um pouco de esforço minha visão focou bem. — Pelo amor de Deus, cubra esse pinto, eu não sou paga pra isso. — me entregou um short confortável e eu o vesti envergonhada.

— Vero, eu tive um sonho muito louco. — ajustei o pijama sentada no sofá que me encontrava e foquei os olhos em Verônica que organizava a pasta em suas mãos enquanto fazia uma ligação.

Desde quando ela usa roupas executivas? Até ontem só usava shortinhos e camisetas, oras.

Ainda estava em um lugar estranho. Era uma sala luxuosa, cheio de itens artísticos, fotos emolduradas nas paredes, móveis que mais pareciam obras de arte e um lustre que aparentemente valia mais do que minha casa inteirinha. Talvez seja casa de um parente dela, talvez eu tenha saído pra beber depois da briga. Mas eu, ao menos, me lembraria de ter saído de casa.

— Amor, trouxe aqueles chá que você adora. — a loira boazuda ressurgiu da cozinha com uma xícara de porcelana nas mão. E num pulo eu saí do sofá e me escondi atrás da minha amiga que se contorceu.

— Vero, está vendo a loira também?! — perguntei apavorada.

E a moça de camisola no lado oposto franziu o cenho ficando muito confusa. Vero me olhou nos olhos e gesticulando muito bem afirmou:

— Lauren, eu não faço ideia do que você fumou ou bebeu, mas é bom você voltar ao normal nesse exato instante. Temos uma importante reunião.

Fiquei estática não processando bem a informação. Me puxou pelo braço atravessando a sala luxuosa para entrar num banheiro do mesmo padrão, me pôs debaixo do chuveiro ligando-o sem nem retirar minhas roupas, a água gelada me fez grunhir e ficar bem atenta por seguinte meu corpo tenha reagido por inteiro.

Saí me tremendo e apanhei a toalha mais próxima cobrindo o corpo. Antes de sair do banheiro olhei para um lado e para o outro e fui depressa de volta ao quarto anterior. Minha amiga já estava lá vasculhando o closet.

— Acho bom você se trocar depressa, — escolheu uma calça social e jogou na cama — a Feline tem umas duzentas propostas de parceria e temos que aceitar uma. — murmurou ainda distraída — Esse terninho básico está ótimo pra você.

— Queria ao menos saber do que você está falando, — rebati com voz fraca e ela revirou os olhos seguindo para penteadeira — cadê meus pais? Cadê meus irmãos?

— Isso não é hora para suas lamentações de ressaca, e desde quando você sente saudades? Até parece que tem dezessete de novo. — gargalhou para si mesma e saiu do quarto fechando a porta.

Desviei o olhar para o espelho à minha direita para ver meu reflexo e fique fascinada pela diferença. Toquei cada milímetro do meu rosto, meus traços estavam mais firmes, maduros, a linha do queixo estava mais delineada assim como minha boca.

Tirei a toalha que me cobria deixando-a cair no chão, minha barriga saliente acabara por virar um abdome definido, coxas e traseiro mais torneados. Minha ficha caíra totalmente, fiquei boquiaberta. E até meu membro crescera bem além do que eu esperava, olhei orgulhosa para ele com um sorriso sacana. Segurei com a mão e o chacoalhei gargalhando.

Consigo brincar de Sabre de Luz com isso! Minha nossa!

Vesti rápido o terno que me foi dado, penteei os cabelos ainda molhados. Em minha mente se eu seguisse o fluxo do que acontecesse haveria uma explicação plausível e os fatos se resolveriam sozinhos, não entendia nada do que estava acontecendo, tinha a sensação de que Veronica me explicaria e pelo menos uma mísera parte começasse a fez sentido.

Ela precisa acreditar em mim, para o bem de todos.

Saí do quarto com o terno, tinha que admitir eu fiquei bem gostosa com o chegar da idade adulta (se é que ela é real), minha amiga já saiu da cozinha me dando uma barrinha de cereal, duas pastas, uma maleta e pondo algo em meu bolso. Desajeitada tentei segurar tudo e manter o equilíbrio enquanto ela queixava-se.

Assim se sucedeu até o carro que nos esperava, permanecia sendo arrastada para os lugares. Estava num quarto estranho, de um prédio estranho, com uma mulher estranha e no momento estava num carro estranho indo para outro prédio estranho. Não era possível o que estava acontecendo comigo, sempre tive imaginação fértil todavia o mundo estava de cabeça para baixo e nenhuma mente seria capaz de imaginar como tal.

— A Rosé quer uma parceria para que a Feline comece a produzir seus perfumes, aceitaram somente um terço do que for apurado nesse primeiro contrato. O que acha? — perguntou firme.

— O que? Eu... Eu...

— Chegamos! Pode ficar no seu escritório até essa dor de cabeça passar, mas por favor, seja breve. Tem uma outra proposta que iremos discutir hoje e é bom que a própria presidente da grife esteja presente. — afirmou num só fôlego e saiu do carro.

Fiz o mesmo, deparei-me com um prédio enorme, na certa tinha setenta andares ou mais. Passei pela porta giratória e Vero me guiou para o elevador.

— A coleção de alianças novas que você desenhou ficou perfeita. Está melhor?

— Acho que estou mais calma, tudo está muito confuso. — expliquei — Aquela mulher tava me chupando de manhã! — exclamei em sussurro.

— Melhor não beber nada na próxima festa, — me fitou com empatia — até parece que Candice nunca fez isso antes, baseado nos últimos dezessete anos você é uma mulherenga sem coração, me admirei de te ver casada, principalmente com Candice Swanepoel.

— Ela é muito importante? — cocei a cabeça e a morena riu para si.

— Importante é você! Ela é modelo, se ela é importante é porque casou contigo, oras!

Cheguei no andar destinado, as pessoas andavam de um lado para o outro falando e checando papéis. Avistei uma porta grande que tinha um placa como meu nome. Encarei aquela plaquinha por alguns instantes e quando toquei na maçaneta uma voz simpática e familiar.

— Bom dia, senhorita Jauregui. — olhei para trás vendo uma face para lá de conhecida.

— Ally!! — exclamei e a abracei com força. — o que faz aqui? — nem conseguia conter meu sorriso.

— Eu sou sua secretária, é meu dever estar aqui. — sua simpatia só foi crescendo com o tempo pelo visto. Sorria pra mim com carinho.

— Pode me fazer um favor?!

— Eu posso tentar, senhorita. — falou calma, estranhei a forma como ela me chamava.

— Peça pra um motorista ir me deixar na casa dos meus pais urgente, preciso falar com eles ainda hoje. — supliquei segurando firme seus ombros.

— Estamos em L.A., senhorita, eles moram na Flórida.

— Quem que eu conheça bem mora aqui?

— Camila Cabello somente, mas eu acho que...

— Então vou pra onde ela estiver morando!

— Não acho que seja uma boa ideia, senhorita Jauregui.

— Eu preciso disso, por favor! — supliquei uma última vez e Ally assentiu com urgência, e no mesmo ritmo fez uma ligação.

Corri depressa de volta para o elevador, saí como um raio do prédio indo para o carro que me levaria até Camila. Durante todo o trajeto meus pés não pararam quietos, eu suava frio, aquela era minha única esperança de ter contato com a minha realidade.

Paramos em frente a uma casa grande, com um enorme jardim, dessas que são clássicas. Parei em frente portão principal, em seguida apertei o botão do interfone.

— Quem se apresenta?

— Lauren Jauregui, a dona me conhece, é uma emergência. — me apresentei e os portões se abriram.

O jardim tinha sua grama verde vívida, com algumas decorações, era um espaço muito bom para viver, era mais social e se destacava muito bem no verão. Bati na porta mas ninguém respondeu, fui para os fundo e ouvia algumas vozes vindo de lá. No caminho que percorria a lateral da casa veio uma moça, quem tanto eu queria ver, a boca, os cabelos, tudo parecia igual. Se o tempo passou para todo mundo, claramente para ela não passou nada.

— Camila! — gritei e a agarrei fazendo-a se elevar — Que saudade de você, é tão bom te ver!

— Saudades? Do que você tá falando? Camila? — ela se contorceu em meus braços. Segurei seu rosto em minhas mãos.

— Seus olhos estão verdes?! — os observei atentamente, Camz tem olhos castanhos mas agora parece até que os dela são iguais aos meus.

— Meus olhos são verdes, — pôs ênfase —, não sabia que você ia vir nos visitar, mãe. — abriu um sorriso pondo a língua entre os dentes. E meu corpo congelou em ouvi-la dizer uma palavra em especial.

MÃE?! 
 


Notas Finais


É MUITO divertido escrever essa estória, galera! Eu tô amando muito, vamos obter todas as respostas necessárias nos próximos capítulos, calma, espero que esteja bom, espero ter agradado um pouco e falem comigo pelo twitter @ fosterjergi
bijões, amores <3


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