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História Você Foi Meu Primeiro Amor - Me Perdoa?!


Escrita por: GG_Fanfics

Notas do Autor


Oiie! Voltei pessoas lindas do meu core.
Espero que gostem do capitulo de hoje.
Boa Leitura.

Capítulo 16 - Me Perdoa?!


Fanfic / Fanfiction Você Foi Meu Primeiro Amor - Me Perdoa?!

Pov's Dulce Maria Lários (06:00 - Manhã de domingo)

Não dormi direito. Minha cabeça latejava pelo fato de ter chorado quase a noite inteira e por ter acordado nesse horário. Meu pai põe a cabeça para dentro da barraca.

- Não quer ir mesmo na trilha, filha?! - Perguntou meu pai pela milésima vez -

- Não pai, odeio caminhar! - Respondi. Ele assentiu -

- Tudo bem! - Ele beijou a minha bochecha - Voltamos em algumas horas! -

Eu assenti e ele saiu. Minutos depois resolvo sair da barraca após ouvir um dedilhado muito conhecido soar. Era Emílio. Ele estava tocando o meu violão. Sua mão direita estava enfaixada com um pano branco com uma pequena mancha vermelha.


- Eu achei que tinha me machucado antes. Mais nunca ninguém me feriu tão fundo assim. Suas palavras cortam mais que facas. E agora eu perdi todo o meu mundo. - Por um momento eu achei ter visto seus olhos marejados - Sinto que eu estou afundando. Mais eu sei que vou conseguir sair vivo. E seu parar de te chamar de amor e esquecer. - Ele fungou antes de iniciar o refrão e fez uma pequena careta - Você me vê sangrando aqui sem parar. E sabe que não vou parar de te amar. E agora que eu estou sem teus beijos, meus pontos vão ser feitos...

Agora eu reconheci a música. Era Stitches só que em português. Emílio nunca foi bem quando o assunto era inglês.

Ele soltou um gemido mais forte e agarrou a mão direita onde só era possível enxergar suas unhas.

- Merda! - Ele exclamou -

- Sabia que, falar palavrão não resolve os seus problemas?! - Falei sarcástica encostada em uma árvore. Ele se assustou com a minha voz e só então notei que ele estava sem camisa. Corei de leve -

- "Merda" não é palavrão! - Ele disse soltando outro gemido ao tentar tirar o pano da sua mão -

- Posso ver?! - Perguntei apontando para sua mão. Ele pareceu receoso mais assentiu -

Me sentei na sua frente no tronco da árvore. Segurei sua mão direita e desenrolei lentamente o pano de sua mão. Os tendões de sua mão estavam sangrando muito. Ele gemeu quando tentei tocar. Eu o encarei, sabia que estava com dor.

- Se importa?! - Perguntou apontando o violão atrás dele encostado no tronco da árvore. Eu neguei com a cabeça -

- Eu gosto de ouvir sua voz! - Soltei sem pensar. Ele sorriu, mais eu continuei séria - Se importa de continuar cantando?! Eu toco dessa vez! - Falei pegando o violão -

- Tudo bem mas, só se você cantar comigo. Adoro ouvir sua voz! - Disse ele. Eu reprimi os lábios com o seu comentário. - E por favor, cante em português! - Não pude deixar uma pequena risada escapar - Melhor ainda, eu escolho a música! -

- Tudo bem! - Eu dei de ombros -

- Love yourself! - Ele disse e eu comecei a tocar. Ele olhava para algum lugar distraído quando começou a cantar - Eu tenho sorte de te conhecer. De dividir o meu mundo com o seu. Nada é melhor do que estar com você. Lembrando de tudo que a gente viveu. - Quando ele me olhou com aquele olhar que me deixava fora de mim, eu quase errei os acordes no violão. Essa era a música que eu o ajudei a fazer para o seu trabalho de escola. Acabamos apresentando juntos. -

- Eu sei que nunca estou só. Porque quando eu precisei você esteve aqui comigo, meu melhor amigo. E não há lugar melhor. Do que teu abraço, verdadeiro e seguro. Melhor lugar do mundo. - Cantei tentando não encara-lo. Mais senti seus olhos em mim. -

- Deixa eu te falar que você é o meu amor. E tudo mudou depois que você chegou. Tenho certeza que você veio pra me completar. Me dá tua mão. Coloca no meu coração! - Meus olhos se encontraram com os deles ficando presos sem desviar. Ele estava sorrindo -

- E você vai sentir, acelerar. Essa é a sensação que tu me traz. E quando eu sorrir sem explicação. Tenha certeza você foi a razão. - Seu sorriso aumentou. Foi então que percebi que também estava sorrindo e o encarando. Parei de tocar e desviei o olhar. -

Senti um cheiro estranho e ouvi o som de algo fritando. Emílio também percebeu, porque começou a fungar. Eu fiz uma careta e ele fez uma cara de espanto se virando para a fogueira e agarrando o cabo de frigideira com força. Essa ação fez com que ele gemesse alto derrubando a frigideira na areia. Ele olhou frustado para a panela que aparentemente fritava seu café da manhã. Não pude conter uma risada.

- Do que você tá rindo?! - Ele perguntou incrédulo. -

- Você é muito desastrado! - Eu soltei outra risada - Não consegue fritar um ovo sem fazer tanto estrago. -

- Dá um desconto tá bom! - Gemeu quando tentou tocar na própria mão - Eu tô com a mão machucada! -

- O que aconteceu?! - Perguntei encarando sua mão e depois a ele. Ele desviou o olhar suspirando. - Fala logo! -

- Eu soquei uma árvore ontem por horas. - Soou tão baixo que quase não entendi o que ele disse. Ele estava frustado. - Lulu me ajudou com os ferimentos! -

Peguei a caixinha de Primeiros Socorros que estava ao lado dele e pus no meu colo.

- Por favor, sejamos honestos. Ela é um desastre! - Falei sarcástica e ele soltou um riso curto -

- Pode apostar que sim. - Ele disse rindo. - Honestidade é o meu nome do meio! - Disse convencido -

- Não foi o que pareceu quando você não me contou que beijou a Frida! - Falei de uma vez. Ele me encarou incrédulo e suspirou. -

- Você também não foi honesta comigo, quando não me disse que havia beijado meu melhor amigo no hospital! - Ele retrucou. Eu arregalei os olhos -

- Nós nem estavamos juntos ainda! - Retruquei - E com a Frida nós estávamos juntos. - Falei elevando meu tom de voz -

- E naquele dia no colégio?! - Perguntou. Ele ainda estava calmo -

- Foi ele quem me beijou! - Falei sem pensar ficando de pé -

- E foi ela quem me beijou! - Ele se levantou e segurou no meu antebraço com a mão boa. Ele sorriu -

Foi então que eu entendi. Ele queria que eu chegasse a essa frase.
Eu o encarei com uma sobrancelha arqueada e a boca entreaberta. Ele se aproximou ficando de frente pra mim ainda segurando o meu braço. Talvez para mim simplesmente não fugir dali.

- Foi ela quem me beijou Dulce! - Falou Emílio quase em um sussurro. Me olhando intensamente, ele levou sua mão machucada ao meus cabelos. - E eu juro que, não significou nada para mim. Nada mesmo. Sabe porque?! Porque eu te amo. Porque eu amo somente a você! - Ele se abaixou e pegou uma pequena flor no arbusto - Me perdoa?! - Ele estendeu a flor sorrindo. -

Emílio me encarava com tanta intensidade e esperança.
A noite passada que passei em claro, lembrei de todos os nossos momentos juntos. De todas as provas que ele havia me dado de sua lealdade. De todas as vezes que ele me salvou e me protegeu.
Eu olhei para a flor em sua mão e sorri. Eu segurei a flor e ele abriu um lindo sorriso de felicidade. Eu balancei a cabeça em sinal de afirmação. E foi o que ele precisou para colar seus lábios aos meus.

Um beijo de saudades. O beijo que ele me dera no meu quarto não é nem se quer comparado a esse. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia.
Começamos a andar sem parar o beijo. Senti quando meu corpo se chocou com alguma coisa atrás de mim.
Eu o afastei quando a falta de ar veio à tona.

- As vezes parece que você não precisa de oxigênio! - Exclamei ainda ofegante. Ele sorriu -

- Você já disse isso! - Ele respondeu me roubando um selinho - E eu já expliquei o motivo! -

"Quando eu estou perto de você eu esqueço como se respira"

A frase dele ecoou em minha cabeça e eu sorri.

- Então você realmente me perdoa, tá tudo bem entre nós?! - Perguntou. Eu o encarei -

- Digamos que você vai demorar a ter a minha total confiança de novo! - Eu disse entrelaçando minhas mãos em seu pescoço -

- Pode apostar que eu vou lutar por ela! - Ele me ergueu nos braços no estilo noiva. E correu comigo em direção ao mar. -

Eu gargalhei em seu pescoço enquanto ele já entrava na água.
Ainda bem que eu já usava um biquíni por baixo da roupa. Arranquei minha blusa antes que ele me molhasse completamente. Joguei ela na areia e ele me abraçou por trás me girando na água.
Eu gargalhei mais ainda quando uma onda o derrubou. Mais ele era vingativo e me derrubou em uma onda ficando por cima de mim na areia. Segurou meus pulços quando eu ameacei bater nele. Me encarou por míseros segundos antes de me beijar novamente. Eu me sentei ainda sem parar o beijo. Suas mãos soltaram meus pulços indo de encontro aos meus cabelos.

Me separei rapidamente dele e comecei a correr rindo. Ele começou a correr atrás de mim.
Logo ele já havia me alcançado tomando meus lábios mais uma vez. E naqueles momentos eu soube: que ele me conhece melhor do que qualquer outra pessoa.




"É tarde demais para desculpas?

Porque, estou aqui sentindo sua falta.

É tarde demais para desculpas?

Sim, eu sei que te magoei. 

Mais tô aqui pedindo outra vez.

Desculpa?"

Sorry - Justin Bieber












Continua?! 






Notas Finais


Links das músicas do capítulo.

Love yourself: https://youtu.be/5MUX0C_A0QQ

Stitches:https://youtu.be/j7ahTpFhyhQ

Sorry:https://youtu.be/9yStZFjjbQ8

😗❤


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