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História Você não é o meu pai - Um péssimo, péssimo dia


Escrita por: hiddowney

Notas do Autor


*Obrigado a todas as lindas que comentaram! swag!
*Leiam as notas finais.
*Yo boa leitura.

Capítulo 28 - Um péssimo, péssimo dia


Fanfic / Fanfiction Você não é o meu pai - Um péssimo, péssimo dia

- Meg, hora de acordar – recebi um tapa estalado na bunda.

- Ah qual é Justin? – joguei uns quatro travesseiros nele, que saiu correndo. – Seu frouxo – gritei me cobrindo com o lençol.

- O quê?                                            

- Roxo Justin. Eu disse roxo. Ah vai tomar banho.

- Não volte dormir.

- Como? Você é muito arruaceiro. Só nocaute pra me fazer dormir de novo.

Sentei na cama com cara de paisagem. Ele entrou no banheiro.

Olhei ao redor e faltava algo. O pôster da Beyoncé? Afinal onde estava? Dei mais uma olhada e nada, só havia sumido daquele quarto.

- Ô Justin.

- Oi – a água parou de cair.

- Cadê o pôster da Beyoncé?

- Como você sabe do pôster dela?

A água voltou a cair forte e acho que segundos depois ele saiu com uma toalha enrolada na cintura.

- Não tem nada ai que eu nunca tenha visto – ele puxou a toalha.

- Satisfeita? – riu safado – Como você sabe do pôster?

- Eu vi uma vez pela sacada.

- Me espionando? Só uma vez? – ergueu a sobrancelha sugestivamente.

- Foi só uma vez, pelo que eu me lembro. Mas não muda de assunto, cadê?

- Não tem jeito pra ti, não é?

- Talvez – ele riu – E?

- É elétrico. Está sobreposto atrás da parede falsa. Quer ver?

- Hm... Não! Deixe lá, não tem como ganhar dela, por mais que seja um pôster.

- Já ganhou – me puxou beijando meu pescoço.

- Awww nerd tarado – beijei a tatuagem da coroa abaixo de sua clavícula.

- Diz isso por experiência própria?

- Não tenha dúvidas.

----------------//---------------

Já na escola, estávamos no vestiário colocando o uniforme – short azul escuro e uma blusa branca com as iniciais da escola “LAHS” Los Angeles High School – para ir para o centro poliesportivo. Ninguém merece aula de educação física às 08h30min da manhã.

- Vamos meninas! É uma aula, não o Los Angeles fashion week! – uma voz feminina gritou.

- É melhor irmos antes que a senhora Peterson se irrite.

- Como é ela irritada? – arregalei os olhos.

- Não queira saber – Sophia disse séria.

- O que a gente ainda tá fazendo aqui?

Peguei no pulso dela e fomos correndo para a quadra. Chegando lá...

- Onde as bonecas estavam? – disse estridente.

- Essa é a senhora Peterson?

- Aham.

A senhora Peterson aparentava ter uns 34 anos, era loira e com um monte de músculos que colocava qualquer marmanjo no chinelo.

- Sem de cochichos! – gritou nos espantando – Você, seu nome? – perguntou pra mim.

- Megan – disse tentando me manter firme.

Ela me deu uma olhada, tipo “pisa no meu calo que te levo para o inferno”.

- Megan Bieber. Muito bem, você e sua amiguinha para o lado esquerdo. Já! – essa mulher estava precisando de uma dose super poderosa de sexo. Just kidding.

- Professora, o vice-diretor quer falar com a senhora – chegou dizendo outra loira alta, magra, cabelos lisos e olhos azuis. Têm loiras demais aqui. Essa deveria ser aluna.

- Tudo bem, Madison obrigado. Não saiam da quadra. Volto logo.

- Vamos pra arquibancada – Sophia me puxou.

- Menina, você tem uma força sobrenatural.

- Meu pai é boxeador, então filho de peixe, peixinho é.

- Um tio dentista, pai boxeador. O que mais eu não sei sobre você?

- Esquece isso, olha quem apareceu! – ela me virou e lá estava o Nicholas.

- Ah, sabe aquele papo de não o deixar saber que você gosta dele?

- Aham!

- Ignore. Eu deveria estar chapada, enfim meu amor se joga. Se rolar, rolou. Mas não haja como uma vadia. Saiba de uma lição muito importante: Seja uma lady... Na rua.

- Meu Deus. Anotado.

- Agora se mexa. Eu vou ao banheiro. Você vai se sair bem. Aí vai uma ajudinha: HEY NICHOLAS VEM CÁ!

- Oi – ele disse meio desentendido.

- Faça companhia pra Sophia, ela detesta ficar sozinha e eu vou dar uma saidinha. Tudo bem?

- Claro, com todo prazer.

Ela me encarou como se fosse me matar com o olhar. Por um momento eu agradeci por ela não ter a visão de calor do Superman.

- Tchau.

- Se me permite dizer, você está mais linda que o normal. – que fofo santo Cristo.

- Obrigado, Nicholas.

Saí rindo discretamente em direção ao banheiro. Aí sim é bom ser cupido.

Joguei uma água no rosto e quando ergui a cabeça pra me ver no espelho, lá estava Madison.

- Que susto! Avisa antes! – disse rindo, porém ainda assustada.

- Megan Bieber. Ou melhor, Megan Vítima Bieber. Oh.

- Hã?

- E ainda é surda.

- Como é, filhote de Barbie?

- Filhote de Barbie? Pelo menos não sou uma órfã.

- Qual é a sua, hein?

- Sabia que o Damon era MEU namorado?

- Ah é isso? Azar o seu – fui saindo, mas ela pegou no meu braço.

- Azar o seu por ter se metido no meu caminho.

- Olha aqui vadia eu não tenho tempo pra isso – soltei meu braço e saí do banheiro.

- Eu ainda não terminei – ela tinha um celular na mão. O peguei, tirei uma foto minha e devolvi, enquanto ela me encarava confusa – O que?

- Tenta conversar com a minha foto. Beijo.

- VOCÊ SABE QUEM EU SOU? – gente, ela era hilária.

- Isso realmente não me interessa nem um pouco. Mas deixa eu adivinhar... Você é a vadia caçula de uma família de vadias?

- O que está acontecendo? – pronto. Outra vadia loira, ou somente Kathy, apareceu.

- Tia, ela disse que eu sou a vadia caçula de uma família de vadias.

- Tia? Eu não sabia. Gente vocês tem muitos segredos – disse irônica.

- O que acontece aqui? – a professora apitou com força, quase estourando meus tímpanos – Eu disse pra não sair da quadra.

- Tecnicamente nós estamos na quadra – eu respondi.

- Além de órfã, ainda é abusada.

- Não me tira do sério.

- E o que você vai fazer? Órfã, órfã, órfã! E vadia também, não é?

- Me chama mais uma vez de órfã pra você ver.

- Órfã e pra completar ainda é uma vadi... – Fechei meus punhos com tanta força e quando percebi já tinha enfiado um soco na cara da Barbie, que agora estava no chão, com a mão no rosto e mal pôde completar a frase. Bem feito.

- ESTÃO PENSANDO QUE ESTÃO EM UM CAMPO DE GUERRA?

- ELA QUEM COMEÇOU – gritei de saco cheio de tanto ouvir aquela mulher gritar.

- Não importa quem começou.

- NO CANADÁ IMPORTA!

- Ora nós não estamos no Canadá.

- Jura? Não me diga.

- As duas pra diretoria.

- ARGH! Vou pegar minhas coisas no vestiário.

- Não demore – saí pisando forte, morrendo de raiva.

Fui para o vestiário, peguei minha bolsa, e sorrateiramente e pulei o muro da escola. Que se fodam.

Caminhei até a rua seguinte e peguei um taxi.

- Venice Beach, por favor.

Peguei meu celular, tirei a bateria e o chip. Não queria ninguém me perturbando ou rastreando. Se for pra ouvir um discurso que seja mais tarde.

Procurei um lugar tranquilo e fiquei olhando o mar por horas e horas.

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O sol começava descer no horizonte quando eu cheguei em casa; ainda com o uniforme, cabelos fodidos, – yeah os mesmos que ontem estavam perfeitos – meio desorientada e cansada, tanto psicologicamente quanto fisicamente.

Comecei subir os degraus, mas parei automaticamente quando ouvi a voz de Justin.

- Eu realmente gostaria de saber o que aconteceu.

Todos os palavrões do mundo de uma só vez.

- Hã? – continuei parada, com os olhos fechados com força.

- Na escola. Quer que eu recapitule? Então vamos lá: Família de vadias; agressão a uma colega, discutir com a professora, como foi mesmo? Ah No Canadá importa. E como se não bastasse, fugiu da escola. E mais um complemento: ficou incomunicável.

- Hum. Obviamente não te contaram as palavras usadas por aquele filhote de Barbie pra me insultar, não é mesmo?

- Não é esse o caso. Você sabe disso.

- Eles te não te contaram? – perguntei incrédula.

- Não, e não importa mais, o que importa agora é tem uma adolescente com o nariz quebrado e pais furiosos querendo... – o interrompi.

- Se ela tivesse calado a boca, não estaria com o nariz quebrado.

- Por Deus você está se ouvindo?

- Afinal, de que lado você está?

- Não é questão de ter um lado para estar.

- Ah claro. A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.

- Não, a corda sempre arrebenta para o lado irracional. E que ideia foi essa de fugir da escola?

- Pelo amor de Deus, para de agir como se fosse meu pai!

- E como você quer que eu aja? Que passe a mão na sua cabeça e que diga pra você não se preocupar, pois eu vou resolver tudo?

- Pelo que eu saiba você não é o salvador da pátria e isso de você limpar a minha barra nem passou pela minha cabeça. Eu posso me virar sozinha!

- Para de tentar ser independente quando só cabe mais irresponsabilidade dentro da sua cabeça! Sabe o nome disso? Criancice. Onde está a Megan que eu conheço?

- Talvez você nunca me conheceu de verdade – disse arrogante.

- Não exagera – passou as mãos nos cabelos e continuou – Você está suspensa até a segunda feira – sentou-se no sofá – E já que você queria ir para o Canadá, eu comprei sua passagem e seu voo é amanhã às nove.

- Vai me mandar para o Canadá?

- É o melhor agora.

- Melhor pra quem? Pra você?

- Melhor pra todos, acredite. O quer que eu faça? Hã?

- Eu só queria que você me escutasse.

Corri as escadas entrando no meu quarto e jogando minha bolsa num canto qualquer.

Já no banheiro, abri o registro deixando a água encher a banheira, enquanto encarava minha carcaça no espelho.

Após de um longo tempo perdida numa banheira de água quente, finalmente deixei meu mundo paralelo para arrumar minhas malas e voltar pra casa por uns dias.

Acordei com dores no corpo, e principalmente na mão no local onde havia acertado aquela coisa. Já as outras dores eram um brinde por uma noite mal dormida.

- Megan – o tom duro de Justin atrás da porta quase me fez chorar.

- Só um minuto – terminei de falar e um nó gigante se formou em minha garganta.

- Me dê suas malas. Vou te esperar lá embaixo.

Abri a porta e ele pegou as duas malas.

- Não demore – acenei positivamente e ele saiu.

Peguei meu celular em cima da cama e desci a escadaria preguiçosamente.

Apressei o passo e abri a porta traseira do carro, logo colocando meus fones.

Nenhuma palavra saiu da boca dele e menos da minha. Apenas olhares indecifráveis pelo retrovisor interno.

Nunca o caminho para o LAX fora tão longo. Mas finalmente chegou.

Puxei meus fones e depois do check in e toda a burocracia, enfim estava na sala de embarque esperando meu voo ser chamado.

Justin e eu estávamos iguais zumbis, parados, de vez em quando olhávamos um para o outro apenas de relance.

- Não precisa ficar aqui se não quiser. Eu não vou fugir, e menos espancar alguém.

- Eu quero ficar – disse simplesmente.

E assim, minutos depois o voo foi chamado.

- Até logo – falei levantando.

- Até. Quando chegar lá me liga, ou manda uma mensagem.

- Tudo bem – beijei sua bochecha e fui para o portão de embarque.

Assim que entreguei minha passagem e que minha entrada foi liberada, olhei pra trás e ele ainda estava lá. Em pé, olhando pra mim. Mandei tchau e enquanto caminhava senti o mundo cair sobre minha cabeça.

Procurei meu assento e assim que me acomodei lágrimas escorreram como se brotassem do fundo da minha alma, que agora se encontrava na mais profunda escuridão. E somente nesse instante eu percebi definitivamente que ele era a única luz que poderia brilhar em meu ser.

Por que eu sempre tenho que estragar tudo?


Notas Finais


*Que triste né? :c awwwwwww
*Quem quiser reconciliação (e não falo de safadeza) comenta! kkkkk estou a favor de Jegan <3 (Jegan? ignorem)
*Se não quiserem reconciliação, ai a fic vai terminar logo e tals, então preciso da opinião de vocês.
*Bom é só.
*Até o próximo capitulo. xoxo
*Coloquem o user nos comentários! Vou seguir todas! Vocês são divas e é o mínimo que posso fazer por vocês! Se preferirem tweet me @ilha_bieber
*Dúvidas? ask.fm/skydrauhl
Foto do NOSSO homem gostosando, como sempre. http://24.media.tumblr.com/a1cf5f7f850cdb1f2a33d138c658f694/tumblr_mp26soBC3d1ry2mqqo1_1280.jpg SWAG.


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