História Vizinho Barra Pesada - Imagine G-Dragon - Capítulo 04

Não estou acreditando, que larguei minha vida para fugir com meu vizinho. Não deixei uma explicação concreta sobre a mentira que inventei, ao dizer que, estou indo viajar para ficar onde meus pais estão.

 Minha amiga, não pareceu acreditar que eu troquei as noites de farra e a faculdade tudo para ficar perto deles, logo eles que, eu tanto obriguei a viajar. 

Deixei o gato com ela, por não ter como levar, me arrisquei ao entrar sozinha em um carro com Jiyong como motorista. O mesmo vai o caminho todo em silêncio, eu me lamentando por ter deixado minha curiosidade ir até aqui. Na verdade, eu ainda estou curiosa pra saber quem meu vizinho, realmente é.

— Jay Park comeu sua língua? — Brincou, quebrando o silêncio. Fechei a cara e voltei a olhar o trânsito pela janela do veículo. — Olha... Agora vamos morar juntos, terá apenas a mim para recorrer. — Avisou, sem tirar a atenção do trânsito. Eu lhe fuzilei apenas pelo canto de olho, mordi os lábios por admitir que ele fica sexy desse modo.

 — Eu tenho celular, não vou precisar de você. — Informei procurando o aparelho na minha mochila. Comecei a me desesperar por não achar meu celular tão querido, e escutei a risada baixinha do loiro e virei para lhe encarar. — Você não teve essa coragem. — Semicerrei os olhos, sem acreditar. 

— Joguei pela janela, enquanto você dormia mais cedo. — Disse tão calmo, eu quase tendo um troço por saber. Minha respiração ficou falha, peguei a garrafinha de água virando com tudo na minha boca. — Todo esse drama por causa de um celular ? — Indagou, incrédulo.

— Não é apenas um celular! Minha vida se resume naquele aparelho!  Aliás, era meu filho, você assassinou um filho meu! — Surtei e comecei a dar vários tapas no seu ombro. 

O mesmo tentou desviar dos meus tapas e nisso, perdeu a concentração na estrada. Os outros veículos começaram a buzinar por seu carro estar indo em forma de ziguezague, ele deu uma arrancada tirando seu veículo da estrada, parando ele depois.  

Respirei aliviada, comecei a pegar no meu corpo, me certificando que não estou morta. Jiyong saiu do carro e do lado de fora, o mesmo andava de um lado para o outro, enquanto puxava seus cabelos de tão irritado que estava. Fiquei sentada por uns minutos e depois saí, pra ver se estava tudo bem.

— O que os caras nunca conseguiram por dois anos. Você quase conseguiu por um minuto! — Me olhou, furioso. Segurei a risada, mas logo toda vontade de rir foi embora ao me dar conta do que ele falou. — Você é maluca, por acaso? — Gritou, por causa do barulho dos veículos passando.

 — Sou maluca por você! — Gritei de volta, em tom de ironia. O mesmo estreitou os olhos parecendo ter acreditado em mim, mas logo sorriu de lado e fungou. — Ah, vamos logo pra esse inferno que você está me levando. — Voltei ao carro, batendo com a porta depois de entrar.

Fiquei de braços cruzados, emburrada, esperando meu vizinho resolver entrar também. Depois dele ter xingado algo, adentrou seu veículo e foi logo arrancando com o mesmo. 

Eu queria tanto ouvir músicas, para vê se o tempo passava, então, peguei seu celular que estava no bolso da frente de sua calça preta. Corei, ao perceber que por um descuido, quase pego no seu volume por causa do idiota que, se mexeu sem acreditar na minha ousadia de pegar seu aparelho.

Com o celular em mãos, coloquei o fone nos meus ouvidos e soltei a música, olhei para ele que negou com a cabeça, sorri debochada. Me ajeitei na poltrona, relaxando meu corpo. 

Coloquei na sua galeria de fotos, por ter esquecido por um segundo que o celular não era meu, e com isso, fiquei assustada ao ver vários nudes de mulheres com ele. Nudes do mesmo, abrindo as pernas das mulheres, deixando a intimidade delas expostas .

Escutei uma fungada e coloquei na câmera, tirando fotos minhas, para disfarçar minha curiosidade outra vez.

(...)

Acordei, sentindo meu corpo ser carregado, abri meus olhos só um pouquinho, olhei pra cima vendo que era Jiyong me carregando estilo noiva. Meu corpo foi repousado em algo macio, deduzi ser a cama, decidi abrir meus olhos e encontrei o loiro parado na minha frente, me encarando, deu seu típico sorriso cínico e puxou a camisa pra cima, tirando a mesma.

— Cansou de fingir que estava dormindo. Uh ? — Perguntou, jogando o tecido em alguma canto. Depois se jogou do meu lado na cama, desligou a luz com um controle em mãos. — Não faça barulho, pois eu estou cansado e quero dormir. — Apenas lhe escutei, pois estava muito escuro o quarto.

— Como assim, vamos dormir na mesma cama ? — Falei irritada, enquanto empurrava seu corpo pra longe do meu. De novo, ele deu uma fungada e me puxou, deixando-me em cima dele. — Me solta! — Ordenei, já que o mesmo prendeu suas pernas em volta da minha cintura.

Ele nada disse, eu apenas conseguia escutar sua respiração quente próxima do meu rosto. Nessa posição, pude sentir seu membro se chocar contra minha intimidade a cada tentativa que, eu tinha de me soltar das suas pernas, logo desisti com medo de animar meu vizinho, pois até eu estava ficando animada.

 — Desistiu ? — Agora sua voz rouca, estava próxima do meu ouvido. O mesmo mordeu meu lóbulo e meu interior esquentou, assim como minha intimidade que pulsou. — Perdeu a voz, sua tagarela ? — Me empurrou, para o lado. 

Escutei seu corpo se ajeitar melhor na cama, logo a luz do seu celular iluminar seu rosto, pois ele tinha pegado o aparelho. Pude ver seu sorriso debochado, por ter conseguido me calar de alguma forma.

Me virei para o outro lado e fechei meus olhos com força, querendo que o sono chegue logo, por ser já de madrugada.

 Jiyong, só parou nesse motel barato que fica no meio do nada, por ter ficado cansado de dirigir, não me deixou tomar seu volante por nada.