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História Vigilant - livro II - Quarto dia


Escrita por: sweetheel

Capítulo 10 - Quarto dia


A ventania ressoava forte em seu rosto gélido. Era mais uma noite de domingo que se encerrava com vários corpos jogados sobre a sargenta naquele beco. Cassiel limpou uma gota de sangue que escorria por sua bochecha e guspiu ao lado de um corpo desacordado. Ariel suspirou pesadamente:

- Verifique se eles estão desacordados.- Ariel disse, apontando para a flecha perfurada no peito de um dos cinco corpos ao chão. Àquelas flechas não eram capazes de matar, apenas deixavam os demônios inconsciente por bastante tempo se não fossem arrancadas.

- Ainda não acabou. Precisamos encontrar os últimos.- Cassiel suspirou, passando os dedos entre os fios bagunçados. Cassiel examinou minuciosamente os corpos no chão, cada um com uma flecha dourada espetada no coração. Era horrível demais para si fazer aquilo. Sua função era proteger, não matar, mas só havia um único motivo pelo qual estava fazendo tudo aquilo: Clarice. Estava matando demônios na surdina da noite por Clarice.

- Vamos!- foi só o que Cassiel disse a Ariel antes de correr em direção ao carro e dar partida. Queria dar um ponto final naquilo logo.

Após rodarem por toda a cidade, Cassiel estacionou a frente de uma boate. Era sofisticada, com luzes florescente ao redor da porta com um letreiro neon escrito: Greek. Assim que saiu do carro, sendo acompanhando por Ariel, que o seguia a cada passo, ambos entraram no estabelecimento escuro, iluminado apenas por luzes fluorescente e tocava alguma música indecente ao fundo. Cassiel arrastou seu olhar por todo o lugar, e parou quando seus olhos avistaram o sujeito que tanto procuravam. Ele estava sentado em um banco em frente a bancada e bebia alguma bebida alcoólica. Cassiel semicerrou os olhos em direção ao rapaz, este que no exato momento percebeu sua presença no lugar. Ele tentou escapar mas Cassiel se teletransportou para a sua frente e capturou-o pelo colarinho da blusa e começou a arasta-lo para os fundos da boate, em uma rua sem saída e escura. Cassiel lançou o homem contra a parede e com os dentes trincados, disse:

- Diga algo em sua defesa.- Cassiel apontou a flecha para seu coração.

- Eu só estou seguindo as ordens do chefe, senhor!- o homem respondeu.

- Chefe? - Cassiel perguntou intrigado. O homem acentiu com a cabeça.

- Sim, sim. O Sr. Charlies. Fui mandado em uma missão.

- Que missão? - agora foi a vez de Ariel perguntar.

- Desculpa, Cassiel. Não posso dizer muita coisa.- o homem se encolheu no aperto de Cassiel em seu pescoço.

- Olha, eu não ligo, tô pouco me fodendo. Quero saber que missão é essa e o que vocês querem com Clarice.- Cassiel fortificou o aperto em seu colarinho.

- Você não sabe? - o homem riu - Na noite em que a Sr. Space escondeu a lança, Clarice foi a única testemunha viva que sabe onde ela está. - mas é claro. Um clarão se abriu na mente de Cassiel. Agora tudo fazia sentido. Cassiel aproximou seu rosto do rapaz e disse:

- Melhor desistirem desse plano estúpido. Clarice não se lembra de nada. - logo ele escutou a risada anasalada do rapaz.

- Você que pensa. Charlie tem mil truques na manga. - Cassiel arregalou os olhos, engoliu em seco. A raiva começava a se instalar por todo seu corpo, então lançou o rapaz ao chão e começou a chuta-lo repetidas vezes, logo sendo interrompido por Ariel.

- Ei, agora não é hora, precisamos encontrar Clarice.- Cassiel parou, e logo a Imagem da morena nos braços de Charlie surgiu em sua mente. Cassiel rosnou, então correu junto com Ariel para dentro do carro. Arrancando depressa. Tudo o que mais queria naquele momento era vez Clarice novamente.


Notas Finais


¡hasta luego! Sz


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