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História Vingança do Destino (JHSxKTH) - 15. Seguindo para Seul


Escrita por: littlewinter_

Notas do Autor


Olaa pessoinhas, avisando que já estamos na reta final, e que vou postar essa fic no wattpad também, e é isso, boa leitura!! ♡♡♡♡

Capítulo 16 - 15. Seguindo para Seul


Fanfic / Fanfiction Vingança do Destino (JHSxKTH) - 15. Seguindo para Seul

Cap 15

Pov Hoseok


Ouço um barulho e acordo tonto e assustado, observo Taehyung que ainda dorme em paz e olho para os lados tentando me localizar. Um Jin de jaleco branco, ensopado de chuva e rosto cansado nos encara.
-Trouxe café! -diz Jin levantando dois copos do Starbucks para nós. Dou um leve sorriso. Jin se aproxima e senta no outro sofá.
-Tae.. -chamo. Ele se mexe um pouco e seus olhos se encontram com os meus assim que ele os abre.
-Oii... -diz ele, me sento no sofá e ele se espreguiça.
-Jin trouxe café! -digo. Ele esfrega os olhos com as mãos e senta no sofá. Jin nos observa em silêncio, enquanto tira o jaleco e os sapatos. Deixando os copos de café na mesinha.
-Vocês estão bem? -pergunta ele, depois de tirar as meias.
-Temos um impasse... -digo, ele sorri de leve. Encaro Taehyung.
-Vamos conversar um pouco? -Jin pergunta.
-Eu não sei se é uma boa ideia... -murmuro. Tae afaga meu braço, me assustando um pouco no ato.
-Você tem certeza? -pergunta ele, afastando sua mão do meu corpo. Me sinto um idiota.
-Talvez a gente não entenda, mas podemos te ouvir Hoseok, guardar tudo as vezes não ajuda... -diz Jin. Suspiro.
Começo contando como me sinto em relação a Yoongi, digo as mesmas coisas que disse a Tae antes, sobre torturar e matar a todos, sobre os pesadelos e sobre querer matar Tae. Tae conta sobre o que está sentindo, ele diz que realmente não queria aceitar me perder, nem queria aceitar me deixar, mas hoje assim que acordou, decidiu aceitar, mesmo com pesar no coração. Me senti incomodado com suas palavras e acredito que ele sentiu o mesmo com as minhas, acho que ninguém quer ouvir de quem ama que a pessoa quer mata-lo. Jin nos ouviu atentamente a cada palavra, enquanto todos nós tomávamos o café. Depois de tudo o que dissemos, ele terminou seu café e ficou nos encarando.
-Vocês se amam, certo? -pergunta ele quebrando o silêncio criado por si. Tae e eu nos entreolhamos. Estou prestes a dizer algo, mas Jin levanta a mão. -Esse olhar de vocês já diz muito, foi uma pergunta retórica! -ele sorri de lado e levanta do sofá. -Acredite, vocês deviam aproveitar mais a vida juntos...
-Mas eu não posso correr o risco, eu..
-Você já está correndo o risco Hoseok, não percebem, quanto mais se vive, mais se corre riscos... é inevitável... -ele dá de ombros. Então levanta e nos encara com as mãos no bolso, como se nos desse uma bronca.
-Mas se vierem atrás de nós, se acabarem me matando, ou ao Hoseok? -pergunta Tae. Jin sorri. Ele é doidinho.
-Se isso acontecer... será a pior coisa... mas vocês não terão perdido tempo sem viver a parte boa.. -ele suspira e ajeita o cabelo. -Pensem nisso, okay? Vou dormir, se cuidem! -ele pega suas coisas e nos deixa na sala, sumindo pela porta. Taehyung e eu nos encaramos, e não sei o que dizer.
-O que acha? -pergunto.
-Que?
-O que acha sobre o que ele disse? -pergunto novamente, evitando encara-lo. Suspiro. Quem não gostaria de ver um filme com o quase namorado, ou sair por ai sem preocupações, igual fizemos na praia?
-Acho melhor você focar na sua recuperação e depois saímos da casa do Jin, não é seguro pra ele também! -diz Tae. Assinto e suspiro.
-Okay... vou me organizar.. -murmuro me levantando do sofá e dando um sorriso breve a Tae. Era tão difícil aceitar que não sou alguém normal para ele.
Quando estou prestes a chegar no quarto, uma mão puxa o meu braço e me viro. Taehyung me encara. Continuo encarando seu rosto sério, sem tirar meu braço de sua mão.
-Você não pode ser sempre assim... -ele diz murmurando, enquanto me encara. Me pego confuso. Não sei do que se tratam suas palavras. Ele se aproxima, soltando meu braço e segurando minha mão.
-O que? -pergunto.
-Desde que soube quem você era e o que você fazia, sempre que está dando tudo errado ou quando as coisas não saem como você quer, você se esconde e foge, Hoseok... eu sei que deve ser difícil lhe dar com sentimentos novos, mas você não pode fugir, não muda nada... -continuo encarando seu rosto, seus olhos brilham esperançosos e seus dedos afagam minha mão. Suas palavras são diretas, de um modo que não imaginei que ele falaria comigo. Taehyung cresceu. Não do modo que deveria, mas cresceu.
-Eu estou perturbado Taehyung... -começo. Ele segura minhas mãos juntas ao seu peito e sorri.
-Eu sei que está, mas, me deixa cuidar de você...? Não se esconda de mim... já somos bem íntimos pra isso! -ele sorri pra mim e me pego sorrindo também.
-Eu não sei o que aconteceu comigo, Tae... parece que perdi toda minha confiança... ao mesmo tempo que eu sinto raiva... -digo, evitando seu olhar. -Eu estou com medo! -concluo. Fecho os olhos, me concentrando na minha parte boa. Eu precisava não ser consumido por tudo o que Yoongi me fez, eu sabia que ele apenas queria vingança, ele não queria me machucar de verdade, se não ele não teria ficado ao meu lado como um irmão mais velho todos esses anos.
Taehyung levanta meu rosto com suas duas mãos em minhas bochechas, abro os olhos e o encaro. Ele sorri de lado.
-Vamos encarar tudo juntos, okay? Vamos cuidar um do outro, -ele solta meu rosto e me abraça pela cintura. Me pego surpreso. -eu vou... fazer tudo o que puder pra te proteger! -diz ele, me passando certa segurança na voz. O envolvo em meus braços e afago seu cabelo.
É estranhamente bom ouvir todas as palavras que ele me disse, é como se eu estivesse me preparando pra dormir e deitasse numa cama confortável e uma colcha me aquecesse. Essa é a sensação que ele acaba de me causar, e em meio a todas as guerras que estão sendo travadas em mim, escolho o conforto que Taehyung me propõem.
-Vamos dormir, amanhã temos um dia longo! -digo sorridente, Taehyung me encara, e o sorriso que tem em seu rosto aumenta, quando nossos olhos se encontram.
-O que vamos fazer amanhã? -pergunta, curioso como sempre. O puxo para dentro do quarto.
-Não sei, mas eu tenho uma ideia, amanhã você ficará sabendo! -digo rindo. Ele nega com a cabeça, frustrado. Então se joga na cama. Sigo lento até ele e deito ao seu lado, ajeitando seu corpo sobre o meu, com cuidado.
Aqui, com Taehyung ao meu lado, percebo que consigo ter mais controle sobre meu psicológico, eu sabia que uma parte minha estava o culpando, eu tinha que voltar a mandar em mim mesmo, e mesmo que eu tenha que enfrentar meus pesadelos sozinho, sei que Taehyung estará comigo quando eu despertar.
Observo de soslaio seu rosto sereno, com olhos fechados deitado sobre mim. Nossas respirações em conjunto, e o calor que emana de nos dois, nos aquece mais que o cobertor. Sorrio. Suspiro tentando voltar ao foco no hoje, em Taehyung, em nós.
Taehyung podia não saber, mas eu iria de qualquer jeito, oficializar nosso namoro.
-E não aceito não como resposta... -sussurro para ele. Logo sou engolido pelo cansaço e pego no sono.



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31° dia (um mês)

Acordo na ponta da cama, observo meu lado e Taehyung não está lá. Levanto rápido, e sigo quase correndo até o banheiro, ele não está. Saio do quarto e vou para a cozinha. Suspiro aliviado ao ver Taehyung vestido em uma camisa branca, com uma bermuda da mesma cor, de cabelos molhados, de costas, cortando algo. Sorrio e me apoio na entrada da porta. O observo por alguns segundos.
Era frustrante, acordar sentindo medo ao não encontrar Tae ao meu lado na cama.

-Bom dia... Tae! -digo murmurando. Ele se vira, pouco assustado e me encara sorridente. Ainda era estranho ve-lo com a cor de cabelo escura, mas ele continuava tão bonito quanto antes.
-Você está bem? -ele pergunta com certa preocupação na voz. Assinto sorrindo. Sigo até a bancada e sento. Eu estava sentindo dor, mas não era nada grave demais pra mencionar agora. Tudo o que eu queria era focar em seu rosto. Lá fora, é possível ouvir um estrondo. Observo pela pequena janela da cozinha, as nuvens estão cinzas, logo uma chuva forte começa a cair. Encaro Taehyung, que observa a chuva cair. Então ele se vira pra mim. -Parece que teremos que sair outro dia! -ele dá de ombros.
Ele é muito fácil de agradar, pelo menos agora que estamos nos entendendo de verdade, eu acho.


-Vamos focar na minha melhora, daqui a sete dias nos saímos! -digo, dando de ombros sobre sair, eu daria um jeito de pedir ele em namoro do modo certo. -O que está fazendo? -aponto para a comida, descobrindo que são tomates.
Ele se vira para continuar cortando, e percebo o jeito que ele corta as rodelas de tomate. Rápido e preciso, poderia aprender artes marciais facilmente.
-Pensei em fazer uma pizza, mas você acordou antes do esperado, -ele se vira para sorri pra mim.

"Como é bom encarar seu rosto."
Penso animado.

Me sinto leve. Tudo havia dado certo, eu não havia acordado ou tido pesadelos, sinto dor, mas estou bem. -a massa já está pronta, os acompanhamentos estão cortados, só falta o molho de tomate! -explica ele, voltado ao tomate.
-Sinto muito ter levantado antes... fiquei preocupado por não te encontrar na cama... -digo escondendo o rosto com as mãos. Ele ri e assente, com um "uhm". -Posso voltar pra cama se quiser! -digo. Ele para e me encara, parecendo pensar.
-Eu ficaria grato! -ele diz, dando uma breve risada. Sorrio. Inacreditável, era a melhor palavra pra descrever Taehyung.
-Tudo bem então, estarei esperando, tenho tempo já que não vamos sair, então não se apresse! -digo me levantando.
-Hoseok, -Me viro para observa-lo. Ele me olha sorrindo. -faça cara de surpreso, okay? -pede. Sorrio e assinto.
-Pode deixar! -digo, piscando e saindo em seguida. Volto para o quarto e deito novamente, encarando o teto enquanto espero.

Percebo que dormir novamente quando Taehyung me acorda e meus olhos se encontram com os seus.
-Não precisava levar tão a sério! -diz ele sorridente. Afastando meus cabelos da testa com a mão, dando um beijo no local em seguida. Meu rosto esquenta. Puxo seu corpo sobre o meu e selo nossos lábios. Não é um beijo profundo, apenas um selo demorado. Penso que é algo fofo. Sorrio entre o beijo, estou demente só pode.
Tae e eu nos encaramos.
-O que você fez pra comermos? -pergunto. Tae faz cara de quem esconde algo, e não consigo evitar sorrir.
-Surpresa! -diz ele, saindo da cama e me levando consigo. Era legal fingir que não sabíamos de nada.
O sigo até a cozinha, e lá está a pizza. Enorme, com quatro tipos de queijo, molho, pedaços de presunto, orégano, e outras coisas que não consigo identificar, mas a pizza está incrível, parece até que ele comprou. Minha barriga alarma de fome e Tae ri ao meu lado.
-Sua pizza acabou de conversar com meu estômago! -digo, enquanto seguimos até a bancada. Tae continua rindo.
Observo ele cortar os pedaços da pizza. Tento guardar todas as imagens que meu cérebro pode, como se minha vida dependesse disso.
Comemos em silêncio. Lavamos a louça e organizamos a casa, ideia do Tae, já que Jin estava nos abrigando, não custava nada organizar a casa pra ele. Limpamos tudo, excerto seu quarto, que ele mantinha sempre trancado. Após terminarmos, tomamos banho juntos, e mesmo querendo fazer de tudo com Tae, eu não conseguia, meu corpo estava muito fraco pra fazer algo, infelizmente. Mas Tae e eu aproveitamos o que nossas mãos podiam fazer sem esforço. Saímos do banho e fomos para a sala. Fizemos maratona de uma série de filmes e logo anoiteceu. Lá fora não parava de chover. Logo Jin ligou e avisou que não voltaria pra casa, a tempestade estava muito forte pra voltar.

Tae e eu fomos para cama dormir, as onze e meia. Agora são meia noite e meia.
-Não está cansado? -perguntou Tae, voltando da cozinha com uma garrafa d'água em mãos. Nego.
-Estou pensando... realmente preciso treinar... -digo. Ele assente e deixa a garrafa na mesinha, antes de deitar ao meu lado. -Você me ajudaria?
-Em que eu poderia ser útil? -pergunta ele, se ajeitando em meu peito enquanto me encara.
Eu sabia que a ideia poderia ser ruim, mas ele podia me ajudar a voltar a forma e ainda aprender a se defender. Ele também devia está preparado, nem que fosse um pouco. Era bom saber que Jungkook não tinha a localização da casa de Jin, mas eu sabia que assim que eu saísse daqui, ele nos encontraria. Yoongi provavelmente estava o ameaçando para que ele desse a localização.
-Estava pensando, se você não gostaria de treinar comigo, e quem sabe aprender mais sobre luta... -faço a proposta. Ele me observa pensativo.
-Mas eu não sei nada sobre... -diz ele.
O fato dele não conhecer o pai dele, que parece ser tão incrível e matou sem querer o irmão do Yoongi, é tudo tão absurdo e confuso. Se ele não conhece o pai, porque Yoongi insiste em querer mata-lo..?
-Tudo bem, então você gostaria de aprender? -pergunto.
-Com certeza, mas não fique frustrado se eu não conseguir... -diz ele sorrindo de lado. Sorrio e beijo suas bochechas.
-Tudo bem! - digo, me confortando em seu corpo. -Agora acho que posso dormir... - digo. Ele sorri e assente, fechando os olhos.


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32° dia
Acordo cedo. Cinco e meia da manhã. Tomo banho e faço um café rápido, acordo Tae, que parece um zumbi fofo com cabelo pra cima, ele se arruma e toma café comigo. Jin avisa que não vai chegar em casa. A chuva se foi. Sigo até a parte de trás da casa de Jin e vou até o pequeno quartinho que tem lá trás, onde eu sabia que ele guardava os sacos de pancada, cordas, pesos e coisas para treino em geral. Tae me ajuda a carregar as coisas pra fora. Primeiro começamos com uma pequena corrida ao redor do local, pulamos corda e fazemos alongamento, nada muito pesado, apesar de Tae está cansado em meia hora de treino e ficar sentado o restante do meu treino, dizendo que está me dando apoio moral.


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33° dia
Dessa vez Tae quem me acorda, mas são oito da manhã. Estou com o corpo pesado pelo outro dia, era difícil me acostumar com a nova rotina, já que meus movimentos haviam ficado limitados. Tomamos café e saímos novamente. Jin apareceu no dia anterior e não brigou por ter mexido em suas coisas, ele só pediu que guardasse tudo quando acabasse.
O clima estava bom, mas o céu estava cinza. Fizemos a corrida, corda e fomos levantar pesos. Dessa vez Tae demorou dez minutos a mais pra desistir do que no dia anterior, ele parecia tão frágil diante dos pesos que eu só queria guardar ele e não deixar ele se esforçar, mas era preciso. Depois que terminamos, ele me ajudou a alongar e até alongou um pouco.


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34° dia
Acordamos juntos e até ficamos um pouco preguiçosos na cama. Estávamos cansados obviamente. Meu corpo parecia pesar o triplo do que eu pesava. Fizemos o de sempre e corremos para o treino, corrida, abdominais, saltos, peso e ensinei o começo de defesa pessoal pra ele.
Ter ele nos meus braços enquanto eu demonstrava os movimentos e golpes era extremamente incrível, e um pouco excitante. Ele me olhando com olhos estudiosos e brilhantes a cada novidade que ele conseguia reproduzir direito. Estava animado ensinando as lutas a Tae.
Terminamos o treino como sempre e voltamos pra dentro. Fiquei surpreso de Tae não ter desistir de cansaço no meio do treino de hoje.
Jin ligou avisando que dormiria na Jieun, e que eles viriam pra cá na próxima noite.


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35° dia
Tae e eu já estávamos sintonizados na hora de acordar. Tomar café com ele todos os dias, fazendo os pães e cortando frutas ou qualquer outra coisa, me fazia pensar em ter um futuro com ele. Tê-lo ao meu lado era como uma droga, eu queria cada vez mais, era viciante.
Apos o café, seguimos para fora, o clima estava um pouco frio, mas suportável.
Começamos com cordas e depois corremos, mudando o começo um pouco. Fomos para as lutas de início e quando estávamos cansados, fomos para os pesos e finalizamos com um alongamento. Enfim poderíamos nos beijar e ficar envergonhados com a aproximação do outro em meio a exercícios, ao contrário de quando nos conhecemos e estávamos como treinees. Seria estranhamente engraçado pensar no início de tudo, se não fosse trágico.
Jin e Jieun vieram a noite e trouxeram comida chinesa. Jantamos todos juntos e compartilhamos o que estava acontecendo.


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36° dia
Meu corpo já estava oitenta por cento melhor, havia tirado todas as ataduras e grande parte das feridas haviam fechado. Minha recuperação era rápida, e eu sempre fui grato aos céus e ao meu dna por isso. As dores já eram menores que antes e eu já conseguia lutar melhor e fazer tudo melhor que antes. Tae e eu estávamos mais empenhados na luta nesse dia, passamos o dia todo só lutando, nada de verdade, mas nós batemos uma vez ou outra. Ele não era ruim, ele não sabia aplicar certos golpes, mas conseguia aprender rápido como usar os golpes, mesmo que sem precisão.
Tae recebeu uma mensagem "anônima":
*Não houve desistência*
Ambos sabíamos que o jogo estava começando novamente, embora nunca houvesse acabado, era apenas uma pausa, Yoongi gostava de brincar.
Evitamos pensar demais na mensagem, mas ambos sabíamos que o risco agora seria ainda maior.


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37° dia
Já estava chegando perto do dia sete, e eu realmente queria que o dia ajudasse. Era amanhã. Queria o sol brilhando, a brisa fresca e Tae ao meu lado. Eu precisava conseguir pedir a ele em namoro. Ele não sabia obviamente, mas eu precisava dele na minha vida pra sempre. Eu sabia que ambos já havíamos decidido um pelo outro, mas eu queria pedir a ele, e queria que ele tivesse um símbolo dos meus sentimentos por ele. Ele merecia.
Acordamos nessa manhã e focamos nos pesos, lutas e terminamos com a corrida e alongamento. Comemos pouco e Tae estava melhor do que no começo, estava mais resistente que antes. Eu estava feliz em ter ajudado ao menos um pouco. Não queria ele despreparado, embora ele não fosse páreo para uma arma de fogo, ele poderia tentar desarmar, como eu havia ensinado.
Pensar em Tae nessas situações difíceis realmente me deixava em pânico, mas eu precisava focar em protegê-lo e surtar não me ajudaria em nada. Estávamos esperando outra mensagem mas a noite chegou e nada.
Avisei a Jin que logo estaríamos indo embora, e ele disse que não precisávamos ir se realmente não tivéssemos outro lugar seguro pra ficar. Explicamos sobre os perigos e dissemos que logo iríamos embora. Eu sabia que Tae estava com medo, assim como eu, de deixar algo acontecer com Jin. Ele não merecia ser envolvido em nossas coisas. Agradecemos bastante e fomos dormir.
Pra mim o dia de amanhã era importante, tinha que oficializar ainda mais meus sentimentos por Tae, fazer algo como pessoas comuns, antes que talvez não pudéssemos.


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38° dia

Pov Jungkook

Faziam semanas que Yoongi havia me trancado na sala de computadores. Ele não aceitava que Hoseok havia fugido, e não queria acreditar que ele conseguiu sozinho. Eu havia falado que não sabia de nada, então ele me rejeitou, o que eu já esperava. Eu não podia dizer a ele a verdade, pelo menos não até saber se Taehyung e Hoseok estariam bem para a próxima perseguição. Apesar de saber o número de Taehyung, eu não conseguia encontrar sua localização. Era frustrante. Yoongi me alimentava uma vez por dia, e vez ou outra vinha brigar comigo, mas não me tocava como antes. Eu sabia que ele só poderia me amar quando Taehyung fosse morto. Uma semana antes de mandar a mensagem a Taehyung, contei a Yoongi o que eu havia feito, que eu tinha entregado Hoseok de mãos beijadas a Taehyung. Ele ficou possesso. Contei a ele que havia feito isso para atrai-lo e assim conseguir matar o mesmo. Eu não sabia qual a relação entre Hoseok e Taehyung, mas sentia que ambos estavam se protegendo demais, mas não acreditava que eles tivessem um caso ou algo assim, acreditava que Hoseok não achava justo, ele sempre foi o dono da justiça. Yoongi me espancou no dia, depois de dizer que o plano foi bem elaborado. Depois que fiquei sem conseguir andar dentro da sala de computadores, ele voltou no outro dia e cuidou de mim, dizendo que me bateu não pelo plano, e sim por ter mentido, ele quase havia demitido seus homens de segurança por minha causa. Hoje contei a Yoongi que tenho o número de Taehyung e encontrei o novo de Hoseok, parece que conseguirei ter Yoongi mais rápido do que o esperado.

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Pov Hoseok

Acordo cedo, são sete da manhã. Taehyung dorme tranquilamente ao meu lado. Sorrio ao ver sua expressão tão calma, como um anjo sonolento. Levanto devagar, pedindo aos céus que ele não acorde. Sigo para o banheiro de fora do quarto, levando minhas roupas comigo. Tomo banho rapidamente, teria que sair antes de Tae acordar. Visto uma calça preta de couro uma camisa simples de algodão branca, e calço minhas botas. Apesar de está apressado, eu sabia que Tae não acordaria nem tão cedo, pois o dia foi longo ontem. Faço um café da manhã caprichado, com tudo o que ele gostava, Jin havia me ajudado nisso dias antes.
Vou até a sala e pego as folhas e canetas coloridas, fazendo vários corações com os papéis e escrevendo sentimentos do fundo da minha alma em cada um deles. Ao terminar, organizo a sala. Observo o celular, oito e meia. Sigo para a cozinha e termino de organizar a mesma com os corações, fazendo uma trilha até o quarto, próximo a cama. Tae ainda dorme. A franja caída para o lado, mostrando a testa, sua respiração pesada e um breve sorriso nos lábios. Queria acorda-lo e beija-lo, mas estragaria minha surpresa.
Saio do quarto, deixando um bilhete em cima da bandeja com a comida. Pego as chaves da moto e sigo para fora. Coloco o capacete, e sigo para o centro da cidade.
Havia uma loja que eu conheço bem, que fazia todo tipo de objetos para casais.
Sinto uma alegria infinita em meu coração. O dia está como eu queria, e o céu está tão azul quanto qualquer outro dia. Respiro fundo a brisa que bate em meu rosto enquanto dirijo até o centro. Não demora tanto e logo chego a loja. São dez horas quando entro no lugar.
O local é todo de vidro por fora e por dentro tem um papel de parede amarelo, com estrelas em rosa e azul, todas as cores em tons pastéis. Falo com a atendente e peço dois colares. Um com a letra H e outro com a letra T. Obviamente eu ficaria com o T, mas estava ansioso para ver seus olhos brilhando, enquanto ele coloca o colar em mim, e eu nele. Meu coração acelera ao pensar e um sorriso bobo permanece em meus lábios. Já não era mais tão presente a vontade que eu tinha de mata-lo ou cupa-lo, eu não podia fazer isso. Focar nele estava dando certo. Depois de algumas horas de espera, a moça chega com uma caixinha preta de veludo, simples e abre pra mim, mostrando dois colares de prata. H e T. A felicidade transborda de mim. Pago e saio da loja. É quase meio dia. Não havia comido nada e queria almoçar com ele. Sigo para o restaurante que marquei com ele. O local é todo em madeira e cerâmica. Local diferente de todos, eu sempre quis vir aqui, mas achava caro demais pra vir sem motivo especial, mas hoje era um motivo. Sento em uma mesa de frente com a janela, tinha uma bela vista do céu, já que era em um prédio, no ultimo andar. Peço uma água e espero. Meu coração acelera a cada minuto que passa. Observo os colares mais uma vez, os deixando sobre a mesa.
Termino minha água e nada Taehyung. Estou ficando impaciente, mas prefiro não ligar, ele poderia está nervoso, sem saber o que vestir. Vou ao banheiro e volto, pedindo mais uma água ao garçom.
Me sinto frustrado, será que ele não havia gostado? Será que saiu muito meloso? Eu não sabia. Ele precisava chegar. Meu celular então toca e vejo seu nome na tela. Suspiro em alívio ao atender.

"Onde você está, Tae?"
Pergunto, evitando demostrar ansiedade.

"Parece que você não terminou seu serviço não é mesmo, Hoseok?"
A voz do outro lado é familiar e me faz estremecer. Ouço ele sorrir. Sinto meu coração parar.

"O que você fez com ele, Yoongi?"
Pergunto, levantando da mesa afobado.
Ele sorri mais uma vez.

"Terá que vir pra saber... Estamos te esperando... tic toc.. O tempo está passando Hoseok, seria mais rápido se fosse você!"


Diz ele desligando. Meu corpo começa a suar frio e estou tremendo. Sigo para a recepção, pagando as duas águas e seguindo para o estacionamento. Subo na moto e sigo para Seul.
"Yoongi não havia matado ele, havia?"


Notas Finais


Até mais amores! ♡♡♡

Obs:ainda vou postar mais um cap ^^


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