1. Spirit Fanfics >
  2. Você me odeia? >
  3. Capítulo Único

História Você me odeia? - Capítulo Único


Escrita por: Colinn

Notas do Autor


Mais uma história desses dois <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Você me odeia?

Marco não era de se apegar, mas depois que esteve com Renato ele pensou "queria que todos os homens fossem assim" e depois, quando percebeu que eles não seriam, decidiu sair mais algumas vezes com o mais novo até seu apetite sexual acabar.

Marco se sentia totalmente no controle do relacionamento deles, demorava para responder mensagens propositalmente e ignorava ligações enquanto Renato sempre ia até a casa do mais velho desesperado para vê-lo, o outro simplesmente o jogava na cama, evitava conversas e aliviava o stress da semana sendo fodido pelo maior depois de provocá-lo um pouco.

Mas essa semana Marco se sentiu muito diferente não tendo visto o outro sexta e  sábado.

Quando via coisas que o mais novo gostava lembrava dele; e não só do seu corpo ou gemidos graves, lembrava do sorriso, dos olhos cor de mel. Ao invés da super comum fisgada no ventre, vinha aquele bizarro calor no estômago e aquela apavorante vontade de um abraço.

 

Ainda na quarta-feira, Marco decidiu voltar a se controlar, respondeu o mínimo de mensagens possíveis; pensava no quanto era ridículo que Renato falasse palavras em inglês ou francês (termos de computador e comida) errado; tentou desenvolver ódio por todo aquele apego melado do outro, e por o quanto o respeitava como se fosse um cachorro.

No fim do dia Renato enviou uma foto dele perto do Lago dos Patos dizendo que queria levá-lo lá um dia para passear. Três pensamentos foram imediatos:

 

- quase qualquer parque de Sampa é melhor que quase qualquer parque de Guarulhos

- Renato estava lindo com a pele escura iluminada por uma luz amarela e o pôr-do-sol laranja

- Marco precisava muito falar com ele.

 

------

 

Renato suspirou.

 

Sua mensagem de bom dia foi ignorada, e na hora do almoço também e agora no fim do trabalho.

 

- Marco... - sussurrou baixinho e manhoso.

 

Se achava meio idiota por nutrir tanto afeto pelo mais velho, mas lembrava do rosto, das expressões, do corpo e da voz dele e tudo parecia valer a pena.

Os dois se conheceram em uma balada e foram para um motel na mesma noite.

 

Eles pagaram pela a noite inteira, mas depois de terminarem de transar, Marco, que estava muito cansado, muito bêbado e com a sonolência agravada pelos orgasmos se sentou na cama e fez menção de ir embora apesar do frio que fazia fora da coberta.

Foi naqueles segundos que Renato se apaixonou, quando viu as costas do mais velho tão exausto, mas tão assustado de ficar ali. Ele parecia tão sozinho. Sentiu vontade de protegê-lo, de saber tudo sobre aquele garoto arisco.

 

- está frio - Renato disse colocando as mãos na cintura branca de Marco.

- er - Marco queria dizer alguma coisa mas seu cérebro não processou rápido o suficiente

- vem cá - Renato falou o puxando.

- eu vou embora - disse já no abraço apertado do mais novo.

- shhhhh - falou baixinho

 

Marco ainda se mexeu mais um pouco

 

-não está com sono?- Renato abriu os olhos e disse vendo o mais baixo com uma expressão confusa e cansada.

 

Marco estava tão confortável ali, estava considerando ficar, ofereceu mais alguma resistência.

 

- para, está frio - Renato disse simples e fez carinho nos cabelos pretos do outro até dormir.

 

-------

 

Renato estava pensando se devia ou não mandar outra mensagem, não que ele quisesse dar o troco da demora ou se fazer de difícil, mas as vezes se sentia um incômodo tão grande. Nessas horas sentia raiva da sua personalidade.

 

---

 

Renato chegou em casa e comeu as sobras do almoço sem mistura, ligou a tv e desligou 20 minutos depois, abriu o notebook velho para ver as redes sociais e baixar a série que gostava, mas não sentiu interesse nisso também. Decidiu dormir cedo, tomou banho, e, mesmo que seu corpo pedisse para ser masturbado, seu psicológico não deixava.

Depois de colocar as roupas velhas que usava como pijama deitou na cama, já ia colocar o celular no silencioso quando uma mensagem de Marco chegou.

 

"Que delícia"

 

Só essa mensagem vulgar fez o coração de Renato disparar.

 

Renato:

- como foi seu dia?

você:

- muito ocupado

Renato:

- <3

 

Renato mandou mais uma foto dele sorrindo na cama, tirou três vezes antes de mandar uma boa porque o óculos dava um reflexo feio. Queria muito receber mais um elogia. Legendou com.

 

"Queria você aqui do meu lado"

 

E esperou a resposta ansioso.

 

Marco pensou em mil elogios quando baixou a imagem. O sorriso de Renato era de tirar o fôlego, os cabelos estavam um pouco molhados ainda e alguns pedacinhos discretos da roupa, devia ter se secado preguiçosamente após o banho. Marco imaginou o mais novo completamente nu, debaixo do chuveiro fresco, com a água correndo seu peitoral e braços definidos e a bunda gostosa de apertar no barulho da água. Seria realmente bom ver Renato no banho.

 

"Você quem tem que vir aqui"

 

Respondeu

 

Essa resposta era porque Marco não queria ir na casa de Renato, ele mudava de assunto toda vez que o outro manifestou esse desejo.

 

Renato olhou a mensagem e desanimou, sabia que não tinha todo sentimento correspondido, mas queria saber o quanto não correspondido.

 

"Me manda mais uma foto?"

 

Chegou em seguida.

 

------

 

Acima de tudo Renato estava confuso. Marco respondeu muito mais suas mensagens ao longo da semana, isso mexeu com seu psicológico e afetou o estado de humor também, ficava com um sorriso bobo no rosto que era desfeito com mensagens que não eram claramente amigáveis nem claramente ariscas.

 

Porém, nelas estava claro o desejo sexual que Marco sentiu durante a semana. Falava do corpo bonito do moreno, sem nunca mencionar seu rosto ou personalidade, mesmo assim Renato acreditou que aquilo era um sinal que o mais velho sentia sua falta, que pensava nele com frequência e até que gostava de sua companhia, não sabia quanto, mas gostava, devia gostar.

 

----------

 

Era sábado de tarde, mesmo com o horário de verão aconteceu do tempo fechar e o céu escurecer mais cedo. Marco olhava as nuvens cinzas, e suspirava lembrando de Renato.

 

Eram 18:00, o mais novo ia chegar 19:00, tinha uma hora para beber a ponto de ficar tonto, mas totalmente consciente do que eles iam fazer essa noite. Trocou de roupas muitas vezes, muitas vezes mesmo. O que deixaria o mais novo com mais vontade? Gostava de ver Renato de regata larga, calça folgada e cabelo despenteado. Mas Renato nunca tinha visto Marco assim, devia gostar dele em seu "estilo próprio" talvez aquela calça jeans escura grossa e desconfortável, e a camisa de estampa exagerada com detalhes muito pequenos dourados.

Pensou em usar a jaqueta de couro de quando eles se conheceram, mas não faria nenhum sentido porque estava quente e Marco estava em casa há mais de 3 horas.

Isso deixou Marco ansioso, ele estava se arrumando para Renato, não conseguia ser natural e usar roupas velhas de ficar em casa, talvez devesse se trocar de novo e tirar os brincos também, recebê-lo da forma mais casual possível ao invés de tentar impressionar o mais novo.

No meio dessa confusão o interfone tocou e o porteiro pediu permissão para deixar Renato subir. O estômago de Marco doeu e ele teve consciência de que a temperatura do seu corpo aumentava. Ele gaguejou quando deu a autorização e ficou andando perto da porta. Queria chorar, talvez tivesse bebido demais...

 

A campainha tocou, Marco encarou a porta alguns segundos antes de abrir.

 

- Oi - Renato cumprimentou com um abraço - tá cansado? - perguntou massageando os ombros de Marco.

 

A única vez que Renato viu uma expressão boa em Marco foi quando eles se conheceram, ele sorriu e algumas vezes até mostrou os dentes.

Fora esse dia ele sempre parecia indiferente, impaciente, mas, hoje, especialmente, parecia profundamente irritado com tudo, quando Renato passou a porta achou que o mais velho desejou um raio atingindo sua cabeça.

 

- O que foi? - perguntou gemendo se aproximando mais e esfregando bem pouquinho os corpos. Marco estava tão bonito que nem a cara mau humorada lhe afastou.

 

Marco percebeu, claramente que Renato estava morrendo para ser fodido. Desde que eles se conheceram Renato não ficou por baixo nenhuma vez, e dessa vez ele estava tão comível, com uma expressão docinha no rosto e um pouco de timidez nos gestos.

 

- você está tão lindo - Renato falou baixo esfregando um pouco mais seu quadril no outro.

 

Marco levantou o rosto tocou seus lábios nos de Renato, simplesmente não se controlou, colocou as mãos nos cabelos alheios e puxou para aprofundar mais o beijo.

Renato se sentiu em êxtase, sentiu muita saudade daquela língua e das mãos que já estavam dentro da sua camisa.

Quando a felação acabou, Renato abriu os olhos e percebeu que Marco não tinha fechado os seus.

Renato lembrava das mensagens e observava a expressão de Marco, o que estava acontecendo?

O contato visual continuou, os dois respiravam fraco, ambos estavam assustados, cada um por seus próprios motivos.

 

- Precisamos conversar? - Renato perguntou baixo com os olhos grandes e preocupados.

- Eu não quero - Marco respondeu ainda o encarando.

- O que você quer então? - perguntou ainda mais baixo, se não estivesse tão silencioso não seria possível ouvir.

 

Marco deu um passo para trás, tirou o agasalho e jogou no chão, depois fez o mesmo com a camisa e ondulou o corpo levemente.

 

Renato começou a pensar que talvez Marco estivesse muito cansado, isso explicaria o mau humor, talvez. Ele lambeu os lábios e se controlou

 

- Você está muito cansado? - passou a mão bem devagar no peito do menor - podemos fazer isso amanhã....... - disse sem nenhuma firmeza.

 

- eu quero transar com qualquer um hoje - respondeu sabendo que machucaria Renato como fizera ao longo da semana.

- mas me escolheu - provocou um pouco também.

 

Então, pela primeira vez Marco desviou o olhar, ver ele ficar sem argumento foi tão bom, Renato se sentiu o Best Boy no meio de todos os caras que o mais velho costumava comentar. Sorriu um pouco e o calor da sala voltou.

 

- Marco.... - Renato chamou manhoso - você está tão gostoso.

 

Marco voltou o rosto, percebeu que Renato estava encarava seu cinto, sentiu o membro despertar, e agradeceu profundamente ter colocado a calça grossa e dura que não marcava nada no ventre.

 

Renato se ajoelhou e beijou abaixo do umbigo do mais velho.

 

- "meu Deus" - pensou Marco se controlando pra não gemer.

 

Renato lambeu e raspou os dentes na pele branca.

 

- huuuuummm - o mais novo gemeu com o contato, sentiu muita falta daquilo

- senti tanta falta - ele era sempre tão sincero, procurou os olhos finos de Marco.

 

Ele parecia indeciso com aquilo, e totalmente sem querer moveu o quadril um pouco para frente.

Queria que Renato não tivesse percebido, mas lógico que percebeu, estavam ainda em contato. Renato sorriu sem maldade, estava feliz de ser desejado. Em um segundo ele puxou Marco para seu colo e se dirigiu para o quarto.

 

Por alguma razão Marco não gostava de ser carregado no colo, mas Renato era uma exceção, os corpos deles se encaixavam perfeitamente, era confortável, caloroso, firme e maciozinho. A tentação era muito grande, principalmente porque Renato continuava cheirando seu pescoço, por que ele tinha que ser tão sensível ali?? Marco sentiu os pelos arrepiar. Queria tanto gemer como o outro fazia, todos seus sentidos estavam estimulados.

 

Os olhos de Renato estavam fechados, os lábios semi-abertos, o rosto todo quente e os cabelos um pouco bagunçados. Marco perdeu o ar, queria derrubá-lo na cama e amá-lo loucamente. Talvez tivesse bebido demais...

 

- Marco... - Renato chamou de novo

 

Os dois estavam no meio da cama e Renato já estava em seu colo. Renato deitou para trás e jogou os braços pra cima. O olhar dos dois não era cortado, a diferença é que Renato esbanjava desejo, e Marco não mudava a expressão de tédio.


 

- Eu estou tão fácil - completou.

 

- Tão fácil que chega a ser chato - Marco respondeu friamente.

 

- E o que posso fazer para deixar mais interessante? - perguntou se insinuando fazendo uma voz sexy.

 

- Sei lá - deu de ombros olhando nos olhos de Renato.

 

O quarto ficou em silêncio total durante 20 segundos que pareceram 20 anos.

 

Renato só desfez sua expressão de surpresa porque seus olhos começaram a ficar úmidos, ele puxou um pouco de ar e se afastou, primeiro desceu das coxas grossas de Marco, foi para o ponta da cama e finalmente para a porta, não ousou olhar para trás, mas sabia que estava sendo vigiado.


 

Foi para a sala, não sabia dizer se o trajeto foi longo ou curto, a única coisa que enxergava era Marco dando de ombros.

 

"Sei lá"

 

Ia deixar outro relacionamento mal resolvido e pensar em tudo que fez de errado por meses, porque não teve nenhuma explicação.

Um término silencioso, em que você deixa quem gostou como se fosse uma visita incômoda.

Onde ele tinha errado? Parecia que não tinha feito nada certo desde que demonstrou interesse por Marco depois do sexo casual.

Renato sempre pensava no porque de Marco não corresponder seus sentimentos e de não o mandar embora.

 

Renato juntou muita coragem e deixou suas emoções lhe guiarem.

 

"VOCÊ VAI MESMO ME DEIXAR IR EMBORA" - gritou entrando no quarto.

 

Marco deu um pulo na cama, antes estava deitado virado para cima cobrindo o rosto com o braço direito.

 

Quando Renato percebeu que o mais velho chorava ficou estático.

 

- sai daqui! - Marco disse jogando o travesseiro.

 

- calma, vamos conversar.

 

- sai!

 

Marco se afastou e encolheu o máximo que pode. Estava morrendo de medo. Sabia que tinha sido um cretino e que o mais novo tinha bons motivos para ser hostil. Renato tinha toda razão em ser agressivo. Tudo que o mais velho fazia era pisar no outro, brincar com seus sentimentos, dar-lhe falsas esperanças.

 

- Marco - Renato disse segurando a mão do outro.

 

Por instinto Marco o empurrou o mais forte que conseguiu, mas não foi impedido e acertou o rosto de Renato.

A cena seguinte foi em câmera lenta, com Renato levando a mão até o rosto onde havia sido atingido. A expressão assustada fez Marco perceber que ele não tinha intenção de agredi-lo. Seus lábios abriram, mas fecharam, ele nunca tinha consolado ninguém e não lembrava qual fora a última vez que dissera desculpa com sinceridade.

 

Renato se afastou e abaixou o rosto.

 

- vamos conversar - disse cabisbaixo. Soluçou.

 

Marco não sabia o que dizer, ele se sentiu em dívida, percebeu que não conhecia Renato até o momento, ele não podia ser violento, nem vingativo, ele era doce e compreensível, sempre foi paciente e Marco nunca tinha prestado muita atenção em todos esses pontos positivos. Sentiu o estômago remexer um pouco, queria apagar tudo que fez na noite e puxá-lo para um beijo.

 

Olhou para o outro e esperou que as palavras, que sempre eram tão assustadoras, viessem.

 

- Você me odeia? Tem medo de mim? Você não consegue terminar comigo porque acha que eu vou fazer alguma coisa? Minha presença te irrita? Por isso que você bebe toda vez que eu vou vir aqui? E a gente não toma banho junto ou você me pede pra dormir na sala? - Renato manteve a voz o mais constante que conseguiu, mas voltou a soluçar bem baixinho quando terminou.

 

Marco se sentiu muito mal com aquilo, estava um pouco irritado pelas coisas que Renato pensava de si, saber que tinha razões para isso o irritou mais ainda.

Renato parecia tão pequeno, ajoelhado na cama se encolhendo cada vez mais. Marco queria muito fazer alguma coisa. Tinha que falar, queria consolar pelo menos um pouco o outro.

 

- não.... Eu não te odeio.... - respondeu olhando para o lado.

 

- você gosta de mim?

 

Marco suou frio com a pergunta. Não queria responder aquilo porque não tinha certeza da resposta.

 

- Por favor, fala o que você está pensando - Renato chamou.

 

- Eu.... Não sei...

 

Renato sentiu a dor do outro ao falar essas palavras. Se aproximou mais um pouco e esperou.

 

- Eu - Marco continuou sem olhar - eu nunca gostei de ninguém, eu nunca saí mais de 3 vezes com ninguém, eu nunca dormi com ninguém no meu apartamento, nem tomei banho com outra pessoa - ele falou sussurrando - por isso eu estou tão assustado... Me desculpa - a última frase foi quase inaudível.

 

- Obrigado - Renato tinha parado de chorar, estava tentando processar toda aquela informação, explicava muita coisa e também gerava muitas outras perguntas.

 

Renato puxou o mais velho para seu colo, Marco recebeu o abraço mais gostoso de toda sua vida.

 

- Ahhh - deixou o ar escapar com o alívio daquele carinho.

 

- Eu acho que te pressionei demais. Me desculpa, eu gosto muito de você, mas pensei que estaria tudo bem em termos uma amizade colorida, mas você não é meu amigo, eu não queria sentir que era só um brinquedo, nem percebi que você estava sofrendo que nem eu. - Renato voltou a chorar enquanto falava rápido - eu fui egoísta, - lembrou de algumas coisas - no final a culpa sempre é minha, eu sou uma droga.

 

Marco juntou os lábios dos dois desesperadamente.

 

- Não é não - voltou a beijá-lo - você é uma gracinha - disse e se surpreendeu com as próprias palavras - meu Deus, eu estou muito bêbado.

 

- me acha uma gracinha? - Renato sussurrou.

 

Essa foi a primeira vez que Marco elogiou algo na personalidade de Renato.

 

Os olhos de Renato brilhavam maravilhosamente por trás do óculos, seu rosto era o oposto do de Marco: sempre expressivo.

 

- nós podemos conversar assim de vez em quando?

 

Maldita seja a necessidade que Renato tinha de receber carinho.

 

- Você não consegue só ir fazendo as coisas e ver no que dá? - Marco disse baixo, a carência do outro o assustava as vezes.

 

- Eu sempre digo pra mim mesmo fazer isso - respondeu igualmente baixo e abraçou mais o pequeno com medo que ele fosse embora.

 

Marco gemeu no pé do ouvido de Renato. Apenas acariciou as costas, o pescoço e peitoral do alheio. Depois começou a beijar o pescoço do mesmo, isso era bom demais, se amaldiçoou por não ter feito isso quando vieram da sala, teria sido perfeito.

 

Renato desceu as mãos para os mamilos rosados do mais velho, estavam tão duros.

 

Os dois adultos no quarto já suavam, estavam indo devagar porque a noite foi muito agitada, mas não daria para ficar assim para sempre.

 

Marco estava desesperado para tirar a calça que estava presa firme e forte em sua bunda e coxas. Sentiu os olhos umedeceram.

 

- Eu odeio essa calça - disse pedindo ajuda

 

Renato teria rido, mas Marco estava tão alterado pelo álcool, sabia o quanto devia estar estressado. Colocou as mãos uma de cada lado da cintura alheia e desceu as calças e cueca até metade da coxa. Imediatamente Marco suspirou. Olhou para o mais novo que parecia surpreso com a ereção, ele roçou os dedos levemente nas coxas do mais velho. A calça escondia simplesmente todo volume possível

 

- Sua pele parece tão macia perto do tecido duro... - Renato disse.

 

- Renato.... Mais rápido - disse tentando não parecer desesperado.

 

Renato lambia o pênis alheio ao mesmo tempo que o masturbava, fez em uma velocidade entre lenta e média, nessa altura Marco já tentava segurar os gemidos, mas as investidas fortes mostravam o quão necessitado seu corpo estava. Com aquilo o mais novo sentiu o ânus pulsar, queria ser fodido daquele jeito. Se afastou puxando o restante da calça de Marco.

 

- Também quero - Renato disse manhoso.

 

Marco derrubou ele na cama e começou mais um beijo desesperado, mordeu o lábio, o maxilar, e o pescoço do outro, quando começou mais um beijo tratou de tirar também sua calça e a peça íntima.

 

Marco engoliu sua saliva, ver o pênis de Renato tão ereto mexeu com seu interior. Começou uma massagem bem lenta no membro alheio, passando o polegar em algumas veias e roçando de leve nos testículos.

Renato gemia de olhos fechados tocando seus peito.

 

- Eu quero você - chamou abrindo mais as pernas e flexionando os joelhos.

 

- Como você quer que faça? - perguntou com uma pontinha de nervosismo.

 

- Faz... Tempo que eu não me toco aí, me alarga bem gostoso primeiro, depois faz tudo que você quiser. - disse meio envergonhado com a respiração descompassada.

 

Marco pegou lubrificante e camisinha. Colocou o líquido na mão e se aproximou mais da entrada pulsante de Renato.

 

Quando ia começar a colocar Renato o interrompeu.

 

- Me beija? - chamou manhoso, também parecia um pouquinho ansioso com aquela situação.

 

Marco se aproximou e eles começaram um beijo luxurioso, o mais velho delicadamente introduziu a primeira falange em Renato que intensificou o beijo para se distrair.

Renato delirava com o prazer de estar com o mais velho, seu ventre formigava incontrolavelmente, ele quase não aguentava esperar as novas sensações que viriam. 

Marco e Renato tinham uma diferença de altura de meia cabeça, e, mesmo os dois fazendo esforço, não daria para continuar o beijo e a penetração.

 

Marco desceu até o mamilo rijo do mais novo enquanto seu dedo era cada vez mais apertados.

 

- "eu quero entrar" - marco pensou.

 

- devagar - Renato pediu quando sentiu o segundo dedo junto a um terceiro.

 

- só dois? - Marco perguntou removendo o dedo médio.

 

Os lábios de Renato tremeram, o raciocínio estava difícil por antecipação do que viria.

 

- pode por 3 depois - ele fez uma pausa para pensar - É que você é tão grosso - disse se referindo ao falo do menor.

 

Marco sentiu seu membro reagir ao comentário, estava claro que Renato não queria sentir dor, mas como ele queria que o mais velho se controlasse ouvindo aquilo?

 

- e assim? - Marco falou o masturbando rapidamente - assim é gostoso? Os dois lugares ao mesmo tempo?

 

Renato olhou a cena entre gemidos e lágrimas de prazer com respiração descompassada.

 

- eu não quero gozar assim - disse sem ter força para afastar o outro.

 

- goza, depois eu te faço ficar duro de novo - Marco respondeu aumentando a velocidade dos movimentos.

 

A ideia de ficar por cima estava excitando Marco mais do que esperava.

 

- Marco - gemia Renato junto a palavras desconexas.

 

Renato fechou os olhos involuntariamente, o som dos seus próprios gemidos o excitava.

 

Sentiu uma onda enorme de prazer percorrer seu corpo e deu o gemido mais sensual da noite inteira. Seu corpo estava mole, mas tinha espasmos. Antes que pudesse se recompor sentiu um peso sobre si e algo cobrir sua boca, era a língua de Marco.

 

Eles deram um abraço longo, com as mãos passeando pelos corpos, a língua explorando a boca e o suor se misturando ao cheiro de sexo no quarto. Marco continuava duro e o membro de Renato já estava desperto.

 

Quando o ar faltou ele se afastou, ajudou Renato a se ageitar melhor no meio dos travesseiros e colocou a camisinha.

Renato estendeu um pouco a mão pedindo para entrelaçar os dedos.

Marco sentiu um nervosismo lhe dominar de novo. Eles estavam tão íntimos, a noite tinha sido tão sincera, não sabia como as coisas iam ser depois dela e isso assustava muito. Renato lhe agarrou com as pernas, era a mesma posição de minutos antes quando tudo deu errado. Ele, que estava desviando o olhar, encarou Renato quando acabou de ser enlaçado. Marco não sabia como ia se sentir amanhã, mas tinha certeza do que queria agora.

 

Usou a destra para encaminhar seu membro para entrada do outro, deslizou bem devagar. Os dois foram gemendo o percurso, Renato alto e manhoso, Marco baixo e rouco.

 

- Você é um puto de um gostoso - Marco falou quando seu pênis inteirinho estava no outro.

- ah, Marco - respondeu com o ar saindo de sua boca.

 

Renato, em geral, fechava os olhos quando tinha seus atos sexuais, mas ele realmente precisava ver Marco dessa vez.

 

Abriu os olhos e, se possível, ficou ainda mais excitado. Marco despenteado o olhando de cima era uma visão erótico demais para se segurar. Rebolou involuntariamente. E Marco também mexeu o ventre involuntariamente. E depois desses atos involuntários muito breves, Marco começou estocadas lentas e longas, tirava seu falo quase inteiro do mais novo e voltava, quase tocando a próstata alheia.

 

- beijo! - Renato pediu com olhos marejados.

 

Marco adorou ver o outro em baixo de si, fofo demais, arfando e rebolando, gemendo cada vez mais fino. Sentiu o formigamento em seu ventre e aumentou a velocidade enquando sua língua dançava na boca alheia.

 

- ah - ah, mais fundo, ah - Renato gemeu empurrando o corpo contra o outro quando sentiu sua próstata ser tocada mais forte.

 

Marco deu um sorriso sugestivo ele não aguentava aquele aperto de tão bom que era, mas parou porque queria ver Renato pedir por mais.

 

- Marcooooo - gemeu manhoso - por favor.

Marco inclinou um pouco a cabeça atuando estar confuso.

- Me fode, me fode, me fode - Renato disse mexendo a cintura sem parar.

 

O efeito do álcool já estava bem fraco, Marco se tornou mais silencioso, então aumentou a velocidade sem dizer uma palavra antes que Renato chorasse de desespero. Segurou a cintura de Renato com possessão, tirou o pênis quase inteiro e voltou de uma só vez, se deliciando com o grito alheio, e aumentou o movimento. Ia gozar logo. Ele colocou a mão no membro do mais novo e o sentiu pulsar descontroladamente.

 

- não - Renato afastou a mão de Marco - eu estou quase...

 

Ao ouvir aquilo ser dito tão sem pudor Marco aumentou ainda mais a intensidade das estocadas. A próstata de Renato foi empurrada com força e precisão, e suas sementes quentes foram liberadas junto a um gemido gostoso. Ele falava algumas palavras sem sentido enquanto Marco gozava com o aperto em seu falo e as diversas sensações que sentia.

 

Quando todo sêmen abandonou seu corpo ele voltou a se mexer, queria sentir mais da bunda deliciosa do outro. Fazia mesmo tempo demais que não comia alguém, e talvez nunca o tivesse feito com tanta vontade.

 

Sentiu um cansaço, mas não queria dormir. Deitou para trás continuando com a pernas ajoelhadas. Seu corpo ainda aproveitava o orgasmo. Podia ouvir os gemidos de Renato claramente, mexeu um pouco os quadris imaginando o mais novo enquanto ouvia os sons aumentavam.

 

Se apoiou nos cotovelos e olhou para baixo e viu que seu próprio corpo estava ligado ao de Renato. Ele ainda estava dentro dele.

 

Renato também se apoiou nos cotovelos e o olhar dos dois se cruzou.

O mais novo começou a fazer uma cara de constrangimento e desviou o olhar.

Marco sentiu o ânus do outro pulsar em seu membro, a viu que o do outro já estava desperto de novo, com aquelas veias tão masturbáveis em destaque novamente.

 

- faz muito tempo que não me comem assim... - ele disse tentando cobrir o membro exposto com uma mão.

 

Marco queria dizer que fazia tempo que ele não ficava por cima também mas não conseguiu. Só sentou e voltou a se mexer arranhando a frente do corpo do mais novo. A Carne de Renato era escura demais para ficar com vergões ou marcas de unhas, mas os gemidos que duravam enquanto ele era arranhado mexiam com Marco mais do que qualquer outra coisa, no entanto ele estava cansado, e não sabia como acabar com aquilo, seu ritmos tinha diminuído, mas ele precisava muito gozar.

 

- eu não estou fazendo nada - Renato disse baixo ofegante - sai um pouco.....

 

Marco sem dizer nada saiu devagar. Renato gemeu o caminha novamente, e assim que o membro do mais velho o deixou ele sentiu necessidade de ser penetrado novamente.

 

Renato olhou para Marco de novo, ele parecia cansado, mas babava de desejo.

 

- Você é muito lindo. - Renato disse sem ar.

 

Se acalmou um pouco deixando Marco cada vez mais ansioso, então colocou uma mão em cada ombro alheio, se ajoelhou na frente do corpo pálido e começou a descer, quando sentiu o pênis do outro roçando usou a mão esquerda para direcionar a glande para sua entrada.

 

- Ahh - os dois gemeram juntos.

 

Renato estava de olhos fechados e quando abriu viu que Marco o olhava com olhos finos cheios de desejo, eles deram mais um beijo de língua antes de Renato começar a subir e descer gemendo alto e provocando barulhos sensuais dos dois corpos.

 

Marco via o corpo definido se movimentando em si e sentia todo seu membro ser masturbado por aquela bunda maravilhosa.

 

- mais rápido - ele pediu vendo a expressão de prazer no outro.

 

- não consigo - Renato respondeu manhoso.

 

- você quem começou - disse se referindo ao terceiro round

 

- eu preciso de ajuda - disse manhoso - Marco, eu quero gozar - gemeu quase chorando.

 

Marco também precisava, se sentia exatamente do mesmo jeito. Com a mão direita começou a masturbar Renato, e com a esquerda tentou lhe auxiliar no movimento vertical.

 

Conforme o movimento em seu membro se tornava mais rápido, Renato também se esforçava mais. Seu corpo queria mais um orgasmo delicioso, quando estava perto do ápice sentiu seu flanco esquerdo ser atingido com uma palma aberta e gozou inesperadamente. Ele conseguiu sentir seu anus se contraindo envolta de Marco que também gozou por causa dos apertos e dos gemidos (se Renato tivesse ideia de como seus gemidos eram bons).

 

Renato caiu para trás exausto.

Marco finalmente tirou o pênis completamente satisfeito do outro, deu um nó desajeitado na camisinha e deixou ela rolar para o chão.

Acabou deitando próxima a Renato, ainda conseguiu ver o rosto bonito dele, seu membro continuou descansando, mas seu estômago deu uma volta.

 

------

 

Marco acordou de madrugada, precisava urinar, quando foi levantar sentiu um braço em seu peito olhou para o lado e viu Renato o abraçando de leve.

 

Ele tentou sair em silêncio, mas o mais novo acordou pelo movimento.

 

- eu.... - Renato começou - sujei sua cama todinha de porra - ele estava bêbado de sono- desculpa... - sussurrou. - como eram fofos aquele rosto, aquela voz e as palavras.

 

Marco queria dar um beijo na testa do outro, sorrir e dizer tudo bem, mas só continuou indo para o banheiro.

 

Ouviu  o mais novo se aproximar enquanto lavava as mãos.

 

- eu vou tomar banho.... - Renato disse apoiado na porta.

 

Marco olhou para ele, queria uma ducha também, pensou nos dois em baixo do chuveiro várias vezes, mas não sabia se conseguiria fazer aquilo.

 

- eu vou escorregar, bater a cabeça e morrer se você não me ajudar - disse manhoso e sorrindo - meu quadril dóiiii - fingiu estar sofrendo.

 

Marco lembrou que Renato geralmente fazia uma massagem na região quando ficava por cima, no dia seguinte o mais velho quase não sentia dor, dando mais vontade de sentar no outro de novo.

 

Ele continuou sem responder nada, mas Renato foi se aproximando e puxando o outro para o box, os dois já estavam completamente pelados e após esperar a água amornar entraram de baixo dela.

 

Os dois suspiravam de vagar. Renato apoiava seu corpo no menor, enquanto passava os dedos nos fios macios e Marco baixou as mãos na cintura do outro.


Notas Finais


Tentei corrigir mais erros de português dessa vez.

Você é o Marco ou o Renato?

Sou totalmente o Renato >___<


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...