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História Vida na Corporação Cápsula - Reflexões e sonhos


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


Ooooi gente. ;)
Então, postei mais um. Olha que linda e boazinha que eu sou.
Tá chegando na reta final, mas ainda vão ter alguns capítulos. (:
Espero que gostem. :DD

Capítulo 23 - Reflexões e sonhos


Minha mãe estava empoleirada no cantinho da minha cama, meu pai de pé sorrindo para mim. Eu os amava, realmente os queria por perto, mas... Não naquele momento. O cansaço físico se misturava ao psicológico e eu começava a me sentir mal com toda aquela tagarelice da minha mãe. Sorrindo torto para os dois, eu falei da forma mais doce que uma recém mãe pode dizer:
– Papai, mamãe... Eu agradeceria se me deixassem sozinha. Não me levem a mal... Só preciso descansar.
– Bulminha, querida!!! Me desculpe, eu não sabia que estava atrapalhando e...
Eu deixei de prestar atenção no que ela dizia quando uma moça entrou. Ela vestia uma roupa totalmente branca, que se confundia com um embrulho de panos brancos que carregava. E mesmo sem ver o que era, eu tinha certeza que entre aqueles cobertores estava o meu bebê. O instinto apenas me mandava segurar, e eu estiquei meus braços num pedido desesperado de receber aquela criaturinha.
Meus pais entenderam e saíram logo do quarto. Agora, eu já bufava de impaciência querendo segurar meu filho.
– Aqui está seu filho, Srta. Briefs. – A mulher esticou os braços, estendendo o embrulho a mim.
“Como assim aqui está meu filho? Eu sei que é meu filho, só me entregue logo!”. Eu tive uma vontade muito grande de falar isso, mas para evitar confusões apenas segurei meu bebê e esperei que ela saísse dali.
Quando ouvi o clique da porta se fechando, virei para meu filho. Do jeito que ele estava enrolado, apenas os olhinhos apareciam. Olhos azuis como o céu, exatamente da cor dos meus e... Exatamente como os dele. Ele... Não sei como olhos tão azuis poderiam ser tão iguais aos olhos de breu daquele Saiyajin. Talvez fosse o formato, talvez a forma de me encarar sem parar, observando todos os meus movimentos.
E uma lágrima desceu dos meus olhos. Ele estava ali. Talvez não fosse ele, mas um pedaço dele estava comigo. Mesmo que eu me recusasse a pronunciar o nome dele, até pensar no nome dele... Vegeta... Era impossível não sentir a presença do Vegeta ao olhar aquele projeto de gente.
O desenrolei com cuidado. Ele parecia tão frágil e pequeno e ao mesmo tempo tão forte... Era realmente um meio-saiyajin. A mistura perfeita. Quando terminei de livrá-lo dos panos, vi que era realmente a “coisa mais linda que existe”, como disse minha mãe. Alguns fios de cabelo da cor lavanda saiam do topo da sua cabeça, onde era macio de se passar as mãos. Suas bochechas eram extremamente cheias e rosadas, me lembravam um daqueles bebês de revista. E aqueles olhos... Olhos tão ferozes e tão dóceis ao mesmo tempo.
Ele me encantou de primeira. E tê-lo nos meus braços provavelmente foi a melhor coisa que já me aconteceu. Eu o abracei forte, fazendo-o guinchar. E esse primeiro som que ele fez em minha presença com certeza foi marcante. Mesmo que fosse apenas uma reclamação, mesmo que ele estivesse “bravo” comigo.
Balancei o pequeno corpo com calma em meus braços. Tentava fazê-lo dormir um pouco. Ao fazer isso, pensei em como as coisas mudariam daqui para frente. Quer dizer... Eu sou mãe agora! Muitas responsabilidades, cuidados, carinho e amor... E tudo isso dobra quando não se tem um pai presente...
Vegeta...
Ele disse que viria. E eu fiquei tão animada. Esperando que ele estivesse do meu lado, segurando a minha mão quando nosso filho nascesse. Mais uma lágrima desceu pelo meu rosto. Como eu pude ser enganada tão fácil? A “mulher mais inteligente da Terra”, como costumo me vangloriar, sendo passada para trás por um alienígena retardado e lunático que só se importa com treinos e lutas. Como fui capaz de engravidar dele, meu Kami?
E agora, tendo aquele lembrete constante de sua beleza, eu só conseguia pensar em como o queria de volta. Cada pedacinho do meu corpo chamava-o, e eu tinha esperanças de que ele fosse voltar. Afinal, aquele dia... Aquela chamada... A preocupação que ele demonstrou...
Será que tudo isso foi coisa da minha cabeça? Dizem que as grávidas ficam muito sensíveis... Acho que vi muito mais do que realmente aconteceu.
Com algumas lágrimas nos olhos, dei um sorriso quase que inconsciente. Lembrei de como Vegeta sorriu na ultima vez que nos falamos. A satisfação queimando em seus olhos, os lábios se curvando de um jeito chamativo... Se treinar é o que o satisfaz, o que o deixa feliz, quem sou eu pra interromper? Pra interferir?
Abracei mais uma vez o meu bebê. Agora, ele tinha os olhos fechados e a respiração estava pesada, típica de recém-nascido. Como aquele garotinho me passava tranqüilidade. Só algum tempo com ele e eu já me sentia uma nova pessoa, cheia de planos. Meu bebê com certeza seria inteligente, talvez o mais inteligente de todos. E desde pequeno me ajudaria no laboratório...
Meus olhos pesaram. O meu pequeno já estava dormindo, e eu começava a dar sinais de fraqueza e sono. Finalmente eles se fecharam, e junto com os olhos, minha mente.

– Trunks, Trunks!!! Venha já treinar! Não deve perder tempo com as idiotices terráqueas da sua mãe! – Soou uma voz grossa que eu conhecia bem.
– Vegeta, sai de perto do Trunks! Ele está estudando agora. – Foi a minha vez de falar.
– Ei, ei... – Um menino de cabelos lilás se aproximou, puxando a mão musculosa de Vegeta e a minha mão delicada. – Vocês não devem brigar, eu tenho tempo pra fazer as duas coisas!


Minha respiração estava ofegante. Olhei para os lados, apalpando meu corpo e a cama e não tinha nem sinal do meu filho. Um grito agonizante vindo de minha boca cortou a sala, e eu comecei a me desesperar por não tê-lo comigo.
– Trunks, Trunks!!! Onde está você, meu amor? – Eu já estava com lágrimas nos olhos.
– Vejo que já escolheu um nome para o garotinho. – A enfermeira entrou, carregando-o no colo. – Não se desespere... Eu vim ver se estava tudo bem, e a senhorita estava dormindo. Tive que levá-lo.
– Tudo bem... – Eu voltei ao meu estado normal. – Quando eu e meu filho poderemos sair daqui?
– Em breve, só vou fazer uns exames nele. Amanhã pela manhã estão liberados. – Ela respondeu.
– Ah, sim...
Ela saiu com meu filho. O nome dele seria Trunks... Não sei porque, mas foi assim que Vegeta o chamou no sonho... É um nome tão lindo. Sorri sozinha. Meu pequeno Trunks...

Notas Finais


Eu sei que o nome do Trunks é lá da tradição da família Briefs de colocar todo mundo com roupa intima, mas eu quis fazer assim. A fic é minha, we! xDDDDD
Espero que tenham gostado. Não percam o próximo capítulo, sai hoje ou amanhã.
Kissus.


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