1. Spirit Fanfics >
  2. Vício >
  3. 08. Chapter eight: Zeff

História Vício - 08. Chapter eight: Zeff


Escrita por: shadowativo

Notas do Autor


Opa akdkks mais um cap
Dessa vez não demorou tanto, fico feliz com isso hihi
Eu estou me programando pra conseguir escrever e postar sem problemas e talvez eu possa demorar a me acostumar com isso aaaa mas vamo que vamo

Me divertir escrevendo hihi

Boa leitura pessoinhas
Espero que gostem

Capítulo 8 - 08. Chapter eight: Zeff


Com a presença de Nami na lanchonete, as coisas dificilmente saíam do controle. Luffy precisava apenas em se concentrar em anotar e entregar pedidos, enquanto Sanji fazia seu manuseio na cozinha — ainda com dificuldades para fazer Ace parar de ser tão teimoso e impulsivo.

Porém, naquele mesmo dia, pela segunda vez, Portgas D. Ace havia posto fogo no fogão. O rapaz era como um mago do fogo ou qualquer coisa relacionada, já que sempre fazia um "ótimo" trabalho quando esta coisinha perigosa tinha poder sobre ele. Um perfeito desastre natural!

Mas tentou não se estressar com o moreno e pediu pacientemente para Law ajudar o colega a não perder o foco, porém o mesmo estava perdendo paciência com Luffy, que não tirava seu nome da boca e gruda nele como doce.

Um perfeito caos.

Zoro não colabora também, provocando ele sempre que conseguia e criando uma tensão sexual que não poderia resolver em segundos pois estavam trabalhando. Sanji estava beirando a loucura naquele dia, e por mais que a ajuda de Nami fosse precisa e necessária, ele ainda sofria com a insolência dos colegas e amigos.

Suspirou fundo e pensou que nada poderia piorar.

Mas ele estava absurdamente enganado!

Zeff estava de volta na lanchonete, irritadinho, como sempre e com um péssimo humor numa tarde tão quente e agitada. A primeira coisa que ele analisou foi o balcão do caixa onde Nami estava atendendo os clientes, observou Luffy se atrapalhar e escorregar quando sentiu o olhar do mais velho queimando em si, observou os clientes e analisou suas expressões, e por fim, olhou para a cozinha.

Ao longe ele sentia o cheiro bom de comida sendo feito e imaginou que Sanji estivesse trabalhando arduamente com o novo companheiro, mas não contava que a cozinha estivesse mais cheia do que o previsto.

Conhecia Ace por ser um amigo de longa data do velho Zeff — e sabia perfeitamente que aquele lugar, definitivamente não era o lugar de Ace — e conhecia de suas dificuldades, sempre arranjando bicos por aí para sustentar ele e os irmãos.

Observou Law que parecia ser adequado ao trabalho, porém era perceptível que ele não queria estar ali e foi no mínimo forçado — julgou, por Luffy — a estar naquela situação de estresse.

O novato que havia contratado se dava bem com Sanji, ele percebeu, e percebeu também que ele não era tão bom na cozinha mas sabia usar uma faca e talvez fosse útil para o pequeno Sanji desorientado.

Eles deram o seu melhor para impressionar o dono daquele lugar famoso e muito conhecido, procurando uma reação positiva.

(...)


— Até que você não está fazendo um mal trabalho! — foi a primeira coisa que Zeff disse depois de muito tempo ali analisando a forma como todos trabalhavam, inclusive o próprio cozinheiro chef, Sanji.

Depois que Zeff começou a avaliar cada integrante, a pressão pesou por muito tempo e fazer tudo certo estava sendo o maior desafio já feito na face da terra. O olhar julgador passivo de Zeff deixava todos tensos, até mesmo Zoro que não se importava tanto se iria continuar naquele emprego ou não — ficando apenas por causa de Sanji, dado as circunstâncias.

Mas Sanji era quem levava maior peso por ser o responsável por aquele lugar enquanto Zeff estava fora, e ele estava tenso? Não, muito pelo contrário.

Ele estava mais calmo do que o oceano de manhã cedo, sem ondas e sem movimentação. Apenas a água rasa brilhando sob o sol que refletia sua luz para todos os lados.

— Precisamente não. — respondeu Sanji sorrindo, recebendo um sorriso de peso igual. O homem cruzou os braços e olhou para a equipe loiro em geral, todos nervosos, com exceção de Luffy.

— Esse lugar nunca esteve tão cheio! O que você fez para ter esse tanto de pessoas? — Perguntou ao se referir ao que se tratava a conversa em si. Causou um certo misto de confusão, mas nada agravante.

— As pessoas gostam do Luffy e tendem a voltar mais vezes por sua causa… — foi interrompido.

— Estou falando da equipe!

Oh, sim, a equipe! Aquele lugar tinha uma fama onde nenhum outro funcionário conseguia permanecer mais de uma semana na lanchonete, resultado onde somente Sanji e Luffy permaneceram e deram conta do recado sozinhos, até aquele momento.

— Ah, bom! Aqui está o Zoro que o senhor contratou e… — olhou de relance para Law e Ace. — Bom, é meio complicado, mas devido a problemas maiores, Luffy contratou esses dois temporariamente e eu contratei a moça para ajudar na recepção.

— E que "problemas maiores" — fez aspas — Seriam esses? 

Sanji corou e sentiu desespero, olhou para Zoro que estava de cabeça baixa e o rosto igualmente corado, se lembrando até mesmo das palavras de Luffy naquele dia. Era responsável pelo restaurante e havia cometido um pequeno vacilo e ele não conseguia culpar ninguém mais além dele por isso. Não havia problemas em dizer as dificuldades que passavam na cozinha, mas…

Como dizer a Zeff que havia se atrasado porque estava ligeiramente bêbado e havia quase transado com o cara que corta tudo?

Ele não teria como explicar e não poderia comprometer sua vida pessoal e profissional por conta de seus próprios vacilos, então pensou bem antes de responder, afinal, não era só a sua vida sendo exposta ali, a de Zoro também estava comprometida se dissesse algo.

Mas o karma batia na porta com força e o seu karma tinha nome e sobrenome.

— Sexo com o novato contratado, eu não diria ser uma boa justificativa pra "problemas maiores", mas ele prefere dizer assim, chefia, posso fazer nada! — Luffy respondeu cúmplice e despreocupado, como se aquilo não fosse dar problemas para ele depois e de fato, não iria.

Sanji sentiu vontade de chutar a bunda de Luffy com força e fazê-lo se arrepender de ter nascido. A sala foi preenchida pelas risadas escandalosas de Ace, que fez um high five com o garoto do chapéu de palha, alegando estar orgulhoso demais. Law abaixou a cabeça — aparentemente sentindo a vergonha alheia — e abaixou o chapéu que usava para esconder parte do rosto e um sorriso divertido.

Zoro… ele estava… rindo?

Sanji quis mesmo chutar a bunda de todo mundo que trabalhava com ele, Nami, a novata apenas acompanhava a conversa sem entender do que se tratava e pouco se importava também.

Zoro ria de doer a barriga, inclinando seu corpo para frente com seu rosto corado — assim como a do loiro —, sentindo um sentimento estranho em seu peito, não sabendo se era um certo alívio cômico causado por Luffy ou por realmente não se importar muito — mas que estava amando as reações exageradas de Sanji demonstrava.

— Luffy, seu… — ousou xingar o amigo, mas se controlou, afinal, ele estava errado?

Não, não estava! 

Suspirou fundo e olhou o chef de cozinha e dono daquele lugar, com um rosto parcial e inexpressivo. Esperou algum tipo de bronca vindo do mais velho, porém ele apenas recebeu um tapinha leve nas costas e continuou com sua análise anterior.

— Apesar de algumas falhas comuns, afinal somos todos humanos e falhos, você é um bom administrador e regente, mesmo que eu ainda duvide da escolha em deixar Ace trabalhando aqui. — comentou mostrando um sorriso pela primeira vez, vendo os outros rirem enquanto o moreno de sardas se revoltava. — Bom trabalho a todos! 

Os outros agradeceram pelo elogio e Sanji sentiu-se mais calmo com a reação positiva, sorrindo mínimo para Zeff que o olhava com ternura, como alguém que estivesse muito orgulhoso de seu filho.

Estavam se despedindo para voltarem para casa e deixaram a lanchonete aos cuidados de Zeff.

Sanji se arrumava para partir juntamente a Zoro, que mantém um sorriso divertido nos lábios, ansioso para voltarem para casa e curtir um momento juntos — também planejava conversar com ele sobre seu vício que não parecia ser contido pelos doces — porém antes que saísse por completo do local, Sanji foi chamado.

— Ei, berinjelinha, precisamos conversar a sério! — Berinjelinha era como Zeff chamava Sanji desde o dia em que o conheceu, ganhando empatia, compaixão e amor pelo garoto esforçado em se tornar um grande chefe de cozinha, embora não fosse admitir algo tão explicitamente óbvio.

Sanji olhou Zoro — que parecia preocupado — e com um sorriso foi o bastante para confortar o outro, não havia motivo em se preocupar, não naquele momento.

— Me espera aqui, eu volto já! — deixou um simples beijo na bochecha do esverdeado que havia sido pego de surpresa, corando em seguida.

— Certo… anda logo, Cook! 

O cozinheiro se afastou do aspirante a espadachim de carnes e verduras, e se dirigiu até seu mestre cuca, onde entraram novamente no estabelecimento para conversarem. E o loiro já imaginava qual era o assunto da vez, afinal, Zeff não estaria de volta se algo não tivesse acontecido.

— Imagino que deva estar se perguntando o porquê da minha vinda repentina, certo? — o mais velho perguntou distante, acendendo um charuto e entregando um para Sanji, que recusou formalmente. Não se perguntou o porquê, apenas achou melhor assim.

— Bom… imagino que tenha seus motivos para ter vindo. Mas estou curioso, por que não avisou?  — perguntou preocupado. Zeff sempre avisava quando estava indo visitar a lanchonete.

— Por sua causa!

— Minha? Mas o que eu fiz?

— Nada de errado, eu sei que me garante isso. Mas seu pai veio falar comigo sobre você ter fugido de casa ou coisa assim, e eu gostaria de confirmar isso. — Zeff falou sentando-se em uma das mesas do salão observando Sanji fazer o mesmo após um longo suspiro.

Seu pai não o deixava em paz nem por um segundo, e agora estava se achando no direito de fazer perguntas à pessoa que cuidou e o amou como seu próprio filho enquanto ele mesmo não conseguia fazer isso? Vinsmoke Judge era patético! 

— Estou ficando na casa de Zoro por um tempo… ele disse que não havia problema e ele tem me ajudado bastante a superar meu vício com cigarros. Parei de fumar! — comentou sorrindo. O mais velho sorriu também sentindo uma certa leveza em saber daquilo. — Mas ele enviou meus irmãos patetas para me ameaçar, e mesmo que em dúvida… eu já tomei minha decisão.

— E você tem certeza de que é o certo a se fazer? — Zeff perguntou sério.

— Sim! Eu não posso mais me submeter a um falso apego emocional familiar sendo que não tenho meus próprios direitos dentro da minha família e eu não posso comprometer minha felicidade com isso também. Eu vou sair daquele lugar como a Reiju me aconselhou e vou viver minha vida. — respondeu tão sério quanto.

Sanji se pegou pensando várias vezes no que gostaria de fazer e no que faria quanto a isso, e chegou à conclusão de que: ele não estava sozinho. Ele tinha seus amigos para o apoiar e ajudá-lo no que precisar, e tinha Zoro que estava o ajudando de várias formas que, mesmo que não fossem durar muito tempo e fosse apenas um comum caso de carência excessiva, ele estava feliz com a relação que tinham.

Pensar em Zoro também fez com que ele pensasse sobre seus sentimentos pelo moreno, que por sua vez, apesar de não demonstrar interesse, tinham uma certa ligação que os mantinham conectados de certa forma. Mesmo que estivesse se acostumando de maneira errônea com ele, jamais deixaria de aproveitar cada segundo daquela possível dependência emocional que criou com Zoro.

Ainda era confuso o que sentia, porém acreditava que nada passaria de uma simples amizade onde vocês  ficam juntos sem comprometer o tudo e o nada, porém o tudo era estar com Zoro e nada era se imaginar sem ele em sua vida.

Se limitou a dar um sorriso ao se lembrar que o esverdeado o esperava do lado de fora da lanchonete, mas sabia que a conversa não havia terminado ali.

— Fico feliz que você esteja tomando suas próprias decisões e espero que com isso, consiga correr atrás de seus sonhos. — O mais velho sorriu satisfeito com o rumo que a vida do loiro estava tomando, podia não ser o melhor, mas não era de todo ruim.  — E então? Que história é essa que anda transando com o novato que contratei? Não foi pra isso que ele veio aqui!

Cruzou os braços tentando — e falhando — assumir uma pose séria. Mas aquilo serviu para que Sanji disse do mais velho, mesmo que envergonhado com o que havia dito. 

— N-Não é bem isso… — disse por fim, sorrindo tímido.

— Não? O moleque disse outra coisa e eu te garanto que não estou velho o suficiente para estar escutando mal. — brincou. — Fiquei surpreso! Você sempre se diz "amante de todas as damas", e agora aparece namorando um rapaz? Isso é novidade. 

O mais velho sorriu. A palavra "namorando" era algo tão forte e talvez, superficial demais para definir sentimentos e relações interpessoais, porém era um rótulo que ele gostaria de carregar e pensar em Zoro… será que o moreno gostaria de fazer parte daquele rótulo tão clichê? 

Sanji corou com a ideia de namorar Zoro e se amaldiçoou por passar além de simples pensamentos. Zeff não se importava com o gênero da pessoa com quem Sanji iria se relacionar, apenas não queria o garoto sofrendo por qualquer pessoa e nem preso a sentimentos tóxicos. E se Sanji estava feliz ao lado de Zoro, ele ficava feliz também.

— Não estamos namorando… ainda. Quer dizer, não é como se a gente fosse realmente ter algo, acho só que… a gente se gosta de maneiras distintas e estamos… nos ajudando, de certa forma. — tentou explicar a relação que tinha com o Roronoa, não encontrando palavras suficientes para isso. Era tudo tão confuso.

— Mas com a convivência, vocês podem acabar se gostando! — concluiu rindo. — Mas tome cuidado para não depender tanto dele, isso pode te prejudicar se não for tratado saudavelmente.

Exalou a preocupação sem se importar com seu orgulho, era verdade, estavam se acostumando a viver na presença um do outro e se houver uma separação abrupta, um deles poderia vir a sofrer com a falta. 

E era aquilo que Sanji mais tinha medo!

— Relaxa, velhote, não vai acontecer nada demais! Somos jovens e jovens… curtem a vida. — soou menos confiante do que gostaria. Talvez a frase correta seria "somos jovens e jovens se apaixonam", isso sim era verdade e um fato inegável.

Mas não queria pensar na possível paixão existente dentro de si — que ele via crescendo aos poucos — pelo aspirante a espadachim de legumes. E além disso, ele precisava se adiantar, queria chegar logo em casa e aproveitar toda a provocação do dia com o dono do sorriso mais bonito.

— Se você diz… bom, vamos indo, imagino que tenha uma noite para aproveitar! — brincou com o loiro que corou levemente com o comentário, afinal, ele realmente tinha e estava se preparando psicologicamente para isso.

— Vamos!

Sorriu e saiu juntamente de Zeff, encontrando Zoro encostado na parede à espera de Sanji — algo que causou sorrisos bobos vindo do loiro — que se aproximou dele chamando sua atenção com um beliscão saudável entre amigos.

Zoro reclamou, porém sorriu ao ver o outro e então se despediram de Zeff e começaram a caminhar em direção a casa do esverdeado, porém dessa vez estavam a fim de andar por um tempo sem se importar se Zoro estava perdido ou não.

Apenas segurou a mão do loiro e passou a se importar menos com contato íntimos fofos entre eles — mesmo que a tensão sexual seja mais presente, existia a chance de sentimentos novos terem surgido.

Mas estavam preocupados demais com eles mesmos naquele momento do que com o arredor.

— Quer fazer uma coisa louca hoje? — Zoro perguntou sorrindo convencido, vendo o outro sorrir da mesma intensidade.

— Você sabe que sim!

— Ótimo.


Notas Finais


Hihi e esse foi o cap de hj sjdkdkdkd

O cap foi revisado (amém) pela primeira vez na vida kskdkskdkdkd e vai começar a ser assim futuramente

O próximo vai ser algo bem fofo, garanto e bem evolutivo para eles como amigos e casal-ainda-não-formado e eu tô ansiosa hihi

Espero que tenham gostado
Até a próxima
Kisus de purpurina~♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...