Acordo de madrugada com alguém me cutucando. Abro os olhos devagar e me espreguiço.
_Louisa – Will diz fraco.
Eu já pulo na cama e ligo a luz de cabeceira. Olho pra ele e vejo que está suado e respirando com dificuldade.
_Ah meu Deus Will. Está com falta de ar? – eu pergunto.
Ele pisca duas vezes. Esse era nosso código para quando ele estivesse sem conseguir falar direjto- duas vezes pra sim e três pra não. Eu me levanto apressada é tiro as cobertas de cima dele. Vou até o closet e volto de lá com um Mine cilindro de oxigênio e uma máscara. Conecto a máscara no rosto dele e ele fecha os olhos respirando longamente.
_Lily – eu grito – Lily – eu grito de novo e nada.
Will pega a minha mão como se pra me acalmar e eu respiro fundo tentando acalmar os meus nervos. Fazia tanto tempo que ele não passava mal que eu já tinha desacostumado. Respiro fundo de novo e dou um sorriso fraco pra ele. Ele fecha os olhos e sua respiração começa a ficar mais normal. Tiro sua camiseta e afasto mais a corta. Ele estava muito suado.
_Lou o que foi? – Lily aparece na porta do quarto. Ela usava um pijama com calça cinza e uma blusa preta.
Ela olha para Will e seus olhos arregalam.
_Ah meu Deus o que foi? – ela diz. Percebo sua voz alterada e sei que ela está começando a ficar nervosa.
_Lily eu preciso que você fique calma e faça o que eu mandar entendeu? – eu digo e ela afirma com a cabeça – Preciso que você vá ao closet e traga um ventilador e depois vá ao banheiro e molhe algumas toalhas para mim. Entendeu? – ela fica parada no lugar – Lily você me escutou?
Ela balança a cabeça e vai para o closet.
_Calma Will você vai ficar bem, vamos fazer de tudo pra você não ir pro hospital ok?
Ele pisca duas vezes e eu relaxo. Lily volta com o ventilador e eu já ligo ele perto de Will. Ela logo volta com as toalhas e eu as coloco no pescoço é peito de Will.
_Lily, ligue para Nathan e peça ele pra vir me ajudar.
Ela pega o telefone e já liga para ele. Passo as toalhas no peito de Will e pego o termômetro. Coloco o termômetro embaixo do braço dele. Espero alguns minutinhos é tiro o termômetro, a temperatura dele estava super alta como eu previa. Tiro a máscara dele é lhe dou um pouco de água.
_Will como está se sentindo?
_Nathan está vindo – Lily anuncia – Pai como você tá?
_Eu vou ficar bem gente. Só um pouco de dor no peito – ele diz com a voz bem fraca. Ele tosse e faz uma careta, sei que isso doeu – Fiquem tranquilas – ele recolocação a máscara e fecha os olhos.
Fico algum tempo ali olhando sua respiração e rezando pra que dê tudo certo. Nathan logo surge na porta com uma calça de pijama azul e uma blusa branca ele logo vem para perto da cama e da uma boa olhada em Will.
_Hei, eai amigão o que aconteceu? – ele pergunta.
Will continua com os olhos fechados mas dá uma risadinha bem fraca por trás da máscara de oxigênio.
_Ele está com falta de ar e dor no peito, além de estar com a temperatura super elevada.
_Você já deu algum remédio? – ele pergunta e eu faço que não com a cabeça – Pois então pegue o remédio dos pulmões dele, você tem que dar de 3 em três horas até que ele melhore ok? Se ele piorar precisaremos levar ele pro hospital.
Sinto um arrepio na espinha só de ouvir a palavra hospital. Obrigo minhas pernas a andarem até o banheiro e pego o remédio para Will. Volto pro quarto e Nathan havia mexido em seus travesseiros é realocado o ventilador. Dou o remédio para Will e se passam alguns minutos até ele dormir.
_Lily vá a cozinha e faça um copo d’água com açúcar, dois na verdade – Nathan diz.
_Por que? – eu pergunto.
_Pra vocês duas se acalmarem. Estão nervosas demais.
Lily vai até a cozinha e logo volta com os dois copos de água com açúcar. Pego o copo da mão dele é tomo tudo em um gole só. Respiro fundo e me sento ao lado de Will na cama, passando a mão pelas suas bochechas. Eu tina tanto medo de que ele precisasse ir para o hospital, porque isso seria sinal de que era algo grave. Os últimos meses haviam sido tão maravilhosos, ele não passou mal nenhum dia, não podia começar tudo a desmoronar agora. Sinto alguém abraçar por trás ee vejo que é Lily.
_Ele vai ficar bem Lou, vai dar tudo certo – ela diz docemente.
_Vai sim – eu respiro fundo – vai sim.
Alguns minutos se passam e Will ainda dormia. Nathan chega o ouvido perto do seu peito e mede sua temperatura.
_Ele já está normalizado a respiração e a temperatura está estabilizando. Não vai ser preciso levá-lo para o hospital.
Suspiro aliviada e Lily sorri ao meu lado na cama. Me abaixo e dou um beijo na bochecha de Will.
_Graças a Deus – eu digo.
_Eu já vou Lou, mas qualquer coisa é só me chamar, não esqueça de dar o remédio a ele.
_Obrigada Nathan, obrigada mesmo – eu me levanto e dou um abraço nele.
_De nada Louisa, Não posso deixar meu parceiro na mão – ele fala olhando para Will e eu dou uma risada pequena – Estou no celular Lou.
_Ok, Lily acompanhe o Nathan pra mim.
Ela se levanta e os dois vão conversando até a porta. Fico ali olhando Will respirar.
_Fique bem meu amor – eu digo beijando a testa dele.
O dia lá for a já estava claro. Olho no relógio e vejo que já passa das nove, já estava na hora do remédio de Will. Coloco minha xícara de chá no criado e vou até o banheiro, encho um copo com a água e volto, me surpreendendo por ver Will acordado.
_Bom dia – eu digo.
_Bom dia – ele responde fraco – Você não dormiu nem um segundo não foi?
Eu sorrio como alguém que foi pega no flagra e pego o remédio na cabeceira.
_Não, não dormi.
_Clark você precisa descansar – ele me repreende.
_E você precisa tomar seu remédio – eu entrego o remédio pra ele que revira os olhos e toma.
_Onde está Lily?
_Ela não queria ir, mas eu a obriguei a ir pra aula. Prometia que ligaria pra ela mais tarde.
Eu ajeito sua cabeça no travesseiro e passo a mão em sua testa, sentindo que sua temperatura já estava normal. Suspiro aliviada e me deito ao seu lado, vejo ele me observar.
_Você me deu um baita susto sabia Will Traynor.
Ele ri.
_Desculpe, Clark, eu vou tentar respirar mais da próxima vez.
Eu dou um tapa fraco em seu braço e ele ri.
_Comk você está? – eu pergunto.
_Bem melhor, já estou respirando normalmente e meu peito está parando de doer.
_Que bom. Com fome?
_Sim.
_Então vou trazer algo pra gente comer – eu faço menção de me levantar, mas ele segura a minha mão me parando.
_Espere Clark, só fique um pouco aqui comigo e relaxe, você está cansada.
Eu ia protestar, mas acabo boscejando entregando o meu cansaço. Ele sorri e eu me deito do seu lado, me aconchegando no seu peito e entrelaço os nossos dedos. Ficamos ali por algum tempo até que eu caí no sono com Will fazendo carinhos fracos no meu cabelo e cantando a canção Molahonkei baixinho pra mim.
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