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História Vondy : uma história policial - Revelando os códigos


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Está aí mais um capítulo para vocês. Espero que gostem.

Capítulo 18 - Revelando os códigos


Fanfic / Fanfiction Vondy : uma história policial - Revelando os códigos

Christopher narrando :

Estava à caminho da estação, buscando alguma pista que me ajudasse a descobrir onde o tal cofre estava. Se eu não tiver errado, na verdade não seria um cofre, com senhas ou chaves, o que eu procurava poderia ser além de tudo isso. Cheguei naquele lugar que, aparentemente, era bem normal. Vários metrôs iam e vinham, lotados de pessoas que, provavelmente, estavam atrasadas para o emprego ou o colégio. Logo de cara, vi vários pontos de drogas em plena luz do dia. Ninguém fazia questão de se esconder. Depois de um bom tempo de procura, resolvi voltar pra trás e, de longe, observei que a Dulce conversava com um homem no shopping. Estava morrendo de ciúmes e fui até lá chamá-la para ir embora. Seguimos direto para o apartamento dela, que estava muito chateada pela forma que eu a tinha tratado. Ela desceu, me entregou o revólver e nem olhou para mim, nem se despediu. De lá, fui direto pra delegacia, afinal, tinha muitas coisas pra fazer.

- Cadê a Dulce? - Felipe me perguntou, assim que eu entrei na delegacia.

- Ela não estava se sentindo bem e voltou para casa! - respondi. Eu não estava mentindo, já que a Dulce ficou muito mal com aquela história do homem do shopping.

- O que descobriram? - ele perguntou.

- Nada! Vamos voltar lá amanhã.

- Ucker, tenha muito cuidado! Sempre proteja a Dulce.

- E os códigos? O que significam? - Ucker perguntou.

- Vamos até minha sala, por favor! - não disse nada, apenas segui o Felipe. Entrei, sentei em uma cadeira em frente à mesa dele e esperei ele falar alguma coisa. O delegado me serviu um café forte e pediu que eu me acalmasse.

- O que esses códigos tem de tão... - Felipe me interrompeu.

- Christopher, o que vou te falar é muito sério e importante! - ele começou. - Primeiro, quero dizer que vocês estão longe de prender o Michael, ele não é bobo e... 

- Você conhece o Michael? Sabe quem ele é? Sabe onde encontrá-lo? - perguntei, curioso.

- O Michael pode estar em qualquer lugar, possui mais de trezentos esconderijos em toda a capital, fora as tocas que ele tem, que ninguém sabe onde é! É praticamente impossível pegá-lo! - continuou.

- Como sabe de tantas coisas? Como tem tantas informações? - perguntei, estranhando.

- Eu vou revelar um segredo pra você, mas quero e exijo que não conte à ninguém, principalmente pra sua namorada, que vai desconfiar de mim, se é que já não desconfia.

- Felipe, você está me deixando preocupado! Eu te dou a minha palavra que o que vamos falar aqui não vai sair daqui.

- Tá certo! Eu era um deles! - ele confessou. Fiquei paralisado, não sabia o que dizer nem o que fazer.

- Como? Você era um membro? - perguntei, ainda em estado de choque.

- Sim, mas depois que o Michael mandou matar meus pais, eu quis vingar de todos aqueles que me trouxeram a desgraça! - disse ele, com os olhos marejados.

- Então, se você era um deles, você deve ter muitas informações, não é? - perguntei.

- De fato, sei de muitas coisas!

- E como se tornou um delegado? Um homem da lei?

- Então, depois que meus pais foram brutalmente assassinados, eu não tive outra escolha, saí de lá ainda de luto pelas perdas que eu tive, fiquei na rua, até conseguir um emprego de faxineiro em um presídio! Me tornei amigo do delegado e ele me ajudou a chegar onde cheguei! Só quero fazer justiça. Assim que todos os integrantes forem presos, vou renunciar meu cargo e mudar de país.

- Você também tem que ser preso, afinal, é um membro deles.

- Eu nunca matei nem fiz mal à ninguém! Só entrei para a família Gurfinkell para descobrir cada código secreto.

- E por que deixou eu e a Dul perder tempo, buscando entender cada código? - perguntei, ainda sem entender.

- Não sei de tudo! Tem muito tempo que saí, já criaram novos códigos e endereços. - disse ele.

- E o código que o Rodrigo escreveu pra Dulce? O que significa? O que tem de tão ruim?

- Tudo, tudo o que você possa imaginar! Eu não posso te entregar aqueles códigos novamente, ninguém pode te ver com eles. O que eu posso te garantir é que algum dia vocês vão precisar pra desvendar todo esse mistério e prender o Michael.

- O que significam? - perguntei.

- Tem vários significados! Leva em vários endereços. O que eu te falo é que um desses endereços é o cemitério.

- Cemitério? - estranhei.

- Onde o Michael joga os cadáveres de quem ele mata ou manda matar! Eu tenho informantes. São o Christian e a Maite, os donos do bar.

- Pode me dar o endereço desse cemitério? - perguntei.

- É por isso que eu não posso sair daqui! - ele falou. - Me consideram um traidor e querem me matar. Se eu sair na primeira esquina, serei morto.

- Vai me revelar o que querem dizer os códigos? - questionei. Ele não disse nada, apenas pegou um papel e anotou alguma coisa, depois me entregou.

- Por hoje, está dispensado! Por favor, não fala nada dessa conversa pra Dulce. - implorou.

- Eu não vou dizer, fique tranquilo! - o cumprimentei com um aperto de mão e saí. Entrei no meu carro e visualizei o papel.

Os dez mandamentos do Michael
Primeiro : morte, (cemitério);
Segundo : armas e drogas,(caminhão);
Terceiro : inferno (cadeia) traidor;
Quarto : estação (cofre);
Quinto : polícia(morte) ;
Sexto : aeroporto (droga);
Sétimo : dinheiro (vendas e exportação de armas e drogas;
Oitavo : dinheiro (bar);
Nono : observar (horário de distribuição);
Décimo : cobrança( morte);

Rua : ciudad del México, capital.
Número 32, avenida principal.

O que aquilo queria dizer? Será que era esse o código? - me perguntava. Eu sei que prometi, mas não poderia esconder aquilo da Dulce. Deveria contar pra ela.

Dulce narrando :

Não pensava em mais nada, só queria saber o que aqueles códigos malditos significavam. Eu não conseguia dormir direito, não conseguia raciocinar direito. Estava trancada no quarto, quando ouço várias batidas na porta da frente, pensei que fosse o Poncho, mas tinha certeza que não. Fiquei com medo de abrir, mas levantei e fui ver quem era.

- Ucker? O que faz aqui? - perguntei, espantada.

- Eu descobri o que os códigos significam.

- O que? Como? - perguntei.

- Eu preciso que guarde segredo.

- Tá, fala logo! - insisti. - Entra.

- O delegado me revelou muitas coisas, mas me fez prometer que ia guardar segredo.

- Eu odeio o Felipe.



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