Aki
Quando me mudei pra quela cidadezinha nunca imaginei eu minha vida varia de cabeça pra baixo. Depois do acidente que matou meus pais fui levado para a casa de um tio meu nunca tive contato com essa parte da família, mas quando a assistente disse que a minha guarda ficaria com ele me surpreendi nem sabia que ele falava com meu pai. Meu queixo caiu quando vi a imensa casa que ele morava. Um motorista me levou ao lugar não falou nada apenas pegou minhas coisas e me fez entrar no carro e agora me fez descer e entrou abrindo a imensa porta de carvalho. Entrei na sala era linda com muitos tons de vermelho e marfim. Me levou até um quarto.
–Quando o jantar estiver pronto será chamado em quanto isso aconselho que fique em seu quarto.
Concordei e vi ele fechar a porta ao sair. Vi que minhas coisas já haviam sido guardadas olhei o quarto vi que era uma suíte nossa pra quem dividia um banheiro com a família ter um só pra mim era diferente peguei uma troca de roupa e fui me banhar. Me vesti e fui até a janela por ela podia ver o jardim escuro vi a silueta de alguém sentado vendo a lua. Me assustei com a batida na porta. Desci até aonde o mordomo me guiou e estanquei ao ver a sala que antes vazia agora cheia.
–Seja bem vindo- um homem se levantou sorrindo pra mim fiquri surpreso pois era gêmeo de meu pai.
–Arigato.
–Ai meu kami você não deve ta entendendo nada gomen sou seu tio pode me Chamar de Raito - ele sorriu gentil.
–Desculpe mas é que eu não sabia que eu ainda tinha parentes.
–Meu irmão nunca falou de nós não é mesmo?
–Iie gomem.
–Esta tudo bem- sorriu- bem deixe eu te apresentar sua nova família afinal agora aqui será sua casa nee. Apresentem-se.
Olhei para a sala aonde via alguns rapazes muito bonitos o que estava a minha direita se pôs de pé. Seus cabelos eram cor de prata eram e longos.
–Me chamo Kaoru Katsuro sou o irmão mais velho- fez uma mesura e voltou a sentar-se.
–Subaru Katsuro sou o segundo filho- tinha os cabelos prata como o gêmeo porem eram curtos usava luvas nas mãos.
–Yuya Katsuro terceiro filho- sorriu gentil tinha os cabelos pretos curtos olhos gentis.
–Yukiro Katsuro quarto filho- falou sem muita vontade esse tinha cabelos vermelho sangue.
–Yuichi Katsuro sou o mais novo dos trigêmeos- sorriu empolgado ele tinha os cabelos castanhos usava roupas de frio.
–Yuka Katsuro – dei um pulo ao escutar a voz ao meu lado da onde ele veio?
–Aonde está seu irmão?
–Banho- falou se jogando no sofá e caindo no colo do irmão Yuichi que fez carinho em seus cabelos.
–Vamos jantar sim.
Todos se sentaram a mesa estava nervoso o Yuka sentou-se ao meu lado seu perfume era bom. Estávamos comento então senti alguém sentar-se ao meu lado esquerdo.
–Ai está você o que eu já disse sobre atrasos?
–Gomenasai otou-san- falou me olhando por um longo momento que me fez sentir estranho não era um olhar civilizado confesso que senti medo dele.
–Este é Yukito- indicou ele com a mão- Akiko
–Então este é o... primo que falou?
–Sim.
–Humm- sorriu de lado não me fazendo gostar nada dele era muito idêntico a Yuka poderiam enganar uma pessoa facilmente.
Nos primeiros dias quase não via muito eles na verdade só os via durante o jantar. Conversava com meu tio ele era muito educado tentava fazer eu me sentir em casa me mostrando aonde ficava tudo. Contava historias do que ele e meu pai faziam me sentia em casa era como se eu não estivesse sozinho eles eram gêmeos idênticos e nunca pensei que meu pai tivesse um irmão como ele.
As coisas ficaram estranhas quando ele precisou viajar disse que isso acontecia muito que não precisava me preocupar que os empregado e meus primos me ajudariam no que eu precisasse.
Quando a noite chegou jantamos em silêncio sentia como se me analisassem era estranho nem consegui comer direito. O pior deles era o Yukito me olhava como se eu não devesse estar aqui.
O dia seguinte estava uma temperatura tão agradável que sai para passear nos jardins caminhei por um tempo até me deparar com uma borboleta segui a mesma adorava esses insetos tão bonitos pena que duram tão pouco tempo ela pousou em uma flor me sentei ao lado e fiquei desenhando a mesma com suas cores azul e preta.
–Gosta desses insetos?-uma voz se fez presente me assustando.
–Ai meu Kami que susto Yukito- levei a mão ao peito e a borboleta saiu voando suspirei não havia terminado o desenho.
–É distraído de mais- falou começando a caminhar- gostaria de te mostrar uma coisa venha- sorriu e foi se afastando.
Fiquei indeciso em ir ou não . Mas acabei seguindo ele que parou em frente a um muro feito de arbustos. Olhei pra ele sem entender.
–Venha entre- ele afastou a planta e eu passei.
–Minha nossa!- foi a única coisa que consegui falar era um lugar lindo repleto de flores de todas as cores e tipos e o lugar estava repleto de borboletas de todas as cores e espécies que se possa imaginar sorri como bobo indo pra perto de uma semelhante a que eu estava desenhando.
–Termine seu desenho elas estão sempre aqui- sentou-se escorado em uma arvore.
–Que jardim lindo o jardineiro é muito bom.
–Obrigado sou eu que cuido delas... a única coisa boa que minaha mãe me ensinou mesmo- falou com certa amargura.
–Vocês são irmãos mesmo?
–Sim porem de mães diferentes, Koaru e Subaru são filhos de Helen primeira esposa de outou-san morreu quando eles eram bebes. Yuya e Yuriko são de Lumi bem ela não era muito maternal e os deixou não que a minha fosse. Eu e meus irmãos somos filhos da terceira esposa de outo-san.
–Aonde ela esta?
–Por ai viajando se divertindo com seus amantes – deu de ombros.
Ficamos em silêncio ali eu desenhei muitas borboleta e ele adormeceu era muito bonito. Me distrai e desenhei ele dormindo. Ficou com o desenho fiquei pensando em muitas coisa me assustando quando escutei sua voz perto de mais.
–Quem deu permissão pra me desenhar?
–Go..gomem eu...- seus lhos era diferentes de tudo que já vi.
Me calei quando senti sua mão em meu rosto e logo seus lábios nos meus não estava pensando direito e acabei retribuindo o beijo era doce sua boca era muito macia, empurrei ele ao sentir ele me morder. Ele me olhou seus olhos estava vermelhos me assustei e sai correndo.
Corri pra dentro da casa trombando em Yuka no processo que me segurou pra que eu não caísse no chão me assustei achando que era Yukito, mas as roupas eram diferentes, mas me afastei apressado indo para o meu quarto fechei a porta me escorando na mesma deslizei até o chão por que ele fez isso? Era o que eu pensava.
Fiquei no quarto pensando em muitas coisas. Fui tirado de meus pensamentos ao escutar a Voz de Yuki.
–O jantar já esta pronto não vai descer?
–Iie, não estou me sentindo bem vou dormir- falei pra ele.
–Hum mesmo?- se aproximou de mim fazendo eu dar alguns passos pra trás acabei batendo na parede- sabe – ele aproximou seu rosto do meu- você tem um cheiro delicioso- ele cheirou meu pescoço- vou deixar você dormir- me deu um selinho e saiu rindo.
Fechei a porta e fui tomar um banho cochilei depois disso sonhando com o jardim das borboletas. E com o beijo me acordei e pra meu espanto ele estava ali parado perto da porta.
–Não desceu para jantar...- se aproximou.
–Etto eu não- me levantei me afastando dele- estava me sentindo bem...- ele segurou em meu braço me puxando.
–Esta mentindo Akiko?
–Iie...- me soltei dele que foi se aproximando de mim.
Ele sorriu de lado enlaçando minha cintura e segurando minha nuca me beijando em seguida tentei empurrar ele, mas nada adiantou e quando sua língua tocou a minha meu corpo todo se arrepiou e esquentou não entendia por que ele me causava tais reações senti ele descer com a língua por meu pescoço apertei seu ombro ele me fez deitar na cama voltando a beijar minha boca. Parte de mim queria mandar ele se afastar, mas meu corpo não obedecia minha cabeça tava confusa e seus toques era tão bons. Ele ergueu minha camisa a retirando de meu corpo voltou a me beijar descendo por meu pescoço indo para meu peito me fazendo arfar. Foi trilhando uma linha até meu umbigo aonde deixei um vergonhoso gemido escapar ele sorriu abrindo minhas calças tentei segurar suas mãos ele apenas afastou minhas mãos.
–Shiii quieto vai gostar é sua primeira vez não é?- sussurrou em meu ouvido me fazendo fechar os olhos.
Quando dei por mim já estava nu e ele ali sem camisa beijando minhas coxas. Lambeu minha coxas indo para minha virilha segurou meu membro que já estava ereto o lambendo me fazendo gemer e fechar os olhos.
Era torturante e delicioso o que ele fazia ali senti ele descer mais indo até minha entrada queria pedir pra parar, mas minha voz se perdeu. Sentia ele brincando com sua língua ali e logo seus dedos em mim. Senti ele voltar a subir com sua língua em meus peito pescoço e meus lábios.
Me assustei ao sentir seu membro ali abri meus olhos mas ele apenas segurou meu quadril avançou em meus lábios e me invadiu meu grito foi estrangulado por sua boca na minha. Passou a se mover apertei seus ombros meus gemidos já estava fracos minha voz a muito já avia sumido ele me segurava com certa força. Ondas de prazer passavam por meu corpo acabei gozando logo quando sua mãos me masturbava em seguida ele aumentou o ritmo então a dor aguda de seus dentes em meu ombro e ele se desfez em mim depois tudo ficou escuro.
Quando me acordei estava deitado em minha cama ainda nu ele não estava mais ali. Me levantei indo ao banheiro mas ao passar na frente do espelho o choque veio meus cabelos antes coloridos de preto agora estava prata. A muitos anos eu não os deixavam assim.
Eles eram naturalmente assim, mas como na escola sofria por isso minha mãe os pintava pra mim me sentir normal. Fiquei irritado como ele foi fazer isso quando foi que ele pintou meu cabelo e como ele sabia que eles eram assim. Via algumas marcas de chupões e alguns roxos em minha cintura. Mas ai lembrei da mordida e fui ver o estrago mas em seu lugar havia apenas uma borboleta tatuada
--Filho da puta o que ele fez comigo?!
–Que boca suja a sua- senti suas mãos em minha cintura gritei de susto- calma sou eu.
–O que você fez comigo?
–Nada Akiko isso apenas é sua verdadeira forma aqui não precisa de mascaras nem nada.
–Você me tatuou?
–Iie isso não é tatuagem á minha marca- ele lambeu o lugar me fazendo estranhamente sentir um prazer com isso, mas estava bravo e o empurrei.
–Marca?
–Sim veja é a borboleta que tanto admira nee- piscou- sério que ainda não sabe o que somos e seu papel aqui? Deveria dar uma olhada em suas coisas talvez seu pai tenha lhe deixado uma dica- ele segurou minha nuca me beijando- agora tome um banho e venha jantar dormiu o dia todo- ele sorriu e saiu.
"Sob o seu encanto novamente
Eu não consigo te dizer não
Deseje meu coração e ele estará sangrando em sua mão
Eu não consigo te dizer não"
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