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História Waiting - Tomarry - Courting


Escrita por: Ju_ks3

Notas do Autor


Olá queridos leitores, espero que aproveitem o capítulo, lembrando que eu realmente não reviso os capítulos.

Harry só precisa de alguns empurrõezinhos para começar a se apaixonar por Tom, podem acreditar nisso. 💞

Capítulo 3 - Courting


 

Tom comia alegremente enquanto olhava a cozinha com muito interesse, seus pés balançava freneticamente - de maneira infantil.

 

Depois de um sono tranquilo, sem ser atormentado por pesadelos horríveis, ele estava com um humor melhor. 

 

E agora que ele sabia onde ficava a cozinha do castelo, se sentia melhor e alegre por conhecer algo que poucos sabiam. 

 

Harry, por outro lado, estava completamente perdido em pensamentos. As palavras de Charlus não saiam de sua cabeça, e ele se sentia encurralado, obrigado a tomar uma decisão.

 

O sétimo ano tinha perdido seu apetite a muito tempo, sua comida estava intocada e ele pouco se importava, mesmo que fosse um dos seus pratos favoritos.

 

Ele poderia deixar tudo de lado, e largar Tom para que ele sofresse o quanto os puristas quisesse, mas seu coração o mandava fazer o contrário a todo instante. Uma parte de si reconhecia todos os abusos do corvino, o próprio Hadrian passou por coisa semelhante. 

 

Aquele Tom Riddle, não era o monstro do seu tempo, Harry já tinha aceitado isso a um bom tempo, mas não aliviava o sentimento de apreensão que sentia. O Gryffindor não se imaginava num relacionamento, muito menos amoroso com o outro mais jovem, mas a necessidade de proteger Tom persistia. 

 

- Tom, eu preciso conversar algo com você. - Harry fala, observando a postura do outro mudar.

 

- Você pode.. falar. - Riddle responde nervoso. Seus ombros tensionaram, e sua postura ficou rígida.

 

Seu delicioso bolo outrora apreciado, foi deixado de lado. Os olhos temerosos e azuis de Tom se focaram no mais velho.

 

Ele sabia que algo incomodava o grifinório, esperava que Harry não o deixasse de lado também.

 

- Eu achei uma solução para seu problema. 

 

Os olhos do jovem corvino brilharam com nítida esperança, e Harry sentiu sua garganta apertar. 

 

As esferas verdes se desviaram por um momento de Tom. 

 

Tom parecia desesperado por salvação, e aquilo deixou Harry muito mais incomodado e disposto a ajudar o mais novo. 

 

- Você pode me explicar? - Tom perguntou, se sentindo tímido.

 

- Eu não sei se você sabe sobre os costumes bruxos, mas o cortejo é uma maneira de proteção. 

 

As bochechas de Tom avermelharam ao ouvir as palavras do sétimo ano.

 

- V-você? 

 

Hadrian massageou a têmpora e acenou para o jovem corvino.

 

Riddle mordeu os lábios em nervosismo e observou as reações do Gryffindor.

 

Era óbvio para si, o mais velho não estava realmente disposto a fazer isso, ele certamente via como uma obrigação. 

 

As esferas azuis de Tom se encheram de lágrimas. 

 

- Você não quer fazer isso, não é? Não sinta pena de mim. - Tom respondeu-lhe, angustiado.

 

Quando Hadrian olhou para o rosto pequeno e bonito de Tom, ele viu que o corvino chorava.

 

- Não chore, por favor Tom. O problema não é esse, é que você  ainda é jovem demais para se prender a isso, você tem que conhecer outras pessoas. - Hadrian comenta, puxando outro para seu colo.

 

Riddle fungou e permitiu ser abraçado. 

 

Ele gostava de Hadrian, mas não queria ser tratado com pena. 

 

Tom era inteligente, e sabia que deveria aceitar qualquer ajuda do outro, mas nunca aceitaria as coisas por pena, Harry tinha que saber isso.

 

- Você é a única pessoa que gosta de mim nessa escola.. - o corvino murmurou triste, encostado ao peito do outro.

 

Hadrian puxou o outro para mais perto e passou a mão nos cachos sedosos. 

 

Ele sabia muito bem que eram poucas as pessoas que gostavam do mais novo, e também sabia sobre os quais os desejavam.

 

Malfoy era apenas um dos muitos que lançavam olhares maliciosos para Tom. 

 

Avery, Lestrange, Abbott, Black... uma infinidade de caras, principalmente da Sonserina. 

 

Era caras mais velhos como esses, seus próprio colegas de turma, que desejavam profanar a forma esbelta e tímida de Riddle. 

 

- Você quer que eu te corteje? - Hadrian perguntou, com emoções escondidas.

 

Tom acena e escondeu seu rosto corado no peito do mais velho.

 

- Ok, pequeno. Irei te explicar o que irá acontecer.

 

Deixando um beijo nos cachos macios, Hadrian sentiu, quando o corpo de Tom relaxou contra o seu.

 

Talvez, se ele permitisse e confiasse como Tom, as coisas pudessem dar certo. 

 

Na manhã seguinte, no horário do café da manhã, todos avistaram quando a majestosa águia reconhecida como a do lorde Gryffindor pousou na frente de Tom. 

 

Os estudantes ao redor, queriam saber porque uma pessoa tão insignificante quanto um nascido-trouxa, estaria recebendo cartas no mundo bruxo.

 

O menino tímido, que até então, se encontrava perdido entre as folhas de mais um livro de poções, sentiu muitos olhos em si. 

 

Quando levantou a cabeça, percebeu que muitos estudantes o observavam atentamente, a maioria curiosos.

 

O de olhos azuis se remexeu desconfortável e encarou a águia.

 

- Olá adorável, o que você tem pra mim? - Tom sussurrou, fazendo um carinho na ave.

 

O familiar de Hadrian piou e estendeu uma de suas pernas que tinha um bilhete preso.

 

Mordendo o interior da bochecha - de forma distraída - ele pegou o papel, deixando mais um afago na ave.

 

Do outro lado, na mesa da grifinória, Harry observava atentamente Tom e as outras pessoas ao redor. Ele queria observar as reações dos outros, principalmente dos sonserinos.

 

Nas mãos esbranquiçadas de Tom tinha uma cartinha, escrita por seu protetor.

 

O Riddle mais novo começou a chamar o outro quando se deu conta das coisas que Hadrian fazia por si. 

 

O Gryffindor realmente o protegia, e o de olhos azuis estava além do agradecimento por isso. 

 

“Olá garotinho, bom dia. 

 

Se você realmente ainda estiver disposto a fazer isso acontecer, olhe diretamente para mim e acene. 

 

HadrianGryffindor”

 

O corvino sorriu timidamente olhando o bilhete, suas covinhas apareceram, o deixando mais bonito do que ele já era. 

 

Ele sentia que sua vida mudaria a partir dali, e o próprio mal esperava por isso.

 

Os olhos azulados de Tom se deslizaram pelo mar de pessoas, e logo se encontrou com os esverdeados de Hadrian. O mais novo acenou alegremente e sorriu, aquele sorriso belíssimo, de tirar o fôlego.

 

O lorde Gryffindor se levantou de sua mesa, com passos firmes e rápidos, andou em direção a mesa da Corvinal.

 

Os sussurros começaram no momento em que Hadrian estava se ajoelhando na frente de Tom. 

 

- Eu, Lorde Gryffindor, solicito o cortejo sobre Tomas Riddle. - Harry diz, expondo um anel dourado com uma pedra negra no centro. 

 

Os olhos de Tom se arregalaram em surpresa e suas bochechas coraram.

 

Todo mundo prestavam atenção em ambos, alguns até ofegaram surpresos.

 

- Eu, Tomas Riddle, aceito ser cortejado pelo Lorde Gryffindor. 

 

Harry se aproximou do outro e pegou sua mão pálida e macia, colocando o anel de compromisso em seu dedo.

 

Os olhos se encontraram, e Hadrian admitiu para si mesmo, que Tom realmente era bonito quando feliz.

 

Com as bochechas rosadas e quente, Tom Riddle deixou sua timidez de lado, e deixou um beijo na bochecha do moreno de olhos verdes.

 

Os estudantes nem souberam reagir, diante da surpresa.

 

Um puro-sangue, herdeiro e senhor de uma das famílias mais antigas e sucedidas do mundo bruxo, solicitou um cortejo por um nascido-trouxa. 

 

Aquela seria a notícia do século, senão, a notícia que marcaria muitas mudanças no mundo mágico.

 

Hadrian abraçou o mais novo, enquanto ouvia as palmas dos telespectadores.

 

- Obrigado, Hadrian.. - Tom sussurrou agradecido.

 

- Não agradeça, era a coisa certa a se fazer. - Hadrian murmurou contra o ouvido do menor, fazendo-o arrepiar.

 

O jovem Riddle suspirou fechando os olhos, e relaxou contra o corpo maior e cheio de músculos.

 

As coisas realmente não seriam as mesmas em Hogwarts. 



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