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História Vidas Passadas - Reencontro.


Escrita por: andressaoliver239

Notas do Autor


Por hoje é só meus amores... Desculpa.. não sei se ficou tão bom quanto as fics que eu leio... Mas eu tento dar o meu melhor... Se não tiver bom.. prometo que vou tentar melhorar.. beijos até o próximo!

Capítulo 28 - Reencontro.


Fanfic / Fanfiction Vidas Passadas - Reencontro.

Já faziam duas semanas que Clary estava desaparecida. Jace não comia direito, e nem dormia. Ele estava desesperado. Como pode amar alguém que se conhece tão pouco? Amar a ponto de querer morrer, se a outra pessoa também estiver morta. Era isso o que Jace estava pensando, que Clary estava morta. Eles já haviam divulgado fotos em todos os jornais, revistas, sites, redes sociais e nada dela. Nem um telefonema pedindo resgate. Ele bateu no prato, fazendo todos a sua volta se assustarem, incluindo os policiais e detetives.

—Me desculpem. Não queria assusta-los. Vou pro meu quarto. Ele disse já se levantando.

Chagando no quarto de Clary ele abriu a porta, e começou a chorar. Ele caminhou até a cama, e se sentou. Ao lado na cabeceira, havia uma foto de Clary com dois senhores. Aparentemente seus avós. Ele se imaginou assim ao lado dela, velho e com seus netos. Mas não seria possível já que ele achava que ela estava morta. Jace saiu do quarto de Clary e foi de fato pro seu quarto. Ele olhou a cabeceira e viu o seu telefone velho todo espatifado. Jace na mesma hora pensou no número que ela havia ligado pra ele. Mas não podia falar pra polícia, pois eles não o deixariam ir até ela. Jace se levantou, desceu as escadas e foi até Simon e Izzy que estavam na cozinha.

—Ei Izzy? Será que você e Simon podem me ajudar com uma coisa?

—Que coisa? Eles perguntaram juntos.

—Uma coisa pra quando Clary voltar. Quero pedi-la em casamento, mas não sei se as alianças são boas pra isso. Ele disse com um sorriso que convenceria até o mais desconfiado.

—Ai meu Deus Jace! É claro que nós vamos te ajudar. Izzy disse dando pulinhos.

—Então vamos. Simon traga seu Notebook, quero mostrar umas coisa pra Izzy, o meu ficou no trabalho, e eu não sei a senha do da Clary. Ele disse sorrindo.

—Ok. Simon concordou sem questionar e os três subiram as escadas.

Chegando no quarto, Jace trancou a porta e pegou o telefone, mostrando-o para Simon.

—Se lembra que Clary havia me ligado pouco tempo depois de ser sequestrada? Jace perguntou fitando Simon e Izzy que aparentemente estavam muito curiosos.

—Sim, nós nos lembramos. Izzy disse antes que Simon pudesse abrir a boca.

—Mas o que tem a ver? Simon perguntou curioso e sem entender.

—Nós ficamos tão preocupados com o desaparecimento da Clarissa, que nos esquecemos de avisar pra polícia sobre o número. Jace explicou cuidadoso e baixo para que só os amigos ouvissem.

—Vamos avisar então. Disse Izzy se virando para a porta.

—Não Izzy. Se eles quisessem mesmo achar a Clary, eles já teriam achado. Eles devem estar trabalhando pro sequestrador dela, ou pelo menos um deles deve estar trabalhando pra ele, e atrasando a investigação. Ele disse já sem fôlego e com o olhar de súplica.

—Isso é loucura, mas eu concordo com o Jace. Simon disse curioso. _—Acho que não demoraria tanto pra achar alguém. Nem se fosse somente o corpo dela.

—E o que vocês querem fazer? Eu não tô entendendo. Izzy falou confusa.

—Acho que eu entendi. Simon disse pegando o telefone das mãos de Jace.

—É o seguinte Izzy, nós vamos rastrear e achar a Clary, e então vamos atrás dela, sem avisar a polícia. Jace falou com ânimo.

—Você ficou louco? Como nós vamos sair daqui? Se você não reparou tem policiais até na porta da cozinha. Izzy disse alterada.

Jace tapou a boca de Izzy pedindo por silêncio. Ela balançou a cabeça em sinal positivo e Jace a soltou deixando sua boca livre.

—A Clary me mostrou outra saída, mas só vamos se Simon conseguir rastrear. Jace falou com excitação.

—Vou precisar de um cabo. Disse Simon. 

—De carregador? Izzy perguntou curiosa.

—Na verdade não. No quarto de Clary tem um Cabo verde com uma ponta de carregador vermelha e o outro lado é azul. Aquele cabo vai me dar acesso total ao telefone do Jace, mas nós não vamos conseguir rastrear se o número estiver desativado. Simon falou respirando fundo pra recuperar o ar que tinha perdido.

—Vou buscar. Izzy disse caminhando em direção a porta.

—Sabia que você conseguiria. Jace falou tocando o ombro do amigo.

—Como sabia? Simon perguntou curioso.

—Vi seu papel de parede do Anônymous. Jace explicou dando um sorriso.

—Isso não quer dizer nada. Só que eu curto muito o filme V de Vingança. Simon se defendeu tentando mentir.

—Tudo bem, não vou te dedurar. Jace disse sorrindo.

A porta se abriu e Izzy entrou com o cabo.

—Porque esse cabo tá na casa da Clary? Izzy perguntou curiosa.

—Eu passei a deixar um em todo lugar que eu ia. Sou desastrado, e uma vez eu fui com a Clary e uns amigos até uma cachoeira local, e pulei com o telefone na água. Perdi coisas importantes, até criar esse cabo, e conseguir recuperar. Desde então passei a deixar um em cada lugar que eu ia sempre. Simon se explicou pegando o cabo das mãos de Izzy e conectando ao laptop e depois ao telefone.

Depois de digitar algumas coisas, Simon conseguiu acessar o telefone de Jace por completo. Ele olhou, fuçou, e depois de uns longos minutos ele conseguiu rastrear. Ele retirou o telefone de Jace do cabo e conectou o dele, passando tudo que havia no telefone de Jace pro dele. Ele pegou o cabo e o laptop e se levantou.

—Eu consegui, mas antes de ir eu preciso esconder o laptop. Se eles acharem eu posso me ferrar. Ele disse olhando pra Izzy e Jace.

—Tudo bem, mas onde? Jace perguntou curioso e sem saber o que fazer.

—No quarto de hóspedes que a Clary separou pra mim, tem tábuas soltas no piso, nós encontramos antigas cartas de amor, dos primeiros  donos da casa e Clary achou fofo, e não quis concertar. Desde então eu guardo coisas lá. Ele disse sorrindo, enquanto eles caminhavam pra fora do quarto.

—E as Cartas? Vocês leram? Izzy perguntou curiosa.

—Não. Ela achou que seria falta de privacidade. Mas elas eram muito antigas. Pareciam de antes da Primeira Guerra Mundial. Ela queria procurar os donos, mas nós achamos que eles poderiam estar mortos. Simon falou baixo fitando os olhos de Izzy.

—Mas vocês ao menos procuraram? Jace perguntou curioso.

—Não dava, não tinham nomes nas cartas, só as iniciais de cada um, C e J. Nada mais. Simon falou com pesar.

—Vamos. Antes que sintam nossa falta. Jace falou entrando no quarto logo atrás de Izzy e Simon.

Simon retirou as tábuas e colocou o laptop e o cabo. Logo eles saíram indo em direção a escada. Quando Izzy pensou em descer Jace a pegou pelo braço.

—Não diga onde eu fui Ok? Ele falou com suplica nos olhos.

—Eu vou com você! Ela falou olhando no fundo dos olhos de Jace.

—Não Izzy. Isso pode ser perigoso. Jace falou nervoso.

—Eu vou Jace. Ela falou cruzando os braços.

—Izzy, por favor! Jace suplicou.

—Eu vou sim e vou enfiar meu salto na cara de quem pegou a sua Clary. Ela falou divertida.

—Jace, ela está em movimento. Simon disse colocando as mãos no ombro dele.

—Merda! Ele explodiu, mas em silêncio.

—Precisamos ir, se quisermos achar a Clary.Simon falou olhando pra Izzy e em seguida para Jace.

—Vamos então. Sei que você é teimosa e não vai desistir. Jace disse levando ela pra porta do sótão.

Jace abriu e todos entraram. Ele fechou. Simon desceu pelas  escadas do lado de fora primeiro, em seguida Izzy e por último Jace.

—Eu quero voltar antes de Alec e Magnus ok? Jace falou com tom autoritário.

—Eles vão chegar tarde. Estão na boate. Izzy falou olhando para Jace.

Eles entraram no Carro de Simon que estava do lado de fora e partiram para encontrar Clary. Jace dirigia enquanto Simon o guiava, e Izzy observava. Depois de três horas dirigindo, Clary finalmente parou. 

—Ela parou Jace. Simon  falou com pouco ânimo.

—Como assim, parou? Jace perguntou sem entender.

—Parou. Ela não está mais andando. Simon falou olhando o espanto de Izzy no Banco de trás.

—E onde ela parou? Foi a vez de Izzy perguntar.

—A dois quarteirões a direita. Simon respondeu, fazendo Jace acelerar mais o carro.

Jace chegou ao local, pedindo que Izzy ficasse no carro, e desceu junto a Simon. Eles caminharam até um carro, parado de frente a um prédio. Jace olhou o carro, e não viu Clary. Ele arrombou a mala, fazendo o alarme disparar, e fazendo com que eles corressem de volta para o carro. Jace deu partida e saiu feito louco pra não ser pego pelo dono.

— Sei de quem é aquele carro. Simon falou espantado e sem piscar.

—De quem? Jace perguntou curioso.

—Do ex dela. Do Sebastian. Ele olhou pra Jace enquanto falava.

—Agora nós vamos avisar a polícia? Izzy perguntou curiosa.

—Até lá ele pode fugir com ela. Jace falou com medo na voz.

—Vamos até o apartamento dele. Simon falou de repente.

—Você sabe onde fica? Izzy perguntou sem entender.

—Sei, já fui muitas vezes lá com a Clary e nossos amigos. Ele respondeu olhando para Izzy.

—Então você vai me guiar até lá. Jace disse pisando fundo.

Simon foi o trajeto todo guiando Jace até o apartamento de Sebastian. Ele não seria burro de mantê-la presa em seu apartamento se ele a tivesse sequestrado. Jace pensou. Mas sim, ele seria burro o bastante pra isso. Simon parou o carro, Izzy ficou esperando no carro. Jace subiu as escadas que nem um louco. Não iria esperar um elevador. Precisava achar Clary, ele tinha esperanças de que a encontraria viva, ele não podia perder o amor de sua vida sem ao menos poder dizer a ela que ela era o que ele queria pra vida toda. Jace e Simon chegaram no apartamento. Simon contou até três e Jace arrombou. Sem nem esperar. Eles olharam a parte de baixo e não havia nada e nem ninguém. Então Jace subiu abrindo todas as portas dos quartos de cima. Mas uma não abriu, e seu coração quase saiu pela boca.

—Clary, você está aí? Ele perguntou já chorando de nervoso e ansiedade de ouvir a voz doce de sua amada encher seus ouvidos.

—Jace? É você mesmo? Por favor fala que é. Ela respondeu soluçando, mostrando que ela já estava chorando.

—Graças ao anjo! Sou eu meu amor, sou eu. Ele falou chorando e se escorando na porta.

—Onde está a chave Clary? Simon perguntou na tentativa de ajudar a amiga.

—Simon? Ela perguntou chorando mais ainda.

—Sim, sou eu pequena. Eu tô aqui.

—Ele leva as chaves Simon, ele tá doente. Ela falou fungando.

—Não importa a chave. Clary, se afasta da porta, eu vou arrombar. Jace falou dando uns passos pra trás.

—Vá para o banheiro Clary. Simon gritou antes que Jace pudesse arrombar.

Jace contou até três e arrombou. Quando ele olhou pra Clary toda machucada e com hematomas roxos, ele quis matar Sebastian, mas o que ele queria mais, era abraçar Clary. Ela caminhou até Jace e o abraçou. Em seguida ela o olhou nos olhos.

—Eu sabia que você viria me encontrar. Meu príncipe. Ela falou e fechou os olhos.

Quando Jace sentiu o peso do corpo de Clary ele ficou desesperado, e tentou acorda-la, mas foi sem sucesso. Jace e Simon ouviram barulhos de pés correndo, se assustaram. Jace entregou Clary para Simon e ficou a frente. Quando eles resolveram descer as escadas, deram de cara com uma Izzy ofegante.

—Merda Izzy! Você quer nos matar? Jace perguntou furioso. 

—Pelo Anjo! O que houve com ela? Izzy perguntou preocupada.

—Não sabemos, ela ainda não falou. Ela desmaiou. Simon falou ainda segurando ela.

—Eu tenho péssimas notícias. Izzy falou indo em direção a porta.

—Fala logo o que é Izzy! Nós não temos tempo pra brincar amor. Simon disse meio bravo.

—O ex da Clary tá subindo. Ela falou assustada.

—Então nós vamos sair. Disse Jace saindo e indo te às escadas. 

—NÃO JACE! Izzy gritou pro amigo.

—Porque, o que houve? Ele perguntou curioso.

—Ele tá subindo por aí, e são muitas escadas.

—Se formos pelo elevador, ate ele chegar aqui já estaremos a caminho do hospital. Simon disse sorrindo.

Jace pegou Clary de Simon, e os quatro foram para o elevador. Simon apertou o botão, e o elevador não demorou a chegar. Logo eles estavam dentro indo para o térreo. Eles saíram do elevador e foram para o carro. Dessa vez Simon dirigia, Izzy ia ao seu lado e Jace ia no banco de trás com Clary.

—Vai ficar tudo bem meu amor, tem que ficar tudo bem, porque eu te amo, e te quero pra sempre comigo. Jace disse colando os lábios nos de Clary, dando um sorriso fraco, e deixando uma lágrima cair em seu rosto. 













Notas Finais


Boa leitura.
Boa noite!
Beijos!


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