Pov's Benedict
Estavamos voltando da escola da Laura, estávamos quase chegando em casa, ela não disse nada a viagem inteira só olhava o caminho e as vezes alhava para mim mas sempre desviava o olhar. Finalmente chegamos em casa, eu desci com ela logo atras de mim, entramos em casa e Laura foi para e se sentou no sofá enquanto eu ia no meu quarto guardar algumas coisas, quando voltei ela estava bem encostada no sofá e olhando para o nada. Me sentei ao seu lado.
- Você quer conversar comigo sobre isso? Eu perguntei puxando ela para perto de mim e pondo o braço ao redor das costas dela. Ela olhou para mim e acentiu, sei que seria difícil Laura falar sobre isso. - Quando isso começou acontecer filha? Eu perguntei, ela me olhou meio surpresa.
- B-bom, foi a-ano passado. Ela disse gaguejando um pouco. - Porque eles fazem isso? Perguntei, eu fiquei muito irritado com o que eles fizeram, não é possível que tem pessoas que possam fazer essa tipo de coisa com as outras, principalmente esses alunos que são mais velhos que Laura.
- Eu não sei. Eu s-só sei que eles começaram pegando um dinheiro que eu levei para o lanche, aí depois eles não pararam mais. Ela disse soluçando, peguei o rosto dela e começei a fazer carinho. - E eles faziam mais alguma coisa?
- Só me prendiam no armário, mas não como hoje pai. Ela disse e recomeçou a chorar de novo e me abraçou bem forte, eu retribui fazendo massagem nas costas dela para ela se acalmar. Funcionou, ela se acalmou e se encostou em mim.
- Por que você disse nada para ninguém?
- Porque eu não tinha ninguém pai. N-ninguem ia me ajudar. Ela disse.
- Você podia dizer aos seus professores. Eu disse.
- Eu tinha medo de dizer. Ela disse, eu sei como ela se sentia, com certeza eles ameaçavam ela a não contar, e ela r só uma criança, tinha 11 anos quando começou lógico que ela tinha muito medo.
- Eu sei, eu sei. Mas agora você não está mais sozinha, eu estou aqui para você, você pode contar tudo para mim e sempre contar comigo, afinal, eu sou seu pai não sou. Eu disse sorrindo um pouco e beijando a testa dela. Laura deu um sorriso leve, ela se aconchegou ainda mais no meu abraço e disse:
- Sim, você é meu pai. Obrigada. Ela disse dando um rosto e me abraçou, sorri, ficamos assim um bom tempo assim. Depois fiz alguma coisa para a gente comer enquanto Laura ia tomar banho, eu sei que ela ia precisar de apoio e eu ia ajudar em tudo. Comemos enquanto conversavamos, ela ia aos poucos dando uns sorrisos mas ainda ficava destruída e ficava olhando para o nada. Quando escureceu fomos ver TV, vemos alguns filmes até Laura pegar no sono. Levei ela para cama, acordei ela rápido só para por o pijama e escovar os dentes, depois ela foi se deitar.
- Boa noite filha. Eu disse depois que ela se deitou enquanto eu dava um beijo na testa dela.
- Boa noite pai, obrigada. Ela disse beijando meu rosto, depois ela virou o rosto e foi dormir, sai do quarto e apaguei a luz e sai do quarto. Fui para meu quarto, escovei os dentes pus o pijama e fui dormir também, hoje o dia foi bem agitado, nos dois precisávamos descansar.
Contínua......
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