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História Viva La Vida - Capítulo 1: Dias do passado (4)


Escrita por: AnEdmLoverFox

Notas do Autor


Oirr! Mais um capítulo pra vocês 'mores' <3

Capítulo 5 - Capítulo 1: Dias do passado (4)


...a primeira vista, pode-se considerar esta sala insignificante, pois, o que pensar de uma sala negra, onde sua percepção de tempo e espaço é completamente anulada, e a única coisa que há de diferente na imensidão deste nada, é um simples espelho?

A resposta já será dita.

°Acho que já sabe o que deve fazer. Não é Thomas? -fala o Gustavo apontando para o espelho-

É... Infelizmente... Sim... *Suspiro* -falo entrando na sala-

Quando entro na sala, um peso caí sobre meus ombros, e um grande de pura culpa atinge minha mente.

Vou me aproximando lentamente até o espelho com medo do que veria lá. Olho para trás e vejo os dois me seguindo.

Após chegar a frente do espelho eu abaixo a cabeça e fecho os olhos com força, por conta do puro medo que consome minha alma.

Enfim, dou um longo suspiro e começo a olhar para o espelho, e em um piscar de olhos, tudo a minha volta some, o espelho, o La Vida, o Gustavo, tudo.

Dou uma rápida olhada para os lados para conferir se está tudo okay, após olhar para os lados reparo na minha frente... Não há nada na minha frente, apenas alguém de costas que usava uma camiseta cinza com listras pretas, parece ter a minha altura e tem o mesmo cabelo.

Segundos depois a figura se vira lentamente para mim, após se virar pude ver sua verdadeira face, e era eu ali, porém, reparo um pouco mais neste ser, sua pele é cinza, seus olhos são negros como uma sombra e seu rosto demonstrava uma expressão completamente neutra.

Aos poucos consigo ouvir cochichos vindos dele, alguns até pareciam ser pedidos de misericórdia, gritos de agonia ou desespero.

Ficamos alguns segundos ali nos encarando até que em um piscar de olhos, ele some. Fico em choque por um momento, olho desesperadamente para os lados e então para trás, quando me viro ele aparece atrás de mim agarrando meu pescoço e me levantando para o alto. Ele olha reto e não para cima, porém, alguns segundos depois ele começa, lentamente, há levantar a cabeça, assim, revelando seus olhos negros e um sorrisiso demoníaco, um sorriso que parece que foi feito a força com uma faca, ou qualquer outro tipo de objeto cortante.

Sangue escorria de seu macabro sorriso e de seus olhos negros. Ele me encara alguns segundos como se estivesse corroendo minha alma, e logo após ele solta uma risada macabra e demoníaca digna de um serial killer que fez um pacto com vocês sabem quem.

A cada segundo meu coração acelerava mais e mais por conta do medo.

Mesmo com este medo descontrolado, eu falo:

Q-q-quem é v-v-você? -pergunto morrendo de medo-

Ele não responde...

Ele não responde...

Ele não responde...

°*risada demoníaca* Eu. Sou. Você. -fala ele-

Após a frase eu pisco os olhos novamente e "acordo" gritando num quarto de enfermagem, aparentemente.

Estou tremendo de medo, e uma vontade descontrolada de chorar me domina. Cruzo os braços, abaixo a cabeça e começo a chorar, muitas lágrimas escorriam de meus olhos, o medo que eu senti, aquilo nunca aconteceu comigo, aquele olhar... Parecia que corroía parte de minha alma que nem existia mais.

Pouco tempo depois começo a ouvir passos apressados vindo em minha direção, logo após, sinto alguém sentando do lado da maca. Essa pessoa coloca a mão em minhas costas começando a falar:

°Você está bem? -fala essa pessoa com um tom de voz calmo, suave e doce, e é bem agradável de se ouvir-

Dou uma breve olhada em meu corpo, eu estava sem camisa e com vários cortes pelo meu corpo, e tinha algo espetado em meu braço esquerdo, olho para ele e vejo uma agulha nele, injetado soro em mim.

Tento, com sucesso, parar de chorar.

Olho para a pessoa que estava ao meu lado, parecia uma garota, mas a voz, por mais doce e suave que seja, não parecia com a de uma garota, porém, parecia bastante, essa pessoa usava uma roupa de enfermeira, com um chapéuzinho branco com uma cruz vermelha no centro, já seu físico, era uma pessoa de cabelos escuros que iam até os ombros, morena e de olhos com cores diferentes, um verde e o outro azul. Ela parece perceber meu medo, ou sei lá, então, ela fala:

°Quer um calmante? -continua a pessoa com sua voz linda-

Faço um sinal de sim com a cabeça. A pessoa levanta da maca e vai até uma prateleira cheia de remédios (tipo aquelas de farmácia), pega uma caixa de remédio um copo de água e me entrega.

Eu tomo o remédio e fico tentando, com sucesso, me acalmar mais um pouco, não consigo nem falar direto.

Após ver que eu já tinha me acalmado a enfermeira(o) senta na maca de novo e pergunta:

°Você está bem? Parece que viu uma coisa horrível. -fala ela(e) com uma voz de preocupação-

Respiro vem fundo e digo:

E eu vi. -falo esfregando os olhos-

°Eles te levaram para a sala do espelho, não é mesmo? -fala ela(e) com uma voz curiosa-

Sim. Levaram -falo tirando as mãos dos olhos e olhando pra ela(e)-

°Você é muito jovem para aquilo. -fala ela(e) colocando a mão na minha testa-

Eu fico vesgo, propositalmente, para, tentar, olhar a região que ela(e) colocou a mão. Ela(e) nota o que eu fiz e começa a dar umas risadinhas e então fala:

°Você parece já estar melhor -fala ela(e) com um sorriso amigável no rosto-

É. Acho que o mata leão que 'cê me deu fez um belo efeito. -falo sarcasticamente-

°*risadinhas* Ok então. -fala ela(e) enquanto se levanta e vai até um armário-

Enquanto ela(e) está de costas pude "admirar" certas coisas dela(e) (se é que vocês me entendem). Ela(e) pega uma camisa daquele armário e me entrega.

°Vista-se, tenho que te levar a um lugar. -fala ela(e)-

Coloco a camisa e logo em seguida vou acompanhá-la(o).

Saímos da sala  e estamos em um corredor. Para tirar uma dúvida, pergunto:

Então. Qual seu nome? -falo andando calmamente-

°Oh! É Dan. -fala ela(e) ainda com um sorriso amigável-

Pera. "Dan" não é apelido? -falo olhando com uma cara de dúvida para ela(e)-

°*risadinhas* Não, é meu nome mesmo -fala ela(e)-

Agora, me tira uma dúvida. Você é menino ou menina? -falo para saber de uma vez por todas-

°Então. Eu sou menino, mas me indentifico como menina, por conta desse meu "jeitinho" bem feminino, e também pelo meu físico... Porque a pergunta? -fala ela-

Só por curiosidade mesmo. -falo-

°Chegamos! -fala ela colocando as mãos na bochecha, fazendo assim, ela ficar extremamente fofa-

Entramos na sala, parecia ser um posto de comando, a julgar pelos vários computadores controlados por soldados, uma mesa ao centro com um mapa mundi digiral, muitos soldados indo de um lado para o outro, e etc...

°Siga-me -fala a Dan-

Vou seguindo ela até o Jose e o Gustavo que estavam na mesa ao centro da sala observando o mapa. Eles olham para nossa direção, e então eles vêm em nossa direção.

°Muito bem Subtenente Dan, trouxe ele vivo! -fala o Gustavo-

°M-muito obrigada M-marechal Gustavo! -fala ela em posição de sentido-

°Já pode voltar ao seu posto. -fala o Gustavo-

°Sim, senhor! -fala ela ainda em posição de sentido que logo após se retira da sala-

Eles me olham, parecendo estarem entusiasmados, e então o Gustavo fala:

°Sabe o porque de você estar todo cortado Thomas? -fala o Gustavo-

Claro que não! -falo olhando com uma cara de confuso para ele-

°Bem... É porque seu medo, é mais forte que você...


Continua...











Notas Finais


Confesso que eu fiquei com um pouco de medo escrevendo a parte do espelho, pois eu estava escrevendo no meu quarto e estava tudo escuro 0w0.
O próximo capítulo está programado para domingo (27/05).
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Obrigado pelo acesso <3


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