1. Spirit Fanfics >
  2. Você Me Pertence >
  3. De volta a escola 2 parte

História Você Me Pertence - De volta a escola 2 parte


Escrita por: fanfiqueiraMore e FanficsTini

Notas do Autor


Continuação do capítulo anterior

Boa leitura 💕

Capítulo 52 - De volta a escola 2 parte


Fanfic / Fanfiction Você Me Pertence - De volta a escola 2 parte

— Vamos, Léo — O puxei

— Desculpa aí, diretora. Amo a senhora — Leo disse em tom de brincadeira e logo nós saímos do caminho deles, meu coração estava quase saindo pela boca e o pouco que eu tinha de bom humor havia ido embora — Está tudo bem, gata? Você está quase pálida. Ah já sei, você é mais uma dessas garotas que babam por Joel — Ele cruzou os braços revirando os olhos

— Não fala merda — Fui rude novamente

— Porra, você é bipolar ou algo do tipo?

— Te interessa? Vou voltar para a sala, tchau — Falei deixando Leo ali sem entender nada, droga, eu fui muito grossa e tudo isso por ter visto Joel, aquele garoto era capaz de acabar com todo o meu humor. Me encostei em um armário e respirei fundo, procurando forças para seguir até a sala, meu coração começou a se apertar novamente e a cena de Pimentel e Tiffany veio em minha cabeça. Fui para o ginásio que por minha sorte estava aberto e não tinha ninguém, sentei-me em algum lugar da arquibancada e fiquei ali, decidida a entrar somente nos períodos da tarde, mandei uma mensagem para Naty avisando que a encontraria depois, ela perguntou se eu não queria que ela matasse esse período comigo, mas eu disse que não, eu queria ficar sozinha

Eu já estava ali sozinha fazia uns vinte minutos, me vi chorando por promessas não compridas, Joel era um merdão, como que eu fui aceitar ter algo sério com ele? Ele nunca valorizou ninguém antes, por que valorizaria logo a mim? Eu era muito burra

— Já está tentando me esquecer, Martina? — Ouvi aquela rouquidão reconhecivel — Tão cedo assim? — Seu tom era de deboche. Joel havia entrado no ginásio e vinha em direção à arquibancada que eu estava sentada, fixei meu olhar no chão para não encará-lo. Eu já podia sentir seu maravilhoso perfume e no momento seguinte, ele já estava sentado ao meu lado

— Sai daqui — Foi o que eu consegui falar

— Falei que você não se livraria de mim tão fácil — Ele sussurrou em meu ouvido me deixando arrepiada — Eu voltei

— É, eu sei. A sorte não é algo que anda ao meu lado

— Ah que droga, pois ela está sempre do meu — Ele disse e deu uma risada extremamente sexy

— Então, acho que matar esse período não foi uma boa ideia — Falei levantando-me afim de ir para um lugar onde ele não estivesse, mas ele me puxou fazendo eu sentar novamente

— Sabe que eu posso entregar você a diretora, né? — Ele me ameaçou

— Pensei que você só começasse a trabalhar amanhã — Disse simples

— Isso não quer dizer que eu só vou ter boca amanhã — Revirei os olhos — Você tem que parar com esse tique

— Que tique, garoto?

— De ficar revirando a porra dos olhos

— Os olhos são de quem?

— Seus

— Exatamente — Ele se ligou do corte

— Sabe, Martina... — Ele começou a dizer — Eu voltei para essa porra apenas por você

— Eu sei, mas isso não é nenhuma prova de amor, pois o motivo maior é sua possessão sobre mim, você quer me ter de baixo dos seus olhos

— Também — Ele disse pegando um cigarro do bolso e o acendendo

— Você não vai fumar essa porra aqui, odeio essa fumaça — O xinguei

— E desde quando você manda? — Ele perguntou com as sobrancelhas arqueadas antes de colocar aquela merda entre os lábios

— Eu não sei o que vi em você, Pimentel. Não sei mesmo — Um nó surgiu em minha garganta

— Também não sei o que eu vi em você — Ele piscou para mim — Só veio para foder com a minha vida

— Se você não tivesse vindo com essa droga de "você é minha" e o caralho a quatro, nós dois estaríamos super felizes em nossas vidas

— Não quero ouvir sermão porra, só quero quero você me deixe explicar o que aconteceu ontem — Ele disse rude, jogando o cigarro no chão

— Você está sujando a escola — O repreendi

— Foda-se. Tem faxineiras pra que? — Sua falta de humildade me enojava. Ele era tudo de ruim, por que eu gostava dele mesmo? — Você ainda me ama? — Essa pergunta me pegou de surpresa, apenas fiquei o olhando — Hein, porra. Você ainda me ama? — Ele exigiu uma resposta e pela primeira vez desde o momento em que ele entrou naquele ginásio, eu vi tristeza em seus olhos — Você vai me trocar por aquele merdinha que estava com você aquela hora? Você sabe que eu posso matá-lo — Ele dizia tudo de um jeito pertubado

— Não acredito que você fez essa porra de novo — Eu quase gritei

— Que porra, Martina?

— Drogas, Pimentel, drogas... Você passou a noite fumando. Da para ver o vestígio do efeito delas — Bati com força em seu braço e ele gritou um "ai"

— Não começa, Martina — Ele desviou seus olhos dos meus — Eu não sei lidar com essas porras de sentimentos, você acabou comigo ontem

— Ah então eu sou a culpada, é isso?

— Sim — Ele disse aquilo numa serenidade absurda. Agarrei seu queixo o fazendo olhar para mim

— Quem foi traida, fui eu, porra — Falei com raiva e ele segurou minha mão com força a tirando de seu queixo

— Você precisa de uma surra bem dada, para aprender quem realmente manda

— Você não manda em porra nenhuma — Falei grosseira

— Não? — Ele fez um gesto e no momento seguinte eu estava sentada em seu colo, com uma perna de cada lado de sua cintura — Não mesmo? — Ele chupou meu pescoço, tentei sair, mas Joel não deixou, ele era mais forte do que eu

—Não quero que você encoste em mim — Soqueei seu peitoral e vi ele ficar bravo

— Você disse que a sorte não anda do seu lado, tem noção do quanto isso é mentira? Pois você já bateu em mim umas quinhentas vezes e continua viva — Ele disse em um tom ameaçador — Vai chegar um momento, que as coisas vão mudar

— Eu só quero que você me deixe, porra

— Não — Ele disse firme — Eu não vou te deixar, você é minha, eu quero você, eu preciso de você — Ele quase gritava — Eu amo você, cacete — Nessa parte ele realmente gritou — Eu estou tentando, mas você tem que entender que não é fácil, eu não posso mudar de uma hora para a outra, a vida de cara compromissado é muito diferente da vida que eu levava antes — Ele tinha irritabilidade em sua voz

— Mas você prometeu... — Minha voz saiu fraca


P. O. V. Joel Pimentel


— Mas é difícil, caralho — Eu já estava impaciente com aquilo tudo, Martina tinha que me entender, eu vacilei pra caralho ontem, mas não foi porque eu quis

— Eu sei que é difícil, Pimentel, principalmente para você, mas eu não posso ficar sendo traida até você se acostumar com a ideia de que agora tem um compromisso sério comigo — Ela só tinha falado a verdade — Você estava só de cueca, pelo visto eu perdi muita coisa — Os olhos dela lacrimejaram, eu odiava a ver triste

— Você entendeu errado, muito errado — Eu tinha que fazê-la voltar para mim — Me deixe explicar, cacete. Você não pode simplesmente tirar suas merdas de conclusões erradas

— Ok, Joel, então explique — Ela disse brava saindo de meu colo e sentando-se ao meu lado

— Eu... Eu estava deitado com Valentina — Eu falava tudo olhando nos lindos olhos dela, eu estava virando um putão mesmo, que caralho. Molhei meus lábios involuntariamente, nunca tive que explicar nada para uma garota porque eu simplesmente queria que ela me perdoasse e voltasse para mim, eu poderia muito bem deixar Martina sem porra de explicação nenhuma, mas eu necessitava dela, e eu estava disposto a ser seu também — E então resolvi tomar um banho, eu estava feliz porque você estava lá e pela primeira vez eu não estava puto da vida pelo fato de você ter se irritado e me deixado naquele quarto — Eu dei um riso nervoso e ela ouvia tudo atentamente — Tirei minha camiseta e minha calça e então a porta se abriu, Tiffany entrou e começou à dizer um monte de merda, eu juro, Martina, usei todas as minhas armas para afastá-la, eu disse que não queria porque eu tinha namorada, algo que eu nunca diria para uma garota gostosa que me desse mole, mas ela não parou e quando dei-me conta ela tirou sua blusa, minha mente dizia não, mas meu corpo já estava dando sinais, homem é burro mesmo — Falei — Mas porra, pelo menos eu tentei afastá-la, eu até a demiti, mas ela disse que antes de ir embora, ela me queria e quando eu vi, estávamos na cena que você presenciou — Respirei depois de falar

— Poderia ter evitado — Ela disse e porra, Martina era dura na queda

— Porra, Martina, eu tentei evitar a garota, coisa que geralmente eu não faria. Então você não pode dizer que eu não estou tentando — Eu disse impaciente

— Tudo bem, eu acredito em você — Ela disse com a voz cansada

— Hoje eu vou falar com a minha mãe, vou ver se ela pode procura uma creche boa para Valentina — Falei Simples

— Por que nós mesmo não fazemos isso? — Martina deu a ideia e eu sorri, eu estava quase a conseguindo de volta — Depois da escola, nós podemos visitar algumas — Ela sugeriu e eu assenti, eu estava louco por seus lábios

— Está tudo bem entre a gente? — Perguntei

— Acho que sim — Ela sorriu e eu a beijei, seu beijo tinha o melhor gosto do mundo e eu queria fode-la ali mesmo

— Você sabia que esse ginásio está vazio? — Falei com segundas intenções

— Você sabia que esse ginásio tem câmeras? — Ela disse

— Então vamos gravar outro vídeo erótico, o que você acha? — Falei e senti um tapa em meu braço, aquela garota amava me agredir, impressionante — Seja selvagem assim gemendo meu nome, por favor — Falei mordendo os lábios e logo avistei um canto perfeito e um sorriso malicioso se abriu em meus lábios

— Eu não vou transar com você naquele canto — Ela logo percebeu

— Ah, vai sim — Falei levantando e a puxando

— Não, Joel, aqui não — Ela dizia entre risos, me deixando mais excitado ainda

— Verdade, aqui não — Parei — Ali e melhor — Apontei para os banheiros do ginásio — E aí, feminino ou masculino? — Martina me olhou assustada

— Deixa isso para mais tarde, por favor — Ela suplicou e eu fiz um gesto negativo com a cabeça. A puxei para o banheiro masculino, em seguida tranquei a porta por dentro, a coloquei em cima da pia e comecei a devora-ra, caralho, ela era muito gostosa, eu queria a foder por horas, mas tínhamos tempo apenas para uma rapidinha simples. Eu tirava minhas roupas enquanto ela tirava as suas ficando apenas de calcinha, pois eu disse que gostava de ter o trabalho de tirar sua última peça

Ela enroscou suas pernas em volta de mim e logo nós estávamos em um beijo veloz seguido de gemidos, eu brincava com sua língua a fazendo dar vários sorrisos entre o beijo, minha língua e a sua era a combinação perfeita, a coloquei sentada novamente na pia, ela ainda tinha suas pernas em volta de mim e eu tinha minha boca em seu seio esquerdo enquanto seu seio direito estava sendo vítima de minha mão que estava o apertando sem piedade. Eu mordiscava, chupava, lambia seus mamilos com vontade e ela tentava reprimir os gemidos para não chamar atenção

Tirei sua calcinha tendo sua bucetinha exposta só para mim, me abaixei um pouco e lambi aquela sua parte que me levava à loucura e dessa vez, seu gemido foi um pouco alto. Subi até sua boca e lhe lasquei um beijo violento para que ela ficasse quieta. Fui para seu pescoço e dei várias mordidas leves, a deixando completamente louca, ela tentou levar suas mãos até meu pênis que estava petrificado de baixo da cueca e em seguida o apertou, fazendo eu sentir uma pitada de prazer

— Tira isso, eu quero sentir você dentro de mim — Ela suplicava em relação a cueca, e eu fiz o que ela pediu e em seguida, ela estava em meu colo com as pernas em volta de mim e eu dava leves estocadas a fazendo delirar, ela afundou sua cabeça em meu pescoço para que os gemidos saissem abafados, pois estava sendo difícil conte-los. Ela agarrava minhas costas com força e em seguida seus lábios procuraram aos meus, tentavamos nos beijar mais faltava ar pra cacete, aumentei as estocadas, enquanto eu dava gemidos roucos, o prazer que essa garota me dava era inacreditável

— Amo sua rouquidão — Ela sussurrou em meu ouvido e eu dei uma mordida em seu ombro

— E eu amo você

Gozamos

— Fiz uma boa não ter deixado isso para depois — Ela disse sorrindo enquanto catava suas roupas

— Você tem que me ouvir mais — Falei — E isso não quer dizer que depois nós não possamos continuar

— Você só pode estar querendo acabar comigo — Ela disse ofegante e vestindo suas roupas, parei para observar cada parte de seu corpo, ela era gostosa pra caralho

— Não vai se vestir? — Ela perguntou enquanto eu a observava

— Desculpa, acho que eu me perdi um pouco — Falei pondo minhas roupas

— Tem alguém aí? — Bateram na porta do banheiro e Martina me olhou assustada, eu tive uma vontade enorme de rir

— Sim, cara. Deixa eu mijar em paz, caralho — Gritei. Martina tinha uma expressão de pânico o que me dava mais vontade de rir

— É o Sr. Pimentel? — uma voz masculina perguntou do lado de fora

— Sim, por que? — Abri a torneira para que o barulho da água saindo fingisse que eu estava urinando

— Ah desculpa, vou no banheiro do corredor — O garoto disse e vi passos se afastando da porta

— Espera — Gritei e Martina me olhou sem entender — Tem mais alguém aí?

— Não, não — Ele disse

— Ok, boa mijada — Falei e assim que ouvi seus passos se afastarem rapidamente abri a porta e me deparei com o ginásio vazio. Martina caiu na gargalhada

— Caralho, Joel, quase fomos pegos — Ela riu e eu resolvi ri junto

— Você ia estar fodida — Falei

— E você não? — Ela arqueou as sobrancelhas com um sorriso na face

— Eu não, eu só sirvo pra foder, não pra ser fodido — Falei a puxando para mim e lhe dando um selinho longo

— Amei sua filosofia, vou escrever em uma folha e colar em minha parede — Ela riu e me deu um beijo, aquela garota era demais — Mas enfim — Ela disse olhando em seu relógio — Tenho que ir — Ela sorriu

— Nos veremos mais tarde? — Perguntei

— Sim, nós temos que ver a creche de Valentina — Ela disse — Vou ligar para sua mãe e pedir para ela falar com meu pai, assim eu posso sair livremente

— Seu pai é durão demais, acho que ele deveria relaxar — Falei e Tini deu um sorriso

— Eu não acho que ele deva relaxar, olha quem a filha dele namora — Fui obrigado a rir

— O cara mais bonito do mundo?

— Não vou nem te responder, não quero pisar em seus sentimentos — Fingi que havia ficado irritado

— Bom, se você não acha, tem um monte de delícias que acham — Pisquei para ela

— É só questão de má visão — Ela disse e eu ri

— Sou um gostosão e você tem que aceitar isso — Falei e ela riu

— Ok, ok — Ela riu — Mas agora é sério, tenho que ir — Ela me beijou

— Eu te amo, Tini — Falei — Muito — Sorri, eu adorava o brilho que seus olhos transmitiam toda vez que eu dizia que a amava

— Eu sei... — Ela disse rindo e saiu correndo para a saída — Eu também te amo, muito — Ela gritou antes de sair, eu me sentia feliz, feliz de um jeito que eu nunca havia sentido


P. O. V. Martina


Eu precisava encontrar Naty, minha felicidade havia voltado, eu queria contar tudo a ela, por mais que ela fosse me chamar de idiota por ter voltado com Joel

— Naty — A chamei ofegante ao encontrá-la saindo da sala, ela me olhou com uma cara estranha

— Você estava triste antes... E agora está sorrindo igual a Valquíria quando vê o pênis de algum garoto do time de futebol — Eu ri de sua comparação

— É que... Bom

— Não precisa nem dizer. Eu já sei. Você e Joel se acertaram — Fiz que sim com a cabeça e ela riu — Vocês se amam, pode ter certeza disso, mas você é idiota, deveria ter deixado ele correr atrás mais um pouco

— Isso é impossível quando se namora Joel Pimentel — Sussurei — O garoto é gostoso pra caralho, é difícil resistir — Falei e Naty riu

— Prefiro Erick, Joel é um pé no saco

— E Erick não é?

— Ok, vamos parar antes que a gente se embole aqui — Eu ri, ela me abraçou e nós fomos caminhado pelos corredores

[...]

— Aquela creche ali deve ser boa — Apontei para uma creche que avistei ao lado de um supermercado, Pimentel estacionou o carro, nós descemos e ele pegou Valentina no banco de trás

— Vamos ver se é boa mesmo, não quero minha filha em qualquer lugar — Ele disse e eu ri, ele pegou minha mão e nós paramos na frente do grande casarão de cor azul que tinha uma pracinha lotada de crianças na frente e desenhos de bichinhos na parede, Pimentel apertou a campainha e uma mulher que aparentava ter uns trinta e poucos anos veio nos atender

— Boa tarde, o que procuram? — Ela foi simpática

— Nós estamos procurando uma creche confiável para Valentina ficar, será que nós poderíamos conhecer o local? — Perguntei

— Valentina deve ser essa coisa fofa, não? — Ela sorriu para a pequena que se escondeu entre a curva do pescoço de Joel louca de vergonha, eu ri — Pelo visto ela é meio tímida — A mulher riu — Podem entrar. — Nós entramos, eu sorri para algumas crianças que corriam adoidadas pelo pátio e vi Joel ficar meio assustado

— Elas não param, não? — Ele cochichou em meu ouvido e eu ri

— São crianças, Joel, apenas crianças. Igual sua filha — Falei e ele deu um sorriso

Entramos no grande casarão que era lotado de coisas infantis, seguimos por um grande corredor onde a mulher nos mostrava tudo

— Aqui é o berçário, onde fica os bebês a baixo de um ano — Fiz uma cara boa ao ver aquelas coisinhas tão pequenas, eles eram muito fofos, até a parte que um bebê resolveu abrir a goela, a garota que cuidava do berçário saiu correndo para pegar a criança, mas antes deu uma grande examinada em Joel que tinha Valentina em seus braços, lancei um olhar furioso para ela

— Eu vi isso hein — Joel disse e riu

— Aqui é o refeitório, onde eles fazem o lanchinho — A mulher nos mostrou um lugar cercado de mesinhas infantis, algumas crianças estavam lá comendo frutinhas

— Senhorita Mary, o pai de alguma das crianças quer falar com você — Uma baixinha com curtos cabelos e oculos pareceu

— Ah sim, chame Brandon para continuar mostrando a creche à esses pais — Ela disse

— Vocês parecem ser bem novos para serem pais — A baixinha comentou, olhando para Joel sem graça, como se ele a intimidasse

— Acontece — Joel deu de ombros

— Você tem quantos anos? — Ela foi curiosa

— Ah desculpa, mas eu nã...

— Ela tem dezessete — Joel não deixou eu falar — Teve Valentina com dezesseis — Olhei rapidamente para ele, Pimentel era louco, eu não parecia nem um pouco mãe de Valentina

— Ela puxou bastante você — A baixinha disse para Joel e sorriu e logo o tal de Brandon apareceu, era bonito, muito bonito

— Então onde a senhorita Mary parou? — Ele perguntou sorridente — Sou Brandon — Ele esticou a mão para Joel que o cumprimentou sem vontade e logo esticou a mão para mim. Brandon me olhou dos pés a cabeça e me lançou um olhar sedutor

— Acho que eu não estou gostando muito dessa creche — Joel disse do nada

— Por que? aqui é ótimo, temos tudo que esses pequenos precisam — Ele deu uma apertada nas bochechas de Valentina

— Você faz exatamente o que aqui? — Joel perguntou, ele estava estudando o cara, tudo porque ele olhou para mim

— Sou responsável pelo aprendizado deles, sou formado em pedagogia — Brandon disse todo simpático

— Você não acha meio gay trabalhar com criancinhas? — Ok, Pimentel já estava extrapolando

— Ele é brincalhão assim mesmo — Tentei aliviar as coisas — Então aqui é a sala onde eles assistem desenhos? — Tentei adivinhar pela enorme TV que havia

— Sim, desenhos educativos, que estimulam a educação das crianças, aqui nós preparamos eles desde pequenininhos, sem nenhuma pressão, usamos a diversão para isso. Não é o tipo de creche que só existe para quebrar o galho dos pais quais não podem cuidar dos filhos. As crianças não ficam apenas soltas por ai

— Não foi o que eu vi naquele pátio — Porra, Joel já estava demais

— Eles estão em seu horário livre, é uma horário onde os pequenos podem aproveitar brincando na pracinha, deixamos um tutor cuidando deles. Depois eles voltam para a salinha e fazem desenhos, jogam, estimulam sua criatividade — Brandon tinha uma paciência adorável — Ela já caminha? — Ele se referiu a Valentina

— Sim, mas uma vez ou outra vai parar no chão — Joel disse

— Que tal vocês soltarem ela um pouco na pracinha para ver como vai ser seu desenvolvimento aqui? — Brandon sugeriu

— Eu acho uma boa — Falei — E você, amor? — Me referi a Pimentel

— Depois de você ter me chamado de amor, eu topo tudo — Joel disse e eu ri

— Você é um cara de sorte, sua garota é muito bonita — Brandon disse para Joel

— Exatamente, não é qualquer mané que consegue uma boa dessas — Joel foi meio rude, Brandon resolveu ficar quieto até chegarmos ao pátio

— Pronto, chegamos — Brandon disse quando colocamos os pés naquele local barulhento

— Solta ela, Pimentel — Falei para Joel que ficou meio receoso, mas logo a soltou. Valentina não era acostumada com muitas crianças da sua idade, vivia dentro daquele apartamento ou então com Patrícia, então ela demorou um pouco para se soltar, mas logo outro toquinho de gente veio até ela e lhe ofereceu um bonequinho. Valentina pegou o brinquedinho e começou a rir, a menininha saiu correndo e Valentina resolveu ir atrás, no momento seguinte, ela estava se divertindo, quebrou uns três brinquedos que tinha na pequena casinha de crianças, mas nem Brandon e nem as três tutoras que haviam ali se importaram

Eu senti algo incrível ao observar Valentina brincando, ela levava alguns tombos, pois seus passos ainda não eram firmes, mas nada grave, logo ela levantava e continuava correndo com as outras crianças, Joel observava tudo com um sorriso, ele me envolveu de lado e me deu um beijo na bochecha

— Acho que ela vai se dar bem aqui — Falei para Joel e Brandon olhou e sorriu

— É, acho que sim — Ele disse — Onde a matriculamos? — Joel perguntou ao rapaz

— Por aqui, por favor — O seguimos e fazemos tudo o que tinha para fazer, segundo a senhorita Mary, dona da creche, Valentina já podia começar no dia seguinte, Pimentel assentiu e sorriu

— Espero que cuidem bem da minha filha — Joel disse

— Vou cuidar muito bem dela — Uma garota surgiu do nada, a mesma do berçário

— Você não cuida do berçário? — Perguntei para ela

— Sim, mas também fico com as crianças que vão de um à três anos — Vi ela mexer em seu cabelo como se quisesse que Pimentel prestasse atenção nela, mas tudo o que ele fez foi me beijar

— Eu ainda prefiro que você cuide dela, Brandon — Falei e sorri

— Farei isso também — Ele disse sorrindo e Joel revirou os olhos

— Então, obrigada, tchau — Me despedi e Brandon foi com a gente até a saida, foi difícil convencer Valentina à ir embora, ela entrou no carro chorando

— Porra, amanhã você vai estar aqui — Joel disse irritado com o choro enquanto a colocava na cadeirinha

— Calma, bebê — A beijei — Amanhã você verá os amiguinhos novamente — No momento seguinte ela não estava mais chorando

— Farei isso também — Joel disse e eu percebi que ele estava imitando Brandon — Aquele cara estava babando por você — Ele disse arrancando o carro

— Nada a ver, Pimentel. Ele só estava sendo simpático

— Eu também era super simpático quando queria lanhar a garota dos outros — Ele disse bravo e eu dei uma mordida fraca em seu lóbulo

— Não gostei dele, muito bonzinho, prefiro os bad boys — Falei sorrindo e Joel me olhou abrindo um sorriso também — Mas não esqueci aquela garota do berçário, ela quase te devorou também

— Não gostei dela, muito legalzinha, eu prefiro as irritantes — Ele disse e eu dei uma gargalhada, Valentina também riu, fazendo eu e Joel rir mais ainda — Como se você tivesse entendido algo, né — Ele disse para Valentina


Notas Finais


Até a proxima baby's 😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...