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História Watashi no naka no dareka? - Higurashi?


Escrita por: MiriNae_ e MikoKira

Notas do Autor


OIEEEE GENTEEE! \O/ Pqp a quanto tempo sz
Peço mais uma vez pra NÃO NOS MATAREM, vcs entendem q as vezes dá bloqueio né? q n é fácil né? ;-;
MAS AGORA EU TO DE FÉRIAS E a miko é uma vagaba mermu então acho q vmos conseguir postar com mais frequência sz
De qualquer forma, tenham paciência com a gente ok? Obg dnd amo vcs -q
Booom, o capítulo tá curtinho, mas acho que deve ser o suficiente pra vcs ficarem um pouco satisfeitos KKKKKKKKKKKKKKK
Entãão é isso, boa leitura a todos sz

Capítulo 7 - Higurashi?


Kurai

 

Por causa daquela sacerdotisa, Kagome teve que ficar uma semana de cama até que seu pé ficasse completamente curado. Claro que teve uma ajuda minha, até porque se ela fosse depender só das ataduras e remédios, iria levar pelo menos um mês.

- O que ela pode ter visto naquele meio-youkai? – pergunto-me enquanto terminava de me arrumar. - Ás vezes eu acho que ela é algum tipo de masoquista.

Termino o que estava fazendo e saio do quarto de Kagome, descendo as escadas em seguida.

Passo pela sala, sua mãe me pergunta se estava tudo bem e apenas respondo-lhe que sim. Que meu pé já estava completamente curado e que eu já podia correr livremente por aí.

Despeço-me de todos ali presentes e vou em direção ao poço que se encontrava dentro do pequeno templo. Vou até o mesmo e coloco minhas mãos sobre  suas laterais apertando-as.

“InuYasha você é um inútil. Só o que você tinha que fazer era não deixar nada de ruim acontecer com ela. Você nem ao menos pensou nela quando fez aquilo. Apenas o simples fato de sua existência me dá nojo. O que você fez não tem perdão, não tem. Eu vou fazer com que ela esqueça você. E dessa vez... Você será o único a chorar.”

 

***

 

Era Feudal

 

Assim que sai de dentro do poço vi que todos, exceto InuYasha, vinham correndo em minha direção. Provavelmente o Hanyou deve ter sentido o cheiro de Kagome e os avisou.

- Que bom que já está de volta! – disse Sango.

- Kagome, como está se sentindo? Seu pé ainda dói? – perguntou-me o monge.

- Não. Está ótimo. Já até posso correr. – sorri.

Ao ver a face do híbrido, senti uma vontade iminente de atirar-lhe inúmeras flechas, mas se o tentasse, Kagome não deixaria. Mesmo inconsciente, ela tem um grande poder sobre si mesma.

O Hanyou me olhou atônito e em seguida desembainhou sua espada rapidamente.

- Eu sabia! – gritou.

- Mas o que-... InuYasha você está ficando louco? – perguntou Sango sem entender do que aquilo se tratava.

- EU SABIA QUE VOCÊ NÃO ERA A KAGOME! VOCÊ É UMA FARSA! – esbravejou ele.

Como ele descobriu? O que me entregou?

- Escute, se vai começar a ficar louco agora me avise, porque hoje eu acordei de mau humor e adoraria mandar um certo meio-youkai paro inferno.

- CALA A BOCA, SUA MALDITA! Eu sabia que você não era ela, eu tinha CERTEZA!

Ele continuava insistindo em dizer que eu não era ela.

Ok, eu estava ficando um pouco nervosa. Algo poderia dar muito errado se eles descobrissem, mas pelo visto, só ele conseguia perceber. Miroku e Sango continuavam achando que era Kagome.

- InuYasha, mas do que é que você está falando? Essa pessoa é a Kagome. – insistiu o monge.

- Como podem dizer isso?! Vocês não percebem?! VEJAM O OLHO DELA! – aponta para meu olho direito.

Levo a mão até o mesmo sem entender. O que havia de errado? Eu não sentia nada.

Agora eu estava realmente confusa. O que ele estava vendo no meu olho que os outros não conseguiam ver?

- InuYasha, não tem nada de errado com o olho da Kagome! Guarde essa espada agora mesmo! – ralhou a exterminadora.

- NÃO VOU GUARDAR! SAIAM DE PERTO DELA!

O pequeno youkai raposa vinha junto com a gata de Sango. O filhote vinha correndo em minha direção até que InuYasha grita fazendo-o parar

- PARE, SHIPPOU! NÃO SE APROXIME DELA!

- Mas por quê?...

A criança olha para mim e também pergunta sobre meu olho. Só que, por sua inocência, não desconfiou que eu fosse outra pessoa.

Ele começou a recuar lentamente parecendo assustado. Parecendo, não. Ele realmente estava.

 A gata de Sango logo transformou-se, demonstrando ali, toda sua hostilidade enquanto grania para mim.

- VIRAM?! EU NÃO ESTOU LOUCO! – gritou o hanyou novamente.

- Deve ser algo que somente youkais e meio-youkais conseguem ver... – disse o monge começando a ficar preocupado.

- Kagome... É você mesma né?... – perguntou-me Sango.

Hesitei por alguns segundos, mas para não causar mais confusão lhe respondi:

- É claro que sou eu. Vocês devem estar vendo coisas.

– Mas Kagome, não só o InuYasha, mas o Shippou e a Kirara conseguem ver também. – insistiu o moreno.

- PAREM DE CHAMÁ-LA DE KAGOME! ESSA NÃO É ELA! ONDE ELA ESTÁ, SUA DESGRAÇADA?

Após essa pergunta ele deu um salto em minha direção. Com sua espada já desembainhada. Sua intenção era clara. Me matar.

Fui rápida e defendi-me de seu ataque usando meu arco, naquele momento, havia transferido um pouco de poder espiritual para o mesmo. Assim, pude me defender com mais facilidade. Evitando, também, que o arco se partisse em dois.

Ficamos os dois emparelhados. Nem ele quebrava o arco e muitos menos eu o repelia.

- INUYASHA, PARE! – gritou o monge.

A franja dos cabelos negros de Kagome cobria meus olhos, impedindo a todos, de vê-los e descobrir qual expressão estava em meu rosto naquele momento.

– Seu... Idiota.

Ergo a cabeça para encará-lo e mostrar-lhe o quando eu estava furiosa com aquela atitude. Ele não havia pensado duas vezes antes de me atacar, ou seja, aquele estúpido quase matou Kagome.

– SEU IMBECIL!

 Nessa hora concentrei todo poder espiritual possível em meu arco e, com isso, sua espada acabou sendo arremessada para longe. O que o fez ficar mais irritado. Mas sua raiva nem se comparava a que eu estava sentindo naquele momento.

- Desgraçada!

Após o xingamento, ele voltou a me atacar, mas desta vez, com suas garras.

Ele as balançava de um lado para o outro, tentando acertar-me, mas eu me defendia perfeitamente bem com o arco. Ele só parou porque suas mãos estavam queimando devido ao contato dele com o poder espiritual.

- InuYasha, pare! - o monge grita interpondo-se entre nós dois.

Ele empurrou o moreno com força o bastante apenas para derrubá-lo no chão, sem machucar muito.

- Essa não é a Kagome! E eu vou provar isso.

Em um movimento rápido, o meio-youkai pega sua bainha, mas desta vez, antes que ele pudesse desferir qualquer ataque sobre mim, eu me abaixo e o golpeio no abdômen com uma de minhas mãos envolta com energia espiritual, para que houvesse mais dano.

 O Hanyou solta um uivo de dor e cai de joelhos no chão, segurando fortemente o local atingido.

Podia ver o ódio em seus olhos. Devia ser frustrante perder para uma garota. A que era frágil, segundo ele.

- Sua maldita... Não quis atacar com força por parecer tanto com Kagome, mas não vou mais me segurar. A Ferida do Vento deve dar conta de você. – ele da um de seus saltos sobre-humanos para chegar até sua espada.

-InuYasha, já chega! – Sango pôs seu Osso-Voador em mãos e já estava prestes a lançá-lo na direção do meio-youkai.

- Hu. Eu gostaria muito de ver isso. - provoco-o.

Sabendo que, por mais idiota que fosse, não teria coragem de ferir o corpo de Kagome.

- É assim que você prova seu amor? Atacando alguém que sempre esteve do seu lado? – cutuquei a ferida. Foi quando o vi hesitar brevemente.

Nesse momento, peguei uma flecha e a coloquei no arco. Eu realmente queria matá-lo, mas não podia. Ela ainda tinha sentimentos muito fortes por ele e não deixaria que eu o ferisse.

Praguejei mentalmente e em seguida abaixei meu arco. Mostrando que não ia atirar aquela flecha

 – Você não vai morrer ainda. Vai sofrer muito antes de esse momento chegar.

Dou as costas para ele e começo a andar em alguma direção qualquer.

- Aonde pensa que vai? – perguntou o Hanyou enquanto levantava-se com um pouco de dificuldade devido ao ferimento em seu abdômen.

- Irei procurar pelos fragmentos sozinha.

- Espere! Antes de ir... Diga-me onde você a escondeu!

- Hu. – um pequeno sorriso irônico forma-se em meus lábios. – Como você é estúpido. Ela está aqui desde que voltei naquele dia.

- Não brinque comigo! Só o que você tem de parecido com ela é o cheiro e a aparência! De resto você não passa de uma fraude!

- Eu vou dizer de uma maneira que você entenda, certo Hanyou? Eu sempre estive com ela, mas graças a sua grande estupidez eu finalmente pude voltar a falar com ela. Decidi ajudá-la a se livrar de qualquer sentimento que tem por você.

Resolvi contar logo de uma vez, já era tarde demais para continuar com a mentira. E eles já haviam presenciado tudo aquilo.

- Espere. Está nos dizendo que a Kagome verdadeira nunca mais irá voltar? – indagou o monge.

- Não. Ela irá voltar com certeza. Mas só quando eu achar que ela está preparada.

- Não saia sozinha desse jeito, por favor. Algum inimigo pode aparecer e atacar o corpo dela. – disse Sango naquele seu tom de preocupação.

- Não há com o que se preocupar. Ela não irá se machucar. Eu consigo protegê-la bem melhor do que esse meio-youkai inútil.

- Estou um tanto curioso... Porque você se preocupa tanto assim com a Kagome? – Miroku finalmente fez aquela pergunta.

Hesitei por alguns instantes, mas logo respondi sua pergunta:

- Porque ela é a pessoa mais importante para mim. – digo com uma voz firme.

Eles pareciam ainda mais confusos do que antes, mas eu realmente não estava afim de explicar toda a história desde o começo.

– Enfim, se já terminaram com as perguntas, eu já vou indo.

- Espere. Antes nos diga seu nome, por favor. – pediu o Monge.

Higurashi... Kurai.

 

 



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