História Vivendo com você - 60

Louisa's POV:

_Você Vai cair daí, acredite Clark, quebrar a coluna não é legal – Will comenta enquanto me observava.

Eu estava em cima de uma escada, colocando os enfeites que Lily me entregava na árvore de Natal, que digamos era enorme. Nossa árvore tinha 2,20m e quase encostava no nosso teto. Eu me apaixonei por ela assim que vi, Ok ela era artificial, mas isso me fazia gostar ainda mais dela, pois poderia usá-la em vários natais. Eu preferi usar uma decoração azul com rosa, e tinha ficado lindo. Os toques de azul claro, azul turquesa, rosa bebê e rosa pink estava lindo.

_Pare de jogar pragas Will, e você não quebrou a coluna, apenas uma pequena parte dela – eu digo.

Ouço ele rir baixinho. Lily me entrega uma estrela prateada e eu a coloco no topo da árvore.

_Pronto! – desço da escada e observo o meu trabalho – Ficou linda, ah meu Deus.

Eu quase pulo de felicidade.

_Bem ainda falta um detalhe – Lily diz.

Estalo os dedos no ar.

_É verdade, vamos lá.

Vou em direção às tomadas e ligo a tomada da extensão que estava plugada nos pisca-piscas. Todos se ascendem iluminando a árvore e deixando a sala totalmente iluminada.

Uma lágrima sai dos meus olhos e eu não consigo parar de sorrir.

_Está tão lindo! – eu digo emocionada.

_Ficou lindo mesmo – Lily fala.

_Ta bom eu admito, eu gostei – Will diz. Olho pra ele surpresa – O que? Não sou tão antnatalino assim Clark, só não tanto quanto você.

_Ninguém é tão natalino quanto Louisa – Lily fala.

_Mas ficou lindo, e é isso que interessa.

A porta se abre trazendo um vento frio e um Christian com neve no cabelo. Era estranhamente raro ocorrer tanta neve em Londres, mas parece que o inverno resolveu vir com tudo esse ano. Christian fecha a porta e balança o cabelo.

_Eu trouxe a pizza – Ele anuncia.

_Gosto mais de você agora – Lily anuncia enquanto pega a caixa da mão dele é lhe dar um beijo na bochecha.

Vejo Will revirar os olhos e controlo meu riso. Christian tira seu casaco e todos nós juntamos perto da lareira. Estava frio e mesmo com o aquecedor, ainda fazia um frio forte na casa, então a lareira trazia um conforto melhor.

A pizza era a minha favorita, frango com catupiry, e confesso que comi dois pedaços. Ficamos um tempo ali conversando e rindo e eu senti o conforto familiar que tinha desde que Will entrou em minha vida. Eu sentia que tinha minha família, minha casa, meu marido, minha enteada e meu genro, era maravilhoso olhar pra tudo isso é saber que era meu. A paz que me inundava era enorme. Não consigo evitar de passar a mão em meu ventre, enquanto me perguntava quando minha família iria aumentar.

_Você também tem que decorar aqui? – Will Pergunta enquanto eu terminava de enfeitar uma árvore do meu tamanho.

Estávamos no anexo, iríamos passar o Natal em Stotfold com nossa família. Rita e Nathan também vieram com a gente, junto com os pais de Rita, já que o jantar também seria em comemoração ao noivado de Treena e Martin. Como o anexo era pequeno, só estávamos Eu, Will e Lily nele. Treena, Martin e Tom ficaram na casa dos meus pais, e Rita, seus pais e Nathan ficaram em um hotel na cidade – por mais que Will tenha insistido que eles ficassem na casa do pai dele no castelo, eles preferiram ir para o Hotel.

_Will, é Natal, faz parte ter enfeites em todos os lugares.

_Mas só vamos ficar aqui durante duas semanas.

Ligo os pisca-piscas e paro um minuto olhando para a árvore fofa no meio da sala, depois volto a olhar para o meu marido.

_Já são o suficiente para haver enfeites aqui.

Ele revira os olhos e sorri.

_Tudo bem então.

Sorrio vitoriosa e vou para a cozinha. Eu estava assando coxas de frango e o cheiro estava divino. Coloco a luva na mão e dou uma olhada neles que já estavam praticamente prontas. Fecho o forno e tiro a luva. Vejo Will me observar com um sorriso.

_O que foi? – pergunto.

_A frase no seu avental.

Olho para o avental que cobria meu vestido florido. O avental verde dizia “Beije a cozinheira”, mamãe havia me dado quando me casei. Tiro o avental e o penduro no cabide perto da pia.

_O que tem ela?

_Nunca se deve desobedecer um avental Clark – ele levanta as sobrancelhas sugestivamente.

Sorrio pra ele e desligo o forno antes de que as coxas de frango passassem no ponto. Ando até Will e dou um selinho nele.

_Pronto.

Ele segura o meu braço quando tento me virar.

_A frase era, beije a cozinheira, não “ de um selinho da cozinheira”.

_Não use um avental para justificar seus atos safados Will Traynor.

Ele sorri de canto, do jeito que eu adorava. “Ah Will...”

_So estou querendo beijar minha esposa – ele da ênfase no esposa, o que me causa um choque elétrico na coluna.

Me abaixo e me sento em seu colo, fazendo meu vestido subir e mostrar mais as minhas pernas, Will desvia o olhar para elas mas eu levanto o seu queixo, fazendo ele olhar para mim.

_Então beije, Traynor.

Ele então me pega em um beijo forte, do jeito que só Will Traynor saberia me dar. Agradeço aos céus  por Lily ter ido dormir na casa de Camila, e não poder nos pegar nesse momento. Passo meus dedos nos fios castanhos de Will e dou um leve puxão, fazendo um gemido fraco escapar de seus lábios e logo depois ele morde o meu lábio inferior e agora sou eu quem geme. Nos separamos por falta de oxigênio e ficamos sorrindo um pro outro como dois bobões.

_Isto estava delicioso Clark – Will diz assim que eu recolho os pratos do jantar.

Sem querer me gabar, mas realmente estava maravilhoso. As coxas de frango ficaram ótimas e o arroz e as batatas – receita de mamãe – que eu fiz, foram um bom acompanhamento.

_Realmente estavam uma delícia.

Coloco os pratos na lava-louças e guardo o que sobrou do frango na geladeira. Volto pra sala e sento no colo de Will que estava sentado na cadeira em frente a lareira.

_Está nevando bastante lá fora – ele diz.

Me aconchego mais em seu colo e respiro fundo.

_Está, bem mais que em Londres.

Olho pela janela, vendo a neve branca cair e cobrir o jardim. Will me aperta em seus braços.

_Vai ser um Natal digno de filme, cheio de neve, uma família grande, muita comida...

_So espero que sua irmã não implique com seu pai.

Ele respira fundo.

__Acho que Georgina já perdoou meu pai por tudo. Ela apenas ainda não se convenceu disso. Mas quem sabe o espírito natalino não a Faça mudar de ideia – ele brinca.

Eu rio.

_Acho que não. Ela é uma cabeça dura, como você.

Ele coloca língua para mim.

_Muito engraçado Clark.

_Que feio senhor Traynor, colocando língua para as pessoas, por acaso você tem oito anos?

Ele revira os olhos.

_Não baby, eu tenho idade suficiente. O suficiente para fazer isso. 

E Então ele me beija de novo, mas não paramos por aí, se é que vocês me entendem ;).