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História Victorious Defeat - Escuro


Escrita por: Yoongerden

Capítulo 13 - Escuro


Fanfic / Fanfiction Victorious Defeat - Escuro

Quando o automóvel atravessou o portão,dando agora visão completa de longas ruas com várias casas,algumas grandes e outras nem tanto. O apargamento de Atsumu era no fim da rua,após passar por uma praça considerevelmente grande, virou a direita,e seguiu até em casa.

O dono daquele condomínio devia faturar tanto quanto Advogados no fim do ano;De fato ele fez um ótimo investimento,era basicamente uma cidade dentro de um espaço quadrado menor.

Quando Atsumu estacionou em frente ao prédio,seguiu cansado até seu andar. Quando botou os pés em casa,se segurou para não se jogar no sofá e caminhou preguiçosamente até o segundo andar,ja no quarto,não fez muita cerimônia,apenas tomou um banho rápido.

Era engraçado que,nunca chegava tão destruído do treino,na verdade ele até gostava de estar sempre correndo em quadra,mas lidar com a chegada de Shoyo foi como,andar apenas de meia em cima de pregos.

Seu corpo gostava da adrenalina que era estar junto a ele na quadra,mas era cansativo quando tudo terminava,e era ainda mais perigoso para seu coração acorrentado.

Era isso que Osamu dizia a ele,que era um homem com o coração acorrentado,porque sempre teve medo de sair da zona de conforto que criou em volta de si,para afastar qualquer ameaça que fizesse seu coração querer se soltar. Porque para Atsumu,seria como quando criança: Quem entrasse iria embora como papai,e ele teria que lidar com tudo sozinho como sua mãe.

Eram duas crianças aprendendo que,o "Feliz para sempre" não existia. E Osamu entendeu isso de seu jeito e cuidou do irmão,que mal sabia como dizer em voz alta que odiava escutar a mãe chorar depois que papai se foi.

Ele cresceu refugiando seu lado carinhoso mal desenvolvido,graças as brigas dos pais. Quando percebeu o que sentia por Hinata,se cobrou mais do que devia,descontava tudo no vôlei. Houve um período em que não era mais divertido,ele achou que tinha perdido o vôlei também. Mas só estava frustrado por não saber lidar com sua primeira vez amando alguém.

E Osamu sabia disso mais do que ninguém,de fato ele conhecia Atsumu mais que a própria mãe,e o pai nem se fala.

Quando os gêmeos descobriram que,ele havia os abandonado para formar uma nova família,já tinham se formado. Osamu não se surpreendeu tanto quando soube que eles tinham um irmão de seis anos,ainda sim era ridículo fugir de sua família para viver como um irresponsável. No entendo nem ele,e muito menos Atsumu quiseram se aproximar.

Soora havia feito muito por eles,os criou sozinha desde o abandono,embora a figura paterna tenha feito falta em muitos momentos,nenhum dos dois sentia que seriam amados por aquele homem de verdade.

E estava tudo bem. Nada dura pra sempre;Nem a dor e muito menos a felicidade.

Quando o loiro se jogou na cama,seu corpo parecia mais pesado do que normalmente,estava sobrecarregado.

No silêncio do quarto,nem carros na rua eram ouvidos,os olhos de Atsumu pesavam,estava quase dormindo quando seu celular vibrou em seu bolso. Preguiçosamente ele o pegou,quando viu uma mensagem de um número desconhecido,apenas ignorou.

Estava cansado,talvez fosse engano e caso contrário nem seria tão importante ao ponto de ter que responder de imediato.

...

Shoyo viu quando um sinal azul apareceu na tela do chat,havia mandado mensagem para Atsumu,queria saber sobre o condomínio o mais rápido possível,era um pouco desconfortante ter que sair do carro com ajuda de seguranças até o quarto. Desde quando jogadores de vôlei se tornaram tão cobiçados? a mídia caia em cima por qualquer suspiro que desse.

Atsumu não o respondeu,mas como visualizou,shoyo esperou por alguns minutos na esperança de que,ele inda fosse responder dentro de alguns minutos. Mas não rolou; Hinata desistiu de esperar e foi para a cama,era quase dez horas,e estava cansado.

Queria poder ter tempo para falar com seus antigos companheiros. Mas o horário do Brasil era tão atrasado;Já era dia.

Shoyo largou o telefone,e se atentou no escuro do quarto. Fechou os olhos por alguns minutos,mas não aguentou a luz apagada,era tão ridículo ter medo do escuro aos 25 anos.

Ele ainda era só um bebê por dentro.



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