(03 de setembro de 2013)
Terça-feira/10:41 da manhã
S/n(on):
Kok- O pai sofreu um acidente-Eu cai, minhas pernas haviam perdido todo o equilíbrio e eu não sabia nem oque havia acontecido.
S/n- como?- não tentei manter nenhum tom, minha voz saiu trêmula e eu não queria saber mas de nada.
Apenas do que havia acontecido com o meu pai.
Kok- Eu não sei direito, disseram que foi uma bala perdida que o acertou de cheio- ele me falava entrar soluços e eu o abracei forte.
S/n- como?- eu não conseguia se quer pensar em palavras para falar ou ficar calma. Eu só queria ver o meu pai.
Jeong me puxou para a direção da escola,onde lá nós saímos em rumo a um carro.
Entramos no mesmo e partimos para um hospital,eu deduzi.
Hellen nos esperava na porta do mesmo,ela também parecia horrorizada,e tremia,seus lábios se chocavam um com os outros a cada segundo que se passava,ela parecia desesperada.
S/n- Hellen,como ele tá?- a abracei forte e firme, não passava se quer ar entre nossos corpos.
Hellen - eu...eu não sei- pós suas mãos na sua cabeça, agora abraçando o Kok, que se mantia forte.- e preciso tomar um ar-falou ela saindo pelo extenso corredor do hospital, sendo seguida pelo ruivo.
Não sabia o que a Hellen estava passando naquele momento, Mas sabia que ela precisava do meu apoio. Ela sabia o que tinha acontecido com meu pai, pois ela estava com ele naquele momento.
Um homem cujo tinha o fardamento de um médico, deduzi que fosse um, pois era meio óbvio.
Doutor- Você é a filha da Hellen?- neguei com a cabeça dando a entender que eu não era quem ele procurava.
S/n- sou enteada da Hellen e filha do Kevin, o paciente recém baleado que chegou há poucos minutos aqui.- vi a surpresa no olhar do doutor, com a sobrancelha erguida o mesmo observa em sua prancheta e tentava raciocinar algo.
Doutor- O detetive Conor tem algo a falar com você, acompanhe e você terá notícias sobre o seu pai.- assenti positivamente com a cabeça, seguindo o médico.
Era uma sala afastada do hospital, um pouco distante das salas onde os pacientes se encontravam, ela era escura e apropriada para um criminoso confessar os seus atos.
O que será que eles estavam pensando?
Eu não era criminosa e não tinha matado meu pai.
Doutor- acalme-se,isso é apenas um interrogatório. precisamos de mais informações sobre seu pai. e para isso precisamos de você.- indagou ao sentir a tensão em que meu corpo se encontrava.suspirei pesadamente tentando controlar o ar em meus pulmões, respirando fundo, abri a porta e entrei, logo fechando-a atrás de mim.
Pude ver um homem de mais ou menos meia idade, asiático,pálido que estava sentado em uma cadeira com suas pernas embaixo da mesa e com os braços encima da mesma cruzando seus dedos.
Conor- preciso te fazer algumas perguntas -assenti- tudo bem,iremos começar.- novamente assenti. Apenas esperando o mesmo falar.- você sabe ou tem alguma ideia de alguém que poderia ter feito isso com seu pai?- neguei apenas observando meus dedos e ele suspirou pesado- Ok... Você parece assustada, mas ninguém aqui irá te fazer mal,eu te garanto. relaxe, beba um pouco D'água e volte. - levantei-me calmamente da cadeira novamente abrindo a porta pela segunda vez naquela manhã e me retirando da sala.
Fui até um bebedouro, quando avistei o mesmo médico de antes passar.
S/n- por favor- parei em sua frente o abordando- me dê notícias sobre o meu pai- pude perceber o mesmo me olhar com desdém. mas logo ele puxou o ar entre seus dentes relaxando seus músculos e começou a falar.
doutor- seu pai foi baleado propositalmente, assim afirma o detetive Conor- Então era por esse motivo que aquele detetive queria pegar informações de mim,como sou a filha ele pensou que eu saberia que ele tivesse alguém com rixa do meu pai.
Eu me sentia pronta para voltar naquela sala,e assim fiz.
Conor- Ooh- assustou-se com minha entrada- voltou rápido- sorri sem humor.
S/n- Eu...eu preciso saber de toda a verdade,do que vocês sabem, para que eu possa lhes dar uma informação.- o semblante do detetive que estava acompanhando do delegado, deduzi, brilharam.
Delegado- ok... sou delegado Thiago,prazer- demos um breve a perto e mão.
S/n- soube que meu pai foi baleado propositalmente- ele acenou.
Delegado Thiago- sabe quem poderia ter feito isso? alguém que tivesse rixa do seu pai?- neguei- nós achamos a arma do crime, mas sem digitais.- constatou e eu apenas ouvia atentamente cada palavra- nós pensamos que o alvo era a Hellen, até que seu pai passou por uma cirurgia de risco e nós percebemos que a bala passou de raspão mas não deixou de acertar a artéria pulmonar esquerda do coração do seu pai. ou seja, o criminoso era um ou uma atiradora profissional. E quis que nós pensássemos que o alvo era a Hellen.
Eu engoli um nó que se fazia na minha garganta,mas não pude deixar escapar uma lágrima teimosa que resistiu em cair.
Eu tinha que me manter forte até o fim daquilo, eu precisava saber quem tinha a intenção de matar o meu pai.
S/n- de quem vocês suspeitam? - eles não queriam me falar e eu senti isso.
Detetive Conor- seu pai era um policial bem treinado, ótimo punindo pessoas como também as matando. todas as famílias de pessoas com percas criminosas, e presidiários são suspeitos.
S/n- eu ir lhes ajudar com isso, mas vocês tem que me ajudar primeiro.-eles assentiram - ele vai viver?- os homens daquela sala se entreolharam, e eu já havia recebido o sinal.
Isso não podia ser verdade.
Mas quem poderia ter feito isso?
Uma faísca entrou na minha cabeça e uma ideia surgiu, tava mais para uma suspeita.
Sai disparada daquele hospital, sem dar informação para ninguém,eu apenas saí.
Em busca do Yoongi....
S/N(OFF)
Continua??
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