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História Violetta - How long!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo.
Capítulo betado pela Bleah do fairy edits.

Capítulo 28 - How long!


Fanfic / Fanfiction Violetta - How long!

Point of view — Isabella

Relaxo meu corpo na cadeira enquanto o sinto o sol ameno aquecer meu rosto fecho meus olhos apreciando a sensação de conforto que a dias não tenho. A chuva e o frio de Londres sempre me confortou principalmente a chuva, gosto de ouvir o barulho que a mesma faz quando se choca contra o vidro da janela, gosto do cheiro de terra molhada e tenho a mesma sensação de quando ainda eu era uma menina que é aquele desejo de comer.

Amo o vento frio que bate contra meu rosto. Tudo sempre foi  tão convidativo e tão meu e nessa última semana me deixou ainda mais melancólica. Fez com que esse clima que sempre me conquistou se tornasse ainda mais frio e cruel, e hoje acordar sentindo o sol lutando para sair e se mostrar grande e imponente me fez perceber que o mundo aqui fora continua e que eu tenho que viver. A dor, a saudade e as milhares de perguntas sempre estará em minha mente eu que tenho que seguir em frente.

Ouço o canto dos pássaros, alguns carros chegando e saindo do condomínio, os empregados transitando pelo jardim enquanto conversam entre si. Todos com sua rotina e vida. Eu também posso fazer isso, eu devo voltar ativa.

— Bom dia minha jóia —  Abro meus olhos ao ouvir a voz do meu pai, seus lábios tocam minha bochecha. — Eu estava me preparando para tomar café quando te vi pela janela do meu quarto então tomei a liberdade  e pedi que Maria nos servisse aqui, me acompanha?

A voz de meu pai está abatida porém percebo que ele se esforça para viver, se ele que a tantos anos foi casado com a mamãe e ela foi sua companheira de toda uma vida está se esforçando para que a vida prossiga,  seguirei seu exemplo e farei o mesmo.

— Claro, pai — O arrastar de cadeira denúncia que ele se senta ao meu lado. Posso escutar quando ele abre seu jornal matinal e passa as páginas até encontrar o que deseja ler como todas as manhãs, ou seja: esportes e economia.

— Eles ainda insistem em falar da morte repentina de sua mãe, eles não se cansam? — A entoação de raiva em sua voz é  perceptível para qualquer um, e não é para menos. O jornal é abandonado ao que ele o joga com força na mesa e eu ouço impacto.

— Como o senhor tem lidado? Digo, para mim está sendo terrível papai, eu sei que eu e minha mãe fomos de longe as pessoas que mais não se suportavam, que não mantínhamos  contato e ela sempre me afastava, ainda sim, eu a amava.

Posso ouvir seu suspiro, ele agarra minha mão com um pouco mais de força e sei o quanto ele está sofrendo apenas com essa atitude pois foi desesperado seu toque.

— Isabella, eu amei demais sua mãe e ao mesmo tempo eu estou com ódio por ela ter me deixado assim. Eu me pergunto o porquê, mesmo ela ter deixado uma carta e dizendo que me ama, que amava você e pedindo que eu sempre continue te protegendo. Eu entendo também a depressão e o que a mesma fazia com sua mãe, a destruindo dia após dia e fazendo com que a mesma fugisse da realidade. Eu só não queria que ela me deixasse e sei quão egoísta estou sendo por pensar somente em mim e não na confusão que sua mente estava. — Ele se cala por uns segundos, hoje foi o primeiro dia que tivemos coragem para conversar sobre a morte e o que estamos sentindo, eu ainda tenho o Justin que me lê  sem que eu precise falar já ele está sozinho naquela enorme casa.

— Eu decidi por viver, mesmo as vezes ela me tirando do sério eu sei que fomos felizes e quando ela estava bem ela era uma ótima esposa, presente, mostrava sua preocupação para comigo. Vamos apenas ficar com os momentos bons, Isabella, e no mais só o tempo para curar esse vazio.

Concordo com ele e tomamos nosso café em meio a conversas e risos, fico feliz por Justin ter aceitado morar na casa da piscina pois agora somos a família do papai.

— Tenho que ir trabalhar agora,Isabella, se puder venha jantar essa noite com seu marido.

— Iremos com certeza — Ele fica satisfeito e fala que pedirá para Maria preparar meu prato preferido ou seja filé de frango e batatas assadas com ervas. Ao que fico sozinha novamente, eu apenas continuo no sol, o dia está tão receptivo, a calmaria juntamente do dia tranquilo faz com  que eu continue aqui.

Beatriz, sorrio ao lembrar-me dela e nossa conversa ontem a noite, ela está indo para visitas em algumas Universidades e me ligou me contando cada novidade de cada campus que ela conhece.

Já está solteira novamente e me conta sobre  suas novas conquistas eu ainda me pergunto o porquê dela ter terminado com seu namorado, porém a mesma me disse que contará apenas quando se sentir pronta.

Tateio minha mão pela mesa e pego o livro que comecei ler essa noite, ao sentir o marcador abro o mesmo na página levando meus dedos nas formosas “bolinhas” e dou continuidade ao romance policial.

(...)

Justin separa seus lábios do meu e eu gemo frustrada, eu amo beijá-lo, sentir suas mãos atrevidas e apressadas em meu corpo. Agarro sua camisa o puxando novamente, volto capturar seus lábios em um beijo urgente, sua língua invade minha boca eu a sugo com vontade, ele anda comigo então meu corpo bate na parede, seus dedos apertam meu quadril.

— Vamos nos atrasar para o jantar com seu pai, Violetta — Ele fala baixinho em meu pescoço, sua respiração está  tão pesada quanto a minha.

— Justin —  Seu nome sai quase como um gemido ao que ele morde meu pescoço, passo minhas mãos em suas costas por cima de sua camisa.

— Está muito safada hoje senhora Bieber. — Ele rir e logo leva seu dedão a minha bochecha — Adoro esse seu jeitinho menina mulher. — ele me faz perceber que fiquei envergonhada com sua fala. — Melhor irmos ou seu pai irá jantar sozinho.

Justin se afasta do meu corpo, o frio me atinge em cheio pela falta do seu calor, passo a mão em meus cabelos ajeitando qualquer fio que possa ter saído do lugar.

— Descobri que adoro você com rabo de cavalo, deixa seu pescoço livre para mim e eu posso puxar para ter ainda mais acesso aos seus pontos de prazer.

Sua voz me faz arrepiar e minhas pernas amolecem, eu nunca irei me acostumar com o desejo que esse homem acende em mim e o filho da mãe sabe disso, pois rir ao que se afasta de meu ouvido e me dá um tapa na bunda.

— Vamos? —  Assinto ainda meio perdida e ele segura minha mão para irmos até a mansão. O caminho é feito em conversas como foi o dia do mesmo e ele me conta empolgado e eu presto atenção, sua alegria é a minha.

— Que bom que chegaram — A voz de papai está mais animada, sorrio feliz por isso. O cheiro da comida está infestada pela sala agradando meu estômago fazendo com que o mesmo reclame em um ronco avisando que quer comer. Justin e papai engatam uma conversa sobre futebol e basquete e discordam muitas vezes por ambos torcerem por times rivais me fazendo rir por serem fanáticos. Durante todo jantar eles conversam e não se calam por um minuto se quer, isso é bom saber que eles estão se tornando amigos, não apenas sendo genro e sogro.

A mão de Justin segura minha perna debaixo da mesa fazendo círculos leves.

— Então, quando irão me dar netos? — Papai pergunta um pouco mais alto, resultado de algumas taças de vinhos que estamos tomando esta noite.

— Vamos esperar alguns anos papai, estamos recém casados e além do mais queremos estar mais maduros, filhos é uma bênção porém trazem responsabilidade.

Respondo sua pergunta e volto a comer mais uma batata, essa foi minha decisão e do Justin, somos novos e temos uma vida pela frente então vamos esperar sermos completamente maduros para sim termos um filho, não vamos ter filhos para aumentar a família e sim para acrescentar e poder dedicarmos a eles inteiramente.

— Quanto anos? Três ? — Papai pergunta e eu seguro a risada ele errou por muito.

— Talvez daqui uns dez anos, mais ou menos. —  Justin responde e eu posso escutar quando papai faz um som de surpresa.

— Todo esse tempo? Serão pais que parecem serem avós da criança — Papai sentencia indignado —  E eu vou parecer um bisavô —  Não me aguento e gargalho juntamente com Justin.

— Jorge, estaremos com trinta anos, a idade perfeita, nós que casamos jovens, não se esqueça disso.

E a conversa termina assim quando papai percebe que estamos certos. Os dois decidem ver uma partida de luta e comentam o tempo todo sobre a mesma, encosto minha cabeça no ombro de Justin com sono ou talvez seja por preguiça pois eu comi demais ou um pouco dos dois.

— Está com sono amor —  Justin pergunta e ainda de olhos fechados respondo que sim. Papai se despede mim e Justin para irmos descansar, estou tão cansada que apenas sinto quando Justin me coloca na cama com cuidado e joga o cobertor sobre meu corpo.

Point of view — Justin Bieber

Olho para cama e Isabella continua na mesma posição que a deixei assim que me levantei olho a mesma dormindo serenamente, ela está deitada para o lado oposto da cama enquanto está enrolada no cobertor como um casulo, o mesmo casulo que me fez levantar faltando ainda uma hora para que o despertador fizesse seu trabalho, acordei com frio e não tive coragem de puxar o cobertor fazendo assim que a mesma acordasse, ela teve uma semana difícil e hoje foi a primeira noite que ela realmente conseguiu dormir sem acordar algumas vezes assustada.

O último botão da minha camisa é fechado, saio do quarto evitando qualquer barulho no local encosto a porta e caminho até a cozinha, vou direto à cafeteira ligando a mesma para que eu possa tomar um café fresco, enquanto o chiado característico da cafeteira  preenche o silêncio da casa, preparo algumas torradas tomando cuidado para voltar tudo da forma que estava para que Isabella encontre se assim desejar.

Vou até a cafeteira despejando o líquido preto na xícara e me sento na banqueta de frente para o balcão preto. Tomo um gole do café pegando meu celular logo em seguida, abro meu email olhando minha caixa de entrada contém promoções de algumas lojas , gráficos da oficina e um email de Oxford. Volto rapidamente meu olhar para o email acima. Minhas mãos tremem em excitação, eu não acredito.

Ao abrir a palavra parabéns é a primeira palavra que leio na tela. Não consigo conter a emoção e meus olhos ardem com o acúmulo de água. Meu Deus, eu vou cursar medicina, eu fui aceito.

Leio todas as instruções vendo que tenho até dia trinta e um de julho para comparecer na secretaria da faculdade, entretanto vou hoje mesmo depois do serviço.  Tenho vontade de acordar minha esposa e contar a novidade compartilhar minha alegria, porém me contenho, eu venho almoçar em casa e darei a notícia.

Saio de casa, vendo alguns empregados já transitando pela mansão do lado de fora: o jardineiro, o rapaz da piscina  e a mulher que trabalha na lavanderia cumprimento todos como sempre e vou até minha moto.

O portão se abre quando eu me aproximo, o vento frio atinge meu rosto e rapidamente  abaixo a viseira do capacete  imediatamente impedindo que o vento bata contra minha face. Eu não acredito, eu jamais desisti de meu sonho, porém não o tornei meu foco eu sou um homem casado e tenho responsabilidades então dei tempo ao tempo. Bem que meu pai falava: um sonho vivido sozinho é apenas um sonho, um sonho sonhado junto é realidade. Sonhamos juntos por anos quando eu me tornaria um médico, esse sonho passou ser da minha mãe e depois da minha esposa e hoje estamos realizando aquele sonho do moleque de cinco anos.

Olho meu pulso rapidamente e vejo que ainda falta quarenta minutos para que eu entre no serviço, pego a rota que posso ir até a casa da minha mãe e ao chegar à rua que estou familiarizado vejo minha mãe do lado de fora da casa colocando meus irmãos na van que os levam para o colégio, paro a moto e desço rapidamente da mesma apoiando o capacete no retrovisor, ando a passos rápidos e consigo dar uma beijo em cada um deles antes da van sair de nossa casa e ir pegar alguma outra criança.

— Bom dia, filho — Minha mãe fala, me abaixo alguns centímetros e lhe abraço com força e logo a sigo para dentro de casa, ela me serve um pedaço de bolo de laranja com uma xícara de café.

— Tenho uma notícia — Ela se ajeita na cadeira e seus enorme olhos azuis me encaram com curiosidade, relato tudo nos mínimos detalhe podendo ver seus olhos ganhando um brilho especial a cada palavra que sai da minha boca.

— Justin, isso é incrível estou muito feliz por você, conte comigo para o que precisar.

— Obrigado mãe não esperava nada menos que isso.

Conversamos por mais dez minutos porém o trabalho me chama, me despeço dela prometendo que no domingo iríamos vir almoçar com ela e meus irmãos. Subo na moto mais uma vez e sigo para oficina.

O dia passa relativamente rápido, entre peças e troca de óleo converso com Paul, Dylan os quais trabalham comigo. Não tive tempo para almoçar em casa devido a loucura que hoje se encontra.

— Justin, me passe a chave philips 14 — Pego a chave que está ao meu lado no chão e jogo no ar, Dylan a pega no ar com destreza e volta para debaixo do carro. — Como está sua esposa? Vocês irão no festival no final de semana? — A voz de Dylan soa abafada por estar mais da metade do corpo em baixo do Civic azul escuro. Paul senta para tomar um copo de café e me entrega um pego um pano qualquer e retiro um pouco do óleo diesel de minhas mãos e tomo um gole do mesmo.

— Isabella está melhor, sobre o festival ainda não sei, além dela estar de luto é muito barulho, não sei se ela pode com show de fogos.

— Pergunte a ela cara, talvez até a ajude um pouco, sair um pouco de casa, novos ares. Vocês tiveram que interromper a lua de mel seria um modo para passearem, é na cidade vizinha.

Paul fala e eu tenho que concordar talvez seja uma boa.

— Vou conversar com ela e saber o que ela acha sobre isso.

Quando o relógio marca exatamente dezessete horas, vou até o vestiário e tomo banho colocando a calça jeans surrada e a blusa preta a qual cheguei mais cedo tirando assim o macacão sujo e pesado. Me despeço dos rapazes e sigo para a secretaria da faculdade a cada quilômetro passado meu coração bate ainda mais rápido, vou até o estacionamento e deixo a moto ali, caminho pelo gramado e posso ver os vários prédios em cada ponto do campus. Vou até a porta de vidro e ao passar pela mesma vejo dois alunos ali dentro conversando com uma mulher que os atendente de forma séria e eficaz. Me aproximo da mulher que neste momento entrega folhas para os alunos que começam a preencher.

— E você meu jovem o que deseja? —  Olho para a senhora a minha frente trocando meu peso de uma perna para a outra.

— Recebi um email avisando que tenho uma vaga para medicina como bolsista.

A senhora pega uma lista e sorri docemente naquele momento.

— Qual é  seu nome? — Ela pergunta ao abrir a parte onde está a lista para o curso que vou cursar.

— Justin Drew Bieber —  Ela percorre seus olhos  na grande lista e uma ruiva se vira em minha direção quando escuta meu nome, seus olhos verdes me analisam de cima a baixo  logo em seguida abre um sorriso enorme, dou dois passos para trás eu conheço essa mulher, ela está mais crescida se tornou uma mulher, não a reconheceria se não fosse por seu cabelo ruivo e as poucas sardas tão familiar no nariz.

— Justin? Meu Deus, é você mesmo? — Ela  vem até mim e toca meu ombro, não tenho mais dúvida essa mulher se trata da mesma menina que conheci quando era mais jovem.

— Como vai, Clarissa?  Quanto tempo não é mesmo?

Ela apenas me puxa para um abraço apertado  dizendo que temos muito o que conversar.



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