História Você é meu novo sonho - Capitulo Unico

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   Era minha primeira noite naquele barco. Um barco improvisado, mas ainda sim, com uma boa arquitetura, eu preferia o barco-restaurante do velhote, mas eu o abandonara para encontrar meu sonho. E é óbvio que eu não iria me arrepender nunca de minha escolha. Eu faria isso por nós. Pelo nosso sonho. Pelo All Blue.

  Estávamos em direção ao resto do grupo, Nami, Usopp e Zoro. Eu mal o conhecia.

  Zoro era o típico cara anti-social que não esta nem ai com nada alem de sua honra.

  Era o que eu pensara. Desde que eu e ele nos vimos apenas brigávamos. Mas um sentimento de culpa me rodeava como louco.

“É fácil, basta desistir de seus sonhos!!!”. Eu gritei, e em seguida o vi chorar, prometendo que nunca iria perder outra vez para ninguém.

  Eu seria um mentiroso se dissesse que enquanto esperava a água ferver não pensasse nele. Mas eu não entendia o por quê, de pensar nele o tempo todo. E assim com aquele mesmo sentimento nos encontramos, e assim discutimos. Mas algo ainda estava insatisfeito dentro de mim. E o tempo passou como uma avalanche.

  Conheci o temperamento curto de Nami. Me acostumei com as mentiras de Usopp. E com o tempo comecei a mudar a quantidade de comida para Luffy se satisfazer.

 Mas não, eu não me acostumei com ele. Algo naquela cabeça verde e teimosa me irritava, seu olhar frio me enchia de angustia e raiva, e não importava o motivo, eu ou ele começávamos uma briga.

 Então, em uma ilha quente resolvemos fazer uma parada para descansar. E naqueles dois dias longos descobri o motivo de todo o problema.

- Essa ilha é tão agradável! – Nami disse se espreguiçando após descer do barco.

- A cidade fica ao norte. – Usopp gritou enquanto rodava os olhos no mapa.

 E assim seguimos Nami e Usopp, eu faria compras assim como todo o resto do grupo. Mas Zoro estava junto.

 Meu rosto se contorceu em duvida.

 Por que ele está conosco?

 Ele não costuma vir conosco. Sua cara estava mais emburrada que o normal. E vi que seu corpo estava tenso demais.

 Talvez ele vá comprar aparelhos de musculação...

 Mas não. Ele não olhou pros lados, a procura de nada. Ele nos seguiu até o restaurante e sentou-se conosco em silencio, e ficou lá, bebendo com Nami até escurecer.

 E eu me esqueci de comprar qualquer coisa, porque gastei meu tempo olhando aquele marimo bastardo beber.

- Ei, achei um bom hotel! – Luffy gritou da porta. Olhamos para ele incrédulos. Não via coisa boa naquelas palavras.

 E em seguida estávamos em frente a um cassino.

- Oh não... – Nami disse estapeando sua testa.

- Tem um bom hotel ali. – Apontei pro outro lado da rua.

 E nos calamos vendo Zoro entrar no cassino-hotel.

- É isso ai Zoro! – Luffy falou elétrico, o seguindo.

 Bufei e o segui. O que diabos se passava na cabeça daquele lá?! Pela segunda vez na noite nós sentamos e bebemos. E em algum momento da noite, Zoro não estava mais na mesa. Levantei irritado, não me importa... Irei o seguir até o inferno. E quando já havia procurado em todos os lugares desisti. Precisava fumar.

 Sai do cassino já fumando. O cansaço havia batido. Observei as poucas pessoas na rua por minutos.

 O que estou fazendo?

 Por que eu estava tão chateado? Meu peito ardia em raiva, e eu poderia espancar alguém a qualquer momento.

 E em um momento de pura sorte – ou azar, meus reflexos captaram um movimento estranho.

  Zoro...?

 Aquela cabeleira me guiou por becos, entranhei quando ouvi risadas femininas. Parei por alguns momentos. Não poderia ser o que estou pensando né? Alguém segurava sua mão. Meus pés estavam se movendo sozinhos. E naquela janela confirmei minhas suspeitas.

  Uma cama, uma garota envolvendo com suas pernas um quadril perfeitamente malhado, um tronco moreno desnudo coberto de suor, omoplatas perfeitas se movendo constantemente junto dos músculos em cima dela. Meu cigarro se partiu ao meio vendo mãos delicadas arranharem suas costelas, o lugar era tão silencioso, mas eu não ouvia nada, pois, minha mente gritava em pensamentos desconexos. A única coisa que ouvi a partir daquele momento foi um suspiro pesado junto de gemidos femininos e minha ultima visão foi o lençol branco escorregar revelando suas nádegas movimentando-se sensualmente como um felino.

   Virei meu rosto. Não conseguindo conter um grande bico se formar em meu rosto.

    ...Idiota...

   A volta foi tão rápida quanto à ida. Mas eu não me preocupei em voltar para o hotel. Marchei direto pro navio. Me joguei na cama.

   Quem era mesmo o marino idiota que não se preocupava em nada além dos companheiros, da honra, e do objetivo?! Ele nunca sequer olhou pra Robin ou a Nami! Por que comeria uma mulher a essa altura?! Eu pensei que ele era...

...Meu...?  

   Me remexi na cama, meus olhos não enxergavam mais nada. O cansaço voltara. O cheiro amadeirado do lençol me trouxe um desanimo dolorido.

 Por que estou deitado na sua cama Zoro?

  Por esta noite, ela sentiria o cheiro dele e o tocaria sem pudor algum como eu sempre quis.

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 - Espadachim... – A garota gemia em uma grande cama púrpura. As estocadas faziam barulhos semelhantes a estralo de ossos. Seus cabelos foram puxados para trás a fazendo liberar seu pescoço que foi atacado por uma boca sedenta. A cena em si era aterrorizante, já que era no meio de uma multidão que aos poucos foi derretendo pelo sol.

  Sua língua percorreu todo o corpo da garota e então uma pequena gargalhada rouca de tom maldoso a transformou em vidro. E em seguida eu estava afundando no oceano. Minha respiração falhou e então eu vi seus olhos me fitarem com desprezo.

 - Olhe pra si mesmo. Tenha vergonha. – Minha voz soou longe. Espelhos me rodearam mostrando lagrimas negras que se dissolviam no mar.

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 Acordei atordoado. Na janela o sol já raiava forte e minha camisa grudava junto ao meu corpo.

- Mas que merda! – Chutei a coberta que me cobria para longe. Fui direto para o banheiro, tomei um banho gelado e coloquei minha regata branca. Eu a usava apenas em dias extremamente quentes. – Espere aí... Quem me cobriu?

- Foi o Zoro. – A voz aguda de Nami me assustou. – Agora pelo amor de deus, vá fazer o almoço senão acho que Luffy irá comer o navio.

 Sua voz soou tranquila e cansada.

- Por que ele faria isso Nami-chawn? – Balbuciei confuso.

- Quem? O Zoro? Ontem Luffy e Usopp destruíram metade do flor de lótus e acabamos vindo dormir no navio mesmo, como você havia desmaiado e  nem com os chutes dele você acordou, bem, ele te cobriu e foi fazer vigilância. – Deduzi que “o flor de lótus” era o cassino, então me contentei com aquela resposta seca da ruiva.

   Eu realmente não queria papo com ninguém. Muito menos ele.

  O resto do dia passei na cozinha fazendo comida para um batalhão. Luffy ficou o dia todo do meu lado, dizendo coisas engraçadas o que me ajudou a ter apetite e rir um pouco.

 Quando Nami me chamou para ficar no leme enquanto ela descansava um pouco, confesso que não larguei meu lábio inferior por nem um segundo. Ele devia estar vermelho como pimenta e inchado, pois, nem sentia mais ele.

 O sol estava se pondo a minha frente em uma visão linda, onde o céu ficava rosa e dourado, o mar refletia o sol dando a impressão de estar navegando em ouro derretido. Foi neste momento que o vi passar por mim em silencio e sentar na cabeça de Merry onde o capitão costumava ficar.

 Suas costas estavam suadas devido ao treino e eu podia ver cada gota escorrer pelo seu tronco desnudo e sumir dentro da calça preta.

Como ontem...

 Seus músculos estavam relaxados, sua pele morena, em alguns pontos devido a luminosidade do lugar, brilhavam em dourado.

- Sanji... – Sua voz rouca me despertou. – Não espione, isso é feio.

 Escancarei minha boca.

- O que?

- Ontem, você me observou enquanto eu fodia aquela vadia. – Suas palavras saíram ferinas e arrogantes.

 Eu me senti feliz e possesso com essa frase. Feliz, pois, de alguma forma, soube que aquela mulher não significava nada pra ele e possesso pelo fato de falar tão desgostoso de uma coisa que eu tanto amo no mundo: mulheres.

- Você é um babaca. – Disse com nítido tom de nojo em minha voz. – Ela deu tudo de si entende? Então não a chame de vadia seu pedaço de musgo imbecil.

 As palavras saiam como cachoeira. Ele se virou pra mim e me observou com seus olhos felinos. Se levantou e caminhou até estar passos de distancia de mim.

- Você é um mal agradecido. Eu deixo você dormir na minha cama e é assim que me trata seu pervertido de merda? – Um sorriso debochado cresceu em sua face.

- É o mínimo que você faz por mim, já que eu faço sua comida. – Respondi desafiador.

 No segundo seguinte estávamos nos socando com ferocidade.

 Era o que fazíamos de melhor: Brigar.

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    Era o terceiro maço do dia. Á três dias nós havíamos brigado até desmaiar, e desde então eu fazia questão de ignorá-lo e ele fazia o mesmo. O que me corroia por dentro era que quando eu estava quase inconsciente, no ultimo instante eu o vi chorar, e sem empecilhos eu me deixar chorar também.

    O motivo de ele ter chorado? Eu não faço idéia, mas eu sei por quê eu chorei. Foi por ele. Foi por mim. E eu desejei aos deuses, prometi pelo All Blue, que da próxima vez que o visse, atropelaria meu orgulho e falaria o que eu realmente queria.

     Todos desceram em uma ilha que já não chamava mais minha atenção. E agora estávamos sozinhos. Separados por um piso. Me forcei a me mover e caminhei até a porta do quarto masculino. Apaguei meu cigarro e respirei fundo. Entrei não me surpreendendo em o ver dormindo.

      Ele não roncava como sempre, nem fazia barulhos estranhos com quando dorme ao lado de fora. Mordi meus lábios.

 Oh droga eu não consigo...

  Me sentei na cama e observei seu rosto tenso, ele acordara afinal.

- Por quê? – Disse olhando o chão.

   A ausência de palavras me deixou nervoso.

 Não, eu consigo, de qualquer maneira isso não será um declaração.

- Eu não tenho busto avantajado, mas, eu sirvo sabe? – Disse rindo debochado.  Suspirei aliviado vendo um pequeno sorriso se formar em sua face. – Eu só queria saber, se eu não sou o suficiente.

   Eu não poderia explicar aquelas palavras. Mas nossa relação talvez fosse sempre demonstrada a base de socos e ponta pés. Mas sabíamos que sempre estaríamos ligados de alguma forma. Talvez quando o vi fazendo aquilo eu tenha caído em duvidas, e ainda estaria em duvidas se não fosse seus atos e palavras.

- Você é mais que o suficiente. Eu precisava daquilo, pra poder para de pensar em você, pra conseguir olhar pra você e ver meu companheiro de sobrancelhas esquisitas novamente. – Seus olhos se abriram e ele se apoiou nos cotovelos, me encarando os olhos. – Mas não adianta. – Afirmou me fazendo rir enquanto lagrimas de satisfação rolavam por minhas bochechas. – Eu continuo vendo o homem de olhos mais lindos que já vi na vida, continuo vendo a pessoa que é do tamanho dos meus sonhos. Tão importante pra mim, que, se eu o perdesse, perderia a mim mesmo.

  Suas mãos se entrelaçaram nas minhas.

- Eu te odeio Roronoa Zoro! – Soquei seu ombro. – Nunca mais faça isso! Ou eu te mato!  ...

Porque você é só meu seu espadachim morino imbecil.

-...Porque você é só meu.

   Odeio admitir, mas eu me senti em extrema paz e alegria quando o vi sorrir docemente pra mim. Uma imagem quase utópica para qualquer um, mas pra mim não, porque eu sabia que aquele sorriso era só meu. Só pra mim.  

    Agarrei seu pescoço quando ele me puxou para seu colo. Seus olhos eram penetrantes, mas, calmos e doces como quando um homem encontra paz de espírito. É como se juntos, os problemas se dissolvessem e não tivessem mais importância como antes. Meus olhos lentamente se fecharam quando nossos lábios roçaram delicadamente um no outro, entreabri meus lábios os encaixando aos dele. Mordisquei seu lábio o fazendo gemer de ansiedade, sua língua passou por meus lábios pedindo por passagem.

     Seus braços me apertaram mais contra si.  Senti o calor de seu peito. Com um ato rápido o beijei ferozmente, logo ele tomou o controle de mim sem nenhum esforço, sua língua se entrelaçava a minha sem pudor, meus dedos passaram em sua nuca e depois seguiram a seus ombros firmes. Meus pulmões ardiam em busca de ar, então nos afastamos bruscamente, sua respiração batia contra a minha, eu fervia vendo seu olhar de pura luxuria. Seu olhar se desviou do meu e foi para os botões de minha camisa, a puxou com força praticamente a rasgando. Soltei um muxoxo e puxei meus sapatos junto das meias. O senti atacar meu pescoço o mordendo me deixando mole.

- Hm... – Puxei sua camisa o fazendo se afastar.  Minhas mãos exploraram todo seu abdômen, sua pele morena cheirava como seus lençóis. Suspirei quando suas mãos apertaram minhas nádegas com força me puxando contra si roçando nossos íntimos. – Ah...

   Nossas bocas se encontraram novamente, Zoro inverteu nossas posições e desamarrou meu cinto apressadamente. Eu arfava ansioso, meu peito queimava de um jeito gostoso e torturante, enquanto meu pescoço era apoderado. Senti um grande alivio quando ele arrancou brutalmente minhas calças junto da box. Ele deitou sobre mim apertando minhas coxas com força, minhas mãos passearam por suas costas sentindo cada músculo e sua pele quente, senti seu abdômen convidativo e não me contive em arranhá-lo ouvindo um suspiro pesado em meio ao ósculo que sua boca traçava à minha. Circulei a barra de sua calça e enfiei minhas mãos dentro sentindo suas pernas torneadas, depois suas nádegas e por fim o ventre. Zoro não tinha costume de usar cuecas, o que eu sempre achei excitante, já que ele sempre estava preparado pra mim.  

- Oh, não me maltrate... – Sussurrou em meu ouvido me causando arrepios. Me segurou pelo quadril e fez alguns movimentos lentos e insinuantes de uma penetração. Mordi meu lábio tentando conter os gemidos que saiam do fundo de minha garganta.

- Tira essa merda de uma vez. – Disse irritado, assim ele se levantou e se ajoelhou na cama com um sorriso maroto. Logo a calça estava no chão e ele segurava meus joelhos.

   E foi a vez dele me maltratar, dando chupões pela parte interior de minhas coxas, então ele subiu, subiu e subiu até estar mordendo minha barriga. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e o puxei de novo até mim. Nossos membros se tocaram e não me contive em gemer alto.

 - Zoro... – gemi seu nome quando ele se posicionou na minha entrada. E uma dor dilacerante veio em seguida, sem aviso prévio. Foi rápido e fundo. – Ah!!!

   Ele se curvou grudando nossas testas. Podia sentir sua respiração descompassada e sua feição de prazer, ele se esforçou para me dar um beijo, com se fosse um pedido de desculpas.

- Diga de novo. – Ele pediu. – Quero ouvir você gemendo meu nome de novo... Sanji...

- Ah... Zoro... – Obedeci sem muita resistência, minha mente flutuava sentindo seu membro pulsar dentro de mim. Movi meus quadris dando uma estocada sozinho. – Mexa-se Zoro, eu não suporto mais.

   Eu não precisava de mais nada alem dele.  Não precisava de nada alem de suas mãos ásperas no meu quadril me guiando para cima e para baixo me estocando loucamente, não precisava de nada alem de seu sexo selvagem e de seu amor.

  Ouvia seus urros de prazer tão excitantes quanto seu próprio corpo, ele entrava e saia de mim constantemente acertando meu ponto sensível me fazendo ter espasmos cada vez maiores.

   Eu queimava junto dos meus sentimentos. Era a sensação única de fogos de artifício estourando em seu peito. Era como se meu corpo gritasse a cada movimento:

Eu te amo.

    Me segurei as suas costelas fortemente as arranhando com força, seus suspiros eram maiores e mais frequentes. O barulho de nossos corpos se chocando enchia os meus ouvidos.

     Sua mão se dirigiu a meu membro e iniciou-se uma masturbação avassaladora. Oh sim eu poderia morrer naquele momento. Nossos olhares eram fixos um no rosto do outro, o via alterando entre meus olhos e meus lábios que soltavam longos gemidos.

    Seu corpo se contraiu e sua feição ficou tensa, sabia o que viria a seguir.

- Sanji...

- Faça, eu preciso. – Falei quase como uma suplica.

    Sua cabeça foi ao meu ombro, e senti uma mordida forte nela. E não restou muito tempo depois disso, ele já se derramava por dentro de mim.

   Eu guardaria para sempre. A lembrança de sua voz enquanto atingis seu ápice. Ele ainda estava dentro de mim quando eu gozei em sua mão. E repetimos a dose milhares de vezes até a tripulação voltar.

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E em um dia de neve, eu o ouvi dizendo que me amava.

 Quando o vi pela primeira vez. Quando vi aquela cabeleira verde, talvez, só talvez, eu já soubesse sobre meu amor por ele. Seu amor bruto era hipnotizante quanto seus olhos. E mesmo o odiando as vezes, mesmo brigando durante o dia. Esse sentimento não muda. O sentimento de que perde-lo seria inadmissível. E aos poucos seu sonho se tornou o meu. E de vez em quanto eu o escuto resmungar.

- Vamos achar esse tal de All Blue loiro pervertido. 

Roronoa Zoro me ganhara de tal forma que o amar menos seria pecado.

Roronoa Zoro se tornara meu sonho.