História Você é o meu ômega! - O que acha disso, hu?

Acariciando os fios de cabelo do outro ômega, Hoseok não tinha mais vergonha de estar nu junto a ele na cama, e muito menos de tocar-lhe o peito e dizer o quão bonito era. Não faziam mais de dois dias que o Jung ajudava Jimin em seu cio, o satisfazendo carnalmente e fisicamente, não deixando com que o menor desidratasse ou passasse frio.

Sentindo suas coxas estarem grudando pelo recém deleite, Hoseok suspirou fundo e retribuiu o selar simples que Jimin lhe deu, grudando ambos os lábios e ficando naquela posição por alguns instantes. O Park estava sempre necessitado de algum toque, seja ele beijos e mordidas.

— Você quer ir tomar banho? — Hoseok perguntou em um tom baixinho, não desejando deixar Jimin desconcertado.

— Sim. — respondeu, assentindo fraco com a cabeça.

Levantando com um tanto de dificuldade por alguns lençóis estarem agarrados à seus pés, Jimin circulou seu braço pela cintura do Jung e o puxou para se levantar também. Caminhando lentamente ao banheiro, o Park ligou o registro e puxou o maior para se banhar consigo.

Olhando à Hoseok, Jimin começou a admirá-lo. Ele havia ficado mais bonito – e com certeza mais atraente – que todos os outros dias; seu coração disparava apenas por pensar. O coração de Jimin disparava somente imaginando o quão submisso aquele hyung poderia ser, o quão lindo ele poderia ser gemendo em seu ouvido, rebolando lentamente em seu pênis e avisando que começaria a quicar. O ômega desejava que aquele pensamento logo se tornasse realidade.

— Pare de me olhar assim. — O ruivo pediu, passando seus braços pelo pescoço do Park e o abraçando. — Está me deixando envergonhado. — confessou e Jimin sorriu.

— Nunca pensei que foderia alguém. — O Park falou. — E teria gostado. — Complementou.

— Desculpe.

— Hum? — Jimin arqueou uma sobrancelha, escorregando suas mãos pela costa do mais velho, parando nas nádegas e não perdendo tempo em apalpá-las.

— D-Desculpe por... por não ter te comido, ou sei lá, não ter te ajudado da melhor forma que conseguisse. — Hoseok disse com a voz arrastada, gemendo baixo quando sentiu os dedos de Jimin brincarem com seu ânus, passando a pontinha lentamente ali, como um carinho fraco.

— Eu não iria querer que você fizesse isso... — disse, deixando com que a água caísse onde estava sua mão, a fazendo ficar molhada. — Eu sempre iria querer te comer e você sempre iria ter que gemer o meu nome enquanto estivesse de quatro em minha cama. — Os olhos do Park se tornaram novamente em aquele azul claro, então não demorou muito para ele enfiar somente um dedo na cavidade alheia, resultando em Hoseok arquear a costa e gemer alto, colando mais os corpos.

— J-Jimin...

— A-Awn... — O de madeixas loiras também arfou, sentindo seu pênis ficando duro como pedra, tão como seu corpo esquentar outra vez, como se estivesse queimando em um fogo que não parava.

Jimin literalmente odiava o seu cio. Aquele calor vinha a qualquer momento sem nem mesmo esperar, assim o tirando do sério. Suspirando fundo, o ômega mordeu o ombro de Hoseok enquanto o penetrava com seus dedos, indo e voltando com eles, alargando mais uma vez aquela entradinha tão sedenta que tornou-se o seu mais novo vício.

Notando sua ereção chocar contra a de seu ômega, o Park lambeu os lábios e se contentou temporariamente com os gemidos manhosos de Hoseok, que estava entregue, que estava lhe abraçando, permitindo entre arfares fazer tudo o que quisesse com o seu corpo. Jimin tinha escolhido um bom parceiro.

— Me c-chupa. — O Park pediu, tirando seus dedos do interior do arruivado e o olhando nos olhos. — Agora.

Como um bom ômega, Hoseok não demorou muito para se ajoelhar no chão do box, salivando com o pênis rígido do amigo; as veias nele e sua cabecinha inchada, saltando com o pré-gozo, deixavam Hoseok perdido, talvez encantado fosse a palavra certa. Tocando no membro alheio, o Jung o colocou em sua boca e passou a língua envolta dele, começando a chupá-lo.

Pondo suas mãos nas coxas de Jimin, Hoseok o trouxe para mais perto, então enquanto beijava e chupava seu pênis, não se preocupou em levar uma das mãos às nádegas durinhas do ômega, apertando-as, assim enquanto a outra arranhava sua coxa farta.

Percebendo o Park insinuar uma estocada em sua garganta, o Jung não parou de lambê-lo, começando agora a mover sua língua na glande dele, o fazendo chegar aos poucos em seu ápice.

— A-Awn... assim... — Jimin puxou os fios ruivos da nuca do Jung, descontando todo o prazer que sentia ali. — Que delícia, ômega...

Depois disto, não demorou muito para o Park se desmanchar, arfando alto e ficando satisfeito por Hoseok engolir toda a sua porra, logo esperando mais alguma ordem, igual à um garoto obediente.

— Vem aqui. — Fazendo o Jung ficar em pé, Jimin tomou-lhe a cintura e beijou seus lábios avermelhados.

O peito de Hoseok subia e descia rapidamente; sua respiração desregulada excitava Jimin, que queria fazê-lo apagar de prazer, seu lobo desejava aquilo, ele ia a loucura somente olhando o Jung com aquele rostinho cansado e dengoso.

Com o beijo sendo calmo e lento, todos poderiam ver e perceber que naquela troca de saliva havia algum sentimento amoroso. Colocando o maior contra a parede, Jimin levou os lábios a clavícula dele, deixando uma marca arroxeada ali.

— O que acha de eu te foder em pé, hu? — sussurrou.

— J-Jimin, awn... — Hoseok sentiu as mãos do Park passarem por seu abdômen, acariciando-o lentamente. — Quero. — Concordou rapidamente com a cabeça.

— Fica de costa para mim, então. — Mandou, apertando o mamilo durinho e avermelhado do Jung, que arfou e fez o que foi ordenado. — Empina, meu bem.

Olhando os glúteos alheios, Jimin os separou e levou seu pênis ereto rente à eles, não perdendo tempo em adentrar com tudo, sentindo logo de cara a próstata de Hoseok, que gemeu alto, contraindo o bumbum.

Começando a estocar, o Park torturava o outro ômega com movimentos lentos, somente querendo ouvi-lo implorar para que fosse mais rápido. Segurando o quadril do Jung, Jimin o trazia para si, chocando-o contra o seu peito, isto para dar mais movimento ao seu pênis pulsante.

Passando seus lábios na costa do arruivado, o Park sorria latino o vendo se arrepiar, soltando múrmuros baixos que suas pernas estavam fraquejando, porém ao mesmo tempo que isso ocorria, ele sabia que Jimin não lhe deixaria cair, já que segurava seu torso com força; possessivamente. 

Com a água do chuveiro caindo, juntando-se ao barulho pornográfico dos gemidos de ambos os ômegas e as estocadas, Hoseok ficava cada vez mais excitado e agradecido, porque aquilo estava lubrificando o pênis do Park, o fazendo ir e voltar mais rápido em seu interior.

Colocando suas mãos na parede, empurrando-a, o Jung sentiu todo seu corpo pesar quando não conseguiu segurar seu orgasmo, mas para a sua sorte, logo o Park gozou, o segurando mais forte que outrora.

E depois daquilo, a única coisa que Hoseok viu antes de sua visão escurecer foi o sorriso do ômega no qual seu lobo escolheu amar.

(...)

Depois de algumas horas, Jimin com um tanto de sofrimento tinha colocado uma roupa em seu hyung e o deixava descansar em seu colo; o cio tinha dado um tempo, porém certamente voltaria dentre alguns minutos. 

Beijando os lábios avermelhados do maior, o Park cheirou seu pescoço, querendo se embriagar com o aroma tão bom que ele exalava. Escutando o Jung resmungar alguma coisa, aninhando-se ao seu peito, Jimin o olhou e sussurrou:

— Você está bem? Eu te machuquei? — perguntou preocupado.

— C-Cansado. — O Jung respondeu sonolento, colocando seu rosto no vão do pescoço do menor. — Eu q-quero dormir, dormir até... amanhã. — falou baixinho.

— Você irá dormir. — Deixou um beijinho na ponta do nariz do maior. — Eu vou te ajudar, vem aqui. — Deitando o ruivo sobre a cama, logo Jimin fez a mesma coisa e o puxou para se aconchegar em seu peito.

— Eu... eu te amo. — sussurrou.

— Eu também te amo, hyung.

Antes de adormecer, Jimin soube que não poderia mais esconder os seus sentimentos. Soube também que era correspondido e que não precisava ter vergonha por amar um ômega bonito, alegre, e que sempre arrancava seus sorrisos mais sinceros, seja por estar sozinho ou ao meio de várias pessoas.

Park Jimin amava Jung Hoseok.

Jung Hoseok amava Park Jimin.