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História Vida na Corporação Cápsula - Saciando desejos


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


O que todos que leem essa fanfic estavam esperando...
Acho que deixei um pouco a desejar nas cenas hot, mas, perdoem. Eu ainda não tenho experiencia para descrever esse tipo de coisa x) Enfim, aproveitem.

Capítulo 6 - Saciando desejos


Voltamos para a corporação cápsula, e Yamcha não parava de falar sobre técnicas de luta e de treino comigo. Não entendia nada, mas ficava feliz em saber que ele queria lutar e defender seu planeta. Mesmo assim, Yamcha estava um pouco estranho. Normalmente ele costumava me abraçar e me beijar e, mesmo que eu não estivesse tão satisfeita com isso, era estranho ele não tentar.
Chegando em casa, fui para meu quarto e troquei de roupa. Estava muito calor. Sentei na minha cama e fiquei lá, apenas pensando na vida. Não tinha muito o que fazer. Eu estava preocupada com o futuro da Terra, mas eu era fraca... Depositava toda minha confiança em Goku, Vegeta, Yamcha, Tenshin e Kuririn... Falando em Yamcha, ele entrou no quarto e fechou a porta.
– Bulma... – Ele me olhou. – Precisamos conversar.
Ah Kami-Sama! Essa frase sempre trazia coisas ruins, sempre. Eu conhecia bem esse “precisamos conversar”... Algo muito ruim estava para acontecer.
– Fala, Yamcha... – Disse, séria.
– Bom... Eu queria te dizer uma coisa... Mas você tem que prometer que vai me perdoar e que isso não vai afetar em nada nosso relacionamento! – Ele cruzou os braços.
– Não vou prometer nada... Mas fala. – Eu comecei a ficar nervosa.
– Mas... Eu gosto muito de você pra deixar isso ter algum efeito ruim no nosso namoro... Estou planejando tantas coisas pra nós. – Eu sabia que ele estava se referindo ao nosso casamento.
– Yamcha, fala logo antes que eu me estresse. – Empinei o nariz.
– Olha, Bulma... Eu estive fora por muito tempo, e preciso te dizer uma coisa. Antes de partir, vi você tratando o Vegeta muito bem. Você se importava muito mais com ele do que comigo... Eu fiquei muito, muito chateado com isso. Naquela viagem que fiz com Pual... Eu meio que... Fiquei com medo de te contar antes, mas preciso falar...
– Você me traiu? – Minha voz falhava enquanto eu juntava forças pra perguntar, eu já sabia a resposta, mas...
– Bulma, não entenda mal... Eu estava carente, sozinho... – Ele tentou se explicar, colocando a mão sobre meus joelhos. – Mas eu não quero que isso faça a gente se separar. Já foi há muito tempo, vamos deixar passar...
Comecei a chorar. Não meu choro de sempre, agudo e escandaloso, mas lágrimas silenciosas. Mesmo que eu não estivesse bem com Yamcha, pensei que ele me amava... Eu estava pensando em dispensar Vegeta para ficar para sempre com ele, mas... Ah, Yamcha! Eu estava sentindo muita dor, muita dor. Yamcha se levantou. Ele sabia que eu não ia desculpá-lo agora e era melhor voltar depois, então se retirou do quarto. Passei o dia inteiro na cama, não tinha vontade nem forças para levantar. Mamãe veio perguntar o que aconteceu, eu contei tudo pra ela.
– Não fique assim, querida... O Yamcha está certo, por um lado... Você realmente mostrou interesse demais no Vegeta. – Ela passou a mão nos meus cabelos.
– Não é motivo pra me trair. – Eu afundei a cabeça mais ainda no travesseiro.
– Filha... Nada acontece por acaso. Descanse, vai passar. – Ela disse, como se entendesse que eu precisava ficar sozinha, e saiu do quarto.
Passei os três dias seguintes na cama. Minha mãe trazia as refeições pra mim, e de vez em quando sentava para conversar comigo. Eu estava muito mal. Deixei de ficar com Vegeta porque não queria trair Yamcha e, na verdade... Ele estava se divertindo com uma outra mulher... Ela deve ter feito a festa... Meu Yamcha...
Abri meu armário e peguei uma caixa. Lá, havia muitas fotos. Fotos minhas com Yamcha, Goku e Oolong... Quando éramos tão novos. Yamcha e eu éramos muito apaixonados, não desgrudávamos. Eu costumava assistir ele treinar e aplaudir quando ganhava uma luta... Torcia para ele em todos os torneios de artes marciais... Que saudade desse tempo... Goku era tão pequenino... Tantas vezes eu e Yamcha cuidamos dele, como se fosse nosso filho... Acho que Goku foi meu primeiro filho... Como eu gostava dele. Ainda gosto, mas era diferente. Nós cuidávamos dele, mas na verdade, ele estava cuidando de nós...
As lágrimas caiam e molhavam as fotografias. Resolvi guardá-las antes que estragasse todas elas. Sentei na minha cama e contemplei o espelho. Um rostinho bonito... Cabelos desgrenhados... Já sei! Preciso mudar o corte. Uma vez li que, quando nos sentimos mal, é bom mudar um pouco a aparência.
Arrumei-me rapidamente, peguei uma bolsa com muito dinheiro e fui. Chegando no salão, pedi para cortar bem curto e mudar totalmente. As mechas iam caindo, e eu sabia que, com a mudança do corte, acontecia também uma mudança na vida. O resultado ficou muito bom. Meu cabelo voltou a ser liso, porque tirei um tratamento maluco que tinha feito. Minha franja voltou a se ajeitar perfeitamente na testa... Sorri para o espelho, paguei o cabeleireiro e saí.
Voltei pra casa com uma energia renovada. Eu continuava triste, mas resolvi parar de chorar e ficar trancada no meu quarto. Fui para o laboratório. Meu pai não estava lá, ele e mamãe haviam saído para passear pelas docerias. Não sei por que eu fui para lá... Queria trabalhar. Passei boa parte da tarde ajustando as programações dos robôs que Vegeta usava para treinar.
Chegando a noite, estranhamente, meus pais ainda não haviam voltado... Provavelmente foram longe demais e ficarão em algum hotel... Às vezes isso acontece.
Começou a ficar calor. Não sei como, mas a noite estava quente demais. Fui até meu quarto e troquei minha roupa para um vestidinho branco de alças finas. Olhei-me no espelho e pisquei. Maldita mania, eu sempre fazia caretas para o espelho. Ri de mim mesma.
Quando saí do meu quarto, já estava escuro. Eu estava procurando as luzes quando bati de frente com Vegeta na escada. Outra vez ele havia me derrubado no chão, sempre assim. Dessa vez, eu não me machuquei, pelo menos isso.
– Ah, oi Vegeta. – Sorri pra ele.
– Agora que o verme te traiu, você quer falar comigo? – Ele zombou de mim, me olhando fixamente.
– Como você é idiota. – Respondi virando os olhos.
– Pois agora eu não quero mais. – Ele respondeu com um sorriso meia boca, zombando de mim mais uma vez. Parece que sabia que eu estava uma pilha de nervos.
– Saiba que eu nunca quis. – Levantei-me do chão e empinei o nariz. Virando as costas para ele, eu fui andando para o corredor.
Senti-o me abraçando pelas costas. Aquela mesma sensação de um corpo quente e forte me segurando e desejando...
– Não? – A voz dele soou suave e irônica enquanto ele sussurrava no meu ouvido.
Fiquei sem reação. Meu corpo paralisou. Vegeta era um homenzinho muito abusado, sabia como me deixar à seus pés. Seus braços fortes, entrelaçados na minha cintura... Seu peito grudado às minhas costas e sua respiração rápida bem no meu pescoço... Aquilo estava me deixando maluca.
– Hein? – Ele insistiu, dessa vez dando uma leve mordida na ponta da minha orelha.
Não resisti. Virei-me para ele, calando-o com um beijo rápido e cheio de desejos. Eu estava esperando aquilo desde que beijamo-nos pela primeira vez. Parece que Vegeta também estava esperando. Uma de suas mãos segurava firmemente minha cintura, enquanto a outra acariciava minha coxa, levantando um pouco o vestido.
Continuamos os beijos, mas ele foi me puxando sutilmente até a parede. Vegeta se apoiou no corrimão da escada e eu subi minhas pernas para seu quadril. Era uma coisa completamente nova pra mim, mas não posso dizer que não estava gostando. Eu me segurava apenas com as pernas na cintura de Vegeta, sem encostar nem uma parte do meu corpo no chão, só nele. Ele me envolveu com um dos braços, para evitar que eu caísse. Meus braços estavam jogados no seu pescoço. Uma das minhas mãos brincava com seus cabelos rebeldes enquanto a outra apenas arranhava levemente sua nuca.
Enquanto nos beijávamos, uma das mãos do Vegeta entrou pelo meu vestido até minhas costas. Ele brincou um pouco com minha pele, subindo e descendo a mão por onde seu braço alcançava.
Pausamos um pouco os beijos... Deitei minha cabeça em seu ombro e ele me levou até o quarto. Eu ainda não acreditava, mas estava acontecendo. Chegando ao quarto, ele me colocou no chão e trancou a porta.
– Não tem ninguém em casa, Vegeta...
– Não quero correr o risco, sabe, se alguém chegar. – Ele deu aquele meio sorriso enlouquecedor e foi para cima de mim.
Eu não conseguia mais pensar em nada. Agora, eu era propriedade dele. Demorou tanto para que eu pudesse me entregar... Sem restrições, fui abraçada e beijada. Minhas mãos descansavam nas costas dele, enquanto as dele entravam por meu vestido e percorriam da minha coxa até a lateral dos peitos. Ele tinha uma pegada e tanto.
Quase sem perceber, fui chegando para trás. Senti algo macio encostar-se à parte de trás da perna. Era a cama de Vegeta. Deixei-me cair para trás. Eu estava deitada na cama, ainda sem acreditar. Ele se deitou ao meu lado e me puxou. Coloquei um joelho de cada lado do seu quadril e encostei-me a ele. Podia sentir a excitação dele. Os olhos pretos e determinados do Vegeta me encaravam... Retribuindo o olhar, eu fui abrindo lentamente os botões de sua camisa até deixar seu peito nu, e me deitei sobre ele.
Vegeta me segurou e, num movimento rápido, me colocou deitada na cama e inverteu as posições. Agora, ele se encontrava de joelhos, sobre mim. Ele me olhava enquanto passava a mão no meu rosto. Dava pra ver o seu desejo. Ele passava as costas da mão por minha bochecha, queixo, como se quisesse me aproveitar ao maximo... Suas mãos desceram, causando arrepios no pescoço e pararam nos meus ombros. Com a ponta dos dedos, ele pegou uma alça do meu vestido e desceu. Repetiu isso, tudo me olhando com aquele sorriso torto do qual eu tanto gosto.
Eu estava ficando doida. Ele fazia tudo com muita calma, me olhando e tocando suavemente cada parte do meu corpo, e eu sabia que ele só estava querendo provocar meus instintos. Foi tirando meu vestido aos poucos, brincando com cada parte que era descoberta. Eu sorria e respirava ofegante. Não sabia que seria tão bom. Vegeta sabia fazer uma mulher aproveitar, simples assim.
Ele me deixou só de lingerie, e eu fiquei um pouco envergonhada. Os padrões de um Saiyajin são muito altos... As mulheres devem ser lindas... Não que eu não fosse, mas e se não fosse o que ele estava esperando? Pelo olhar dele, acho que estava tudo correndo bem, mas mesmo assim eu me sentia ansiosa.
Sem pensar muito, levei minhas mãos à barriga de Vegeta. Ela era definida e muito bonita. Demorei um pouco minhas mãos por ali, me divertindo um pouco, mas logo desci um pouco. Desabotoei calmamente a calça dele (não tão calma assim) e fui puxando para baixo. Ele ajudou, por que eu não conseguiria fazer sozinha.
Usava uma Box preta com o elástico vermelho. Pela primeira vez eu via suas coxas. Eram tão definidas quanto o resto do corpo, e me chamaram muita atenção. Fui baixando as mãos até chegar às coxas dele, provocando um pouco ao passar pela virilha, arranhando levemente.
Ele sorriu, abaixando um pouco para me beijar. Seus beijos eram rápidos, eram agitados e mostravam toda a excitação que ele sentia por mim, e que eu também estava sentindo por ele. Agora, seu corpo estava deitado por cima do meu, mas ele cuidava para não deixar todo seu peso para mim. Uma de suas mãos apoiava na cama, enquanto a outra estava nos meu ombro. Ele foi descendo lentamente, parece que sabia que eu estava prestando muita atenção em seus movimentos. A principio, deixou-a apoiada por cima do meu sutiã, sem fazer nada, mas quando eu coloquei minha mão em sua barriga, abri o jogo. Eu queria aquilo tanto quanto ele. Sua mão abriu meu sutiã, e ele interrompeu o beijo. Primeiro, beijou minha bochecha, depois meu pescoço, foi descendo... Seus olhos fechados e as caricias que ele fazia com a mão livre começavam a me deixar cada vez mais excitada, se é que isso era possível.
Puxei aquele elástico vermelho, fui tirando a cueca dele. Não queria mais saber, estava na hora. Surpreendi-me um pouco, mentira, muito. Senti até um pouquinho de medo, mas não podia mais parar. Vegeta havia entendido meu recado, sem mais demora pegou minha calcinha pela lateral e puxou-a para baixo.
Seus olhos encontraram os meus... Não havia mais nada entre nós, nenhum Yamcha para atrapalhar, nenhuma cápsula de treinamento que tirasse a atenção dele. Éramos eu e ele, satisfazendo os desejos que nos atormentavam há muito tempo. A seguir, foi a melhor coisa que já senti na minha vida. Nossas respirações ficaram cada vez mais ofegantes, meus olhos se fecharam e Vegeta me prensou contra ele. Estávamos unidos, não tinha mais volta. Uma coisa que eu poderia dizer? Eu estava adorando aquilo. O jeito de Vegeta satisfazer meus desejos totalmente, exatamente da forma que imaginei. Aquele sexo meio selvagem, sem compromisso, sem nada além do extremo prazer da carne. Ele me segurava forte, marcando minha pele e eu, mesmo sentindo um pouco de dor, não me incomodei. Apenas me dediquei ao momento, deixando-me levar pelos movimentos rápidos e ‘certeiros’ de Vegeta.
Deitei no seu ombro, ainda ofegando... Abri a boca para falar, mas logo fechei. Não havia nada para ser dito, tudo já havia sido feito. Olhei para Vegeta, e ele me olhou de volta. Seus olhos mostravam satisfação, realização? Na verdade, não sei bem o que mostravam, eu apenas entendia que ele estava se sentindo como eu. As mãos de Vegeta brincavam nos meus cabelos, e eu me sentia mais protegida e satisfeita do que nunca. Fechei os olhos e acabei dormindo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Esse capitulo ficou meio grande... Enfim, :3 Até amanhã.


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