1. Spirit Fanfics >
  2. Wake up - Hinny >
  3. We're friends now

História Wake up - Hinny - We're friends now



Notas do Autor


Kelly: Oi, amores! Esse é um dos meus favoritos!! Ele é tão especial para nós! 😍
Espero que gostem!! Beijos 😘😘

Nikoly: primeiramente, me perdoem pelo atraso na postagem. Ontem eu estava com uma enxaqueca muito forte, além de que estou em semana de provas (terminei 3 provas agora mesmo hihihi 🌝 ninguém se importa porém né)... Então decidi postar apenas pela manhã.

Sem mais enrolação: eu amo esse capítulo! Ele é tudo para mim, espero que gostem!

Boa leitura, até às notas finais! ❤️

Capítulo 7 - We're friends now


Fanfic / Fanfiction Wake up - Hinny - We're friends now

23 de março de 2018

 

Gina podia escutar a discussão de seu irmão com seus pais do seu quarto. Carlinhos, que tinha 23 anos, estava com planos de morar sozinho e isso converteu-se num belo e gritante bate-boca na casa da ruiva.

Gina não entendia o porquê de tanta comoção por parte da mãe. Carlinhos já era maior de idade, ele já sabia se virar sozinho. Além de que era mais do que esperado que depois do término da faculdade de Zootecnia, ele buscaria sua independência para viver seus sonhos.

Isso era um dos maiores medo de Gina: sair de casa.

Ela sabia que o pai não cederia tão fácil. Ela já estava com 18 anos e tinha muita vontade de sair de um dos lugares mais tóxicos que esteve. Mas ela tinha quase certeza que antes dos 23 anos, ela não sairia.

Seus pais amavam controlar cada passo da menina, isso era fato. Então, se imaginar saindo de casa para morar sozinha, era como sonhar com o inalcançável.

Resolveu colocar seus fones de ouvido, erguendo as pernas na cabeceira da cama e pegando seu livro preferido de toda a sua vida: Mulheres sem Nome, de Martha Hall Kelly.

O livro basicamente se ambientava na Segunda Guerra Mundial e era inspirado em personagens reais. Ele contava como foi o cruzamento das vidas de Caroline, Kasia e Herta, num mundo dominado por homens e segredos. Ela amava ver o quanto as mulheres conquistaram seus direitos aos poucos, como elas eram fortes.

Ela tinha as três garotas como inspiração para o belo e tão aguardado dia onde ela finalmente teria coragem de bater os pés e falar aos pais o que ela queria. Gina esperava ansiosamente para ter coragem o suficiente para tal ato.

Mas, por enquanto, nada que ela pensava em fazer traria um resultado – ou até traria, mas com uma consequência terrível.

Gina resolveu descer para jantar, de qualquer maneira, ela estava com fome e sabia que a discussão logo cessaria – diferente de si, Carlinhos não ligava para o que a mãe falava.

– Você está maluco! – Molly falava, enquanto colocava a mesa. – Vai estragar toda a sua vida.

– Não vou, mamãe – Carlinhos revirou os olhos. – Sabia que existem coisas que eu mesmo posso decidir? Eu não sou mais criança.

– Eu não me oponho a sua saída de casa, filho – Arthur falou, enquanto a esposa olhava para ele pasma. – Mas saiba que você não terá mais nada vindo da gente.

– Eu não preciso – ele cruzou os braços. – Sei me virar. Sou bom no que faço. Eu só fico preocupado com Gina.

A garota parou no meio da escadaria. Tinha medo do que estava por vir.

– Por que você se preocuparia com Gina? – Molly perguntou rispidamente.

– Porque ela não faz ideia do quanto vocês são controladores com ela – Carlinhos soltou. – Vocês não reparam a diferença que vocês tratam Gina e Rony? É tão misógino que me enoja.

– Não há diferença – Arthur falou. – Ela tem o que merece, Rony também. Não venha criticar o nosso jeito de criar a nossa filha.

– Que por acaso é minha irmã, então eu vou criticar sim – o homem falou e os olhos de Gina se encheram de lágrimas. – Eu a amo como pessoa independente de mim, não como uma massinha de modelar, igual vocês fazem.

 – Não fale desse jeito com seus pais – Arthur esbravejou. – Você não tem esse direito!

– Tenho sim – ele bateu na mesa. – Porra, vocês deram um carro para o Rony e para Gina, livros. Conseguem ver a diferença?

– Ela não tem maturidade o suficiente para ganhar um carro – Molly disse. – E ela tem que focar na carreira de medicina.

– Até na carreira profissional dela vocês dão pitaco – Carlinhos falou, claramente irritado. – Por acaso vocês vão viver o resto da vida com ela? Pegar no lápis até na faculdade? Gina é uma mulher e sei que ela sabe se virar.

O silêncio predominou por alguns instantes na cozinha.

– Até na porcaria do namorado vocês interferem – Carlinhos disse, um pouco mais contido. – Ela não é uma extensão de vocês. Será que vocês a amariam sabendo que, quando ela crescesse, seria uma pessoa totalmente diferente de vocês? Com opiniões e sonhos diferentes?

Os pais ainda estavam em um silêncio sepulcral. Quando Carlinhos voltou a falar, Gina deu um pulinho de sobressalto.

– Hein, me respondam! – a voz dele era tão fria quanto gelo. Carlinhos sempre foi um poço de calmaria, uma pessoa que corria dos estresses da vida, vê-lo assim tão irritado, deixou Gina nervosa.

Arthur e Molly pareciam não saber o que falar. Gina se encostou na parede da escada, somente escutando o que Carlinhos jogava na cara dos seus pais.

– Eu não me surpreenderia se na primeira oportunidade Gina saísse de casa – o irmão falou. – Eu fugiria de vocês correndo. Educar não é colocar medo, como vocês fizeram. Medo só afasta as pessoas de você. Educar é impor limites, mas com respeito ao espaço individual. Vocês por acaso escutaram Gina? Deixaram-na ser adolescente?

– Não é necessário... – Arthur falou calmamente.

– Não me surpreenderia, novamente, se aos 21 Gina vivesse todas as experiências que ela não pode viver porque vocês a prenderam – Carlinhos o cortou. – Vocês, em vez de fazerem ela ver o caminho certo com seus próprios pés, fazem ela ver o que vocês querem. Isso é tão... argh, eu não suporto. Essa lavagem cerebral que vocês fizeram nela é demais para mim.

Ela escutou o irmão se levantar.

– Se eu pudesse, eu arrastaria Gina comigo e tiraria ela dessa bolha maldita que vocês a colocaram – ameaçou ele. – Mas, eu sei que o maior medo dela é decepcionar vocês, então só por esse motivo eu não farei nada, por ela. Mas eu espero do fundo do meu coração que um dia ela acorde e veja tudo que está perdendo. Nesse dia vocês se arrependerão de tudo que fizeram.

– Somos seus pais, Carlinhos – Molly parecia segurar o choro, a voz afetada. – Como pode falar isso para nós? Desejar isso?

Carlinhos bufou, indignado em como eles insistiam em não ver o que faziam para Gina.

– Se você sair por aquela porta, não trate de voltar – Arthur disse seriamente. – Não se considere bem-vindo nessa casa.

– Não será necessário – Carlinhos disse impassível. – Boa noite.

Gina escutou a porta bater. Também ouviu a mãe cair no choro, sendo consolada pelo pai.

Resolveu subir para o quarto – se seus pais descobrissem que ela havia escutado tudo, ela sabia que mais uma rodada de pressão psicológica viria.

Ela nunca havia apanhado na vida dela, mas tinha recebido uma coisa pior: o abuso emocional. Uma palmada se esquece na maioria das vezes, mas todos os xingamentos que ela recebia estavam guardados na sua mente para sempre.

Dessa vez não chorou. Sentou-se na cama novamente e colocou os fones, pegando o livro.

Sua mãe chegou ao quarto, minutos depois, os olhos cheios de lágrimas.

– Desça. O jantar está na mesa.

 

*~~~*~~~*

 

– Harry, você já foi para o inferno? – Gina perguntou, chegando até o moreno no estacionamento.

– Não... – Harry olhou para ela estranho, saindo da moto. – Por que a pergunta? E bom dia, para você também.

– Bom dia – ela deu um sorrisinho rápido. – Porque você teria ideia de como é viver lá em casa – ela baixou os ombros. – Meu, não dá para aguentar mais.

– Está muito ruim? – ele perguntou, começando a andar com ela até a escola.

– Muito – Gina suspirou. – Rony não está na cidade, saiu com alguns amigos para acampar e só volta amanhã à noite. E eu estou sozinha, literalmente. Eu estou cansada de ficar escutando mamãe remoer pelos cantos o porquê de Carlinhos ter ido embora.

– Que merda – Harry falou, bagunçando os cabelos. – Você não quer sair, então? Desestressar?

– Com “desestressar”, você quer dizer usar maconha, não é? – Gina já havia superado a vergonha de falar sobre isso abertamente com Harry. – Porque se for, estou dentro.

– Provavelmente – Harry riu, arrumando a mochila nos ombros. – Passo às duas, na sua janela.

– Você não sabe qual é a janela do meu quarto – ela olhou maliciosamente para Harry. – Espera, às duas você quer dizer, tipo, madrugada?

– Claro, ué – ele riu divertido e Gina arregalou os olhos. – Enfim, não sei qual é a janela, mas não é difícil de descobrir – ele falou, e Gina riu. – Se me contar qual é, no caso.

– A primeiro do lado esquerdo, na frente tem uma árvore enorme.

– Você sabe pular? – Harry questionou e Gina riu.

– Sim – ela respondeu. – Por mais que não pareça.

– Ótimo – Harry sorriu, abrindo a porta da escola e dando passagem para Gina.

– Um perfeito cavalheiro – ela zoou com ele, rindo e apertando as bochechas dele.

– Uma pessoa normal, eu diria – ele respondeu corando quase imperceptivelmente, fazendo ela rir.

– Você tentando ser fofo me impressiona, Harry – Gina falou, sorrindo fraco e arrumando seu cabelo atrás da orelha. – Nem precisa, eu gosto da sua versão maléfica.

– Eu não estava tentando ser fofo, eu sou assim, tá legal? – ele sorriu debochado. – E eu não sou maléfico.

– Não mesmo, só não achei palavra melhor para te descrever – a ruiva falou, rindo e parando em frente ao seu armário. – Deixa eu só pegar o livro de geometria, daí a gente já vai para aula de química.

– Tudo bem, quanto mais tarde chegarmos melhor – Harry falou e Gina o acertou com um livro no braço. – Aí, porra!

 – Não vamos nos atrasar – ela falou, enquanto ele esfregava o braço, olhando-a mortalmente. – Seu molenga.

– Molenga o caralho, Ginevra.

– Não me chame de Ginevra – ela disse, apontando o dedo indicador para o peito dele.

– Ele está te incomodando, gatinha? – Dino Thomas perguntou, parando ao lado de Gina no meio do corredor de armários.

– Gatinha uma ova, Dino – ela falou amargamente. – Já falamos sobre isso. Nunca mais me chame assim. E não, Harry não está me incomodando.

– Harry? – ele olhou intrigado para a menina – Desde quando vocês se falam?

– Não é da sua conta – Gina murmurou, irritada.

– É sim – Dino cruzou os braços no peito. – Ele não é boa pessoa, Gina.

Dino lançou um olhar rápido para Harry e voltou a fitar Gina, olhando para ela como se fosse sua posse. Harry bufou.

– Eu estou aqui, Thomas – Harry disse, parecendo muito ameaçador. – Para filhinho de papai eu não sou mesmo.

– Meça suas palavras comigo, Potter – Dino respondeu. – Senão eu falo para Draco dar mais um sustinho em você.

Harry deu uma risada irônica, balançando a cabeça, como se Dino tivesse acabado de contar uma piada realmente boa.

– Você nunca consegue resolver as coisas por si só, não é? – Harry ergueu uma sobrancelha, o sorriso debochado nos lábios. – Tem que sempre pedir para alguém mais capaz. Um covarde.

– Cala a merda da boca, Potter.

– Harry, vamos... – Gina murmurou, segurando o braço do menino. – Não vale a pena...

– Vai ficar do lado dele? – Dino perguntou. As pessoas já estavam se aglomerando e Gina não queria ser o motivo novamente de tal cena no corredor. – Eu falei Gina. Você está se misturando com ele, vai se perder.

– E de novo: não é da sua conta – Gina falou, revirando os olhos. – Se manca, Dino. Você não é meu pai.

– Qual é, Potter... – Dino disse, sorrindo cínico. – Você não vai estragar a nossa amizade por uma vagabunda, não é?

Gina não esperava pelo soco que Harry deu em Dino. Ela piscou aturdida, vendo o garoto caído no chão, os olhos arregalados, a mão indo até sua mandíbula. Havia um pequeno corte no lábio inferior.

– Que amizade? – Harry disse friamente. Gina olhou para o garoto, assustada. Os olhos verdes faiscando de ódio ao encarar Dino.

Dino levantou do chão, a mão dele tremia de raiva.

– Que foi? Sem o Malfoy você amarela, seu merda? – Harry provocou o empurrando pelo peito.

Dino olhou para ele com raiva e acertou um soco no rosto de Harry. Os dois começaram a brigar no meio do corredor. Gina ficou sem reação e os demais começaram a gravar tal cena.

Gina queria se enfiar no meio e interromper a briga, contudo tinha medo de acabar sendo atingida. Dois rapazes do time apareceram e os separaram, Neville puxou Harry e Theodore segurou Dino. Harry ainda tentava se soltar, sua vontade de destruir não só a cara de Dino, fervia em cada célula de seu corpo.

– Por favor, Harry, para – Gina sussurrou desesperada, segurando Harry pelos ombros. – Olha para mim – o olhar de Harry encontrou o de Gina, uma fileira de sangue escorrendo nos seus lábios. – Chega.

– Ele te deu o quê? – Dino gritou e Gina ficou na frente de Harry. – Dinheiro? É isso que vadias como você querem.

– Se você falar mais alguma coisa dela, eu vou acabar com a sua raça em um lugar que não tenha ninguém para te defender, seu desgraçado – Harry ameaçou, tentando se soltar de Neville.

– Harry, chega! – Gina o olhou severamente e se virou para Dino, outra vez. – Cala a boca, Dino – falou, irritada e à beira das lágrimas. – Você não sabe de nada. Você sequer tem moral para falar de mim! Você que me traia com a primeira garota que via pela frente, enquanto a burra aqui confiava em você. Se alguém não tem valores e dignidade aqui, esse alguém é você.

E então a garota saiu dali, puxando Harry pela mão. Ela continuou escutando os xingamentos de Dino, mas não ligou.

– Gina... não precisa... – Harry falou, limpando o sangue com a mão. – Eu dou um jeito nisso.

– Precisa sim – Gina disse e começou a andar até a pista de atletismo. – Eu fui a culpada por isso, eu vou te ajudar.

– Aonde vamos? – Harry perguntou, segurando a mão dela mais fortemente.

– Vamos no meu armário do atletismo, tenho um kit de primeiros socorros – ela explicou, abrindo a porta do vestiário. – Senta aí.

Harry jogou a mochila no chão e se sentou num dos bancos do local, enquanto Gina trancava a porta. Ela abriu seu armário e pegou a maleta, colocando ao lado de Harry, segurou no rosto dele e olhou para os machucados, murmurando:

– Você não precisava arranjar briga por mim, Harry – ela se segurava para não começar a chorar ali mesmo. Um misto de raiva e gratidão tomava conta dela. Raiva pelo que Dino havia aprontado e gratidão por Harry tê-la defendido, coisa que além de seus irmãos, nunca ninguém havia feito por ela.

– Ele mereceu e eu não gosto dele – Harry explicou, enquanto Gina colocava soro fisiológico numa gaze.

– Eu sei, ele também não vai com sua cara – Gina falou, olhando para Harry. – Mas não era necessário, você sabe muito bem disso. Ele pode acabar te prejudicando.

– Eu sei e não estou nem aí. Eu odeio quando um cara faz as merdas e ainda quer colocar a culpa na garota. Você não é nenhuma vagabunda e ele sabe disso, não podia permitir que falasse de você assim. Somos amigos agora – ele respondeu e Gina acabou pressionando a gaze sobre os ferimentos por tempo demais, mexida com as palavras recém ditas. – Aí caralho, está ardendo.

– Quem mandou se matar no meio do corredor – Gina murmurou em um fio de voz, passando mais uma vez. – Jure para mim que nunca mais fará isso.

– Eu... eu não...

– Jure, Harry – Gina falou, pegando um band-aid e colocando num corte acima da sobrancelha do moreno. – Eu estou falando porque estou preocupada. E porque somos amigos agora, como você disse – ela deu um sorrisinho.

– Eu juro – ele falou, seus olhos grudados no rosto dela. Havia sinceridade ali, ela notou. Sinceridade e... não, não. Era apenas impressão.

– Ótimo – a ruiva falou, guardando a maleta no seu armário e tentando ignorar o que acabara de notar. – Acho que já nos atrasamos para a aula de química.

– Desculpa por isso – Harry falou, baixando a cabeça. – E por tudo, aliás.

– Não, Harry – ela foi até o moreno, afagando os cabelos dele, receosa. – Não peça desculpas. Eu gosto de você, não ficaria chateada com isso.

Harry ficou paralisado com o toque dela, como um animal de rua, que desconfia de um ato de bondade e um gesto de carinho. Gina tirou sua mão, parecendo constrangida.

– Gosta de mim? – Harry sussurrou, após alguns segundos. Ele ergueu a cabeça, olhando nos olhos dela.

– Sim – ela corou. – Eu gosto de você, somos amigos, lembra?

– Eu também gosto de você – Harry sussurrou, se levantando e segurando o rosto de Gina com uma das mãos.

– Harry... – ela murmurou, olhando nos olhos dele.

Contudo, ele suspirou e olhando-a firmemente, puxou seu rosto para um beijo.

Gina ficou anestesiada, tanto que nem ousou se mexer. Harry logo se deu conta do que fez e se separou dela, um adorável tom de rosa tingindo sua face.

– Eu... sinto muito por isso – ele falou rapidamente. – Foi impulsivo e... desculpe. Não... não vai acontecer outra vez.

– Não se preocupe – Gina falou calmamente, também corada. – Eu... eu tenho que ir para a aula.

– Ok. Tudo bem, eu saio primeiro para o caso de alguém nos ver junto e achar coisas – ele falou e pegou a mochila do chão.

– Tudo bem – ela assentiu, engolindo em seco.

 – Obrigada pelo band-aid – murmurou timidamente. Ela mal conseguia encará-lo.

– Não há de que – Gina sussurrou e ele olhou para ela uma última vez, saindo do vestiário.

Gina se sentou no banco onde Harry estava há poucos segundos e colocou a cabeça entre as mãos.

Por que ele tinha que ter a beijado? Por que ela tinha que ter gostado tanto do toque de seus lábios? Não havia sido um beijo de verdade, mais ainda assim... os lábios de Harry Potter eram inesperadamente macios e agora ela estava ali se perguntando se os sentiria outra vez, mesmo que ela tentasse ignorar esses pensamentos. Eles eram apenas amigos, certo?

Mas então, por que ele tinha que mexer tanto com ela? Por que seu coração estava batendo tão descompassado desde que ele havia sentido aquele toque? Por que, por que e por que?

– Merda, Harry Potter – ela sussurrou, pegando a mochila esquecida no chão. – Eu te mato se eu me apaixonar por você.

E encostou a porta do vestiário num baque surdo, tentando desesperadamente não nutrir sentimentos por Harry Potter e sabendo que isso era quase uma missão impossível.


Notas Finais


É, meus amigos, Hinny é quase real ❤️🤭

Aliás, o Carlinhos é o reizinho de Wake up! Amo esse homem, aff 🤭

Peço desculpas novamente por atrasar o post, espero que entendam!

Lembrando que o spoiler sai quarta-feira no insta!

Muito obrigada a quem leu, favoritou e comentou! Vocês são incríveis ❤️

Até segunda, amo vocês ❤️✨


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...