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História Vivendo sobre a sedução de um Milionário - Chapter 14.


Escrita por: Derlainy

Notas do Autor


Oie meus amores, tudo bem? ❤

Aqui está mais um capítulo do livro... Sei, que vocês vão estranhar, mas o Jaxon não é uma criança nessa história, viu? E sim um homem mais humilde que Justin kkk Espero que vocês gostem desse capítulo.

Capítulo 14 - Chapter 14.


Fanfic / Fanfiction Vivendo sobre a sedução de um Milionário - Chapter 14.

Quando chegamos em casa. Justin me olhou com piedade, com suplico, implorando para que eu fosse dormir com ele, mas eu não iria. E assim que ele abriu a porta eu passei rapidamente pelo seu corpo duro. Eu sabia que ele viria atrás de mim, e veio, mas ambos paramos quando escutamos uma voz.

– Irmão! – um som animado surge ao leste. Nós dois viramos para olhar quem era e eu estranhei. Eu não conhecia aquela figura, de terno bem limpo e passado com gravata engraçada.

–– Jaxon! –– Justin fala surpreso. O rapaz vem até nós e Justin se inicia para cumprimentá-lo, mas o mesmo passa reto pelo próprio irmão e vem até mim. Eu fico tensa quando ele pega minha mão de uma forma descarada e a beija.

–– Sou Jaxon Bieber amor, é um prazer. –– ele fala ao se ajeitar e soltar-me com delicadeza. Eu sorrio e cumprimento de volta.

–– Oi, sou Aléxis. –– digo sorrindo.

–– Essa é a menina? –– Jaxon perguntou. Eu o olhei confusa.

–– Que menina? –– Pergunto, mas os dois me ignoram.

–– Jaxon o que você está fazendo aqui? –– Justin pergunta.

–– Ela é uma gata! –– Jaxon fala cruzando os braços, mas Justin o encara de olhos cerrados com uma bravesa imensa. –– É bom estar em casa. –– ele termina sorrindo.

–– Aqui não é a sua casa. –– Justin fala grosseiramente.

–– Justin! –– chamo sua atenção no mesmo tom que ele.

–– Comprei pizza pra gente comer. ––Jaxon fala tentando cortar o clima.

–– Você contou de mim pra ele? –– Pergunto irritada. O que será que ele falou de mim? Que eu era sua puta fixa?

–– Claro que não. Eu estava falando de Adele. –– Justin diz me olho com um olhar de superioridade. Jaxon o olhou de olhos estreitos.

–– Que isso cara? –– Jaxon tenta intervir, mas Justin o interrompe.

–– Vá logo fazer seu trabalho. –– ele manda sem olhar pra mim.

–– Você trabalha aqui? –– Jaxon pergunta vindo até mim. Mas, seu irmão o parou colocando a mão em seu peito.

–– Ela é minha empregada. –– Justin responde com prazer.

–– Por que você esta fazendo isso? –– Jaxon pergunta afastando a mão do irmão com raiva. –– Você acha que é quem para tratar uma mulher assim? –– ele falou tão grosseiro quanto Justin. E os dois tinham a mania de por a mão dentro do bolso da calça.

–– Porque ele é meu chefe. –– respondo por Justin. Dou as costas para os dois e caminho para o meu quarto.

A casa está um pouco escura e por isso decido tirar os saltos para não fazer barulho, aliás já são quase duas da manhã. Abro a porta do quarto e quando entro eu viro para olhar a madeira bonita. Depois de trancar a porta eu a esmurrei sem querer e larguei os sapatos no chão. Tirei tudo e corri para o chuveiro. Depois de tomar banho e sair enrolada na toalha eu levei o vestido até a pia e limpei a sujeira da barra, depois peguei minha única camiseta boa.

Guardei tudo, os sapatos na caixa, o vestido no saco e as joias na caixa de camurça. Depois peguei uma folha e tentei escrever uma carta para Bruce, para quando ele chegasse pudesse ler, mas tudo saiu um garancho e eu não sabia se as palavras estavam escritas certas ou erradas. Depois disso eu me deitei e tentei dormir, mas não consegui e quando o despertador tocou eu bati nele para que o som parasse. Vesti meu uniforme lentamente e andei até o banheiro. Escovei os dentes, fiz o coque de sempre, lavei o rosto em seguida, depois coloquei o avental e por fim os sapatos. Minha cara não era a das melhores, mas mesmo assim eu estava sem sono... Só estava cansada.

Enquanto caminhava para fora do quarto a única coisa que eu pensava era em como Justin sempre acabava me usando.

–– Bom dia meu amor. –– Cristina falou feliz. –– Bruce me contou o que aconteceu... –– ela se virou pra me olhar e seu sorriso desapareceu quando ela me viu. Eu devia estar horrível... Ainda mais com essas coisas em minhas mãos. Ela largou a tigela de vidro onde mexia uma massa branca e veio até mim. Cristina pegou as coisas de minhas mãos e colocou em cima de uma cadeira no canto. Depois me abraçou. Estalou a língua no céu da boca e falou. –– Ah minha doce Lex...

Eu envolvi os braços em volta dela e afundei a cabeça em seus ombros. Foi a primeira vez que eu pude sentir que minha mãe estava me tocando desde sua morte e aquilo me fez chorar. Cristina era como uma mãe pra mim. Eu sempre tive um carinho muito especial por ela e agora eu sabia que eu também a amava.

–– Meu coração está doendo tanto... É como se tivessem tentando arrancá-lo de meu peito. –– sussurro segurando-a com força enquanto desabo contra seu corpo.

–– Vai ficar tudo bem meu amor... Tudo bem! –– ela falou passando a mão pelas minhas costas.

Eu não sei como, mas consegui parar de chorar. Tomei meu café, comi uma panqueca e uma xicará de café com leite. Cristina falou que levaria o café para Justin e aproveitou e pediu para que a nova empregada a ajudasse a levar as coisas que eu tinha usado para ele. Depois que eu lavei a louça, eu saí da casa e fui para a parte de trás, lavar os tapetes e os edredons. Como aquelas cobertas eram todas brancas eu tinha que lavar na mão, porque a maquina muitas vezes deixava sujeiras e a reclamação eram grande. Os tapetes eram grandes de mais para por tanto na maquina quanto na secadoura, por isso também tinha que lavar a mão.

Quando eu terminei tudo, Cristina me fez comer alguma coisa, porque já era quase seis horas. Ela tinha feito uma vitamina de banana e maçã para que eu comesse com o pão com queijo que ela tinha feito. Depois voltei ao trabalho e fui limpar os banheiros do segundo andar, porque Cici já estava limpando os do primeiro andar. Não tinha ouvido se quer a voz de Justin o dia inteiro e por isso eu estava me sentido um pouco melhor. Depois de terminar os banheiros já eram quase dez horas. Depois fui até a cozinha para pegar alguns dos biscoitos quando dei de cara com Jaxon apenas de bermuda e de fones de ouvidos. Ele me encarou e sorriu.

–– Hey! –– ele disse feliz. Eu limpei as mãos no avental, que estava imundo de sujo e sorri de volta.

–– Oi. –– sussurro baixinho.

–– Você deve estar cansada... –– ele diz se sentando em uma das cadeiras em volta da bancada. Jaxon colocou de forma delicada a travessa com o doce que Cristina havia feito. Eu olhei aquilo e meu estomago roncou alto me fazendo corar rapidamente. Jaxon sorriu e se levantou outra vez, agora para pegar mais um prato e mais um garfo. –– Coma comigo Aléxis. –– ele mandou sério.

Nem morta que eu iria rejeitar, eu estava com uma fome danada.

–– Obrigada. –– digo me sentando a sua frente. O irmão de Justin nos serviu enquanto eu olhava seus traços. Ele se parecia muito com o irmão, o que era assustador, mas ele parecia ser totalmente diferente. Eu esperei ele dar a primeira garfada para que eu pudesse fazer o mesmo.

–– Você deixa meu irmão louco. –– ele falou sorrindo. Eu não respondi nada, porque no mesmo instante um nó se formou em minha garganta. –– Ele pode ser arrogante, mas é o jeito dele. –– ele continuou a falar.

–– Justin é o tipo de cara que só se importa com ele mesmo. –– digo pegando outro pedaço da torta.

Jaxon passou um tempo em silêncio, mas depois resolveu voltar a falar.

–– Você sabe do antigo relacionamento dele? –– ele pergunta.

–– Sim. –– respondo.

–– Quando Justin conheceu Emma, tudo mudou. Ele tirou ela da pior e a trouxe para cá. Ele a amou tão intensamente que literalmente fez de tudo por ela. Depois que as fotos dela transando com nosso pai vazaram, ele a pediu em casamento. –– eu levantei o olhar e encarei Jaxon. –– Eu acho que naquele momento ele decidiu perdoá-la porque percebeu que não conseguiria viver sem ela. Mas no dia seguinte ela simplesmente desapareceu, deixando o anel para trás com uma carta. O que Justin não soube na hora foi que a causa do aborto dela não foi por estresse foi pelo abuso que nosso pai cometeu com ela. Depois que ele descobriu ele foi atrás dela, mas já era tarde. Ela já estava com outro cara. E estava feliz. –– Jaxon falou me analisando.

–– Eu não posso se quer imaginar o tamanho da dor que ele sentiu... Que ele sente, porque eu sei que não é fácil você perder as duas únicas pessoas que ele mais ama de uma só vez... Mas ele... –– Jaxon me interrompe.

–– Mas você trouxe de volta a humanidade dele. Tudo que um dia ele sentiu por ela, agora ele sente por você. –– Jaxon fala.

Suspiro me levanto.

–– Você não deve se enganar, Jaxon. Justin estará noivo em alguns dias, e você vem me dizer que ele me ama? –– falo com os olhos cheios de lágrimas.

Ele parece ter visto um fantasma e abre a boca querendo falar algo, mas parece não conseguir, porque está tão surpreso quanto eu fiquei no momento.

–– Você ficou fora tempo de mais, talvez... E, mesmo que isso fosse verdade, e não é verdade o que você acha que ele sente. Ele não me tratou mal apenas uma vez, foi várias. Sabe o que eu sou pra ele? –– pergunto baixinho.

–– Aléxis, pare...

–– Só sexo. Ele mesmo disse. E disse com prazer, porque é a verdade. E está na hora de eu acordar pra realidade, porque eu sou apenas a empregada. O conto de fadas acabou, e foi verdadeiro apenas para uma parte. Você me entende? –– pergunto passando as mãos pelo avental. Uma lágrima cai sobre meu rosto, fazendo Jaxon abaixar o olhar e respirar fundo.

–– Você é uma boa pessoa Aléxis. –– ele fala se levantando.

Jaxon passa por mim, me deixando sozinha na cozinha. Guardo a travessa na geladeira e lavo a louça que usamos. Depois disso eu caminhei até meu quarto ainda sem sono. Tirei o avental assim que abri a porta. Eu parei na entrada do quarto quando vi Justin sentado na cama. Eu segurei a respiração para me controlar e fui até o banheiro. Peguei o balde no chão e coloquei o avental de molho na água. Sentei-me na privada e tirei os sapatos e depois a meia. Meus pés estavam tão machucados... E eu não sabia se era pelo número do sapato que estava errado ou se era a meia que era fina.

–– O que você quer Justin? –– pergunto parando a sua frente, mas bem distante, para não ter que correr o risco dele me tocar.

–– Vim ficar com você. –– ele fala olhando meus pés. Caminhei até o guarda-roupa e peguei duas meias, uma das únicas que eu tinha que estava inteiras. Coloquei elas em meus pés e encarei ele.

–– Sai daqui! –– mandei. Ele me olhou e se levantou. Não pensei que seria tão fácil assim.

–– Aléxias, a gente já passou dessa fase de ficar irritado um com o outro. –– ele diz vindo até mim. Eu senti um calor subir pelo meu corpo e minha respiração ficar acelerada.

Droga!

–– Eu mandei você sair. –– digo firme. Ele olhou na minha cara e riu debochando de mim.

–– Você acha que você manda em algo aqui? –– ele fala tentando abaixar a alça do meu uniforme. Joguei sua mão para longe e me afastei dele.

–– Sai! –– mandei novamente. Agora eu estava ficando com raiva.

–– Sabe o que você é? –– ele pergunta me olhando nos olhos.

–– Para Justin... –– pedi já sabendo que ele ia começar de novo com esse papo de empregada.

–– Você é uma puta de primeira. –– ele falou bem na minha cara. Seu hálito era de uísque... Será que ele estava bebado? –– Uma puta barata que só quer meu dinheiro... –– ele continua.

Engulo em seco.

–– Pare com isso agora! –– pedi com medo. Ele estava nervoso e bêbado.

–– Uma puta barata que não sabe escrever! –– ele fala tirando algo de dentro de seu paletó. Rapidamente eu olhei para cima da cabeceira e a folha não estava mais lá. Justin tinha a pegada. –– Você é uma burra mesmo... Não vale um centavo! –– ele falou. Meu coração estava acelerado. Ele estava me machucando e nem percebia.

–– Me devolve! –– falei tentando pegar o papel, mas ele levantou a mão rindo.

–– Sabe o que eu fiz? Eu acabei de comer uma puta de rua e ela é bem melhor que você e ainda. –– ele falou rindo.

Limpei a lágrima que escorregou de meus olhos e tentei pegar a carta de suas mãos, mas foi invão. Justin era muito mais alto que eu.

–– Putinha que quer me dar por dez mil! –– ele fala rindo rasgando o papel.

–– Justin! –– gritei o empurrando.

Ele me olhou com raiva, porque ele estava realmente bêbado e não tinha controle de seu corpo, porque foi pra trás.

–– Sabe o que você vai fazer Aléxis? Vai rezar para que eu te coma... E de graça! Sua cachorra! –– ele falou cuspindo as palavras na minha cara. –– Por que é o que você faz não é? Você só me usou... Só queria arrancar dinheiro de mim. Sua usurpadora. Vadia barata! –– ele falou com prazer. Eu levantei minha mãe e bati com toda minha força em sua cara.

–– Saí daqui agora ou eu vou gritar! –– digo entre dentes apontando a porta.

Justin não falou nada, apenas largou os pedaços das folhas no chão e saiu. Eu fui até a porta e a tranquei com tremendo. Depois escorreguei pela madeira afundando a cara nas palmas de minhas mãos.


Notas Finais


Instagram: derlainyfakemercia

Beijos meus amores ❤


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