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História Volte para o Começo - Prólogo


Escrita por: FT

Notas do Autor


Olá, eu sou a FT e essa é minha primeira fic Amy/ Eleventh porém já escrevi várias histórias sobre Doctor Who aqui no Spirit. Eu adoro sugestões, atendo pedidos e sou completamente movida por comentários então se vocês não falam comigo minhas histórias só não seguem em frente. Então caso esteja lendo isso e goste por favor me deixe saber. Preciso de vocês não só favoritando mas comentando também. Boa leitura e tomarem que gostem.

Capítulo 1 - Prólogo


Amélia Pond e o Doctor em sua décima primeira regeneração seguravam as mãos em meio a um corredor escuro enquanto pensavam se sobreviveriam a enorme desventura causada pelos anjos lamentadores. Normalmente, sabemos como uma história será quando lemos sua primeira frase e como podem notar esta não é uma história sobre dias brilhantes, aventuras fáceis ou estátuas incapazes de se moverem. Caso deteste histórias nas quais as desventuras são inúmeras, os reencontros impossíveis e a espera interminável recomendo que não prossiga, porém se o desejo conhecer o tempo no qual Amélia Pond se cansou de esperar, recomendo modestamente, que continue. Posso dizer que os capítulos perdidos dessa história há tanto esquecida se deve principalmente pelo esforço de um Senhor do Tempo em esquece-la, ainda que seja obrigação daqueles que a conhecem conta-la.

Eles sabiam que o corredor enigmático e escuro daquele lugar esquecido pelo tempo estava repleto de Anjos Lamentadores enfraquecidos, contudo capazes causar imensuráveis danos. Exatamente por isso o Doutor havia adotado a estratégia mais comum quando se encontra em situações difíceis: correr até que haja luz. Infelizmente, o plano seguia rumos incrivelmente ruins até que Amy Pond e o Doctor conseguiram avistar uma luz alaranjada atrás de uma porta de madeira. Correram até a porta, esperavam alcança-la e assim que a luz fosse feita nenhum Anjo Lamentador poderia toca-los enquanto não piscassem, contudo, como já alertei, essa não é uma história sobre destinos brilhantes e exatamente por isso quando o Doctor finalmente segurava a maçaneta da porta já no fim do corredor sentiu que sua mão antes preenchida pelo toque de Amy Pond estava agora vazia. Ela havia sido levada. Tocada por um anjo.

Amy Pond abriu os olhos sentindo medo, aflição e dúvida. Todos os sentimentos ao mesmo tempo. Era como se tudo houvesse mudado em apenas um instante a agora se encontrava em uma armadilha muito pior e muito mais grandiosa do que todas as outras que já havia se deparado antes. Onde estaria o Doutor? Por quanto tempo ela esperaria? O que deveria fazer agora? Haviam muitas perguntas e nenhuma resposta. Talvez toda a sua vida fosse apenas sobre perguntas que não podem ser respondidas.

—Doctor? - Gritou a garota em uma vaga esperança de que o Anjo Lamentador fosse apenas uma vã ilusão, um sonho ruim.

O silêncio que se seguiu deixou claro que já não estava mais onde estivera antes, provavelmente se encontrava não apenas há séculos mas também a milhas de distância do Doutor.

O lugar em que estava era completamente novo, um planeta absolutamente diferente e ainda assim ela não compreendia como havia reunido coragem suficiente para se colocar de pé, caminhar até o rio que estava diante dela. Ela fitou as águas calmas, mexeu os cabelos ruivos e fechou os olhos tentando se concentrar em qualquer outra coisa diferente do tempo. 
E então ela obteve a resposta que precisava: não deveria esperar. Deveria sobreviver, talvez diante dela houvesse apenas um planeta de árvores gigantescas e fauna curiosa ou talvez, com alguma sorte, pessoas também estivessem por perto. Pessoas com as mesmas dúvidas, incertezas e ânsias intermináveis. Como ela saberia se não caminhasse até eles? Havia sido levada para um lugar completamente novo, estava absolutamente sozinha e nada poderia leva-la de volta para o começo. Não agora, não dessa vez. Era tempo de lutar.

A garota ouviu um barulho distante, cautelosamente começou a caminhar rumo ao que ainda parecia desconhecido. Ela se aproximou da floresta, caminhou em meio as curiosas árvores gigantescas e então se deparou com uma enorme clareira repleta de humanos ou ao menos de criaturas que a distancia em muito se pareciam humanas. Foi então que Amy se atentou a algo que se esgueirava do outro lado da clareira também observando os humanos: uma criatura que mais se parecia com uma sombra, dois metros, braços longos e nenhum rosto.

Amy estreitou os olhos confusa com a imagem diante dela e ao mesmo tempo hesitante quanto aos humanos tão próximos a algo ameaçador. As vezes ela não sabia quem eram os monstros e quem eram os justos, mas sabia que deveria agir antes que fosse tarde demais. A garota ruiva estava prestes a gritar para os humanos quando, surpreendentemente, a criatura pareceu voltar a atenção para Amélia.

Imediatamente, o pânico, a surpresa, o medo e a incerteza se apossaram de Amy que ignorando todos os procedimentos racionais apenas se virou de costas e correu, correu como se nunca houvesse enfrentado uma ameaça antes. Suas pernas ficaram fracas, cada vez mais fracas enquanto sentia que o calor que antes protegia seu corpo naquela estranha atmosfera se esvaia e ela apenas seguiu correndo quando o que pareciam diamantes de gelo caiam sobre ela. A garota sentia absoluto, completo e profundo pânico. Em algum momento ela caiu, caiu encarando a estranha e única paisagem daquele planeta. Onde ela estaria? Qual era a ameaça? O que estaria acontecendo?

Ela fechou os olhos e então algo distante, impossível e quase silencioso sussurrou a resposta em seu ouvido: “Meia-noite”. Amy Pond, a garota que esperou, estava no único lugar no qual o Doctor acreditou que jamais retornaria, próxima à uma cachoeira de safiras, ela estava em Midnight.


Notas Finais


Devo continuar? Gostaram? Comentários? Por favor me digam se devo seguir em frente, o que esperam, o que sempre quiseram ler...falem comigo por favor. Beijos queridos


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