Ele saí da recepção e eu fico sozinho, volto a sentar na poltrona e começo a fazer as minhas orações a nossa Senhora Aparecida!
{...}
Marina
- Menina - Grito.
Por mais que eu chamasse aquela menininha de olhos castanhos e cabelos negros ela contína correndo sem olhar pra trás.
A garotinha finalmente para e senta em um balanço que ficava no meio de duas árvores, ouço uma voz vindo de longe e essa voz se aproxima cada dia mais, é um homem, alto, um pouco gordinho, e que tem uma barba muito grande. Meu coração acelera e eu tenho a certeza de que conhecia aquele rapaz de algum lugar, sem conseguir reconhe-lo me escondo atrás de algumas roseiras brancas.
Ouço alguns cavalos se aproximando e até penso em pedir ajuda, mas paro quando eu vejo que o homem que estava montado no maior, tira uma arma do bolso e aponta pra aquele homem de barba, meu coração bate mais forte quando uma mulher aparece e pega a garotinha no colo, minhas pernas banbeia fazendo eu cair no chão, levanto um pouco a minha cabeça e vejo aquela menininha sorrindo pra mim e acenando, ela olha pra aquele homem na mira do outro e afunda a cabeça na moça, o silêncio predomina e logo, ouvimos algumas palavras de raiva e ódio - Você tirou o meu coração e agora, eu tirarei o seu...Henrique - Vou perdendo as forças cada vez mais, é como se eu estivesse conectada com aquele homem que agora eu sei o nome, Henrique. Ouço um barulho de tiro e rapidamente os cavalos somem junto da criança e aqueles rapazes. Com as poucas forças que me restavam, eu levanto e dou pouco passos até Henrique, ele me olha e dá um meio sorriso, deito no chão e apoio a minha cabeça em seu ombro, começo a chorar e ele passa as mãos sobre os meus fios castanho escuro. - Eu nasci do amor, eu vivi do amor e eu morrerei em forma do amor.
Henrique
- Senhor Tavares - A enfermeira fala enquanto me chaqualha.
- Que horas são?
- 6:30 senhor.
- Eu já posso ver a minha esposa?
- Senhor, eu conversei com o médico responsável e ele abriu uma exessão, ou seja, o senhor pode vê-la agora!
- Qual é o quarto dela?
- Segundo piso 116°
Sem dizer mais nada, eu entro no elevador e vou até o quarto dela, sem muita enrolação, eu entro no quarto e a vejo toda encubada, confesso que isso acabou comigo. Sento na beirada da cama, pego sua mão direita e começo a fazer carinho enquanto eu cantava.
Encosto minha cabeça na sua testa e começo a chorar, o tempo passa e eu começo a ouvir um sussuro " Eu nasci do amor, vivi do amor e eu morrerei em nome do amor" Era ela, era Marina, Marina, estava acordando.
. . .
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