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História Violet Blair. A Elementar - Boas Meninas não Invadem Casas


Escrita por: GreenDaydoJohnG

Notas do Autor


Eu sempre tive vontade de escrever um história sobre vampiros, magia e coisas relacionadas ao universo fantasioso.
É por isso que eu estou começando agora com Violet Blair. A elementar.
Espero do fundo do meu coração que vocês gostem

Capítulo 1 - Boas Meninas não Invadem Casas


Fanfic / Fanfiction Violet Blair. A Elementar - Boas Meninas não Invadem Casas

-Porquê que eu sempre acabo me envolvendo nas suas loucuras? Nós não devíamos estar aqui Blair. - Meia-Noite reclamou...de novo.

- Meia-Noite, se eles não investigam a morte de minha mãe, eu investigo. - Dei mais uma olhada pela janela e me preparei para entrar.

- Isso se chama roubo Blair, invasão e só pra piorar é na casa de uma autoridade das Fadas duendes! Você sabe como elas são conhecidas por serem organizadas. Assim que Cassandra descobrir que o arquivo de Crystal não está no lugar vai saber que fomos nós. - As vezes Meia-Noite consegue ser irritantemente certinho.

- Não encare isso como roubo e invasão - Eu disse enquanto tocava o nariz dele. - Encare isso como um caso de clonagem de documentos importantes e não uma invasão mas sim...-- pensei um pouco - mas sim como uma visita anônima.

Pulei pela janela do terceiro andar e entrei no enorme escritório de Cassandra.
Você deve estar se perguntando " Cara porquê essa menina está invadindo propriedade privada? Ela não sabe que isso é crime e que boas meninas não invadem a casa de fadas duendes! "
1º Isso não é uma invasão. É uma visita anônima. 2º Eu não sou uma boa menina. 3º Eu não vou roubar nada. Vou duplicar um suposto arquivo secreto sobre o caso da minha mãe.

Só pra esclarecer minha mãe foi morta à um ano, encontrada com marcas de garras por todo o corpo, morta brutalmente por uma espécie de ser mágico. Depois de uma semana de investigação foi constatado que tudo não passava de uma fatalidade, que minha mãe tinha sido uma vítima de ladrões troll. Fecharam o caso, uma fatalidade, uma bruxa que estava no luar errado na hora errada.

Mas eu não engoli isso, passei eu mesma a investigar, tenho certeza absoluta de que não foi uma "Fatalidade do destino " e pegar o arquivo que está nesse escritório vai me dar mais respostas.

Portanto, não me julguem. Se ninguém quer fazer as coisas direito eu faço ( mesmo que escondida ).

- Certo, Meia-Noite fique de olho. Caso alguém apareça ai fora você corre - Eu avisei. Ele me olhou como se eu tivesse ofendido ele.

- Blair eu posso ser politicamente correto mas não sou covarde e nunca abandonaria você -Ele disse - até porquê seu pai me deixaria sem pelos se soubesse que deixei você para trás.

- Dramático - eu disse.

- Sua mãe não gostaria de ver você fazendo esse tipo de coisa.- ele murmurou essa ultima parte.

- Se Crystal estivesse viva eu não estaria aqui - murmurei. Ele ficou quieto.
Invoquei uma esfera de luz, o escritório era organizado isso podia se ver. O teto tinha uma pintura antiga, mostrando o povo das fadas duende. As paredes eram vermelhas como vinho, o chão era de arenito preto, uma mesa enorme continha diversos papeis e pastas, um computador de ultima geração branco e alguns porta-retratos.

O mini arquivo geral de Cassandra guardava todos os casos não resolvidos do mundo místico. Alguns boatos dizem que são casos de extrema importância

Encontrei o arquivo de minha mãe na terceira estante, na letra " C ", o arquivo estava denominado como " Crystal Blair ".

Deixei a esfera flutuando ao meu lado e me agachei para pegar o arquivo, puxei a caixa amarela e abri.
Dentro havia uma papelada confidencial, a camiseta que minha mãe usava no dia do assassinato e mais algumas coisas.

Tampei a caixa novamente e tirei do meu bolço uma poção de duplicação. Tirei a rolhinha e pinguei o líquido azul brilhante

- Duplicatun - sussurrei. Uma névoa azul clarinha com cheiro de leite condensado envolveu a caixa e depois de alguns segundos eu tinha outro arquivo.
Olhei dentro da segunda caixa e sorri. Tinha dado certo.

- Tenho que usar essa poção mais vezes.

Coloquei o arquivo original no lugar e peguei o meu arquivo tirei tudo de dentro da caixa e coloquei na minha mochila. Parei no mesmo lugar quando ouvi passos vindo na direção da sala.

- Merda - murmurei. O cheiro de rosas ficou mais forte e eu sabia que era Cassandra.
Ela devia ter sentido a gente. Merda!
Peguei a esfera de luz em uma mão e na outra eu peguei a caixa, não poderia deixar para trás a caixa, Cassandra poderia identificar minha magia, corri o mais rápido que eu pude.

Meia-Noite estava com os olhos arregalados e andava de uma lado para o outro na folha enorme de videira que eu tinha criado para nos trazer até a janela do terceiro andar.

O quê? Você achou que eu voava? Bem que eu queria, mas a vida não é tão legal assim com gente.

No exato momento em que eu pulei pela janela e cai na folha Cassandra girou a maçaneta.
Fiz a videira crescer o mais rápido possível, ao chegarmos no telhado ela se desfez e eu e Meia-Noite corremos pelo telhado até chegar ao outro lado da casa, a entrada. Minha bicicleta estava lá em baixo
Pra falar verdade não era minha, eu tinha comprado apenas para vir aqui e ter uma fuga decente. Mas começo a perceber que eu não teria uma fuga decente.
A) Eu nunca tenho uma fuga decente quando me meto em confusão. B) Eu não estou nos meus melhores dias para pensar em um meio de transporte que não possa ser identificado em uma fuga da casa de Cassandra McColgh, ministra suprema do mundo das fadas duende. C) Eu sou muito burra.

Meia-Noite pulou direto do telhado para o chão e eu também, 20 metros. Eu já disse que odeio altura? Pois é, eu odeio altura.

Quando meus coturnos bateram no chão e as patas de Meia-Noite tocaram o chão, nós corremos.

- Nós vamos ser pegos - Meia-Noite repetia.

- Não vamos não. - eu disse - Meia-Noite se prepara, na próxima árvores nós viramos. Você entra na mochila e damos um fora daqui por um portal de curta distancia.

-Ok - Meia-Noite acelerou a corrida.
Paramos perto de uma árvore. Ele entrou na mochila e antes que eu fechasse o zíper

- Tem certeza que aguenta? Da ultima vez...

- Consigo. Agora fique quieto.

Invoquei o portal, olhei para trás e Cassandra vinha voando.

Pulei no portal, atrás de mim Cassandra se tornou um corpo tremulo. O portal fechou.

Passar por um portal nunca foi uma das minhas sensações favoritas, me sinto desprendida da terra.
Saímos de súbito no meio das pessoas que iam e vinham na calçada. Nenhuma delas pareceu perceber que a gente tinha aparecido ali do nada. Humanos são tão cegos.

Abri parte do zíper e Meia-Noite colocou a cabeça pra fora.

- Você está bem? - ele perguntou.

- Só um pouco zonza. Preciso comer alguma coisa. Vamos ao Subway, eu adoro os cookies de lá



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