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História Vigilantes do Anoitecer - Cap II


Escrita por: Angellique

Notas do Autor


Oiii pessoal,
Estou muito feliz em já ter tantos leitores com só dois cap postados, então decidi postar mais um pra vocês, e talvez as coisas vão ser meio chatas e monótonas nos próximos cap, mas vocês vão ver que o rumo da história vai mudar depois que ela chegar em certo lugar...ops la ia eu dando spoiler kkk
bom espero que gostem desse cap

bjss
Boa leitura

Capítulo 3 - Cap II


Despedi-me de Alex e Ally e fui em direção a minha casa, caminhando tranquilamente pelas ruas que estavam um pouco movimentadas, por ser o horário que todo mundo sai do trabalho, encontrando-me com todo tipo de criatura que se possa imaginar, algumas sendo bem simpáticas e que já conheço há algum tempo, e observando os carros e motos “voadoras” – que não possuem rodas, e sim flutuam há alguns metros do chão – passarem rapidamente pelas ruas, alguns possuindo luzes muito chamativas e outros com carros bem chiques e obviamente muito caros.

Parei em frente há algumas lojas de roupas, outras de bugigangas, sem ter realmente pressa pra chegar em casa, porque a escola nos soltou mais cedo do que o habitual por conta dos testes que estão sendo realizados essa semana, e dificilmente eu iria encontrar os meus pais em casa há esse horário, então eu não preciso ter nenhuma pressa.

No caminho parei numa padaria, e comprei uma coxinha e um suco de laranja, pois estava morta de fome, lutas me dão mais fome que o normal, acho que é porque eu gasto energia demais praticando tal ação e no final eu preciso repor elas de algum modo. Depois de pagar, agradeci ao senhorzinho de cabelos brancos por conta da velhice e óculos fundo de garrafa, que sempre estava lá atendendo as pessoas com um sorriso no rosto e que contagia todo mundo, e segui o meu caminho pra casa, que era a uma quadra dali, andando calmamente enquanto apreciava o meu lanche.

Quando cheguei em casa, ela estava no maior silêncio, deixei minha mochila no sofá e vaguei pelos cômodos do primeiro andar da casa até chegar na cozinha,e em cima do balcão eu avistei um bilhete de meus pais avisando que foram ao merda minha mãe dizendo que havia ido no super mercado e que meu pai iria se encontrar com ela lá depois que saísse do trabalho para ajuda-la com as compras.

Dei de ombros já prevendo que eles iriam demorar um pouco, porque minha mãe nunca faz compras em menos de uma hora, e olhei em volta, sentindo que faltava alguém nessa casa e que já deveria ter aparecido há uma hora dessas.

Assoviei o chamando, e depois de um instante ele apareceu andando rapidamente até chegar perto de mim e logo me escalando, ficando por cima do meu ombro. Era Seth, meu macaquinho de estimação, um pequeno Macaco–prego, que eu resgatei quando ele era filhote.

Eu tinha dez anos quando o achei, eu e minha família havíamos ido fazer um piquenique em um parque florestal perto de casa, e eu desci sair sozinha e explorar a área um pouco e ver se eu conseguia encontrar algum animal característico da antiga Terra e que tanto me fascinam e acabei o encontrando, ainda filhotinho, no chão perto de uma arvore. Eu o peguei cuidadosamente nos braços o embrulhando na minha blusa e o levei para os guardas florestais, mostrando que ele estava sozinho e machucado, e contando que eu havia o encontrado na floresta perto de uma arvore. O guarda florestal me ajudou a cuidar dos machucados dele, – ele estava com um patinha quebrada e alguns arranhões – e depois que terminamos, ele me mandou voltar para os meus pais que já deviam estar preocupados, e quando eu relutei em deixar meu mais novo amiguinho ele me prometeu que iria cuidar direitinho dele até que melhorasse completamente, e depois disso eu consegui me sentir um pouco mais aliviada em deixa-lo lá.

Todo dia depois que eu saia da Academia, eu ia pra lá ver o macaquinho, meu irmão sempre me acompanhava até lá, dizendo que achava muito bonito o fato deu me preocupar com um animal tão indefeso e pequeno assim.

Quando chegamos lá no primeiro dia depois do piquenique, descobrimos que ele não queria comer de jeito nenhum, e por causa disso ele não estava melhorando, eu me senti muito triste, porque eu queria que ele melhorasse e logo, pra ele poder voltar para a natureza e pra perto da sua família, e não acreditando no que o guarda florestal disse, eu tentei dar a mamadeira pra ele, chegando cautelosamente perto do mesmo, ele estava em um caminha improvisada, com cobertores e pequenas almofadas, e quando ele me viu aproximando, ele veio pra perto de mim calmamente e cheirou minha mão – a que não segurava a mamadeira – e depois de um longo momento que apareceu infinito pra mim, ele colocou sua cabecinha na minha mão permitindo que eu o acariciasse. Totalmente feliz, por ele ter me deixado acaricia-lo eu não deixei mais ninguém chegar perto dele, nem mesmo meu irmão, muito menos quando eu o peguei no colo me sentei na primeira cadeira que apareceu na minha frente e o amamentei com a mamadeira que eu estava segurando o tempo todo.

O guarda florestal, Sr. Jones, ficou maravilhado com aquilo, porque eu fui a única que ele deixou chegar perto dele sem fazer barulho – ao qual na época eu disse que eram chiliques e que passavam com o tempo – e lhe da de mamar, o Sr. Jones me fez prometer ir ali todo dia pra dar a mamadeira pra ele, e é claro que eu aceitei, embora meu irmão não tenha ficado feliz com o fato de que ele seria o responsável por me levar ali todo o dia, visto que papai trabalha quase o dia inteiro e mamãe costura roupas para outras pessoas, resumindo todos são muito ocupados e meu irmão amais velho tem que cuidar de mim e me levar pra onde eu quisesse, e quando ele pensou em recusar eu o lembrei que eu sabia que ele vive saindo escondido de noite com garotas mais velhas, e como ele não queria ficar de castigo e ter grades nas suas janelas ele prontamente aceitou a proposta o Sr. Jones que não entendeu nada da nossa pequena discussão.

E foi assim durante duas semanas inteiras, nós dois íamos até lá e eu dava a mamadeira pro macaquinho e sobre as instruções do Sr. Jones e cuidava dos machucados do meu amiguinho, eu até que o machucado na pata dele melhorou, e o Sr. Jones tentou devolvê-lo para a reserva e pra junto de outros macaquinhos, só que ele não se adaptava e sempre voltava pra cabana ao qual passou os últimos dias enquanto era tratado, e sempre que me via, ele vinha direto pra mim, me escalando e se instalando sobre o meu ombro. Foi assim que eu o adotei, com permissão do governo e da proteção de animais, prometendo cuidar dele e pedir ajuda sempre que eu precisasse ou tivesse duvidas, levando ele em um veterinário apropriado todo mês, para fazer um cheking e assegurar a ONG protetora de animais que ele estava sendo bem cuidado.

Eu me sentia muito orgulhosa por consegui cuidar dele sozinha, nunca peia ajuda de ninguém lá em casa e meus pais – que de inicio ficaram receosos por trazer um animal do tipo selvagem pra casa, e que devia ficar na natureza e em seu meio natural – com o tempo foram se acostumando e se apegando a ele, e logo passaram a ama-lo quase tanto quanto eu, que hoje não me vejo sem a companhia do meu amiguinho peludo.  

Eu dei o nome a ele de Seth, porque foi o dia que eu levei pra casa, e o dia que eu faço aniversário, sendo esse o meu número da sorte. Seth se tornou meu melhor amigo e o meu companheiro pra todas as horas e já estamos juntos há seis anos, e foi ele que me ajudou a não me sentir tão sozinha depois que meu irmão decidiu se tornar um Guardião e sair de casa.

_Oi amigão – eu disse fazendo carinho na cabeça dele – Tá com fome? Vou pegar alguma coisa pra você comer.

Fui até a geladeira e peguei um pote de amoras silvestres que eu havia lavado e guardado mais cedo, que eram as preferidas dele, e me dirigi até o sofá da sala, ligando a televisão e colocando num canal aleatório, enquanto ele comia as suas frutinhas no meu colo, ao qual eu ocasionalmente roubava algumas pra mim, ou ele mesmo me oferecia uma, me estendendo com suas pequenas patinhas na minha direção, o que eu achava muito fofo e que não tinha como recusar.

Fiquei repassando o dia na minha cabeça, principalmente as lutas que eu assisti e a que eu lutei, o teste, Rose Mark... Tudo passando como um filme na minha cabeça, ao qual às vezes eu parava em uma imagem ou outra que me chamava atenção, como foi o caso de um certo cara de olhos verdes, metido e chato pra caramba, e um dia eu vou o fazer pagar, por essa derrota de hoje. Se tem uma coisa que eu sou é...

_Oi filha! – escutei a voz de minha mãe interrompendo meus pensamentos, olhei pra trás e vi ambos carregando sacolas enormes, me levantei e ajudei-os a levarem até as coisas até a cozinha.

_Como foi hoje filha? – perguntou meu pai, enquanto observávamos minha mãe a guardar as coisas.

_Foi bom. Hoje a avaliação foi com Guardiões vindos direto da Ordem. – contei a eles sobre meu dia, tirando a parte que eu perdi para o Makalister, dês resto, o dia foi gostoso e produtivo até.

_Fico feliz que esteja gostando – disse minha mãe sorrindo, quando eu terminei de relatar meu dia.

_É, e amanhã será o último dia – comentou meu pai, com o semblante fechado, parecendo divagar sobre algo, e cada vez que pensava demais no assunto suas sobrancelhas se juntavam mais.

_Vou fazer um bolo pra amanhã, para comemorar o fim das aulas – disse minha mãe alegre – O seu preferido: floresta negra, com morangos.

_Obrigada, mãe – agradeci sorrindo, já doida pra comer o bolo – Se não se importam, eu vou ir dormir, está tarde e eu estou cansada.

_Claro, vai descansar. Amanhã conversamos mais – diz meu pai, me dando um beijo na cabeça.

Eu dei um beijo na bochecha da minha mãe e disse um breve “boa noite” antes de seguir pro meu quarto no segundo andar da casa, com Seth no meu ombro, parecendo estar bem cansado também.

 A porta do meu quarto abriu automaticamente assim que eu me aproximei dela deslizando silenciosamente para o lado e sumindo por dentro da parede e se fecharam automaticamente logo depois, tão silenciosa quanto foi para abrir, as luzes se acenderam sozinhas, como sempre, e por um momento me senti grata por ter algumas tecnologias ao meu dispor, porque do jeito que eu estou cansada agora, eu provavelmente iria andar pelo meu quarto com as luzes apagadas tendo a probabilidade deu acertar alguma coisa pelo caminho, mas nada que me fizesse acender a luz por minha conta. Tá, eu sei que isso é preguiça, mas não me culpe por gostar de viver na mordomia que a vida com todas essas tecnologias me proporciona.

Fui tomar um banho e depois de longos minutos relaxando debaixo do chuveiro eu saí, me sequei e logo depois o meu pijama, uma camiseta e um short bem leve, pois está muito quente ultimamente, e depois fui direto pra minha cama, com Seth já deitado em cima do meu travesseiro, e  assim que encostei a minha cabeça na ponta que sobrava eu embarquei no maravilhoso mundo dos sonhos, onde tudo é possível, e não existe preocupação nenhuma, me esquecendo durante poucos minutos, ou horas, que amanhã vai sair o resultado de todos os testes que havíamos feito na semana me dizendo que tipo de profissão eu devo seguir. Só espero que seja algo que realmente combine comigo.

 

 



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