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História Violetta - Dont worry!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Oi, gente eu estou soltando fogos, estou muito feliz, vocês me deram 64 favoritos e 37 comentários somente com o prólogo em sete dias de postagem, para mim isso é muito, muito mesmo.
Então, obrigada, estou com um sorriso enorme no rosto enquanto digito isso.Era para postar amanhã, porém, não resisti e cá estou eu.
Podem ser sinceras, críticas construtivas sempre é bom, nos ajuda amadurecer.
Tenham uma boa leitura e até breve
xx Tia Clara :)

Capítulo 2 - Dont worry!


Fanfic / Fanfiction Violetta - Dont worry!

Point of view— Justin

Reviro-me na cama pela milésima vez cogitando se devo ou não ir para o colégio, eu ainda não acredito que consegui a bolsa no College Beldani, ainda parece ser um sonho, me sento sobre minha cama, encostando minhas costas nuas na cabeceira podendo ver Jaxon dormindo em sua cama com a boca totalmente aberta, posso ouvir claramente minha mãe transitando pela casa, olho o relógio que fica na parede do meu quarto, vejo que falta quinze minutos para sete. Levanto com cuidado para não acordar meu irmão que dorme tão sereno que temo em acorda-lo sendo que ele estuda somente a tarde, ando pelo meu quarto indo em direção a porta dando de cara com o quarto de minha mãe com a porta aberta, vejo Jazmyn já acordada em sua cama com lençóis da Disney sorrio indo em até o quarto das mulheres, ela coça seus olhinhos e se senta.

—Já acordada meu amor? —Pergunto enquanto me sento perto dela.

—Acordei com a mamãe se levantando para fazer seu café Justin e não consegui dormir mais

Assinto compreendendo

—Eu sinto tanta falta dele Justin, porque o papai não volta logo?

Sinto quando meu pomo de adão sobe e desce em minha garganta, Jazmyn e Jaxon apesar de serem crianças espertas ainda não entenderam muito bem a morte e o seu significado eles não entendem que quando uma pessoa morre, acaba tudo. Mas também pudera eles têm oito e seis anos respectivamente, faz quase quatro anos que Jeremy Bieber foi vítima de um assalto a mão armada, desde então todos os dias Jazmyn o procura, Jaxon por ser mais novo não pergunta tanto pelo pai.

Aliso os fios loiros de minha irmã enquanto ela se deita novamente, como sempre eu e minha mãe não sabemos explicar que nosso papai jamais voltará para casa, a vejo adormecer novamente pelo carinho que faço em sua cabeça e sorrio aliviado por não ter que encarar seus olhos claros a encarar-me com curiosidade esperando por uma resposta. Saio do quarto indo em direção a cozinha, vendo minha mãe colocando o café na garrafa.

—Bom Dia mãe— A morena de olhos azuis se vira e sorrir para mim, mas assim que me analisa por inteiro seu sorriso se desfaz no mesmo instante e no lugar de seu sorriso uma carranca aparece.

—Posso saber porque ainda não está vestido para o colégio Justin? —A baixinha de olhos azuis coloca as mãos na cintura me repreendendo severamente fazendo com que eu me sinta uma criança de seis anos—Você sempre quis estudar naquele colégio e agora que tem uma bolsa integral não mostra empolgação o que está havendo com você garoto?

Ando devagar pela cozinha indo até o armário pegando uma xicara e me servindo com um pouco de café, me sento sobre a mesa enquanto beberico o liquido preto, seu olhar me analisa esperando por uma resposta.

Sempre quis estudar no Beldani, porém a condição financeira de meu pai jamais permitiu minha matricula no melhor colégio do país e com o nascimento de Jazz e Jaxon não teria como, e nunca o recriminei por isso, porém agora, eu sou responsável por esta família, eu não posso simplesmente misturar-me com um bando de mauricinhos e esquecer que em casa tenho duas crianças para encaminhar na vida.

Escuto o suspirar de minha mãe a olho de soslaio sei que vai falar algo, espero ela formular seu argumento para convencer-me que tenho que estudar.

—Justin, qual foi nosso combinado?! Você perderia um ano de sua formação acadêmica, entretanto quando passasse esse ano, você voltaria. Justin, você acabou de completar dezoito anos, e ainda vai fazer o terceiro ano quando era para estar se formando este ano, não jogue seu futuro na lata de lixo— Ela termina seu discurso matinal, porém ela tem que entender que não é simples assim

—Eu não posso largar meu emprego mãe, o colégio é horário integral, somente seu salário não é o bastante para manter esta casa, as listas de material dos meninos estão cada vez maiores e mais caras, fora contas de água, luz, ainda tem a compra mensal— Me desespero ao perceber que temos contas atrasadas.

Vejo seus olhos lacrimejar enquanto se senta à minha frente.

—Eu vou dar um jeito Justin, essa não é sua obrigação, eu que tenho que cuidar de vocês três, não ao contrário.

—E eu como homem tenho que lhe ajudar—Rebato no mesmo instante.

—Você é somete um menino, Justin—Ela sorrir e me analisa de cima abaixo—Bem, não tão menino, mas ainda assim é um, por favor vai atrás de seu sonho, forme com honrarias e faça a sua faculdade de medicina que tanto almeja, vamos achar um jeito.

—Só se a senhora prometer que se eu arrumar um emprego que possa administrar com o colégio, eu volto a estudar.

Ela pensa um pouco e depois aperta minha mão concordando com minha proposta, o que ela não sabe é dos bicos que tenho como motoboy, vou até meu quarto a passadas longas e me visto rapidamente, a blusa branca com duas listras vermelha e azul e uma calça azul com uma listra vermelha de cada lado, sorrio ao ver  símbolo do colégio, vou até o único banheiro no corredor escovando meus dentes e molhando meu cabelo com um pouco de água, pego  a mochila que está no sofá e jogo em minhas costas pegando meu capacete vou até a frente de minha casa e vejo minha Harley com toda sua majestade.

 Minha mãe me deu no início do ano, alegando que meu pai juntou dinheiro por muitos anos para me dar de presente, mesmo eu dizendo para vender e pagar nossas contas ela negou terminantemente alegando que cumpriria o desejo de meu pai, eu também cumprirei, eu serei o homem honrado que ele quer que eu seja.

Dou partida na moto e sinto o vento bater contra meu rosto, abaixo a viseira para que o vento não impeça que pilote com rapidez tenho poucos minutos.

Lembro-me perfeitamente de quando me candidatei para bolsa, naquele dia foi um dos dias mais felizes de minha vida, meu pai e minha mãe estavam comigo em frente ao computador na hora da inscrição, eles torciam por mim, no dia da prova tinha perdido meu pai a exatamente cinco dias, não queria fazer de forma alguma, minha mãe insistiu dizendo que eu não tiraria chance de outro, eu fiz e não sei como, mas eu passei e hoje estou agradecido por ter passado.

Chego ao colégio vejo alguns carros luxuosos estacionados, procuro uma vaga para minha menina e a deixo ali, entro apressadamente indo até a reitoria como fui informado pegar minha chave do armário que usarei durante o ano, minha grade de horário, e qual sala frequentarei.

—Bom dia—Faço o cumprimento ao ver uma senhora toda de terno sentada em frente ao seu notebook, quando me encara vejo severidade—Eu gostaria de falar com a senhora Melanie Thompson, sou bolsista do terceiro ano.

Vejo quando ela pigarra e se levanta.

—Está atrasado meu jovem, novatos e principalmente os bolsistas tem que chegar no primeiro dia pelo menos com meia hora de antecedência, você não está indo para uma festa e sim preparando para ser o futuro do nosso país—Ela me olha de cima a abaixo—Pelo menos está uniformizado, e eu sou a senhorita Thompson

Ela frisa bem o senhorita, seguro meu riso, sei que esses colégios são mais rígidos que o normal, tem razão ter essa solteirona como nossa reitora, amargurada e quer descontar em todos sua apatia pela vida

—Como é seu nome meu jovem? —Ela me encara esperando que diga meu nome, lembro-me que nesses lugares nos tratam pelo sobrenome primeiro apresento-me de forma correta.

—Bieber, Justin

— Muito bem senhor Bieber, não toleramos atrasos, se perder mais que cinco aulas será expulso, tenha respeito com seus colegas, uma vez no ano temos o acampa dentro afim de introduzi-los ao mundo social, vejo em sua ficha que está no terceiro ano amarelo, sua tutora será a senhorita Montenegro sua professora de espanhol, qualquer dúvida a procure, e nessa pasta contém sua grade horária, o mapa do colégio, a chave de seu armário seja muito bem vindo e espero de verdade não nos encontramos nesta sala, bom dia.

Ela fala somente isso, não atrevo-me perguntar nada ela foi bem objetiva e sei que posso me virar, saio de sua sala indo em direção ao corredor barulhento, acho o armário 513 coloco meu capacete ali dentro mais alguns livros, olho quais aulas que tenho que assistir e vejo que são espanhol e literatura no andar três na sala sete, não terei dificuldades como pensei, começo a andar a passos rápidos conforme vejo alunos entrarem em suas salas no andar inferior, claro, o cinco minutos antes temos que estar em sala de aula esperando pelo professor sentado e em silêncio, olho para trás e meu corpo se choca contra outro paro no mesmo momento assustado, olho para o chão e vejo uma moça, seus cabelos estão em frente ao seu rosto, posso ver somente ela respirado rapidamente, estico minha mão para ajudá-la se levantar, porém a mesma não pega e começa apertar sua bolsa em seu ombro, malditos riquinhos que se acham superior, começo enfurecer por ela me deixar com a mão estendida, a recolho.

—Eu não tenho nenhuma doença contagiosa moça— Falo rude, ela que começou, me sinto em um maternal ao pensar assim.

—Eu..Eu—Sua voz saí  mansa porém arfante, ela ainda está assustada?

—Seu idiota—Olho para frente e vejo uma loira vir a passos rápidos fazendo com que seu salto ecoe pelo corredor indo até a moça que ainda está no chão, a loira me olha com raiva reviro meus olhos—Bella você se machucou? Foi um idiota novato que te derrubou.

—Quer saber vai se foder as duas, bando de patricinhas irritantes.

Saio de perto das duas, mas posso ouvir claramente quando a tal da Bella responde a loira que se acha

—Eu estou bem Beatriz não se preocupe, vamos para aula.



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