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História Você é definitivamente um mau caminho!!! - Resgate


Escrita por: Nihalksc

Capítulo 11 - Resgate


Fanfic / Fanfiction Você é definitivamente um mau caminho!!! - Resgate

Depois que dei um jeito de sair do banco, resolvi que seria melhor continuar pelo esgoto, com meu estado chamaria muita atenção. Corri sem parar nenhum momento para olhar para trás, assim que o policial acordasse, ele definitivamente mandaria uma busca atrás de mim.
Corri tanto que já nem aguento mais, já nem sei que horas pode ser, só sei que estou descalça nesse lugar e fedendo. De repente vejo uma pequena luz vermelha debaixo de meu vestido e o levanto para ver o que era e me surpreendi ao ver um minúsculo dispositivo que estava na frente de meu sutiã.
— O que é isso...?
Retirei o pequeno objeto e coloquei em minha mão e cada passo que eu dava a luzinha piscava loucamente. Assustei-me quando ouvi a tampa do bueiro se abrindo acima de minha cabeça.
Não sabia se corria ou se ficava parada. Um rosto botou a cabeça para dentro do buraco e não dava para saber quem era o que tornava mais assustador. Virei-me para correr, quando...
— Espere, estou do seu lado Finley me mandou — falou uma voz de homem.
— Finley?
— Sim, mas acho melhor conversarmos depois, então... — fui até a entrada onde ele estava. — Venha! — falou me estendendo os braços para me subir.
Assim que me tirou do esgoto reparei que não era tão normal assim para me tirar com apenas a força de seus braços, ele era bem forte e muito alto, com cabelos loiros.
— Quem é você?
— Carter! Digamos que... um amigo... — seu rosto não parecia muito convencido disso. — Bom, não podemos ficar aqui dando mole, conversaremos em minha casa.
— Casa? — ok, isso está começando a ficar estranho!

Fomos até sua moto grande e preta, que parecia atingir uma velocidade significativa.
Ele me passou o capacete e depois subiu na moto me esperando se sentar. Olhei para aquele homem que mais parecia um muro de tão grande, dei de ombros e subi em sua garupa. Não tenho alternativa mesmo. Abracei a cintura do estranho e partimos.
Percebi que estávamos saindo do centro de Nova York e entrando no distrito de Brooklyn.
Se dirigiu a uma rua escura e suspeita, logo parando a moto enfrente a um prédio que parecia ser uma fabrica abandonada. Ele foi até a pequena porta de ferro que era ao lado de uma outra que parecia ser para entrada de carros, pegou uma chaves e a abriu e logo moveu o pescoço me convidando a entrar, fui em sua direção relutante.
Assim que coloquei os pés para dentro, senti o cheiro de óleo e graxa, logo vi que o lugar era imenso, embaixo era como uma oficina, tinha um carro com o capo aberto e peças para todo lado. Em cima, para onde estávamos nos direcionando, tinha um corredor grande e com algumas portas. Ele parou enfrente de uma e a abriu. E para minha surpresa Finley estava sentado de costas para nós e de frente para vários monitores, e digitava bem rápido. Ele nos percebeu e se virou, seus olhos me examinavam arregalados.
— Não sei o que, ou como conseguiu sair dessa, mas de uma coisa eu sei, você está horrível. Tome um banho primeiro, acho que você merece depois conversamos sobre os fatos atuais — ele deu uma pausa e retirou os óculos para limpar o suor. — O que não são nada bons.
— O banho pode ficar para depois. Quero saber como está Vint! — ele suspirou.
— Até onde sei ele está bem, passou por uma cirurgia Pneumotórax e está sobre supervisão da policia que só o está esperando acordar. E é ai que entramos, não podemos deixa-lo lá.
— Por que não? Afinal de contas não seria melhor deixa-lo lá e fazê-los pensar que ele é somente um cidadão comum no dia e hora errada? — ele olhou para o chão como se não soubesse como prosseguir.
— Eu sinceramente não sei como dizer isso... Eu sinto muito Jenna, por te meter em algo assim...
— Fale logo! — quase gritei em agonia, afinal de contas depois de terem me trazido para o submundo o que mais poderia ser tão ruim?
— Ele quer dizer que agora você tem todo o Eua atrás de você, isso é tanto bandidos quanto tiras! — falou o grandão e meus ouvidos não pareciam estar escutando direito.
— Como é que é? — gritei com meu sangue fervendo.
— Eu sinto muito Jenna, calculamos errado, e não fazíamos ideia de quem estava por trás de Harry Griffin. Esse cara era na verdade somente uma laranja se comparado com tamanha magnitude de pessoas poderosa no ramo do mercado negro. O negocio é tão grande e tem tantas pessoas que chega ser impossível fazer uma conexão certa e saber quem está por trás de tudo, mas...
— Mas? — ele parecia com medo, eu até acharia engraçado outra hora o fato de um homem de 40 anos está com medo, mas não agora!
— Tudo indica a uma pessoa...
— Fale logo pelo amor de Deus — gritei sem paciência.
— Um traficante de armas J. Clark!
— Hum? Quem é esse?
— Não sei exatamente quem é, na verdade gostaria de saber se alguém sabe, afinal de contas somente seu nome é usado no contrabando.
— Só pode ser brincadeira... Quantas pessoas mais estão querendo me seguir até o inferno? Pode levantar a mão — falei ironicamente.
— Como assim? — perguntou Finley intrigado.
— O detetive que me prendeu disse que me seguiria até o inferno!
— Ah, Walker! Ele é o menor de seus problemas nesse momento, como não tem provas concretas contra você, e a única coisa que tem é o fato de que estava junto com Harry Griffin e que é uma fugitiva, ele não pode fazer muita coisa a não ser encher a paciência de seus superiores, dando sua palavra e dizendo que você é peixe gordo. No momento sua ficha de criminosa subiu de ladra para contrabandista!
— Ultimas palavras antes de eu chutar sua bunda? — falei indo para cima dele, mas braços musculosos me seguraram.
— Não é hora de brigarem entre si, que tal um banho quente porque com todo respeito gatinha, você está fedendo! — falou tampando o nariz de modo exagerado e descontraído.

Me soltei dele e saí da sala. E parei enfrente do corrimão, o segurei com força até meus dedos ficarem brancos. Estou com tanto medo! Meu medo é tão grande que parece que tudo ao meu redor está escuro, não consigo enxergar nada a não ser meu medo! O que fazer? Isso é tão louco, um dia sou apenas uma secretaria e no outro uma pessoa procurada no país inteiro!
— Vejo que é verdade quando dizem que gatinhas não gostam de agua — era Carter. Ele suspirou. — Tenho vontade de dar um grande soco na cara daquele maldito por ter te metido em uma coisa dessas!
— Vint... — ele é o babaca que me meteu nessa, mas... depois que meus sentimentos saíram da pequena caixa de Pandora, não consigo sentir rancor mais!
— Não, gatinha, não caia nas garras desse delinquente! — seu comentário me fez rir. Inspirei e respirei fortemente, tentando afastar pensamentos e sentimentos desnecessários.
— Acho que vou reconsiderar a oferta do banho.
— Boa escolha!

Carter me indicou um quarto, em que ele disse que era o melhor, o quarto é minúsculo e tinha uma cama de solteiro uma janela com vista para a rua e um pequeno banheiro.
Tomei um banho e me surpreendi com o fato de ter roupas com etiquetas e que eram de meu numero, acho que Finley as providenciou e me sinto até um pouco comovida.
Depois de colocar uma roupa mais leve que tinha, me deitei na cama e apaguei.

Acordei e já era outro dia. Não acredito que consegui dormi com tanta coisa na cabeça. De repente ouço barulhos irritante e repetitivo de algo que parece ser de metal se chocando com algo. Levantei-me curiosa, e fui em direção do barulho, parei enfrente ao corrimão e vi algo incrível e assustador ao mesmo tempo. Carter estava enfrente de algo que parecia ser feito para treinamentos e era de ferro, ele estava com uma faca preta em sua mão não muito grande acho que a lamina poderia ter uns 13 centímetros. E o mais impressionante era que seu corpo não se movia, mas sim sua mão que parecia estar fazendo uma dança solo. Sua mão se movia e girava em uma velocidade em que meus olhos mal podiam acompanhar. De repente ele se dá conta que estou olhando.
— Aquecimento da manhã? — perguntei e ele sorriu.
— Acertou.
— Você é algum tipo de ninja? — ele riu de novo.
— Não, mas quase isso — eu arqueei as sobrancelhas surpresa.
— Samurai?
— Está bem espertinha com imaginação fértil. Eu sou um ex-militar.
— Serio? — perguntei com surpresa.
— Ele está aqui especialmente para nos ajudar com toda essa bagunça — disse Finley que agora estava ao meu lado.
— Bom, então obrigada! — falei, os fazendo rir.
— Mudando de conversa para algo serio agora, precisamos tirar Vint de lá antes que os caras “maus” apareçam querendo tirar alguma satisfação!
— Mas, eles não sabem de seu envolvimento!
— Melhor não arriscar! Não se prever os movimentos dessa gente.
— Como vamos fazer isso? Os tiras estão de guarda! — falou Carter e Finley olhou para mim.
— O que? O que foi? Como quer que eu entre em um local cheio de policiais? Quero muito ajudar, mas não vejo como!

Não adiantou de nada minha pequena birra! Eu e Carter estamos saindo de dentro de seu Cadillac e estamos nos dirigindo até a entrada de emergência do hospital. Entramos e começamos a subir as escadas, até o segundo andar, para ir até a sala de funcionários.
Lá é onde vamos conseguir roupa de enfermeiros para se misturar.
Chegamos ao segundo lugar e entramos na sala em que Finley disse que seria.
Colocamos as roupas, e saímos da sala. Voltamos para as escadas, parecia ser o jeito mais seguro de não sermos pegos. Quando chegamos ao quarto andar, era hora de agir. Carter colocou a cabeça para fora da porta e logo voltou.
— Dois policiais enfrente a porta!
— Droga! — olhei para os lados e vi uma maca e a ideia clareou em minha cabeça. — Coloque a mascara e vamos empurrar isso até o quarto.
Ele balançou a cabeça não acreditando que esse plano vá dar muito certo. Na verdade nem eu tenho a confiança!
Eu também coloquei a mascara e começamos a empurrar a maca para fora da sala. Meu coração parecia que ia sair de meu peito de tanto que ele pulava.
Paramos a maca enfrente dos policiais.
— Com licença, mas precisamos passar — falou Carter.
— Pretendem leva-lo para onde? — perguntou um policial desconfiado.
— Ele precisa ir fazer uns exames de checagem, vai ser coisa rápida.
— Podem retirar suas mascaras?
— Não podemos! Se entrarmos sem as mascaras ele corre o rico de pegar uma infecção, afinal de contas acabou de sair de uma cirurgia, não é mesmo doutor? — falei.
— Claro, ou vão querer dizer como devo fazer meu trabalho? Estou de plantão já faz 42 horas, poderiam dar um tempo? — falou Carter e eu fiquei surpresa com sua atuação.
Os policiais se olharam e deram passagem.
— Muito obrigada — falei.

Entramos rapidamente e fechamos a porta, Vint estava deitado na cama e seu braço tinha uma agulha de soro. Fui até ele e passei a mão em sua testa, ele abriu os olhos e estava grogue de remédios.
— Jenna? — ele sorriu e meu coração se apertou.
— Sim?
— Você fica tão sexy de enfermeira!
Puxei a agulha de seu braço.
— Au...
— Vejo que está bem! — falei e Carter riu.
Carter o colocou na maca e nos preparamos para sair. Começamos a sair quando o policial segurou em meu braço e achei que meu coração ia parar.
— Para onde vão?
— Sala de exames, quarto andar — falou Carter.
— Vamos com vocês!
— Como vamos todos nós cabermos no elevador?

Eles se convenceram da desculpa e entramos no elevador. Saímos como se nada tivesse acontecendo pela porta da frente. Quando saímos do hospital, abandonamos a maca e Carter carregou Vint nas costas como um saco de batatas até o carro.
 
 


Notas Finais


Sinto muito a demora (>_<)
O capitulo ficou mais longo que os demais, vocês acham que assim é melhor ou mais cansativo?


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