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História Viajante - De volta


Escrita por: SaphirePrince

Notas do Autor


Oi!

Capítulo 28 - De volta


Primeiro só havia escuridão e silêncio. Fora assim desde que Severus nos transportou aos portões de Hogwarts e permaneceu assim sabe Merlin por quanto tempo.

Quando eu comecei a achar que a situação seria permanente, o cenário mudou abruptamente. A escuridão se dissipou e o silêncio deu lugar à música e então eu estava no salão principal de Hogwarts, em meio à um baile, como aquele que teve em meu quarto ano.

Não pude deixar de sorrir ao olhar ao redor e perceber que todos, absolutamente todos que eu conhecia e amava estavam lá. Sirius e Remus conversavam alegremente em um canto, Tonks com um Teddy de cabelo muito azul ria entre eles; meus pais trocavam carícias em outro canto do salão; os gêmeos Weasley espalhavam o caos, como sempre; Ron e Mione deslizavam pela pista de dança, imersos demais em seu próprio mundo para notar qualquer coisa ao redor. Até mesmo Alan, Catherine, Lucius e Cissa estavam presentes.

Foram poucos os momentos na minha vida em que me senti tão feliz quanto estava naquele momento, vendo todos bem, rindo e se divertindo. Só me dei conta de que havia algo faltando, quando vi esse algo caminhando até mim, deslumbrante em suas vestes formais e com um sorriso enfeitando o rosto. Quando Severus estendeu a mão e me puxou para ele, eu estava completo!

Havia música, dança, conversa e risos pela que pareciam uma infinidade de horas, e ainda assim não era suficiente. Pela primeira vez eu tinha tudo o que sempre quis: minha família, meus amigos, as pessoas que eu amava. Também tinha a tranquilidade e a paz que sempre desejei.

Nos braços de Sev, no centro da pista de dança, quase não percebi quando do tudo se tornou silencioso outra vez. As portas do salão se abriram é uma figura sombria passou por ela, magia poderosa emanando em ondas a partir dela. Como se o movimento fosse combinado, todos se afastaram e deram passagem àquela figura. Mesmo Severus se afastou e só restou o indivíduo encapuzado e eu, em extremidades opostas, em análise mútua.

Mãos escondidas em luvas de couro afastaram o capuz do rosto do desconhecido para revelar o que eu posso definir como uma terceira versão de Voldemort. Um meio termo entre o que ele era e o que viria a ser. Não era agradável, principalmente quando seu rosto se deformou em um sorriso maníaco.

Com passos lentos ele caminhou pelo salão, como se fosse o convidado de honra daquela festa. Seu sorriso se alargou quando ele se aproximou de James e Lily, que mantiveram-se imóveis apesar da ameaça. Não levou-me mais que dois segundos para eu notar que todos estavam, por algum motivo, paralisados. Todos, exceto Tom e eu.

- Você os ama, Seeley? – ele perguntou enquanto brincava com a varinha. – Ou seria Potter?

- Saia, Tom! – gritei quando o vi levantar a varinha. – Deixe-nos em...

- Avada Kedavra! – ele sussurrou e os dois foram ao chão, mortos!

- Tom, maldito! – cego de raiva avancei em direção ao bastardo, apenas para descobrir que estava preso atrás de um escudo que me impedia de chegar até os outros. Revirei os bolsos das minhas vestes procurando a minha varinha. Não estava lá.

Seu sorriso se alargou quando me viu impotente. Ele saltou os corpos dos meus pais e caminhou até Sirius, Remus, Tonks e Teddy. Eles caíram um a um, diante de meus olhos. Depois foram os Weasleys, os Malfoys...ele lançou a maldição da morte em um por um, rindo das minhas tentativas infrutíferas de pôr abaixo o escudo.

- Só falta esse aqui. – Tom disse enquanto rodeava Severus. Nesse ponto eu já estava desesperado demais para pensar racionalmente, lutando contra as lágrimas enquanto tentava romper o escudo com a força bruta. – Mas estou em dúvida. Matá-lo ou levá-lo comigo?

- Deixe-o! – minha voz não passou de um sussurro embargado.

- Perdão, pode repetir? – ele provocou. – Acho que não entendi.

- Deixe-o! – minha voz saiu firme dessa vez. - DEIXE-O EM PAZ!

- Eu acho que não.

Uma mão se ergueu, a varinha foi posta bem acima do peito de Severus.

- Por favor, não! – implorei.

Os olhos vermelhos se tracaram com os meus.

- Avada Kedavra!


-----x-----


Levantei-me de súbito, atordoado demais para perceber o de eu estava. Meu coração martelava em meu peito e eu esforçava-me para fazer com que o ar entrasse em meus pulmões.

No escuro, eu não vi, mas senti alguém se sentar na minha frente e braços magros, porém fortes, me envolverem. O cheiro de ervas inundou meu olfato e mais braços automaticamente se erguerem para agarrar Severus como se para evitar que ele desaparecesse.

Quando as velas foram acesas eu pude ver que estava na ala hospitalar. Também pude ver o quão incontrolavelmente minhas mãos tremiam ao segurar com força nas costas das vestes de Severus.

- Foi um sonho, pequeno. – ele disse, fazendo movimentos suaves para cima e para baixo nas minhas costas. – Acabou. Está tudo bem, você está seguro aqui.

- Sev...- minha voz estava embargada, mas eu não queria desmoronar naquele momento. No entanto, o primeiro soluço veio, seguido do segundo, do terceiro e quando vi estava chorando copiosamente. Severus apenas me segurou até que eu conseguisse me controlar.

- Aqui. – ele se afastou e me entregou um frasco. – Beba!

- O que...- minha garganta, seca por falta de uso, me impediu de continuar.

- Poção calmante. – Sev respondeu minha pergunta incompleta, ajudou-me a abrir o frasco e beber a poção. – Madame Pomfrey avisou mais cedo que era questão de horas até que você acordasse e deixou o frasco caso acontecesse o que acabou de acontecer. Alan também teve alguns esses dias, por causa do evento traumático.

O efeito calmante foi quase instantâneo e eu pude pensar com mais clareza. Um copo de água me foi entregue em seguida e bebi com avidez enquanto ele acendia mais algumas velas para iluminar o lugar.

- Melhor? – perguntou, tirando o copo das minhas mãos ainda um pouco trêmulas.

- Sim, obrigado. Onde está Alan? – perguntei olhando ao redor e não o encontrando.

- Com Lily, na torre dos leões.

- Você disse “esses dias”. Quantos?

- Cinco, se contarmos a partir do dia seguinte ao ataque. Sinceramente, eu estava começando a ficar preocupado. Você liberou magia demais em pouco tempo, seu corpo precisava repor mas estava demorando demais. – ele respirou fundo e passou as mãos pelos cabelos antes de continuar. – Será que você pode me dizer o que estava pensando quando decidiu enfrentar aqueles homens sozinho?

- Em impedir que eles matassem uma crianças, talvez? – Severus estava apenas preocupado, eu sabia, mas não era o suficiente para me impedir de me irritar.

- E precisava ir bancar o herói sozinho? Não podia pedir ajuda? – questionou, sua irritação cada vez maior.

De tudo o que ele poderia me falar, acusar-me de bancar o herói era definitivamente a coisa errada. Se aquilo me irritava quando vinha de sua versão adulta, vindo da versão mais nova fazia meu sangue ferver.

- Eu não estava bancando a porra do herói, Severus! Alan estava em perigo, eu podia ajudá-lo. Simples assim! Ou você preferiria que eu virasse as costas e o deixasse morrer?

- Não, é claro que não. – sua raiva crescente parecia estar esfriando. – Eu só queria que você tivesse pelo menos pensado em pedir o apoio de um de nós. Sabe quanto tempo eu levei pra perceber que você não estava por perto? O quão desesperador foi te ver a mercê daqueles homens? – a preocupação no rosto dele foi o suficiente para fazer minha própria raiva desvanecer. Sev escondeu o rosto nas mãos, suspirando. – Sabe o que teria acontecido se você tivesse perdido os sentidos antes de eu chegar? Ambos estariam mortos agora.

- Eu não me arrependo do que fiz, mas sinto muito por te preocupar.

Severus baixou as mãos e voltou a envolver os braços em torno de mim.

- Perdoe-me, por favor. Eu estou cansado e confuso, mas não deveria descontar isso em você. – seus dedos percorrerem meus cabelos antes de massagearem minha cabeça. – Você deveria descansar mais um pouco, vai amanhecer em breve e seus amigos não lhe darão chance.

- Não tenho sono. – respondi afastando-me de seus braços e olhando nos olhos. – Mas você deve dormir, parece exausto.

A verdade era que Severus estava uma bagunça. Seus cabelos pareciam mais oleosos que o normal, a pele parecia mais pálida e haviam círculos escuros sob seus olhos.

- Não posso. – respondeu simplesmente. – Mas isso não é importante agora. – um sorriso pequeno apareceu eu seus lábios. – Que tal me ceder um espaço nessa cama?


-----x-----


Passaram-se cerca de duas horas até que a luz do nascer do sol começasse a se infiltrar pelas janelas da ala hospitalar. Severus usou esse tempo para contar o que eu havia perdido durante os cinco dias que passei apagado. Não havia muito o que contar, na verdade. Funerais, especulações nos jornais, o ministro tentando abafar o ataque e jogar a responsabilidade dos alunos mortos ou feridos para cima de Dumbledore (e falhando miseravelmente no processo). Sobre o que o tinha preocupado e incapaz de dormir ele manteve silêncio, mesmo quando o questionei diretamente. De resto, ele falou sobre Alan e, para a minha surpresa, o quanto ele estava grato com a ajuda que Lily e os outros estavam dando.

- O que vai acontecer com ele, Sev? Alan tem alguém para cuidar dele?

- O diretor disse que investigaria para saber se Alan tem algum parente que possa se responsabilizar por ele, mas dificilmente ele teve tempo para pensar nisso nos últimos dias. No entanto, caso não haja ninguém por ele, eu acho que é justo que você decida o que vai acontecer. Foi você quem se arriscou pelo menino, no fim das contas.

A perspectiva de ter que decidir o destino de alguém assustou-me muito mais do que ter que enfrentar aquela guerra pela (tecnicamente) terceira vez. Quero dizer, de certa forma eu tinha voltado no tempo para interferir no destino de muito gente, mas não tão diretamente. Meu propósito era derrotar o homem que destruiu vidas inocentes, apenas.

Estava implícito, mas eu sabia que não havia muitas opções para Alan, e a escolha errada naquele momento poderia destruir a vida daquela criança. Basicamente, minhas escolhas consistiam em procurar uma boa família para Alan, deixá-lo aos cuidados do ministério, o que por si só era uma péssima ideia, ou cuidar dele eu mesmo.

Com isso em mente minha escolha era óbvia: o ministério estava descartado e eu dificilmente conseguiria deixá-lo com qualquer família que encontrasse e me sentiria bem depois. .as como eu cuidaria de Alan, terminaria o estudos e tentaria matar Tom ao mesmo tempo?

- Eu não sei o que fazer, Sev! – confessei. – Eu não quero que ele seja criado por desconhecidos nem vá para nenhum orfanato. E se ele for adotado por gente que odeia magia? E se o maltratarem? – perguntei do meu lugar, a cabeça descansando no peito de Severus. – Por outro lado, eu não sei se posso cuidar dele sozinho.

Severus bufou.

- Eu disse que era justo que você tivesse a decisão, não que você teria que cuidar de tudo sozinho, Harry! – rapidamente sentei-me na cama e encarei-o confuso. – Sinceramente, você acha mesmo que eu simplesmente jogaria essa responsabilidade em cima de você e tiraria o corpo fora?

- Não, mas...- eu tentei me justificar, mas nem tive chance.

- De todas as formas, você não precisa decidir nada agora. Temos tempo!

- Como? Mais cedo ou mais tarde o ministério vai se dar conta de um órfão com sangue mágico, não?

Dessa vez ele riu.

- Eles já se deram conta, mas Lady Prince sabe como usar sua posição a seu favor!

- Como assim?

- Oh, ela deu um jeito de conseguir seguir a guarda temporária do garoto. Basicamente, até que tenhamos idade legal para adota-lo, já que segundo ela é isso que vai acontecer. Aqui entre nós, eu acho que ela está certa!

Eu estava embasbacado. Será que Severus tinha noção de que, indiretamente, estava oferecendo-me a família que eu tanto desejei?

- Você realmente o adotaria, Severus?

- Sim! – foi a resposta imediata. – Eu estaria condenado se não o fizesse. O garoto me tem enrolado em seu dedo mindinho.

- Quem diria que há um coração batendo nesse peito! – gracejei, ele riu.

- É claro que há, Harry. Quem você acha que bombeia sangue pelo meu corpo?

- Você entendeu o que eu quis dizer. – rebati exasperado, o que apenas o fez rir mais. Eu já mencionei o quão rico era o som da risada de Severus?

- Sim, eu entendi. No entanto, o proíbo de espalhar a informação. Já imaginou o caos que se transformaria o mundo mágico se todos descobrissem que sou realmente capaz de nutrir sentimentos por alguém?

- Oh, isso é algo de fato preocupante. – respondi, retornando ao meu lugar em seu peito. – Seu segredo está a salvo, não se preocupe.

- Muito nobre da sua parte, obrigado! Agora, que tal nos levantarmos e nos prepararmos para o dia? Seus amigos logo aparecerão e eu duvido que os queira receber assim. – ele apontou para o avental hospitalar que eu estava usando.

- Não mesmo, mas acho que não tenho muita escolha no assunto. Minhas roupas não estão aqui.

- Você pode usar algumas das minhas. – ele se empurrou para uma posição sentada e jogou as pernas para fora da cama. – Vamos!


-----x-----


- Harry!

Madame Pomfrey havia acabado de me examinar e me dar alta da ala hospitalar quando praticamente fui levado ao chão pelo furacão ruivo conhecido como Lily Evans. Atrás dela, caminhando mais calmamente, vinha Remus com Alan empoleirado em seus ombros. A criança parecia feliz, mas qualquer um capaz de enxergar poderia dizer que seus olhos cintilaram quando viram Severus. Pelo meu bem era melhor que eu nunca dissesse isso em voz alta, mas era muito fofo.

- Sabe Lils, os seres humanos precisam de oxigênio. – Remus disse. – Que tal você deixar Harry respirar? Ele está ficando azul!

- Oh, Merlin! Desculpa! – Lily me soltou e eu quase agradecido por isso. Mais um pouco daquele abraço apertado e eu realmente ficaria azul.

- Tudo bem, Lily. Estou feliz em estar de volta!

- Estamos felizes em tê-lo de volta. – Remus disse, abraçando-me após entregar Alan para Severus, que o colocou no quadril. Por que não aparece ninguém com uma câmera quando a gente precisa?

- E os dois cabeças ocas, onde estão?

- Severus! – três vozes em tom de reprovação se levantaram.

- Tá, tudo bem. E vossos respectivos namorados – ele acenou para Remus e Lily – onde estão?

Ambos coraram, mas ninguém negou nada.

- James e Sirius estão, nesse momento, tentando encurralar Peter. – Remus respondeu. – Ele está mais estranho a cada dia que passa e os dois não aguentam mais esperar que ele diga o que está acontecendo.

- Estranho como? – perguntei, mas já tinha minhas suspeitas.

- São pequenas coisas, na verdade. Ele tem se isolado, some por várias horas sem avisar, e outro dia nós acordamos com ele gemendo de dor e segurando o braço esquerdo, quando o questionamos ele não disse nada e saiu. Como estávamos todos empolgados para te levar à Hogsmeade, acabamos deixando de lado.

- James e Sirius acham que ele está doente e tem medo de contar. – Lily completou o relato de Remus.

Era tudo o que eu precisava saber e Severus também parecia saber do que se tratava. Lucius e ele eram amigos, com certeza ele sabe como as convocações funcionam. Mantive silêncio, esperando que Severus fizesse o mesmo. Apesar disso, eu observaria Pettigrew mais atentamente, além, é claro, de avisar Dumbledore de que o garoto já era um comensal marcado.

Tirando isso, o restante dia foi bem aproveitado. As aulas estavam suspensas durante toda a semana então não havia nada para fazer. Para compensar isso e, creio eu, desviar seus pensamentos de Peter e seus mistérios, James e Sirius decidiriam que estava em ordem ensinar Alan a montar uma vassoura.

Foi desagradável vê-los preocupados com o rato traidor, mas o que eu poderia fazer? Não havia como dizer quem ele realmente era sem ter que contar todo o resto. Ainda não era hora de contar a verdade.

Acabei seguindo o exemplo de ambos e usando o voo para me distrair. Ajudou um bocado, principalmente porque do alto eu tinha a melhor das vistas. Olhando para baixo era possível ver Severus em um debate animado com Remus, Lily aproveitava o calor do sol, James e Sirius correndo de um lado para o outro com os braços estendidos tentando alcançar Alan que gargalhava enquanto fugia dos dois em uma vassoura encantada para não voar a mais de um metro do chão.

Eu tinha desejado aquela atmosfera de normalidade e tranquilidade por muito tempo. Agora que a tinha, mesmo que não fosse tão perfeita quanto nos meus sonhos, sabia que teria que aproveitar cada segundo pois não duraria muito.


-----x-----


As coisas começaram a mudar no sábado pela manhã.

Severus havia me avisado que iríamos com Alan para a mansão Prince. O menino seria cuidado pela avó de Sev enquanto estivéssemos na escola, no entanto todos os finais de semana estávamos liberados para passar com eles.

Todas as coisas estava arrumadas, tudo o que precisávamos fazer era passar pelo café da manhã no salão principal é tudo estava indo como o planejado até que as corujas surgiram com o correio. Uma dela voou até Sev e lhe entregou uma carta, que prontamente foi lida. Do meu lugar na mesa Gryffindor eu vi sua expressão mudar entre confusão, irritação e algo de desconfiança.

Ele deixou a mesa com a carta apertada nas mãos e eu, após deixar Alan aos cuidados de Lily, fui trás dele. Encontrei-o próximo ao lago.

- O que houve? – perguntei, parando ao seu lado.

- Poucas horas antes de você acordar eu escrevi para Lucius. Precisava que ele respondesse algumas coisas. Bem, ele respondeu, mas não da forma que eu esperava.

- O que há na carta, Severus?

- Nada, na verdade. Ele apenas marcou um encontro para mais tarde e exigiu a sua presença.

- Exigiu?

- Sim!

- E então?

- Nós vamos.


Notas Finais


A tia aqui pede desculpas pelos erros não corrigidos.

Beijinhos!


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