História Wake Up! Or not - Harém?

Hwasa POV:

Os garotos demoraram cerca de duas horas para se arrumarem. Tive vontade de chamá-los de maricas, mas não poderia ser tão ousada. Não agora. Passaram pelo corredor em fileira, todos revezando entre casacos e regatas cinzas, as calças pretas e um menino muito branco era o único de jeans rasgado.

— Qual é o seu nome? — O mais baixinho e musculoso fitou-me sentada no sofá.

Eles estavam mais bonitos do que antes, seus olhos mais abertos (não tanto, pois são orientais, né).

— Hwasa. — Vi o sorriso deslumbrante do moreno adentrar ao meu campo de visão.

E que sorriso.

Pisquei os olhos rapidamente e fui até o veículo para acompanha-los. Todos se sentaram dentro da Van preta com janelas que ocultavam tudo que havia dentro. Sentei ao lado de Namjoon, em uma fileira de três cadeiras no meio, com Jimin na ponta. Fiquei a viagem toda socando o fone de ouvido para dentro, tentando ouvir mais Troye Silvan - Wild feat. Alessia Cara e comtemplando o quão as ruas largas de Seul abrangiam pelas rodovias. Os garotos não conversavam. Berravam. Suas vozes transpassavam a música agressivamente.

Senti uma mão envolvendo meu ombro direito no refrão da música.

— Você deveria estar tomando conta da gente direito — retirou o meu fone do ouvido direito, sussurrando com aquela voz rouca que me arrepiou toda.

Apertei o seu pulso transmitindo a minha força no aperto, fazendo-o largar o fone e me olhar assustado:

— Não acredito que você ousou retirar a droga do meu fone bem na melhor parte da música! — Respirei fundo, vendo-o me encarar tão próximo de mim e sobrancelhas tencionadas. — Eu não gosto de você e nem você de mim... mas pode me deixar ouvir minha música?

— M-Mas...

— Obrigada — coloquei o fone.

E, felizmente, um silêncio se instalou no local até os meninos chegarem na agência.

De volta ao apartamento

Todo mundo, até eu, pensam que uma manager fica com os garotos 24 horas por dia. Bem, agora eles estavam em um show e eu sentada no sofá arrumando a tabela de horários deles através do notebook. Um raio fraco de sol se recolhendo cortava a penumbra da sala, o ventilador de teto rodava e o achocolatado quente espalhava o vapor pelo meu nariz.

De repente, quando enfileirava quatro horários diferentes para amanhã, um dos meninos adentrou rapidamente e se jogou ao meu lado como uma bola de canhão. O achocolatado, encaixado perfeitamente na minha mão para mais uma golada... caiu encima do garoto de nariz adunco.

— Aiiiiiiiiii!! N-Nooona!

O garoto começou a gritar com euforia, o líquido marrom marcando a sua calça preta e se alastrando para o forro do sofá. Jung (reconheci-o por causa do nariz) abanava as mãos na região molhada da perna direita, gritando e pedindo ajuda. Um vapor quente saía dali e eu fui obrigada a ajudar.

Limpei tudo e, depois de encará-lo com uma expressão de raiva, consegui pronunciar enquanto limpava com calma a calça ainda nele:

— Você deveria tomar cuidado antes de sair por aí que nem uma bola de canhão, JungKook.

— Quero toddynho — olhou para mim com os olhos brilhantes. A sensação dolorosa de ser atingido por um líquido fervendo parecia ter passado.

Aos poucos parei de enxugar a região atingida e o fitei, numa posição estranha, de joelhos em sua direção.

— Você trabalha, s-se quiser tomar algo, compre você mesmo. Já disse que sou a manager de vocês, não babá. — Encarei-o com pesar, levantando-me e indo para cozinha colocar o pano na pia.

— Você se acha muito... Hwasa. — Virei‍-me rapidamente, sentindo o seu hálito e levando um susto ao vê-lo tão perto de mim. Minhas mãos foram de encontro ao seu peitoral abruptamente para afastá-lo de mim.

A sua respiração estava entrecortada, seu peito subia e descia como ondas se quebrando, reparei em seus olhos grandes e sua franja caída charmosamente.

— Do que você está... — arregalei os olhos ao receber uma fita de memórias na minha cabeça.

— Não se lembra de mim? — Sorriu amargamente, os lábios tremendo e os olhos estreitando-se.

— Puta que pariu — meu queixo quase caiu. — Você se parece muito com o Luciano Hulk!

Botei as mãos na boca.

— Quem raios é Lucian Rock ?! — Franziu as sobrancelhas e fez uma expressão de negligência.

— Luciano Hulk, seu retardado — revirei os olhos. — Quer saber, essa aproximação toda ta muito estranha... — ele continuou no mesmo lugar. — Pode se afastar um pouco?

— Okay — ele saiu do local e ficou apenas na minha frente com as mãos na cintura. — Você não se lembra mesmo, não é?

— Bom, se eu não lembro, é porque não faz falta ou não vale a pena.

Ele me olhou de cima a baixo e pareceu afetado.

— Okay — e ouvi uma batida forte.

Entrou no quarto que divide com seis garotos.

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Sentei no carpete da sala e fiquei pensando:

‘’Com 7 garotos vivendo em um dormitório, será que rola uns acontecimentos PECULIARES?

Ou será que um deles é... bem, eu não sabia porque estava pensando nisso.''

(Realmente não sabia... só queria saber se alguma fã já pensou. Sete garotos. SETE GAROTOS EM UM DORMITÓRIO. PENSEM)

Se eu estivesse em uma Fanfic ia ser harém?