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História Videogames e Morenas Baixinhas. - Um Primeiro Toque.


Escrita por: kjnfeels

Notas do Autor


OiOi, voltei mais rápido do que a última vez, não é?

Espero que gostem desse capítulo, porque a partir dele, vamos entrar em uma fase importante onde alguns assuntos sérios serão tratados.

Boa leitura!

Capítulo 7 - Um Primeiro Toque.


Haviam passado alguns dias desde o ocorrido do encontro de Jennie e Chaeyoung. Após voltar para casa soltando fogos de artifício, a loira quase gritou ao encontrar Jisoo e Jungkook, ambos nus, em sua cama. A Park ficou furiosa enquanto amaldiçoava até às futuras gerações de ambos, alegando o fato de que precisaria queimar os lençóis e o colchão.

Após o surto e com a promessa de que lavariam o acolchoado, os amigos lhe obrigaram a contar todos os detalhes de sua saída com a Kim. Os três começaram a gritar e comemorar  o beijo e reciprocidade dos sentimentos, o que resultou em uma Yoona furiosa acordando de seu precioso sono e ameaçando jogá-los pela janela.

A semana se passou, e na escola, sempre que tinha oportunidade, Jennie abraçava Chaeyoung e beijava seu rosto, o que a fazia corar e os demais alunos olharem a cena embasbacados. Outro fator, era que Jennie havia se tornado bem mais próxima do pessoal do clube de música. Todas as quintas-feiras eles se reuniam em uma lanchonete para descontrair: conversavam, comiam e riam. Algumas da líderes de torcida chegaram a "alertar" Jennie que andar com aquele tipo de gente era ruim para sua reputação. A morena apenas revirava os olhos e bufava, enquanto Joohyun dizia que aquelas meninas eram acéfalas.

Por outro lado, Chaeyoung andava um tanto quanto preocupada. Ela e Jennie eram adolescentes e tinham hormônios agitados, o que acabava com as duas ficando sozinhas várias vezes sempre dando uns amassos quentes que nunca iam além disso, já que quando percebia que ia ficar excitada, ela se afastava da garota. E por mais que Jennie garantisse que estava tudo bem, era notório que a mais baixa ansiava por um toque mais íntimo. 

Ela percebeu isso um dia desses quando estavam sozinhas em seu quarto.

As mãos de Jennie agarravam com força os fios loiros da mais alta. Seus lábios estavam conectados, e mesmo com a falta de ar, parecia que nenhuma das duas queria se afastar. Chaeyoung tinha seu corpo em cima do de Jennie, o calor que emanava da garota estava entorpecendo seus sentidos,  o toque das unhas na pele de suas costas e seus seios pressionados nos de Jennie, estava fazendo o sangue se concentrar em uma região específica. A outra pareceu ter notado, já que deslizou uma das mãos para tocar a protuberância em sua calça jeans. 

— A-acho melhor pararmos – disse ela, ofegante, interrompendo o beijo. 

— Certo. – Concordou Jennie. Chaeyoung não perdeu o brilho frustado que passou em seus olhos felinos e logo se sentiu mal. A outra garota parecia ter percebido sua mudança de humor. — Ei, não precisa se sentir culpada com isso. Por mais que eu queria dar um passo a mais com você, eu quero que antes de tudo você se sinta segura e confiante comigo para me deixar conhecer seu corpo. Não me importa se for em partes, muito menos quanto tempo leve, eu vou esperar. Ok?

Chaeyoung foi possuída por um manta de alívio e afeto com as palavras de Jennie. Ela abraçou o corpo da mais baixa, beijando sua bochecha.

— Obrigada por isso, significa muito pra mim.

Jennie sorriu, logo lhe dando um selinho.

— Qualquer coisa por você. Agora, o que me diz de você colocar o Hank na coleira e irmos dar uma volta no parque com ele?

— Acho uma ótima ideia.

Desde então, sempre que estavam sozinhas e iniciavam uma sessão de amassos, Jennie se afastava quando as coisas estavam prestes a fugir de controle, o que agora estava frustando a loira. Nesses dias, ela percebeu que a mais velha não fez nenhum movimento mais ousado e a respeitou. Essas pequenas ações a fizeram ganhar confiança em Jennie mais do que já tinha. E finalmente, ela se sentia pronta para deixar a sua ficante lhe tocar.

Mas ela não sabia como deixar isso claro.

— Você pode tocar ela primeiro – disse Jungkook, quando eles estavam parados no portão da escola após o fim da aulas. — Você pergunta se pode tocá-la, então parte pra ação. E se ela querer retribuir, você deixa. É sempre bom receber uma mão amiga, se é que me entende.

— Credo, você é nojento. – Jungkook riu enquanto ela fazia uma careta.

— Ah, qual é, até parece que você mesma não faz isso. Seu braço esquerdo é mais forte e definido do que o direito – Chaeyoung arregalou os olhos com a fala, sentindo suas bochechas esquentarem. — Ai!

O moreno exclamou quando ela lhe acertou com o livro. 

— Deixa de dizer bobagens, isso nem faz sentido!

— Você tá vermelha.

— Eu vou enfiar esse livro na sua bunda se não calar a boca – ela rosnou, irritada. Jungkook comprimiu os lábios, evitando rir.

Ao longe, ambos avistaram duas figuras caminhando pelo pátio. Logo reconheceram como sendo Jennie e Jisoo. É claro que devido ao envolvimento das duas, Jennie tinha se aproximado de seus melhores amigos. Incrivelmente ela e Jisoo se deram bem logo de cara, descobrindo terem muitas coisas em comum.

Jungkook e Chaeyoung arrumaram a postura. A loira quis rir quando viu o amigo passar a mão pelos fios, como se quisesse ajeitá-los. No entanto, seu riso foi cessado quando Jennie parou em sua frente. Naquele dia a garota usava um cropped preto justo e uma saia xadrez cinza. Seus cabelos estavam com uma parte presa num coque e o resto caindo por seus ombros.

— Tá escorrendo baba – Jisoo disse. Ela corou e Jennie riu. 

— Vamos?

— Vocês vão embora juntas? – questionou Jungkook.

— Sim, vamos terminar o trabalho de história na casa da Rosie – Jennie respondeu, entrelaçando sua mão na de Chaeyoung. — Ah, meus pais não vão estar em casa no próximo fim de semana. Joohyun, Lisa e Sehun querem fazer um resenha entre amigos. Apareçam por lá, por favor. 

Chaeyoung notou os olhos de Jisoo brilharem com a menção da tailandesa. Ela comprimiu os lábios, sabendo que ela e Jungkook ainda estavam naquele rolo de amizade colorida. A loira temia que aquilo acabasse em um caminho sem volta e a amizade entre eles ficasse estranha, o que resultaria no rompimento do trio.

Saiu de seus devaneios quando Jisoo garantiu sua presença na resenha, e Jennie a guiou em direção ao carro. Jungkook e a outra Kim seguiram com os olhos o Porsche prateado sair dos perímetros da escola.

— Você acha que ela e Jennie vão fazer sexo logo? – Jungkook engasgou com a pergunta vulgar e repentina.

— Não sei. Ela me disse que Jennie sempre respeitou os limites dela, acho que vão progredir aos poucos.

— Jennie é uma boa pessoa. Ela foi feita para Chaeyoung. Alguém que cuide e trate a loirinha do jeito que ela merece. 

Jungkook a encarou pelo canto do olho. Ele processou as palavras de Jisoo se dando conta de que queria ser exatamente aquilo para a amiga: a pessoa que iria cuidar e tratá-la da maneira que ela merecia. No entanto, ele sabia que a morena já estava apaixonada por Lisa. Seu coração comprimiu um pouco ao lembrar daquele fato.

Jisoo percebeu que um silêncio recaiu ali e quando olhou para Jungkook, franziu o cenho. O menino fazia umas caretas enquanto encarava o nada. A garota tocou seu ombro interrompendo suas divagações. Eles se entreolharam e riram.

— Você é estranho.

— Olha quem fala.

— Sabe, faz um tempo que não tiramos uma foto juntos, não é? – Jungkook confirmou. — Me empresta seu celular.

Jungkook enfiou a mão no bolso de onde tirou o aparelho e entregou a Jisoo. Ela já sabia a senha, inclusive tinha uma digital gravada ali, então destravou com facilidade. Abrindo o aplicativo da câmera, ela surpreendeu Jeon ao colar seu rosto no do rapaz e enlaçar sua cintura com o braço. Se recuperando da ação, Jungkook fez uma pose, cerrando os dentes e piscando um olho.

— Não esquece de me enviar – disse Jisoo. — Agora, me leva até em casa, irei preparar algo para comermos.

E enquanto a morena adentrava seu carro, ele ficou ali observando a foto, vendo o quão apaixonado estava pela amiga de lábios de coração.

                                    *****

Chaeyoung estava ofegante enquanto beijava Jennie com volúpia, o trabalho há muito tempo havia sido esquecido e substituído por estalos de beijos no quarto. O cabelo da morena já tinha se desmanchado do coque, sua saia havia subido até um pouco acima das coxas e as mãos inquietas da Park brincavam com a barra de sua blusa. A loira já estava gritantemente excitada. Seu membro implorava para sair do short jeans. As palavras de Jungkook romperam no fundo de sua mente. Você pode tocar ela primeiro.

— Jen... – ela suspirou quando os lábios da mais velha migraram para seu pescoço, os dentes beliscando a pele de sua garganta. — Jen, eu posso tocar você?

Ela achou que tinha estragado tudo quando Jennie parou o que estava fazendo e a encarou com os olhos escuros, a expressão como se não acreditasse no que seus ouvidos captaram e o maxilar caído.

— Você está falando sério? 

— Sim, eu quero tocar você.

— É claro que você pode!

Animada, a morena tirou sua própria camisa com pressa, revelando o par de seios cobertos pelo tecido branco do sutiã de renda. Chaeyoung sentiu uma pontada no meio das pernas com aquela visão, sentindo-se ficar impossivelmente mais dura. Ela ergueu as mãos curiosas e inexperientes repousando-as nos seios da morena. A respiração de Jennie engatou e um ofego surpreso brotou de seus lábios quando a loira os apertou.

— Faz de novo – Jennie pediu em um fôlego só colocando suas próprias mãos em cima das mãos de sua quase namorada. Chaeyoung fez o que lhe foi instruído, amando ver a reação de êxtase no rosto da mais velha. Jennie levou suas mãos as costas, abrindo o feche da peça e logo a deslizou por seus braços. A loira soltou um gemido baixinho ao encarar o dois montes despidos de qualquer tecido. Não eram grandes, mas medianos, com mamilos rosados apontados diretamente para si implorando para que ela os tocasse. E foi o que ela fez. — Chaeng! Ah!

Chaeyoung ergueu o olhar após levar um dos seios de Jennie a boca, mordiscando o botão endurecido, vendo o momento exato que a morena jogou a cabeça para trás e gemeu de satisfação agarrando seu cabelo. Ela usou o polegar para brincar com o outro seio, ganhando em resposta ofegos e gemidos baixinhos que revelavam o prazer que ela estava causando a outra. Parecia que ela estava vivendo um sonho, Chaeyoung não era inocente e sabia o que era sexo, mas viver uma experiência daquela, nem se comparava a ver ou ler.

— P-posso tocar você? – Jennie inquiriu ofegante quando ela se afastou. — Por favor.

— Pode.

Ela notou que a outra parecia muito surpresa com sua resposta, pois sorriu com aquilo. Embora estivesse se sentindo um pouco nervosa por se expor a alguém pela primeira vez, ela se sentia segura por saber que era Jennie. A mais velha encostou o torso em si ao se aproximar, seus seios raspando em seu braço e costas. Com os dedos, ela desfez o botão do shorts e baixou o zíper. Sua mão esbarrou no volume presente ali, o que fez Chaeyoung gemer com o contato mínimo.

— Levante para mim, meu bem – ela quase desfaleceu com o apelido e fez o que Jennie pediu. A morena deslizou seu short juntamente da boxer preta até o meio de suas coxas. — Uau!

Jennie sentiu seu centro pulsar insuportavelmente ao visualizar o membro pálido, adornado por veias e a cabeça rosada expelindo uma pequena quantidade de pré-gozo assim que ele ficou totalmente livre. Chaeyoung não tinha pelos, e a espessura seguida pelo tamanho do comprimento lhe fez questionar se aquilo caberia em si em um momento mais a frente. Ela envolveu sua mão em torno do contorno ereto, e Chaeyoung ofegou, erguendo os quadris para cima. 

— Jennie... – choramingou, as bochechas vermelhas e a respiração descompassada.

— Shh, relaxe, querida. Eu vou te fazer sentir bem – Jennie beijou seu pescoço, tentando lhe passar alguma calma. — Você é tão linda, Rosie.

Ela não pôde responder, já que a morena movimentou a mão para cima e para baixo de maneira firme. Chaeyoung abriu a boca, apreciando o quão bom aquele novo contato era. A mão de Jennie estava quente e era macia, e a pressão que os dedos pequenos faziam ao seu redor era perfeita. Seu pênis estava tão duro que com o mínimo movimento, ela conseguia sentir um formigamento em seus testículos e nas pernas. A mais velha estava encantada com a cena da loira franzindo o cenho pelo prazer e os olhos fechados. Sua boca estava entreaberta deixando sair todos os ruídos que ela não era capaz de segurar. O ritmo de sua mão aumentou, ela começou a descer e subir com mais força adorando a maneira que era capaz de sentir as pulsações e o quão quente sua garota estava.

— Jennie, eu vou- 

— Isso, baby, vem pra mim. Goza pra mim, Rosie.

Levando sua mão livre até os testículos da menina, ela apertou levemente ali ao mesmo tempo que subiu com a mão em um aperto mais firme. O gesto foi o ápice para Chaeyoung, que sentiu seu ventre se contrair e suas bolas apertarem. Jennie segurou o gemido quando observou as cordas grossas serem expelidas, um rastro pousando no abdômen definido da loira e o resto do líquido esbranquiçado escorrendo por sua mão e caindo no chão. Chaeyoung gemeu tão alto, que ela agradeceu por estarem sozinhas na casa. Ela levou o dedo até a boca, sentindo o gosto salgado que o sêmen tinha. 

Talvez na próxima vez ela pudesse degustar.

Chaeyoung tentava controlar sua respiração quando se deu conta de que finalmente tinha deixado alguém lhe ver e tocar de maneira tão íntima. Seus olhos marejaram quando a realização daquilo lhe atingiu. Jennie terminava de colocar seu sutiã quando percebeu os olhos dela brilhando em lágrimas.

— Chaeng? Você está chorando? Eu fiz algo de errado? Meu Deus, eu machuquei você? Fui rude? – a menina estava desesperada. 

Chaeyoung riu de seu afobamento e negou com a cabeça. Puxando a boxer para se cobrir novamente e chutando o short jeans para longe dos pés, ela abraçou Jennie, pegando-a de surpresa.

— Você não me machucou, pelo contrário. Você me deixou feliz. É só que, eu nunca imaginei que ia viver algo assim, sabe? Eu já ouvi muitas coisas ruins do meu pai biológico a respeito da minha condição, e de outras pessoas também. Por exemplo, que ninguém ia gostar de mim ou me tocar porque eu era uma aberração.

— Em primeiro lugar, seu pai é um filho da puta. Em segundo, ele estava errado, muitas pessoas gostam de você, inclusive eu. Aqueles que não gostam, são só pessoas ruins que precisam menosprezar os outros para se sentirem satisfeitas consigo mesmas, são incompletas, não tem nada de bom no coração. – Jennie acariciou a pintinha em seu queixo. — Por último, você está longe de ser uma aberração. Você é perfeita, Rosie, e eu quem estou feliz por você ter me deixado conhecer essa parte do seu corpo, isso significa muito. Obrigada por confiar em mim.

— Você é a pessoa mais incrível do mundo inteiro, Jennie Kim.

Sem perder tempo, Jennie a beijou novamente, com suavidade, expressando naquele gesto todo o carinho e afeto que sentia por ela.


Notas Finais


Vou revisar depois, então, perdão por algum erro.

Até mais :)


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