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História Warrior Soul - Alma Guerreira - Futuro incerto


Escrita por: SonTata

Notas do Autor


Olá pessoal, desculpem a demora, mas criatividade é algo que vem só quando você não precisa, sabem como é né? Me entendam, please.
Bom, aqui vai mais um capítulo, espero muito que curtam.

Boa leitura anjos

Capítulo 5 - Futuro incerto


Kakarotto voltava para casa com sua mulher que pendia ao seu lado voando. Ele a encarou e viu sua face cabisbaixa quase escondida na franja em sua testa. Sorriu e se aproximou dela, tentando chamar sua atenção, ela apenas deu um sorriso amarelo e voltou a olhar para baixo enquanto voava. Ele franziu o cenho, sem entender o que se passava na cabeça dela. Mas seu melhor palpite era a situação complicada com Kaori. 

Kakarotto esperou até que chegassem em casa, o que não demorou. Abriram a porta e a primeira coisa que Chichi fez foi subir para o quarto. Kakarotto a seguiu, sem conseguir entender o que se passava na mente dela. Quando chegaram no quarto deles ela sentou na cama, ainda sem olhá-lo nos olhos, começou a tirar seus saltos, mas Kakarotto se agachou e afastou as mãos dela. Ele então tirou um sapato, fez uma massagem do tornozelo até os dedos dos pés. 

Ela suspirou, mas ele sentiu que não era pela massagem. Era por ele estar ali. Sorriu e fez o mesmo com o outro pé e ela teve a mesma reação. Ele ficou de joelhos de forma que seu nariz ficasse de frente ao dela. Chi ergueu seu olhar para o dele e uma lágrima solitária caiu de seu olho. 

-Eu... por um momento, achei que nunca mais sentiria seu toque. - Ela pegou o rosto dele e o segurou com as mãos. - Achei que nunca mais seguraria seu rosto. 

-Então sinta meu toque - Ele sussurrou tocando seus braços nus. Subiu suas mãos pelos braços dela até chegar em sua delicadas mãos. - Me segure, mas não se afaste. Eu estou aqui, meu futuro é incerto, posso partir à qualquer hora, assim como todo guerreiro. Então, enquanto estou aqui, aproveite. Venha cá. 

Ele a puxou e a beijou com volúpia, ela retribuiu com fúria e ardor. Ele a pegou e inverteu suas posições, colocando-a em cima dele. 

-Você se importaria se apenas... - Ela arfou, parando o beijo e o encarando com brilho em seus olhos. Parecia súplica. - se apenas deitarmos um do lado do outro e nos abraçarmos?

Ele sorriu. Como amava aquela mulher. Mesmo sua ereção estando evidente e a vontade de tê-la nua em seus braços fosse enorme, ele ficou feliz pelo pedido. 

Kakarotto deitou na cama, levando-a consigo. Colocou ela ao seu lado porque, mesmo ele ficando feliz pelo pedido, tê-la em cima dele era desconcertante quando o mesmo tinha consciência de que não haveria relação sexual. 

Ele então colocou o braço para que ela repousasse a cabeça e a fitou. 

-Amor, não quero conversar sobre nada que seja mórbido, já passei por muita coisa para uma só noite! - Ela disse colocando os punhos em baixo do queixo e as pernas próximas dele, aconchegando-se nele e suspirou.

Ele assentiu. 

-Como você acha que Teshin e Kuririn vão reagir quando souberem da Pan? - Ele perguntou, seu olhar pensativo fitando o teto. Claramente tentando mudar de assunto, ela sorriu. 

Ela fez um movimento que Kakarotto levou como um dar de ombros, mesmo sem olhá-la. Pelo visto, Chichi não estava nenhum pouco interessada em falar sobre luta ou morte. 

Droga. Tudo que ele sabia se tratava de luta e morte, era sobre isso que conversavam a maioria das vezes. Kakarotto começou a quebrar a cabeça, mas Chichi interrompeu seus devaneios percebendo a dificuldade do mesmo. 

-Eu gostaria de viajar - Ela comentou, fazendo com que ele a encarasse. Nunca havia tido essa idéia. 

-Aonde gostaria de ir? - Virou seu rosto pra ela, para que pudesse ver suas expressões. Mesmo sendo casado há apenas um ano, Kakarotto nunca ouvira um pedido desse tipo vindo dela.

Ela deu um meio sorriso e deu de ombros. 

-Eu preciso deixar muita coisa para trás. - Ela disse. O olhar sem foco, ela estava perdida na própria mente. 

-Hm - Kakarotto chegou mais perto dela, fazendo com que ela voltasse à realidade. -Espero que eu não seja uma dessas coisas que você queira deixar para trás. - Brincou, pegando a cintura dela, trazendo-a para mais perto. 

Ela revirou os olhos. 

-Tsc - Ele a apertou, como uma advertência. - odeio quando você revira esses olhos. Amor, o que foi?

Ela ficou mais um tempo calada. Abriu a boca, mas nada saiu. Como se pensasse se valeria a pena mesmo falar. 

-Ainda não me sinto bem sobre Kaori... - Ela disse corando. Chichi sabia que não devia se envergonhar, afinal tinha direito de não gostar nenhum pouco da situação. 

-Chi, se eu soubesse - Ele suspirou. E a culpa invadiu sua face. - Eu juro que nunca faria nada para te magoar. 

O sussurro dele fora tão intenso que Chichi sentiu seu hálito em sua face. Ela se esticou e pegou uma mão dele. Como se dissesse que sabia que a culpa não era dele e que não o culparia em momento algum. Ela sabia que algumas coisas vem para nos destruir, nós que escolhemos se seremos ou não atingidos. Chichi se inclinou até ele e deu um beijo doce e leve em seus lábios. 

-Tenho certeza que vamos passar por isso. - Ela assegurou. 



***

Bardock caiu com força na cama. Após quase doze horas de sexo brutal com Seripa, estava exausto. Olhou para a sua parceira de luta e de cama que estava ao seu lado, nua. 

Gostava bastante de transar com Seripa. Não haviam cobranças, julgamentos ou pressão. Era tudo claro, como a água, simplesmente sexo. Não havia nada que Bardock deprezasse mais do que uma fêmea desesperada por um parceiro e é bom ter uma relação sem, obrigatoriamente, ter comprometimento. 

-Vai passar na Arena hoje à noite? -Ela pergunta. A voz grosseira, mas ainda feminina, acordando-o de seus devaneios. 

Ele deu um meio sorriso, ela estava perguntando se transariam de novo à noite, porém discretamente. 

-Sim, passarei por lá. Pode deixar. 

Ela então levantou. A calda e os glúteos chamando sua atenção enquanto andava pelo quarto pegando suas roupas. Ele continuou deitado enquanto ela se vestia na sua frente, sem o menor pudor. Seripa sequer se despediu, apenas saiu, como Bardock já se acostumara. 

Quando Bardock tinha a idade de seu Kakarotto, Seripa era sua diversão, assim como ele era a dela. Claro que já tivera casos que valeram a pena se envolver, respeitar. Como, por exemplo, Tights. Uma pessoa que Bardock não gostava muito de pensar, não por ser desagradável, mas sim porque não admitiria que sentia falta dela. Na verdade, nem mesmo ele sabia o que sentia ou o que devia sentir em relação à ela.

Ela simplesmente o deixara, sem motivos, razões ou impedimentos. Apesar de ainda haverem escravos terráqueos no planeta e o preconceito ser constante, ninguém tinha direito de se meter na vida dele. Era Conselheiro Real, apenas três pessoas estavam acima dele e, um deles, é seu filho. E, mesmo assim, nenhum deles se meteriam em sua vida. Entretanto, Tights tinha consciência de tudo isso e decidiu o que decidiu. Ainda lembrava das suas últimas palavras que ela dissera para ele: "Acho que deu no que deu, Bardock."

O som de bip do scouder interrompeu seus pensamentos e ele agradeceu por isso. Atendeu a ligação vinda da comitiva do palácio, mesmo já sabendo do que se tratava. 

-Fala. - Disse Bardock já levantando-se da cama. 

-Sua presença está sendo solicitada, por ordem do Rei. - Soou uma voz eletrônica. 

Bardock suspirou sabendo do que se tratava. Com certeza Vegeta iria querer melhor o sistema técnico do planeta, o que resulta em chamar Tights. Revirou os olhos. Bulma quem resolveria esse tipo de assunto, às vezes sentia falta dela. 


***

Chandra abriu lentamente seus olhos e estalou os ossos das costas e bocejou. Olhou para seu lado e lá estava seu marido, os olhos fechados, a boca levemente aberta, o rosto completamente relaxado com o scouder pendurado em seu rosto. Ela sorriu, era mania dele dormir com o scouder. 

Sentou-se na cama e puxou, com cautela, o scouder de seu rosto. Ficou admirando-o mais um pouco e colocou o scouder na cabeceira, levantou-se. Percebeu que estava totalmente despida, o que a levou a lembrar da noite passada. Sorriu. 

Seguiu caminho ao banheiro, mas antes que saísse de perto da cama, uma mão tocou seu braço e a puxou levando-a até a cama. Ela olhou para Tarble, que já estava agarrando ela, surpresa. 

-Querida, espero sempre acordar com essa visão. - Ele disse dando um beijo no nariz de Chandra. Ela sorriu largamente. 

Ele tinha essa mania estranha de misturar safadeza com carinho. Conseguia fazê-la corar e ao mesmo tempo ser pervertida. Adorava isso. 

Ela o beijou com intensidade, não se importando com o bafo de bife com bebida, que fora sua janta noite passada. Ele enfiou as mãos nos cabelos avermelhados dela e a puxou para mais perto. Seus seios tocaram o peito de Tarble, o que era pra ser um beijo inocente, tomou um caminho melhor. Ele se posicionou entre suas pernas, o membro já ereto. Pegou as pernas dela e puxou para mais perto, para que sentisse seu membro. Chandra gemeu. 

-Entra logo. - Ela gemeu, implorando por ele. 

Ele sorriu, o olhar doce, agora malicioso. Encostou os lábios nos dela e depois desceu pelo pescoço da mesma, terminando a trajetória com um chupão leve, porém fez Chandra estremecer. 

-Sabe que eu gosto de te ver louca antes de entrar em você, baby.


Nunca sabemos o que nos espera no futuro, então vivamos como bem quisermos.







Notas Finais


Deixem suas opiniões meus anjos


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