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História Violett - Turmalina


Escrita por: Lua1837

Notas do Autor


Hey!

> Me desculpe pelos erros ortográficos e pontuação

> Ando com muito bloqueio criativo, estou com uma próxima fic em mente que sera iniciada ano que vem , mas claro que primeiro vou acabar essa primeiro.

> Também estou pensando em deixar a próxima fic disponível também pelo Wattpad , mas só talvez

Boa
Leitura 💟

Capítulo 20 - Turmalina


Fanfic / Fanfiction Violett - Turmalina

James

Chego na empresa e subo ao último andar , Alfredo gostava de sentir-se no topo. A secretaria não esta oque facilita para que eu entre, abro a porta e o homem se assusta .

- Você podia ter batido -- ele diz bufando.

- Oque você quer comigo? -- sento-me na cadeira a sua frente . Ele se ajeita na cadeira atrás da mesa e suspira cansado.

- Eu e sua mãe pensamos muito e queremos que volte a se consultar com a Dra.Marcella , ela é experiente e....

- Não acredito que me chamou para isso?! -- me levanto bruscamente , paso minhas mãos por meus cabelos e bufo.

- Filho , olhe para você. Esta agressivo e distante, mais que o nomal ... queremos te ajudar, James -- ele se aproxima e me afasto.

Fecho os punhos e aperto os olhos . 

- Vocês não querem me ajudar, seja sincero tanto você quanto Mariane não se importam! Nunca se importaram! -- saio e o deixo sozinho.

Eu ja havia pensado em voltar com as consultas, não como se funcionassem, mas para tentar concertar algo em mim . Por minimo que seja.

Acho que ainda alimentava uma esperança de haver salvação para mim.

Hoje penso que é sádico voltar. Seria como ceder as escolhas de meu pai e me render a sua loucura . Mesmo que eu gostasse de cometer insanidades não seria burro para danificar a manutenção da minha sanidade mental.

Desço pelas escadas, os elevadores deviam estar cheios e não arriscaria a me meter no lugar cheio de gente e perder o controle. O pouco que me resta .


Antes

Estava sozinho , as vezes tocia com o ar difícil de se respirar . Tudo a minha volta era destroços, o caos legítimo a minha volta é presente. Era minha última patrulha, ao acabar poderei voltar ao acampamento e beber ou fumar.

Ouço uma respiração, um coração batendo muito rápido. Um não. Dois.

Eram dois corações acelerados e duas respirações afobadas, as vezes essa audição me condenada, condena a eles.

Me aproximo lentamente do barulho e vejo uma mulher abraçada a um garoto de menos de 10 anos , estavam assustados . Suas roupas rasgadas e seus corpos sujos era uma visão de dar pena, eu sabia oque devia fazer. Nesses momentos eu pedia a Deus para usar todo seu poder para tirar aquelas pessoas da minha frente , os olhos daquela mulher me encaravam com tanto pavor que me senti um monstro . Eu não devia exitar , devia os matar como fui treinado . Esse é o meu trabalho.

Era uma mulher e uma criança, porra! Eu não poderia condenar uma alma inocente.

Mas não ouve qualquer sinal de Deus ou uma brisa diferenciada que me indicasse algo. A arma ainda esta firme em minha mão, e eles continuavam ali , eu queria estar imaginando coisas.

Algo surpreendente acontece , a mulher se levanta com dificuldade , ela estava fraca , mas consegue pegar um pedaço de pau e parar em frente ao garoto como se o protegesse. Deus com certeza não sabia oque aconteceria ali se as coisas não mudassem e não fizesse algo para se livrar dessa situação. Ele simplesmente os deixou ali para morrer. Para que eu os matasse.

Parecia proposital.

Pus o dedo no gatilho sentindo meus músculos travarem. Meu corpo parecia se opor a minha obrigação, forçava meu cérebro a trabalhar e a parar de pensar. Havia cido treinado para isso não posso hesitar.

Suspiro frustrado. Deus não me ajudou, começo a pensar que ele realmente não gosta de mim .

Paro de hesitar.

Paro a tortura.

Aperto o gatilho.

Agora


Não importa quanto tempo eu permaneça imerso na água, as lembranças que me assustam ainda se fazem presentes.

Os gritos , os pedidos de socorro , as lágrimas. Eles imploravam por suas vidas e eu implorava para que eles ficassem em silêncio, mas eles continuavam a gritar mesmo após sua morte.

Um suicídio em câmera lenta.

Saio do banheiro ainda enrrolado na toalha branca, pego meu celular indo na galeria, abro nas fotos tiradas pela câmera e desço meu dedo as primeiras fotos tiradas, no caso as mais antigas . Clico na última, era eu e minha ex esposa, Melinda sorria radiante e eu forçava um sorriso. Mesmo que no fundo eu quisesse mesmo sorrir, ela sempre me causava esse efeito. Largo o celular sobre a cama e me deito encarando o teto. Eu cansei.

Essa é a verdade, cansei. Cansei dessa vida de rotinas, espero todos os dias que aconteça algo melhor para alegrar minha vida , cansei de acordar cheio de frustramentos e problemas me tornando uma pessoa desanimada , distante e volátil.

O individualismo tomou conta dessa nação, acordo esperando as coisas mudarem por não suportar viver nessa mesmice. Eu sou um ex-soldado, não sei viver numa vida calma e banal como esta. A verdade que tento esconder é que ficar nessa casa nessa merda de vida me e enlouquece.

Melinda me bateria se soubesse que a cada dia pioro.

Volto a pegar meu celular , procuro pelo número de Violett , mando mensagem a convidando para sair amanhã a noite. No momento ela era a única pessoa que poderia me fazer humano novamente. Ela por sorte logo aceita.

Acordo com o celular tocando, bufo e procuro pelo aparelho . Olhando o visor vejo ser Benny , atendo e esfrego os olhos tentando afastar o sono. Atendo. 

- James, Victor Vancov esta na Califórnia, venha para minha casa agora!

Ele desliga. 

Levanto-me as pressas da cama , corro ao guarda roupa me vestido, minhas mãos tremiam mais que o normal e podia sentir meu peito subir e descer como se meu coração fosse pular para fora da minha boca.

Entro em meu carro e ligo rapidamente o motor , corro tão rápido que posso sentir meu velocímetro estourar. A casa de Benny tem uma distância de uns 40 minutos da minha casa, de alguma forma consegui diminuir o tempo para 25 minutos. O suficiente para mais algumas multas de trânsito que eu provavelmente não irei pagar.

Bato na porta várias vezes e a avó de Benny me atende, ela sorri e forço um sorriso também, gostava dela ela fazia um bolo de milho maravilhoso, mas eu tinha problemas demais agora para pensar nos doces que posso ganhar sendo simpático. Corro para o porão, Benny arrumou todo o lugar para poder trabalhar em casa , a tecnologia nesse lugar era quase tão boa quanto na empresa.

- Que bom que chegou! -- ele vem até mim .

- Cade a Tália? -- pergunto ao notar sua ausência.

- Ao saber ela correu para o hospital para ver seu pai , ela vai aumentar a segurança dele -- ele anda de um lado para o outro nervoso -- fizemos o mesmo com a Violett, Cabe ja esta alerta.

- Otimo!

Pego o cigarro no bolso de trás da calça e o acendo. Precisava me acalmar, não era como se funcionasse, mas não conseguia abandonar. Se tornou um vício, e não pretendia desapegar e arriscar me afundar numa maré de merda.

- Ele foi pego pelas câmeras de um motel , e o pior adivinha quem estava com ele -- franzo o cenho -- Seu amiguinho Rato, e indo a fundo em seus arquivos antes de surtar descobri que ele era sócio de Victor, mas com a diabete surtou e o resto você já sabe . Parece que eles são amigos de longa data e mantem contato durante muito tempo.

Minhas mãos tremiam novamente, mas dessa vez era raiva. Muita raiva.

Em um ato de reflexo , travo o maxilar ao ponto de sentir meus dentes doerem . Serro os punhos travando uma batalha interna para me conter e evitar explodir. Benny estava tão nervoso que comia sem parar, ao seu lado estava uma vasilha verde cheia de salgadinho e ele não media esforços para come-los.

- Me pergunto oque ele quer aqui... não é possível que ele tenha tanto dinheiro para conseguir se locomover de um país para o outro tão rápido -- suspiro -- Não é possível que ninguém consiga o pegar.

- Você sabe muito bem que ele é louco, mas não é burro. Uma pessoa que consegue fazer com que outras tenham uma imunidade invejável e uma cura rápida como a sua e a dos outros, pode muito bem fugir de policiais -- Benny estava certo.

Victor era esperto , sua mente ia muito além do que a de um ser humano normal. Ele era um adversário a autura, um que eu adoraria socar quebrando cada ossinho e partícula. Poderia se passar anos , mas meu ódio por ele não se tornava pequeno. Pelo contrário.

Crescia tanto que me atormentava.

- Oque você acha que ele quer aqui ? -- Benny para de olhar a tela de seu computador e olha para mim sério.

- Pode ser um equívoco, mas acho que sei oque ele quer. Ou melhor quem.


Notas Finais


Obrigado por ler <3

> Não seja um leitor fantasma , é muito importante que vocês comentem, favoritem e indiquem aos amigos isso ajuda muito os novos escritores .


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