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História War on love - Cap 10


Escrita por: TM_Chan

Notas do Autor


Olha só quem não se atrasou essa semana :P

Capítulo 10 - Cap 10


“— Então o que aconteceu? Cadê o Aoi? — Perguntou Akira se aproximando de Kouyou ajudando o médico a manter o príncipe deitado.

— Akira... Eu não... Diga que eu não aceito... Eu não aceito a proposta de Urosawa, não aceito! — Repetia Kouyou desesperado e só depois de um aceno positivo de Akira que conseguiu relaxar se entregando a inconsciência”

                                                                                                                    

O sol não estava mais no céu quando Aoi retornou ao acampamento, ainda um pouco alterado, porém aparentemente mais tranquilo pronto para pegar seus pertences e se fosse permitido retornar ao reino, buscaria sua mãe e ambos procurariam moradia no reino vizinho, tudo mudaria dali pra frente.

  — Até que enfim, pensei que ia dormir na floresta. — Aoi fora surpreendido ao ver Akira lhe esperando, porém estava tão decidido que pouco ligou para presença do amigo.

  — O que esta fazendo?  — Questionou Akira assim que o moreno passou por ele pegando um saco começando a enchê-lo com suas coisas.

— Estou partindo, agradeço por ter me defendido, mas estou voltando pra casa. — Aoi respondeu sem prestar realmente atenção ao loiro, que estranhou a voz séria nada característica do outro.

— Ir embora que idéia é essa?

— Eu não posso ajudá-los.

— Não seja precipitado, por que acha que estou aqui? Yutaka quer falar contigo.

— Takashima já voltou? — E pela segunda vez Akira se espantou, “como assim Takashima?”

— Sim, Kouyou voltou faz tempo. — Respondeu o loiro sem muito interesse. — Aoi você esta bem? — Questionou Akira, preocupado.

— Entendo, já esperava ser chamado pelo que fiz, estou disposto a aceitar qualquer decisão tomada. — Disse o moreno de forma solta e automática, como se sua alma não habitasse mais o seu corpo, guardando o que pretendia levar, a falta de reação de Aoi chegou ao ponto de irritar Akira que o segurou forte pelos ombros o sacudindo com força.

— O que há com você? Por que age dessa forma?Eu sei que não deve ser fácil ouvir uma proposta como aquela de Urosawa, até agora estou enojado, mas isso não é motivo para ficar assim, ninguém vai forçá-lo a fazer nada que não queira, eu não permitiria jamais que isso acontecesse. — Akira tentava fazer Aoi acordar de seu transe e não passou despercebido o momento em que os olhos do moreno se encheram de lágrimas, mesmo que de imediato o mesmo tenha desviado o olhar. — Mas não é isso que está te fazendo sofrer, certo? — O loiro agora mais calmo falava compreensivo. —Pode contar comigo Aoi, somos irmão você nunca me escondeu nada.

— Não é nada, estou bem. — Mentiu Aoi, sem conseguir encarar os olhos de Akira.

— Acha mesmo que pode mentir pra mim, pensa que não sei o que se passa na sua cabeça... No seu coração. — O moreno o olhou alarmado. — Se soubesse como está enganado que...

— Akira! — Interrompeu Aoi — Agora não. — Suspirou cansado com a cabeça cheia de mais para ouvir qualquer coisa ou tocar no assunto que o torturava. —Devo ver o que Yutaka-san quer comigo. — Akira conhecia bem o quase irmão e sabia que não era o momento para ter essa conversa com o moreno, apenas deu leve sorriso de canto passando confiança ao outro, dando-lhe um forte abraço que no inicio o moreno não correspondeu permanecendo com os braços jogados ao lado do corpo, porem acabou cedendo ao carinho com desespero deixando naquele abraço parte de seu sofrimento, sempre foi assim, Akira era com quem podia contar alem de sua mãe, podia falar sobre seus problemas, era onde buscava forças, sentiria falta do amigo quando fosse embora.

— Certo vamos ouvir o que Yutaka tem a dizer, mas depois vai me contar o que aconteceu. — Inquiriu Akira e o moreno concordou com aceno de cabeça.

 

 

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—Com licença, Yutaka, eu trouxe o Aoi. — Anunciou Akira.

— Oh sim, Aoi-san eu preciso tratar de um assunto serio contigo, por favor, me acompanhem. — Pediu Yutaka indo a um local mais distante do movimento dos homens e principalmente de Kouyou, Aoi concordou seguindo o outro moreno pensando se tratar de sua punição por agredir seu superior.

— Acho que ninguém nos ouvira aqui, primeiro gostaria de lhe pedir perdão, foi precipitada minha decisão sobre o proposta de Urosawa, não deveria ter dito aquelas coisas ou pensado em aceitar aquilo, por favor, me perdoe. — Desculpou-se Yutaka com uma reverencia demorada, Aoi não teve reação não esperava por um pedido de desculpas.

— Eu... Eu aceito suas desculpas, vamos fingir que isso nunca aconteceu.

— Fico aliviado de ouvir isso, porém tem outra coisa que tenho que lhe falar, depois que você e Kouyou-san, saíram a reunião foi encerrada, sozinho pude me acalmar e pensar melhor, não há maneira de se aceitar uma sandice daquelas, mas podemos usar ela contra Urosawa. — Começou Yutaka.

— Não me diga que ainda pensa nisso, achei que já se tinha encerrado esse assunto, esse plano é tão absurdo quanto à proposta em si. — Reclamou Akira, sabendo do que Yutaka estava falando.

— Plano? Do que estão falando? — Perguntou Aoi olhando de um para outro.

— Acalme-se Akira é só uma sugestão, Aoi-san não é obrigado a aceitar nada, se achar que não pode ou não quer fazer esqueceremos isso e organizaremos outro plano. — Aoi permaneceu calado e incentivou Yutaka a continuar falando. — Como estava dizendo, depois de um tempo daquela confusão fui procurar Ruki-kun para saber mais detalhes pedir mais explicações do tal acordo e descobri que Urosawa nos deu o prazo de quatro dias para darmos uma resposta, se resolvêssemos aceitar Aoi-san deveria ir sozinho até um determinado local que será preparado para recebê-lo, o dito local fica fora do Reino de Urosawa e por esse motivo acredito que haverá poucos guardas junto, desta forma ele ficara mais vulnerável e se conseguirmos acabar com Urosawa essa guerra terá seu fim.

— Entendo tudo que diz Yutaka-san, mas acho que ainda não entendi o seu plano.

— Bem Aoi-san, sinto que tenha que lhe pedir isso, ainda mais depois do que disse na reunião e acredite pensei muito e essa foi a única saída que encontrei, repito que esta em suas mãos aceitar ou não, mas a medida que achei seria fingirmos  aceitar o pedido e deixá-lo ir ao encontro de Urosawa, claro que armado e com alguns homens de apoio, e quando estiver sozinho se aproveitar da situação e tentar matar ele.

— Isso jamais dará certo. — Censurou Akira.

— Eu aceito!

— Como? Tem certeza disso é muito perigoso e... —Akira insistiu.

— Eu sei, mas tem chances de dar certo Yutaka-san tem razão não teremos oportunidade melhor, ele não baixará a guarda perto de mais ninguém. — Explicou Aoi constrangido. — É nossa oportunidade de acabar com isso de uma vez eu posso esconder uma faca ou adaga nas roupas.

— E vocês acham que Urosawa não mandará revistar o Aoi? — Tentava Akira colocar algum juízo na cabeça dos outros dois.

— Na verdade pelo que Ruki contou da obsessão de Urosawa por Aoi duvido que ele permita que alguém o encoste, e além do mais estaremos apostos caso algo de errado. — Explicou Yutaka.

— Minha opinião ainda é a mesma, mas a decisão é sua Aoi.

—Agradeço por respeitar isso Akira, eu não quero que meus amigos continuem morrendo e se tem um jeito de fazer isso de uma forma rápida eu farei. — Finalizou Aoi firme de sua decisão.

— Se isso esta decidido amanhã acertaremos melhor os detalhes, por hoje o dia já foi desgastante o suficiente. — Disse Yutaka e os demais concordaram. — E Aoi enquanto estava fora chegamos à conclusão que precisamos tomar medidas para sua segurança até tudo acabar, Urosawa não é confiável e pode tentar algo durante a noite então não é aconselhável que durma em sua barraca.

— E onde sugere que eu durma?

— Depois de analisarmos bem, o lugar mais seguro que encontramos foi o alojamento de Kouyou ele é o príncipe e sua barraca é mais bem vigiada. — Contou Akira, e Aoi não acreditou no que ouvira.

— Fico grato pela preocupação, mas sou um soldado muito bem treinado, não há necessidade disso. — Justificou Aoi, a única coisa que queria era ficar longe de Kouyou não iria passar à noite justo em seu alojamento.

— Não estamos duvidando de sua capacidade Aoi-san, mas por precaução peço que aceite. Já foi preparado um lugar para passar a noite lá, não podemos arriscar que nada de errado. — Pediu Yutaka.

— Certo, esta tarde para exigir que arrumem outro lugar, por hoje aceito, mas amanhã acharei outro lugar. — Deixou claro Aoi, logo todos seguiam para seus aposentos.

Mesmo achando o comportamento de Aoi estranho Akira respeitou o tempo que o amigo precisava, caminharam com conversas amenas até chegarem a seus destinos, Aoi mesmo contrariado seguia para aonde passaria essa noite, vendo que realmente a barraca de Kouyou era mais vigiada, quatro soldados faziam a guarda do príncipe todos posicionados a certa distância para preservar a privacidade do loiro, passou por eles cumprimentando com uma reverencia rápida e um dos presentes lhe indicou onde iria dormir. Dentro da tenda Aoi notou que as diferenças não era só a segurança, a barraca era grande, havia ali uma espécie de sala para reuniões entre outras divisórias que não teve interesse em ver seguindo para seu dormitório, encontrando um local amplo e bem arrumado, no canto um futon espaçoso cheio de almofadas de aparência macia e cobertas de tecidos finos, era tão fora de sua realidade que Aoi sentiu um leve desconforto. Seguiu até um balcão ali presente pegando o jarro de água que estava sobre o móvel virando o liquido em uma vasilha, retirou suas roupas para poder se refrescar permanecendo apenas com a roupa intima e completamente exausto, tanto física quanto mentalmente, deitou-se sentindo a maciez do futon, notando o corpo todo estalar pela tensão do dia, adormecendo quase que de imediato.

 

 

 

                                                              ************+************

 

 

 

Na mesma barraca só que em outra divisória Kouyou permanecia desacordado, tendo um sono agitado, com delírios causados pela febre alta que o tinha abandonado durante o dia, por esse motivo estava sozinho sem acompanhamento médico, mas que agora o fazia ter alucinações tão vividas que o faziam pensar ser a realidade, em sua mente conseguia ver Urosawa e Aoi juntos deitados em lençóis vermelhos, Aoi estava sem a parte de cima da vestimenta com as mãos de Urosawa acariciando toda a pele exposta enquanto beijava desejosamente a boca farta do moreno que parecia gostar puxando o rei para mais perto retribuindo o beijo da mesma forma faminta, ver as mãos sujas daquele maldito tocando seu Aoi deixava-o furioso, porém notar Aoi ali por vontade própria despedaçava seu coração e na vontade de por um fim naquilo Kouyou desperta atordoado confundindo verdade e imaginação, todo molhado de suor, com grossas lágrimas caiando por seu rosto, olhou para todos os lados buscando aflito algum sinal do moreno, passou por vários locais da barraca encontrando-os vazios, o deixando mais agoniado por imaginar que Urosawa tinha tomado Aoi de si. Porém adentrando o próximo cômodo pode ver a figura adormecida do moreno, forçou os olhos para verificar se era ele mesmo ali, com alívio confirmou que seu moreno descansava sozinho tranquilamente e levado pelo desespero seguiu para perto do que dormia abaixando-se até poder tocar-lhe o rosto, tirando uma mexa de cabelo que caia sobre os olhos.

— Estas aqui, que bom não me abandonaste. — Dizia Kouyou como se fosse a coisa mais normal de se dizer ao outro. Aoi sentiu o carinho e pensou ter sentido o perfume do príncipe, chegando a sorrir levemente, ato que foi encantador para o loiro que encarou isso como consentimento para beijar o outro, o fazendo sem pensar e diante desse contato Aoi acordou desnorteado empurrando quem estivesse perto de si.

— Takashima! O que... O que faz aqui? — Aoi ficou atônico diante da presença do loiro.

— Tão lindo. — Disse Kouyou tentando o tocar novamente, mas Aoi o impediu. — Você é meu não é? Não vai me abandonar? — Seguiu o príncipe não falando coisa com coisa deixando o moreno mais confuso.

— Do que esta falando, ficou louco, volte já para seus aposentos! — Aoi expulsou Kouyou, tentando se levantar, mas foi impedido pelo príncipe que se atirou sobre o corpo de Aoi.

— Eu não vou a lugar nenhum, meu lugar é aqui, junto de você meu Aoi. — Dizia o príncipe sorrindo enquanto distribuía beijos pela face de Aoi, que ficou momentaneamente sem reação pela fala do príncipe “seu Aoi”, sentindo os beijos e carinhos que recebia e por mais que sua mente dissesse que era errado, seu coração e seu corpo reagiam as caricias, por instantes deixou-se corresponder a um beijo depositado em seus lábios, porém logo sua mente trazia de volta o fato de Kouyou ser um mentiroso que só queria o usar.

— Saia daqui Takashima! —Gritou Aoi, virando seu rosto para esconder as lágrimas empurrando com força o corpo acima do seu. — O que pensa que esta fazendo, por acaso quer ser o primeiro?

— Você não me ama? — Kouyou afastou-se levemente para questionar Aoi, sendo dominado por uma dor que de longe era a pior que sentira. — Vai me abandonar Aoi? Por favor, não me deixe, não me deixe... — Ficou repetindo, alarmando o moreno nunca tinha visto o príncipe tão vulnerável, o loiro praticamente grudou-se em Aoi repousando o rosto no peito do moreno que nesse momento notara a temperatura elevada do outro.

— O que é isso? Está queimando em febre, não devia ter se levantado vamos, eu te ajudo a voltar. — Kouyou não moveu um músculo, mas devido a sua debilitação não foi difícil para Aoi levantar e apoiá-lo até seu dormitório, deitando-o em sua cama improvisada, enchendo um recipiente com água fresca e pegando alguns pedaços de pano, fazendo compressas para colocar sobre a cabeça do príncipe, foi preciso repetir varias vezes a tarefa de molhar os panos e colocar na testa do loiro, mas finalmente a febre parecia começar a ceder, Kouyou permaneceu acordado mesmo que sonolento, mas nada disse só observava os cuidados de Aoi consigo.

— A febre esta baixando, não há mais necessidade de compressas, então vou me retirar.

— Não! —Kouyou segurou o pulso do moreno.

— Takashima...

— Não! Takashima não... Kouyou, só Kouyou. —Pediu o loiro. —Por favor, fique. — Aoi queria negar, não o fazia bem estar ali, mas diante do estado de Kouyou, sabia que não dormiria a noite toda preocupado e mesmo que não quisesse seu coração dizia que havia sinceridade nos acontecimentos daquela noite.

Aoi soltou se da mão de loiro, sentando-se em uma cadeira próxima, não era isso que Kouyou queria, mas saber que o moreno ficaria ali que poderia vê-lo já o alegrava, não demorou muito e Kouyou dormia profundamente com Aoi velando seu sono, o príncipe não teve mais febre ou delírios pelo resto da noite.

 Estava amanhecendo quando Aoi resolveu sair dali, levantou-se indo para perto do nobre não se contendo em passar as mãos pelo cabelo loiro e macio. Sem pensar no que fazia selou os lábios do mesmo, saindo dali em silêncio, mas com pensamentos barulhentos em sua mente.

— Por que Kouyou?Por que esta fazendo isso?


Notas Finais


Então Felizes meus unicornios nada de atrasos nessas semana,:D *não quero causar a morte de ninguem kkkk* O que acharam kouyou precisou ter delirios para tomar alguma atitude será que Aoi agora perdoa ele?e o plano de Yutaka vai funcionar? comentem sim, foi dificil escrever esse capitulo com minha cabeça fervilhando de idéias para novas fanfics, que pretendo escrever logo, aproposito estamos chegando na reta final anciosos pelo fim? É isso por hj meus amores até semana que vem bjux de algodão doce, inté!


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