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História Você é definitivamente um mau caminho!!! - Algo que não pode acontecer!


Escrita por: Nihalksc

Notas do Autor


Desculpe pela demora (꒪⌓꒪)

Capítulo 42 - Algo que não pode acontecer!


Fanfic / Fanfiction Você é definitivamente um mau caminho!!! - Algo que não pode acontecer!

— O que está acontecendo? — falou Aden se aproximando de mim.
— Estou bem, só meu estomago que não parece muito bem...
— Desde quando isso é bem? Você esta pálida! — eu me levantei, para mostrar que estava bem.
— Eu estou bem, mas mudando de conversa, podemos voltar para ilha ainda hoje? Quero muito resolver isso logo.
— Acho que sim, é bem em cima da hora, mas acho que algo pode ser feito.
— Obrigada.

Ele pegou o celular e começou a falar nele, enquanto eu e Aisha voltávamos para dentro do carro. Eu ainda estava com o estomago um pouco embrulhado, mas nada que não pudesse controlar. Será que peguei alguma virose? Aden entrou no carro.
— Consegui falar com o piloto, ele vai nos estar esperando na casa.

Suspirei aliviada. Quanto mais rápido resolver isso, mais rápido consigo tirar meus avós daquela casa!

A viagem de volta parecia ter demorado menos, talvez seja somente minha ansiedade.
O helicóptero já estava esperando no meio do grande espaço enfrente a casa.

Entramos no helicóptero e estávamos mais uma vez voltando para a ilha. Depois de toda viagem, estava vendo por cima o grande oceano e a ilha, que parece que nunca vou conseguir me livrar.

Depois do pouso, começamos a entrar para baixo do solo, e acho que seria muito estranho até mesmo para mim, se dissesse que estar aqui de volta, presa, me deixa confortável. Acho que passei tempo demais aqui!
Fomos até a porta da sala de Clark e eu respirei fundo, de repente sentido nervosa.
Ele estava ao telefone, e tivemos que esperar até terminar a chamada. Ele nos olhou interrogativo.
— O que querem? Não pensei que fosse vê-los tão cedo — eu andei até sua mesa.
— Descobrimos quem está por trás dos seus negócios furados — ele colocou as mãos cruzadas, apoiando o queixo, como se me mandasse continuar.
— E o que descobriu? — coloquei as provas em sua mesa e ele as examinou. — Muito bom plano Jenna, estou orgulhoso. Consegui planejar tudo sem que eu tivesse perdas nos negócios. Você é ótima, eu tinha toda a razão em confiar em meus instintos, mas... Eu já sabia de tudo isso — eu arregalei os olhos, em surpresa.
— E não fez nada? Ele é seu cunhado, não é?
— Existem muitas pessoas querendo me derrubar, não me surpreendi quem quer que seja. A única coisa que me surpreenderia seria se um deles conseguisse.
— Esta querendo dizer que não vai fazer nada contra isso?
— Não já estou? Para que acha que lhe coloquei em seu lugar?
— Não que isso seja muito de minha conta, mas se ele continuar, acredito que você ainda vai ter muita dor de cabeça — ele sorriu.
— Esta começando a se interessar pelos negócios? — eu pisquei, percebendo que estava me deixando realmente se levar.
— Eu só quero saber o que irar acontecer com meus avós que estão nesse momento na casa de um maluco que definitivamente não deve ir muito com a minha cara!
— O que quer que eu faça? — essa é a pergunta que nunca achei que fosse ouvir.
— Tire-os de lá! Eu já jurei lealdade a você, não tem porque ficar prendendo-os — ele suspirou e encostou-se à cadeira enquanto cruzava os braços.
— Você está indo melhor do que o esperado, e eu poderia até mesmo lhe conceder esse desejo, mas Jenna... — ele pendeu a cabeça para o lado. — seus avós não estão mais com Coleman. Eles foram... digamos que, raptados, por seu namoradinho.



                                                                           VINT


— Senhor Vint, para onde exatamente estamos indo? — perguntou a vó de Jenna, com rosto preocupado.
— Não se preocupe senhora Parker. Uma amiga de confiança os levara para um lugar seguro.
— Eu agradeço muito, o que esta fazendo por nós, e também sei que... você e minha neta devem ser algo mais que amigos, por isso te peço, cuide dela por nós, por favor!
— Não é preciso pedir, vou sempre dar minha vida por ela! — ela sorriu se acalmando mais.
— Obrigada.

Ela se virou e subiu ao navio que partiria para a França, para a casa de Eléonore. Ela aceitou ficar com eles, enquanto não acho um lugar melhor.


“Vinte e três horas antes...”

— Jason — falou Carter, ele nunca me chama de Vint, a não ser quando Jenna não sabia de nada. — fico feliz que tenha aceitado minha ajuda.
— Não o faria se tivesse alguma escolha — ele bufou.

Levantei a marreta pesada e a bati contra o muro até fazer um buraco grande o suficiente para poder passar. Depois de fazer o buraco, a joguei para o lado e Carter entrou se arrastando enquanto empunhava a arma.

Esperei até dizer que estava tudo certo e me arrastei para dentro do buraco também.
Quando entrei, ele já não estava, tinha feito como o combinado, cada um ia por um lado até chegar a casa onde os avós de Jenna estavam.

Estava escuro e dava para se esconder por entre as plantas altas, o que era uma boa.
Logo a frente havia um guarda. Me aproximei com cautela e passei o braço por seu pescoço o enforcando e fazendo-o desmaiar.

O caminho estava livre assim como tínhamos vistos por todos esses dias. Entramos por trás da mansão, que era onde tinha menos vigilância.
A casa estava a poucos metros de distancia e pude ver Carter se aproximando e me esperando enquanto olhava, para não sermos surpreendidos.

Cheguei até a casa e parei enfrente a porta dos fundos e bati na porta, porque se tentasse entrar, poderia assusta-los e acabar estragando o plano.
Quem abriu a porta foi o avô de Jenna, ele por entre a porta suspeito.
— O que quer? — perguntou ele.
— Senhor Parker, me chamo Vint e sou um amigo de sua neta Jenna. Será que eu poderia entrar? — seus olhos se arregalaram ao ouvir o nome Jenna.
— Jenna?
— Sim.
— Entre — falou dando espaço para que eu passasse. Virei-me e chamei Carter para que entrasse também.

Entrei na pequena casa, com ele guiando na frente. Ele andava meio encurvado, dando sinal que sua idade já estava influenciando muito em sua saúde.
Fomos até a sala, onde a vó de Jenna estava de pé esperando ansiosa, para saber quem estava batendo a porta. Assim que me viu, olhou preocupada para seu marido.
— Não se preocupe, é um amigo de Jenna — falou o senhor.
— Jenna...? Onde esta minha neta?
— Bom, isso eu não sei lhe dizer com convicção, mas a uma semana atrás eu a encontrei em um evento.
— Ela esta bem?
— Sim — ela suspirou aliviada. — Mas estou aqui para algo muito importante.
— E o que seria? — perguntou o senhor.
— Estou aqui para leva-los comigo — eles ficaram em silencio.
— Então vamos! — falou o senhor com determinação, me surpreendendo.

A campainha soou nos assustando. Os avós de Jenna ficaram em pânico e eu fiz sinal de para que se acalmasse que não tinha problema. Que era para abrir a porta e atender normalmente.
O avô de Jenna foi abrir a porta, enquanto eu me escondi perto das cortinas.
— Sim? Posso lhe ajudar em algo?

Não houve resposta por um momento, e pude ouvir seus passos, ele forçou a entrada, para checar com seus próprios olhos. Ele começou a andar em minha direção e eu sai com rapidez lhe dando um soco na cara, antes que pudesse se levantar, lhe dei um chute com minha bota em seu rosto o fazendo desacordar.
— Vamos, temos que sair rápido.

Eles vieram em minha direção e fomos até a porta dos fundos. Carter foi na frente guiando e eles no meio. Conseguimos chegar a saída sem mais problemas, como planejado.



                                                                 Jenna


Mas o que? Como assim Vint os tirou de lá? Segurei o riso em meus lábios, porque Clark estava analisando minha expressão atentamente.
— Não tenho nada haver com isso! Não fazia ideia que ele estava planejando algo assim — o rosto de Clark não estava para brincadeiras.
— Qualquer um que me traia, recebera sua punição mais cedo ou mais tarde. Você deve saber disso não é Jenna?
— Sim...  — claramente uma ameaça.
— Bom, se você sabe, podem se retirar.

Nos viramos e saímos de dentro da sala, todos estavam quietos quanto a noticia de que Vint tinha, “raptado” meus avós. Como ele fez isso? Bom, não sei como, mas espero que tudo de certo e ele consiga deixá-los seguros.
— Vamos ao refeitório? — perguntou Aden. — Você não comeu nada hoje ainda, e quando tentou vomitou — às vezes acho que ao invés de guarda costas, eu tenho duas babas, isso é tão fofo!
— Vou passar essa, meu estomago ainda não esta muito bem. Vou ir ao banheiro, depois os encontro, ok?
— Tudo bem.

Eles foram em direção ao refeitório e eu em direção ao meu antigo quarto. Entrei e fui direto ao pequeno banheiro, precisava fazer xixi. Fiquei a pensar em algo que não tinha reparado, minha menstruação esta atrasada, o que é estranho, ela nunca foi de atrasar... Menstruação atrasada, enjoou...
— Não pode ser... — falei rindo, porque isso seria ridículo em minha situação. Realmente não pode ser!

Me levantei e lavei as mãos, sacudindo a cabeça por estar pensando em tamanho absurdo.
De repente me lembrei da noite em que eu e Vint tivemos sexo, em que ele não usou proteção...
Olhei para baixo e coloquei a mão em minha barriga automaticamente, e um sentimento forte já estava tomando conta de mim... O que faço...?


 



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