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História Vingança? - Acordo


Escrita por: vingancafanfic

Notas do Autor


"- Não confio nele! Aquele desgraçado me afrontou dentro da nossa casa! Ele é audacioso, um invejoso infeliz, pois sabe que você preferiu a mim!"

Boa leitura!

Capítulo 51 - Acordo


Fanfic / Fanfiction Vingança? - Acordo

M e l i s s a

O encarei, confusa.

- Bruno, quando falei com você no telefone eu... estava falando a verdade. Não penso em sair do Brasil. Pelo menos não agora.

- E por que não? - me encarou. - Nossa casa está lá. Poderíamos redecorar, e proporcionar a melhor vida possível para nosso filho.

- Amor... - acariciei seu rosto. - Por favor, não interprete como se eu não quisesse voltar a viver com você. São recomendações médicas, não posso bancar um voo longo desses... não nesse momento.

- Mas eu prepararia tudo, posso conseguir um jatinho com todo o conforto. Te quero em casa, Mel. Tudo lá me lembra você, sabe o quanto eu te quis de volta? Sabe quantas vezes tive que me segurar pra não te ligar e ir atrás de você? Agora já estamos perto de termos tudo aquilo que tivemos um dia. Por favor, volte comigo!

Suspirei, mais apaixonada do que nunca.

Lhe dei alguns selinhos, embrenhando mais uma vez, meus dedos em seus cabelos.

Não posso voltar agora. Tenho que evitar aviões e principalmente, aeroportos. Algo que me diz que devo tomar cuidado. E ainda tem minha recente família. Difícil dar o braço a torcer, mas acabei me acostumando com a presença delas.

- O que acha de um acordo?

- Sem acordos.

Bruno me olhou sério. Fiz uma careta bem ridícula que o fez dar uma risada, ainda contrariado.

- Me escuta. - falei, delineando seus lábios. - Já estou com 5 meses. Praticamente metade do caminho. Eu fico aqui nesses meses que restam, e depois que o nosso filho nascer, podemos voltar pra Los Angeles. Estou morrendo de saudade da Collins. - ri.

- Mas amor...

- Eu sei que ficará difícil para você vir sempre. Mas pensa, Bruno, aqui eu não ficaria sozinha. Tenho minha mãe e minha irmã comigo.

Senti sua mão alcançar meu pescoço, ainda analisando.

- Não, vamos procurar a opinião de outro médico. Tenho certeza que irá concordar com sua viagem.

Respirei fundo.

Bruno pode ser extremamente persistente.

- Eu te amo, e direi pra quem quiser ouvir. Mas minha resposta é não. Ganharei nosso filho aqui e não colocarei a vida dele em risco só porque você me quer em LA.

Mantivemos nossos olhares.

- Além do mais - continuei - aquela casa é um tédio sem você! Aqui terei distrações, meu apartamento é perto de tudo e...

- Não te quero perto daquele filho da puta do Gutierrez. - falou, me interrompendo. - Em Los Angeles meus seguranças estão autorizados a atirarem nele.

- Para com isso, Bruno. - levantei do sofá que estávamos.

- Você... findou o vínculo que tinham... não é?

- Sim.

- Se estamos recomeçando do zero, preciso saber... Você sente algo por ele?

- Sinto gratidão. Quando ninguém mais estava ali, pude contar com sua ajuda. Nao vou poder esquecer disso jamais.

Bruno continuava sentado no sofá.

- Não quero que nosso bebê tenha contato com Gutierrez, Melissa.

- Juro que senti saudades do seu ciúme, mas você está começando a estragar nossa reconciliação.

- Não confio nele! Aquele desgraçado me afrontou dentro da nossa casa! Ele é audacioso, um invejoso infeliz, pois sabe que você preferiu a mim! - se levantou, vindo ao meu encontro. - Tenho medo dele fazer algo conosco ou com nosso...

- Shhh...- o abracei. - Isso não vai acontecer.

Percebi que tinha conseguido derrubar as muralhas do Bruno. Por enquanto.

- Você fica, então? - me olhou, de forma terna.

- Sim. Mas nos falaremos todos os dias. Mandaremos fotos, faremos video-chamadas... E eu te esperarei sempre, de braços abertos.

- Você não pode ficar sozinha. Tem alguém que você queira contratar, ou...

- Quero a Collins de volta! - praticamente berrei. - Seu filho me apoia.

- Isso é injusto. - Bruno riu de canto.

 - Quando o nosso bebê nascer, prometo que voltaremos para nossa casa. Nosso lar. Até lá, as coisas já vão ter se ajustado. Estamos de acordo? - estendi minha mão.

 - Minhas condições são: me atender não importando o fuso-horário e ter sempre uma bela comida brasileira quando eu voltar.

- É uma bela troca.

Apertamos as mãos, que logo se tornou um beijo.

- O que você acha de eu mandar uma mensagem de áudio pra sua irmã?

 - Bruno, ela vai morrer, acho que não...

 - Ela entende inglês? Me dê o seu telefone.

Bianca, meu bem, espero que você não tenha problemas cardíacos.

Bruno mandou uma rápida mensagem de áudio.

 - “Hey Bianca, Bruno Mars aqui. Espero que você esteja bem. Só queria agradecer pelo carinho e por ter ajudado a cuidar da minha esposa quando eu não estava por perto. Partirei em breve, mas deixarei algo com Melissa, devidamente autografado, como um presente. Espero que entenda que precisamos de privacidade nesse momento. Um beijo. Tchau.“

- Foi uma bela mensagem. - falei, afundando meu rosto em seu pescoço.

 - Foi? 

- Sim. Quero ouvir melhor lá do quarto. - olhei sacana pra ele, que retribuiu.

 - Melissa...

O senti me carregar no colo e logo logo, estávamos no quarto, prontos para mais uma sessão de amor. 


Notas Finais


Eu amo esses dois numa boa fase de novo, e vocês?
Não deixem de comentar!
xoxo
Rafa


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