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História Violetta - My girlfriend!


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Olha quem chegou \o/ tarde mas ainda assim no sábado, estou postando este capítulo pelo celular pois ainda estou na rua
Morta estou....

Estou com um puta sorriso a cara, vocês me deram 56 comentários no último capítulo postado eu fiquei tipo: O-o
Obrigada de verdade li todos, vocês me deixam nas nuvens com tanto carinho já respondi a maioria se ficou algum para trás amanhã respondo.
Espero que tenham uma boa leitura e gostem deste capítulo.
Algumas pessoas me perguntaram quando terá o primeiro beijo, e posso garantir que está muitoooo próximo esse capítulo.
Beijos da TiaClara

Capítulo betado pela Bleah do Fairy edits

Capítulo 14 - My girlfriend!


Fanfic / Fanfiction Violetta - My girlfriend!

Point Of View — Justin Bieber

Estaciono em frente a casa de Isabella, ela se ajeita no banco carona e olha o meu nariz, um sorriso pequeno se faz presente em seus lábios. Eu quero poder tanto beijá-la, mas não quero assustá-la. Tenho plena consciência que Isabella nunca teve contato com o universo masculino e não quero dar um passo maior que ela possa dar.

— Justin? — Acordo do meu devaneio e seguro sua mão, faço carinhos com meu dedão no dorso de sua finas mãos. — Você gosta mesmo de mim? Quero dizer, você quer mesmo namorar uma cega? — Vejo ela abaixar a cabeça para logo em seguida engolir a seco. — Nunca considerei minha deficiência como um problema, porém não posso agir como se ela não existisse, e tenho que te mostrar todas minhas dificuldades.

Ela fala por fim, nunca pensei nessa deficiência como um empecilho, eu apenas a amo e sei que posso enfrentar qualquer coisa.

Suspiro longamente e calmamente, umedeço meus lábios.

— Violetta, eu não me importo se você pode me ver ou não, eu não importo você sendo herdeira do senhor Cavanaugh, um dos homens mais ricos do mundo. Eu a amo pelo o que é.

Me aproximo dela e lhe dou um beijo casto, apenas um encostar de lábios. Me sinto um bobo agindo assim, porém irei conforme seu tempo.

Olho em seu rosto e ela tem seus olhos fechados e uma expressão de paz. A mesma paz e tranquilidade que sinto toda vez apenas por estar em sua companhia.

Ofego quando seus olhos se abrem e a luz da lua que bate no pára-brisa do carro e reflete em seus olhos, os deixando brilhantes como dois diamantes raros.

Olho para o banco de trás e vejo o buquê, quase que esqueço de lhe entregar, estico meu braço e pego.

— Trouxe para você, são rosas brancas.

Coloco em suas pequenas mãos e ela leva o buquê até seu nariz aspirando levemente a fragrância leve.

— Estava me perguntando quando iria me entregar, desde que entrei aqui pude sentir o aroma floral.

Ela sorrir sapeca e leva um pouco dos seus cabelos castanhos para atrás da orelha, como surpreendê-la? Ou melhor, algum dia eu conseguirei?

— Vem, eu vou te deixar em casa.

Seguro a sua mão e a guio até a porta de sua casa, no caminho ela pediu para que a mesma conversasse com o pai antes de mim, concordo pois farei o mesmo em casa com minha mãe.

Me aproximo dela e lhe dou um beijo na testa.

— Boa noite Violetta.

— Boa noite Justin.

A vejo entrar em casa e viro as costas saindo dali, vou até o carro da minha mãe e dou partida indo para casa, ainda não acredito que consegui expor meus sentimentos e eles foram retribuídos.

Vejo a casa com a fachada simples e entro na garagem guardando o carro, a casa está escura, olho no meu celular e vejo ser um pouco mais da meia noite, meus irmãos estão dormindo e provavelmente minha mãe também.

Entro pé por pé para não acordar ninguém, deixo a chave no aparador e vou a passos silenciosos pelo curto corredor.

— Justin — Paro subitamente em frente ao quarto da minha mãe, olho para dentro do mesmo, Jazzy dorme agarrada a sua boneca, vejo minha mãe se levantar e ela vem até mim, seus olhos me avaliam por inteiro e depois sorrir ternamente.

— Não importa quanto anos nossos filhos têm, nunca conseguimos dormir enquanto não vemos que eles chegaram em casa bem e em segurança.

Minha mãe fala e põe se a caminhar até a cozinha e eu a sigo, sei exatamente que ela quer conversar comigo, porém ela tenta disfarçar sua curiosidade. Puxo uma cadeira e sento-me à mesa enquanto a vejo preparar o café.

Ela serve duas xícaras e coloca uma a minha frente, beberico o líquido preto e fecho os olhos com a temperatura e sabor inconfundível do café.

— Como foi, Justin? — Bingo, eu sabia que ela estava quase se corroendo para saber tudo. Pattie, além de ser minha mãe é minha melhor amiga não tenho porque esconder nada dela, por isso relato nos mínimos detalhes desde a apresentação até quando ela me dizer que não precisa conquistar alguém que já está apaixonada.

— Fico feliz por você meu filho, quero conhecer essa moça, a traga para jantar conosco amanhã, pedirei uma folga.

Sorrio satisfeito, é bom ter o apoio da minha mãe.

— Justin eu sei que você é um rapaz calmo, família e direito, mas como sua mãe eu devo te aconselhar, vai com calma com essa garota, apesar de ser um rapaz de caráter, ainda sim é homem, faz as coisas ao seu tempo, entende? Você é apenas um adolescente e está com os hormônios a flor da pele, mas lembre-se que agora você tem um coração puro em suas mãos.

Eu entendo o que ela quer dizer, mas não entendo onde ela quer chegar. E como se ela lesse meus pensamentos, completa.

— Não leva essa moça para cama antes de se casar, seja correto, sei que estamos em outros tempos, porém o caráter não tem década muito menos século. A faça sua apenas quando ela for sua esposa.

Umedeço meus lábios rapidamente, eu não vou negar que sinto desejo por Isabella, porém entendo o ponto de vista da minha mãe, ela apenas não fala com todas as letras. Minha união com Violetta tem que estar estável, eu não posso machucá-la.

Conversamos mais um pouco, porém meus olhos ardem com o sono que sinto, pego meu celular e vejo ser 01:35 AM, entendo o motivo do meu sono.

— Mãe eu vou dormir, estou cansado — Bocejo assim que termino de falar, me aproximo dela e lhe dou um beijo na testa, vou até meu quarto, tiro minha blusa e calça ficando apenas com minha cueca boxer cinza escura, jogo meu corpo sobre o colchão macio e fecho meus olhos, minha mente vaga para os acontecimentos de horas atrás, Isabella está apaixonada por mim, eu não esperava por essa, eu tive tanto medo da reação dela para no fim descobrir que ela tem o mesmo sentimento que o meu, me fazendo questionar porque eu não percebi antes.

Ainda acho estranho como tudo aconteceu, um estranho bom, me pergunto como isso foi acontecer, jamais pensei que a pessoa que eu fosse amar estaria justamente no colégio que sempre tive ambição de estudar.

O destino gosta mesmo de brincar com as pessoas

Meu celular vibra em cima do criado-mudo o pego vendo ser da casa da Isabella, estranho por ser mais de duas horas da manhã, deslizo meu dedo sobre a tela do meu celular para que eu possa atender a chamada.

— Alô — faço o comprimento e escuto vozes ao fundo e sorrio ao ouvir Isabella pedir o pai dela para calar a boca.

Justin, eu te acordei? — Sua voz doce ecoa para dentro do meu ouvido, ela parece ansiosa por falar um pouco mais alto que o normal, fecho os olhos ao imaginar ela enrolando o fio do telefone entre os dedos ou então mordendo os lábios vez ou outra.

Não, eu acabei de deitar, estava conversando com minha mãe sobre nós.

Nós, nunca pensei que usaria essa frase um dia para a gente.

Ai meu Deus, o que disse? Ela gostou? Detestou? Ela ficou brava?

Isabella dispara mil perguntas me fazendo rir, ela é tão linda.

— Fique calma minha violetta, ela quer que jante aqui hoje a noite, quer conhecer a garota que roubou meu coração.

Sua risadinha me faz perceber que ela ficou feliz com que eu disse. Suas esferas violetas vem em minha mente, imagino-as em um brilho excepcional, um sorriso pequeno nos lábios e suas bochechas redondas com uma coloração avermelhada pela timidez.

Por isso te liguei, conversei com meu pai também, ele quer conversar com você em um jantar no sábado em minha casa, queria avisar ao amanhecer, mas segundo ele tinha que dar o ultimato agora.

Posso ouvir ao longe seu pai rir e ela o repreendendo, meu corpo gela, como ela queria fazer mil perguntas, porém apenas uma afirmação sai de meus lábios.

— Ele vai me matar! — Agora sim ela gargalha, me fazendo rir junto pela minha idiotice, mas mesmo assim não deixo de me sentir nervoso.

Claro que não Justin, ele quer apenas fazer o papel de pai super protetor.

— Tudo bem — Digo apenas isso, conversamos mais um pouco, combinamos que as sete eu a buscaria para vir conhecer minha mãe.

Sendo assim encerro a ligação.

Coloco minhas mãos atrás da cabeça e olho para o teto, definitivamente eu não irei conseguir dormir, jantar com minha mãe dentro de algumas horas e amanhã com os pais dela.

Não sei dizer se é normal ficar nervoso para o primeiro jantar oficial com a namorada, pois eu estou em um estado crítico.

Minha namorada, apenas essa contestação me faz perceber que quero passar por cada situação embaraçosa que viermos ter.

Fecho meus olhos no intuito de descansar um pouco.


(...)

Entro rapidamente na cozinha, vejo minha mãe amassando uma massa, ela canta baixinho, o cheiro do molho preenche toda casa.

Ando de um lado para o outro ansioso.

— Justin, vai dar seu ataque de ansiedade longe da minha cozinha, até parece que vai se casar, eu apenas vou conhecer sua namorada. — Estanco no lugar e olho para minha mãe, ela parece estar se divertindo às minhas custas. — Fique calmo querido, vai dar tudo certo. Se você a ama como diz, tudo vai fluir.

— Promete que não vai me constranger mãe.

Quase imploro, Pattie sempre arruma um jeito de me deixar envergonhado, seja com a família, com amigos mostrando fotos minhas e contando a história por trás de cada uma.

— Dessa vez sem fotos, prometo.

Suspiro  aliviado, mas encolho meus ombros ao ver o sorriso diabólico de minha mãe. — Mas nada impede de contar histórias suas.

— Eu odeio você — Falo fazendo drama, viro meu corpo para sair da cozinha, escuto ela gargalhar e gritar um “eu te amo”.

Vou até o aparador e pego a chave do carro de minha mãe, paro na sala e olho no espelho, tendo a certeza se a blusa cinza e calça preta estão boas, em minha cabeça uso um boné.

Vou até a garagem e entro no carro, manobro e saio dali rapidamente, ligo o som baixinho uma voz doce preenche o carro, não sei o nome da cantora muito menos o nome da música, atento-me  a música e concordo com a cantora, o coração quer o que ele quer.

Paro em frente aos portões, o porteiro me dá passagem e eu entro parando em frente a sala, antes mesmo que eu saia do carro, Isabella aponta na porta da sala, a olho de baixo a cima admirando sua beleza, ela está usando um vestido branco acinturado, seus cabelos estão soltos.

Ela apoia o bastão de Hoover no chão, só assim despertando-me de meu devaneio, saio do carro e vou de encontro a ela, seguro sua mão e ela sorrir para mim, olhando algum ponto atrás da minha cabeça.

— Eu adoro seu cheiro, dá vontade de comer — Ela fala e logo rir, meu pensamento vai para o lado malicioso porém fico quieto, acabo que rio. — Você tem um leve cheiro de cacau.

Ela sempre fala isso, e eu nunca entendo, sendo que meu perfume não tem essa fragrância e sim a de um amadeirado.

A ajudo entrar no carro, ela se senta no carona e ela mesma procura pelo cinto de segurança, tateia o encaixe e o coloca a prendendo ali, dou a volta no carro e me sento no motorista, antes de passar o cinto me viro para ela que aperta uma sacola fortemente entre seus dedos.

— Não precisa ficar nervosa, minha mãe vai adorar você.

Seguro sua mão e percebo quão gelada está, me aproximo dela.

— A propósito, você está lindíssima — beijo o canto dos seus lábios, vejo quando suas lindas esferas violetas se arregalam com a surpresa e suas bochechas ganham um tom rosado, ela umedece os lábios, como eu queria beijá-la, tenho que ser paciente não quero roubar nada dela, quero que seja tudo ao seu tempo.

Ela sorrir pequeno e encosta sua cabeça no encosto de seu banco e fecha os olhos, tenho vontade de pedir para que ela abra seus olhos, porém sei que preciso dirigir.

Uncover da Zara Larsson começa tocar baixinho, ligo o carro e saio devagar dali, o caminho é feito em silêncio, sei que ela está ansiosa e deixo, não adianta eu dizer que vai dar tudo certo, ela mesmo terá que constatar por ela mesma.

Paro o carro em frente de casa, desço do carro e dou a volta abrindo o passageiro para ela que tira o cinto, seguro sua mão e a mesma desce.

— Não se preocupe, eu não sairei do seu lado.

— Obrigada — Ela agradece e ponho a caminhar devagar com ela, li em matérias que os deficientes visuais contam passos e faço na intenção para que ela a sua maneira conheça o local.

Ao entrar em casa, vejo meus irmãos sentados no sofá assistindo alguma novela infantil e minha mãe está em pé olhando admirada para Isabella.

— Meu filho não poupou elogios quando me disse que você é linda.

Minha mãe se aproxima dela e a pega de surpresa a recebendo em um abraço caloroso, olho a repreendendo e a mesma me ignora. Isabella retribui o abraço depois do susto, minha mãe a solta devagar.

Abraço Isabella pela cintura para que não a assustem mais dessa maneira.

—Mãe, essa é Isabella, minha namorada.


Notas Finais


E ai o que acharam?


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