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História Você é definitivamente um mau caminho!!! - Mundo se desmoronando...


Escrita por: Nihalksc

Capítulo 22 - Mundo se desmoronando...


Fanfic / Fanfiction Você é definitivamente um mau caminho!!! - Mundo se desmoronando...

O que ele esta falando de uma hora para outra?
— O-O que?
— Não precisa mais fazer isso!
— Espera, não estou entendendo... O que quer dizer com isso?
Ele olhou para baixo e pegou minhas mãos e logo fechou os olhos com força.
— Posso ser o pior, mas sei reconhecer que fui longe demais! — ele encarava minhas mãos e percebi que ele tinha percebido as queimaduras em minhas mãos. Puxei minhas mãos de volta.
— Não é nada!
— Como nada?
Ele se levantou e me ajudou a levantar e fomos em direção ao sofá na sala. Sentou-me e saiu, para logo voltar com algo na mão. Sentou-se ao meu lado e começou a passar remédio em minhas mãos. Isso está me pegando de surpresa, o que há com ele?
— Comeu algo estragado? — brinquei e ele não riu.
— Jenna, nunca foi minha intenção te fazer passar por tudo isso!
— Hum?
— Nunca imaginei que íamos nos meter em algo assim! Foi erro de cálculo e foi culpa minha!
— Tá disso eu já sei, mas não há nada que possamos fazer...
— Tem...
— Tipo o que? — ele me olhou com olhos penetráveis e chegou para mais perto de mim até estarmos a alguns centímetros de distância.
— Tenho dinheiro mais que suficiente... Poderíamos, sei lá..., ficar aqui e viver juntos! Eu assumo a responsabilidade por arruinar sua vida! — meu coração parecia que ia sair voando por conta própria e minha garganta estava de repente seca demais.
—... O que quer dizer com isso? — sua mão foi para meu rosto e acariciou minha sobrancelha.
— Talvez que gosto de você mais que tudo que tenho... Que seria muito bom tê-la ao meu lado, que é um ser humano e mulher incrível — ele riu. — E que salvou minha bunda incontáveis vezes... — seus olhos sustentavam os meus com intensidade sufocante. — Jenna... Fique comigo — beijou gentilmente minha bochecha e depois a outra e logo minha testa demoradamente — Seja minha menina, minha guerreira! Seja minha!

E por ultimo e finalmente meus lábios se fecharam nos seus. Meus braços passaram ao redor de seu pescoço e me surpreendi com minha própria fome de beija-lo, eu queria mais, não era suficiente, mas me decepcionou quando se afastou de mim e se colocou de pé.
Mas percebi que sua intenção era me levantar em seu colo e seus olhos não se afastaram dos meus nenhum momento todo caminho até seu quarto. O quarto estava escuro com somente a luz da lua que adentrava pela janela.

Ele me deitou delicadamente na cama e se sentou em cima de mim e suas mãos foram para a grande blusa que eu usava e a tirou por cima de minha cabeça, me deixando com uma mistura de vergonha e ansiedade. Seus olhos e a pouca brisa gelada que vinha da janela, lambiam meu corpo nu.

De repente se abaixou para perto de mim e minha respiração se acelerou quando seu dedo começou a fazer desenhos em minha pele que iam de meu pescoço até meu ventre.
Mordi meu lábio, não aguentando a tortura. E foi quando seu rosto se abaixou até meu seio e ele olhou para mim enquanto sua língua se esgueirava para fora de sua boca e encostou-se a meu mamilo rijo. Minhas costas se arquearam e um gemido saiu de minha boca.
Depois que parou de brincar, assoprou de leve me fazendo ir à loucura. Foi para o outro seio e deu o mesmo tratamento me deixando louca.

Depois que parecia satisfeito com sua tortura, começou a descer até meu ventre dando beijos quentes e demorados como se estivesse saboreando cada milímetro de meu corpo. E continuou seu caminho até onde já não se aguentava mais de espera e quando senti sua língua, minha cabeça rodou e meu quadril se levantou em resposta, ele colocou um braço por cima o prendendo e seu ritmo começava lento e depois rápido de novo, eu já não aguentava mais. Olhei para baixo e nem tinha reparado que agarrava seus cabelos com força.
E como se lesse meus pensamentos, levantou a cabeça e tirou suas roupas para longe, logo abriu minhas pernas e se encaixou entre elas.

O sol que entrava pela janela iluminava todo o quarto, me fazendo fechar e abrir os olhos algumas vezes para me dar conta de onde estava. Olhei para a mão de Vint abraçando minha cintura. Dei uma espiada em seu rosto e segurei uma risada por vê-lo babando. Como conseguia parecer tão novo quando está relaxado? Ele acordou limpando a baba e eu fingi um som de nojo e ele riu e me prendeu em seus braços. E depois ficamos quietos ouvindo os pássaros do lado de fora. Tudo parece tão irreal!
— Vint...
— Hum?
— Estamos acordados? — ele riu.
— Quer que eu lhe prove que está acordada? — falou apalpando minha bunda, eu lhe dei uma cotovelada de brincadeira.
— Idiota... Precisamos conversar sobre o que houve as coisas não são tão simples como parecem!
— Sim! — falou serio dessa vez.

Estamos na cozinha e depois que comemos o café da manhã que Vint fez, que estava muito bom, lhe contei tudo que vi e o que James Clark tinha me dito, menos a parte em que disse para não lhe confiar, não quero estragar essa manha cor de rosa! Falarei uma outra hora.
Assim que acabei de lhe contar toda a historia, sua expressão ficou sombria.
— O que acha? — perguntei.
— Como você falou, não vai ser nada fácil!
— Conhece James Clark? — perguntei analisando sua expressão.
— Não por quê? — seu rosto parecia realmente sincero.
— Por nada, só achei que você possa ter visto ele em algum momento, já que ele é um cara difícil de esquecer por sua cicatriz e tal...
— Nunca o vi em minha vida! — sua ultima frase me convenceu de sua verdade. Ele colocou uma torrada na boca e depois e veio para meu lado e me abraçou beijando meu pescoço. — Quero lhe mostrar algo.

Ele não quis me dizer o que quer me mostrar, disse para colocar algo de roupa quente e o encontrar lá embaixo. Coloquei a única roupa que podia colocar que era a dele. Um casaco pesado e uma calça de moletom e uma jeans por cima. Não preciso nem dizer no quão ridícula estava, mas era minha única opção.
Sai do quarto e fui em direção à escada que dava lá para baixo.
— Wow você está incrível Jenna! — falou rindo lá debaixo.
Assim que desci o olhei e fiquei surpresa, ele segurava uma cadeira de praia e em suas costas tinha uma mochila e também uma vara de pescar.
— Estamos indo pescar? — perguntei rindo, não acreditando.
— Estamos em Maine, preciso lhe mostrar minhas habilidades como pescador macho alfa! — falou me fazendo rir.

Andamos pela floresta até chegar a um lago logo a frente era grande e também uma vista especialmente bonita, com todos esses pinheiros! Caminhamos até a passagem de madeira que dava para perto e Vint colocou a cadeira, depois abriu a mochila e tirou algumas coisas de pesca e quando vi o que era virei o rosto com nojo e ele riu.
— Não acredito que achei seu ponto fraco, senhora destemida.
— Como pode segurar isso assim, como se nada?
— Não seja bobinha, venha segure uma — o olhei em choque.
— Nem pensar! — ele se levantou sorrindo e ameaçando jogar em mim e eu sai correndo de perto dele.
— Tudo bem, nada de minhocas para você hoje — ele já tinha colocado no anzol e lançado na agua, e logo se sentou na cadeira. — Venha Jenna.
Falou batendo em seu colo para que eu senta-se. Fui sorrindo até ele e me sentei em seu colo e ele jogou uma manta sobre a gente. Eu olhei para ele e ele sorriu me fazendo rir.
— Por que tudo está parecendo tão cor de rosa? — perguntei.
— Está? — perguntou abraçando minha cintura.

O tempo foi passando e nem tínhamos percebido, conversamos baixinho para não espantar os peixes, em que ele já tinha conseguido três. Toda vez que pegava um, eu o olhava surpresa e ele ficava todo se gabando. Sinceramente, isso é algum tipo de sonho? Porque não quero acordar tão cedo!

De repente Vint disse que era para que eu esperasse que ele já voltava para buscar outro tipo de anzol e eu me ofereci para ir buscar.
Voltei todo caminho até a casa e subi para procurar, ele disse que estava na cozinha no armário debaixo. Comecei a procurar e achei um bem bonito e amarelo, acho que era para dar impressão de ser algo comestível para o peixe, não sei, não entendo disso.
Tomei um susto quando ouvi algo cair no quarto de Vint. Andei devagar e dei uma espiada e vi que tinha caído um retrato e que por sorte não tinha quebrado, me abaixei e vi algo de relance embaixo da cama e era uma caixa grande. Olhei para a porta e engoli em seco, sei que não devo fazer isso, mas tenho tantas perguntas que realmente preciso saber...
Estiquei a mão e puxei a caixa debaixo e a olhei, pensando se a abro ou não. Resolvi abrir de olhos fechados e tateei e senti o tecido de roupa em minhas mãos e abri os olhos e vi algo que não estava entendendo. Era um uniforme militar e procurei o nome que dizia Jason West, também tinha um cordão que dizia o mesmo nome e quando vi as outras coisas, realmente não dava para acreditar, Tinha documentos que pareciam originais com a foto de um Vint mais novo e o nome dizia Jason West e tinha fotos dele vestido de militar segurando uma arma e Carter estava ao seu lado vestido do mesmo jeito.

Minha cabeça estava uma bagunça com pensamentos de todos os lados, eu não estava raciocinando muito bem. O que é isso? Como? Mas logo minha raiva começou a queimar dentro de mim, como ele pode mentir para mim? Quem é ele na verdade?

Encaminhei-me até ele com passos pesados e seu rosto não parecia entender que eu já sabia de suas mentiras. Ele veio até mim.
— Não chegue perto de mim! Seu filho da puta mentiroso!
— Jenna! O que foi? — lhe joguei a corrente com o nome estranho e ele praguejou fechando os olhos. — Eu ia lhe contar tudo... só estava esperando a hora certa...
— O que mais são mentiras? Além de seu nome? — ele fechou os olhos sem saber responder e eu me virei, já não aguentando olhar para sua cara.
— Jenna espere, vamos conversar... — ele segurou meu braço e eu me virei e lhe dei um soco na cara com todas as minhas forças, que nem sequer o fez se mexer do lugar a não ser sua cabeça.

Me virei e comecei a correr, não queria mais ficar nesse lugar meu estômago está embrulhado.
E de repente sou surpreendida por um par de mãos que saíram de uma arvore e pelo impacto de eu estar correndo, fez eu e seja quem for cair juntos no chão.
Quando olhei vi que era um homem com uma touca na cabeça que só dava para ver seus olhos. Ele me deu um abraço de urso não me deixando se mexer e tampando minha boca e nos escondendo atrás da arvore. Foi quando vi Vint correr em nossa direção, ele não tinha nos percebido, e quase que em câmera lenta vi um homem também de preto sair por de trás da arvore e apontar uma arma para as costas de Vint.

Não sei como mais consegui me soltar e grita-lo o avisando, ele rapidamente se virou tirando uma arma de trás de sua calça e atirou no homem antes que atirasse nele.
O homem que me segurava, resolveu sair de trás da arvore e me usando como escudo, começou atirar contra Vint que correu abaixado para trás de uma arvore.

O homem voltou para trás da arvore para recarregar a arma, eu lhe dei um pisão em seu pé, que só o fez se irritar e me dar um soco no rosto em reposta. Meus olhos ficaram embaçados e fiquei com uma dor terrível na bochecha que agora escorria sangue. Ele me soltou assustado quando Vint apareceu do nada e apontou uma arma para sua cabeça e atirando sem piscar.
— Jenna, não desmaie agora! Temos que chegar ao carro!

Ele passou meu braço por sua cabeça e segurou minha cintura e começou a andar muito rápido, praticamente me carregando. Chegamos até onde estava o carro e ele se abaixou nomeio do mato e desenterrou uma pequena maleta, em que tirou uma arma e também chaves do carro.
Entramos no carro e ele deu a partida indo de ré depois dando a volta para pegarmos a estrada, e foi quando saiu homens vestidos de preto por todo lado e começaram a atirar contra nós. Vint se abaixou e abaixou minha cabeça e o carro começou a derrapar e só parou quando senti um tranco tão grande e tudo aconteceu tão rápido que não consegui ver nada a não ser borrão.

Acho que apaguei por um tempo porque estou fora do carro, com o rosto no asfalto e não consigo me mexer. Olhei para o carro e minhas lágrimas começaram a descer quando o vi com sua frente toda acabada por ter batido em uma arvore!
 

 



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