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História Was Just a dream - Chapter 27


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


gentem, voltei. Obrigada por continuarem lendo e comentem, pfv <3

Capítulo 27 - Chapter 27


Fanfic / Fanfiction Was Just a dream - Chapter 27

"você não pode confiar em um amante de sangue frio..."

-Você gosta de joguinhos – ele disse como se tivesse descobrindo algo muito interessante ao meu respeito. Vi seus olhos brilharem de alegria ou prazer se for contar no que aconteceu uma hora depois. – Vou te ensinar uma brincadeira, preciso que venha comigo.

-Não posso abandonar meu carro aqui. – disse – vou no meu carro e te sigo.

Ele revirou os olhos mas concordou. Fiquei seguindo Leto por quase vinte minutos até finalmente ele estacionar, estacionei atrás dele.

-Me trouxe para uma boate, que romântico! – disse irônica parando ao lado dele e observando a grande “beat n’ sex”. Ele riu ao ouvir meu comentário e me puxou para dentro da boate. Não me surpreendi ao entrar lá, muito pelo contrário, conhecia o local como qualquer stripper que trabalhasse lá. De alguma forma eu ainda me sentia parte daquilo, Jared me olhou provavelmente querendo saber o que eu estava pensando através da minha expressão, mas eu mantinha uma expressão tranquila, nada ali me surpreendia. 

-Jared – gritou um homem de terno abraçando-o. Jared pareceu desconfortável pela atitude do homem que o abraçara e gritara seu nome.

-Ray – ele disse sério e cordial. – Essa é Taylor.

Eu sorri e apertei a mão de Ray, ele fez o mesmo.

-Não sabia que viria aqui essa noite.

-Eu também não – sorriu. – algum problema?

-Problema algum! Você é nosso cliente vip – os dois riram. – me acompanhem. – Jared colocou uma de suas mãos na minha cintura e seguimos Ray por um corredor escuro com portas pretas.  Paramos em frente a porta número 338 e Ray a abriu. – Sua porta, Srta. – ele disse olhando para Jared e sorrindo, eu me senti desconfortável com o modo que ele disse “srta” mas entrei no quarto. Jared fechou a porta atrás de si e tudo ficou muito escuro, continuei parada no centro o quarto sem saber ao certo o que estava fazendo, por que eu estava ali? eu deveria correr para bem longe dele. Eu não o vi, mas senti sua respiração ofegante e seu hálito quente atrás da minha orelha, levemente, com as pontas dos dedos descendo meu vestido até ele cair sobre meus pés. Levemente, Jared foi puxando minhas mãos para trás dando-me beijos no pescoço, segurou meus pulsos juntos com a mão esquerda e com a direita retirou sua gravata, com a mesma amarrou meus pulsos.

-O que está fazendo? – questionei.

Então ele colocou sua mão direita na minha barriga e foi descendo até chegar “lá”, massageando-me fazendo-me gemer.

O telefone da entrevistadora toca, ela pede licença e sai por alguns instantes. Começo a lembrar daquela noite, aquela noite foi mais do que uma foda com Jar, mas ali, naquele quarto eu passei a crer que homem nenhum foi e seria capaz de me causar tanto prazer quanto Jared Leto.

-O que eu faço com você Srta. Momsen? – sussurrou no meu ouvido, eu estremeci. – Sabe, você realmente sabe como me provocar. Me provoca com um olhar, uma roupa, e algumas atitudes. – ele deu um tapa forte na minha bunda que me assustou, mas ri. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e me penetrou com dois dedos, eu gemi tombando a cabeça para trás. Mordi o lábio inferior então Jared retirou os dedos e se afastou de mim, toda aquela sensação saindo do meu corpo... O Encarei incrédula.

-Não pense que eu vou te dar prazer depois de tudo o que fez comigo. – ele disse parado a minha frente. – você está aqui para o meu prazer, entendeu? – Era um jogo. Jared era um dominador mas o que ele não sabia é que eu não possuía uma alma submissa. Decidi entrar de vez naquela dança, ele me pagaria mais tarde.

-Entendi – disse contendo o riso.

-Entendeu? Não parece.

-Entendi, Senhor. – falei obediente. Ele sorriu contente com a minha resposta, devagar ele retirou a calça social juntamente com a cueca box, me mostrando já a sua ereção.

-Ajoelhe-se, e faça-me um bom trabalho Cath, minha Cath.

Obedientemente, me abaixei em sua frente e o coloquei a boca. Desculpe a arrogância mas eu era uma especialista naquilo e sabia que iria deixar Jared louco por mim, e minha boca. Chupei-o devagar, passando a língua na ponta tentando ao máximo colocá-lo por completo na boca, não demorou muito para ele se desmanchar urrando. Eu sorri satisfeita e ele ainda mais, com a mão direita segurou meu cabelo como um rabo de cavalo e me levantou. Agradeci mentalmente por ainda estar de salto, assim eu poderia ficar mais ou menos da sua altura, ele me beijou suavemente puxando-me para a cama, se deitou e eu me deitei por cima dele odiando aquela gravata maldita que me impedia de toca-lo. Debrucei-me em seu peito e beijei seu pescoço, subindo até o lóbulo de sua orelha.

-Deixe-me te tocar – pedi. – Quero tocar em você.

Ele levou as duas mãos até minha bunda, dando-me outro tapa no lado esquerdo. Devagar começou a retirar a gravata de meus pulsos.

-Só por que não resisto ao teu toque. – brincou. Logo após soltar a gravata de meus pulsos retirou meu sutiã. Finalmente eu podia tocar em Jared, começamos a brincar um com o outro. Suas mãos me davam prazer mas quando eu sentia que estava chegando ao meu ápice ele parava me deixando frustrada, assim eu fazia com ele.

-Vamos parar logo com essa brincadeira, você só está me deixando mais louco – ele disse sentando-se e colocando-me em cima dele. Mal esperei ele terminar de falar e senti Jared me preenchendo, com minhas pernas uma de cada lado de sua cintura. Ofegávamos e gemíamos em sincronia, até nisso éramos parecidos. Chamei por seu nome umas cinco vezes enquanto ele puxava meu cabelo, meu cabelo, esse maldito cabelo que foi a grande arma de Jared contra mim ele sabia como me dominar somente com um puxão. Perdi as forças das pernas, e me desmanchei em Jared mas ele ainda não tinha alcançado seu orgasmo e continuou me fodendo me segurando pelas costas para que eu não tombasse na cama não demorou muito para ele também alcançar o seu, se esparramando dentro de mim. Sorri ao ouvir ele gemendo, chamando meu nome. Tombamos os dois na cama.

-Porra, como você consegue fazer isso comigo? – ele disse ofegante.

-Posso te perguntar a mesma coisa? – sorrimos. Ficamos deitados de lado, encarando-nos por alguns minutos enquanto ele acariciava o meu rosto e de repente me deu vontade de ficar ali para sempre, só sentindo o toque das pontas dos dedos dele na minha face. Porra, o que você está fazendo? Saia já dessa cama! Gritou meu subconsciente como sempre tentando estragar os melhores momentos da minha vida eu o ignorei, os olhos de Jared Leto sobre mim eram mais atraentes e convidativos do que o meu medo de se apaixonar. Mas eu não podia lutar contra o meu corpo, logo meus braços começaram a tremer, afastei-os de Jared e suspirei.

-Preciso ir – disse sentando-me na beirada da cama, ele me olhou franzindo o cenho. Colocou as mãos nos meus ombros massageando-os devagar.

-Fique comigo esta noite – sussurrou em meu ouvido. – durma comigo, Catherine.

Ninguém nunca me chamava de Catherine, apenas minha mãe ah muito, muito tempo atrás. Eu queria ficar ali com ele a noite toda, mas há vários fatores que não permitiriam uma noite ao lado de Jared naquele quarto: ele era lindo de mais, ou seja, eu passaria a noite toda admirando-o, o colchão não era tão bom quando o meu colchão de ar, quartos de boate sempre me deixavam enjoadas, mas os dois principais motivos pelo qual não passei aquela noite com ele: Eu tinha medo, medo de me apaixonar por ele e um dia ele ir embora e me deixar perdida, como Edward fez e a minha necessidade de manter meu vício, eu precisava me picar e não tinha nada ali comigo. Um calafrio já percorrendo meu corpo, amaldiçoei-me mentalmente por cada ano essas abstinências ficarem mais frequentes e intensas.

-Preciso ir. – respondi virando-me para ele e o beijando, ele não esboçou nem um sorriso, ficou sério me olhando enquanto eu me vestia, me aproximei novamente dele e o beijei no canto da boca – me ligue. – pedi sussurrando sem ganhar nenhuma resposta.

A entrevistadora voltou retirando-me daquele passado bom, quando eu possuía meu orgulho. Não conto com detalhes a ela o que Jared e eu fizemos apenas digo que foi um boa noite ao lado dele.

Sai daquele lugar imundo – mesmo que não fosse, qualquer boate para mim é – e me dirigi ao meu carro. Quando estiquei o braço para abrir a porta senti uma tontura vindo e deixando meu corpo me fazendo cambalear. Parei, coloquei a mão na cabeça e suspirei. Maldita heroína – resmunguei para mim mesma. Quando consegui abrir a porta revirei o carro em busca de heroína, felizmente a caixinha em que eu a guardava estava de baixo do banco do carona. Apliquei e fiquei por algum tempo deixando meu corpo se ‘deliciar’ com aquela sensação, com a droga percorrendo minhas veias. Quando me senti bem novamente para dirigir, acendi um cigarro e dei partida.

****

Passou-se então duas semanas, continuávamos brincando um com o outro. Em olhares provocativos, indiretas e etc. Toda aquela polemica que tínhamos causado deixou nossos empresários felizes e mais ricos. Eu fui chamada para cantar com a 30stm em um show beneficente, mas quem acabou sendo beneficiada foi eu no backstage do show. Jared e eu cantamos juntos Cold Blooded, era um indireta de ambas as partes. 

No da sábado seguinte, cheguei em casa tarde depois de passar a tarde toda ensaiando com as meninas para o show que faríamos em Nova York no dia seguinte. Nina estava deitada no sofá, entrei e me joguei em cima dela.

-Por que esse sorriso no rosto, Tay? – ela perguntou me dando um tapa.

-Que sorriso?

-Esse estampado no seu rosto.

-Estou feliz! – disse – Não posso estar feliz, Nina?

-Sim, e muito feliz, mas eu sei que esse sorriso tem nome e tem dono – Nina Dobrev me conhece tão bem. – Vamos, confesse, você está apaixonada pelo Mr. Olhos azuis profundos e misteriosos. – Ela disse jogando uma almofada em mim e rindo, não me contive e ri.

-Não Seja ridícula! – devolvi a almofadada – estou apaixonada pela performance dele na cama e só isso. – disse na defensiva, mas o radar de Nina Dobrev sempre estava em alerta, ela sabia quando eu estava mentindo, sabia de tudo, cada detalhe meu. Também era impossível conter a curiosidade dela, se não fosse atriz juro que acabaria sendo detetive ou alguma coisa parecida.

-Vamos Taylor! – puxou meu cabelo irritada – conte-me tudo.

Eu ri.

-Ele é bom de cama e isso. – disse tentando manter a indiferença que eu sempre tinha com todos os rapazes. Nina balançou a cabeça.

-Eu sei o que está tentando fazer. Mas não vai dar certo comigo, está escrito na sua testa que você está apaixonada por ele e na dele também. – ela disse rindo, mas eu não ri. Jared apaixonado por mim? Era loucura. – Tay, vocês passaram as últimas duas semanas juntos, todos os dias e quando não estavam juntos ficavam o tempo todo no telefone eu nunca vi você assim e você também não parava de falar nele. Ah Tay, não tente me enganar, admita.

Não era difícil admitir para Nina, era difícil admitir para mim mesma. Depois de cinco anos eu finalmente me apaixonei por alguém e tinha medo de expor meu sentimento por conta de algo que aconteceu ah anos atrás. Valia a pena? Valia a pena deixar de sentir algo tão bom por causa de um medo? Naquela época não valia, mas hoje, hoje teria valido a pena.

Abaixei a cabeça e suspirei.

-E Claire, acha que ela também está apaixonada pelo Shan? – mudei de assunto

Nina riu de novo.

-Tao apaixonada quanto eu e você juntas. A pergunta é: Será que Shan está apaixonado por ela?

-Será? – franzi o cenho.

-É obvio que não, Tay. A Claire não é o tipo de pessoa que merece ser amada, ela é arrogante, gananciosa, egoísta, compulsiva, mentirosa entre outras coisas. Você sabe que não gosto dela, apenas a tolero mas nunca vou ser capaz de perdoa-la pelo o que ela fez com você. – Como foi que a conversa ficou tão séria mesmo?

-Nina a Claire não é assim, ela só teve uma vida ruim – argumentei.

-Taylor, você também teve e nem por isso eu vejo você querer passar por cima das pessoas a qualquer custo, ou se aproveitar delas e do sucesso delas.

-O que você está querendo dizer?

 -Todo mundo sabe que a Claire nunca seria quem ela é hoje se não fosse por você, aliás, nem escrever músicas ela consegue, ela leva créditos quando eles deveriam ir somente para você. Você se doa para a banda enquanto ela e Kris só sabem se beneficiar do dinheiro recebido. Kris, dá para perdoar por que ela se esforça mas a Claire? Quantas vezes ela faltou em ensaios, chegou atrasada nos shows? Ela não dá a mínima, Taylor. Butch e Michael estavam certo desde o início, se você seguir carreira solo vai fazer mais sucesso do que com a banda.

-Não posso abandona-las, Nina. Eu sei dos milhares de defeitos que elas tem, mas já tenho uma vida com elas não posso simplesmente dar tchau e consigo lidar com a responsabilidade de escrever, compor as músicas.  Aliás, faço o que quero sem a intervenção delas duas.

Ela sorriu.

-Ta, mas nunca me peça para perdoar a Claire. Você está viciada nessa droga hoje por culpa dela! Aliás, Jared sabe?

Arregalei os olhos. Puta merda, nem eu tinha pensado nisso.

-Não, quer dizer, ele já perguntou sobre essas marcas em meus braços... Mas eu sei fazer o Leto esquecer algo rapidamente. – Naquela época meus braços não eram tão marcados assim, os furos ficavam apenas por uma semana mas logo saiam, depois ficava aquele hematoma roxo amarelado mas logo sumiam também. O que me sobrava eram as minhas cicatrizes. Rimos com meu olhar malicioso. – Preciso descansar, amanhã embarco cedo para nova York.

 


Notas Finais


vai rolar confissões nesse show e.e


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