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História Watch Boy e Lucky Girl - O Que o DNA Pode Nos Contar, parte I


Escrita por: csg-III

Notas do Autor


Imagem de capa: Albedo e Sunny

Capítulo 17 - O Que o DNA Pode Nos Contar, parte I


Fanfic / Fanfiction Watch Boy e Lucky Girl - O Que o DNA Pode Nos Contar, parte I

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Max

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Encantriz havia sido a primeira a ir embora. Ela claramente tinha uma forte aversão por agentes da S.E.C.T. e o sentimento era mútuo. O único motivo pelo qual Max havia concordado em deixá-la solta era porque Verdona o tinha convencido de que Encantriz estava - lentamente - se redimindo e se afastando da influência do Hex.

Max, Verdona, Ben, Gwen estavam sentados na sala de estar da casa de Verdona, conversando.

“Porque você não me contou nada, Gwen?” Max estava… não bravo. Decepcionado. Ele não sabia se decepcionado com a Gwen ou consigo mesmo.

Max podia entender que seus filhos Frank e Carl não tivessem o hábito de contar a ele coisas importantes. Seu relacionamento com eles nunca havia sido muito bom. O trabalho de Max como um agente da S.E.C.T. havia tomado muito de seu tempo e ele não havia sido um pai presente. Esse era possivelmente o maior arrependimento de sua vida.

Mas com seus netos, ele tentou corrigir o erro. Ele sempre fora um avô presente - ironicamente, ele acabou tendo que voltar a seu antigo trabalho para ajudar o Ben. Mas saber que, apesar de todo o esforço que ele havia feito para ser um bom avô, seus netos ainda não confiavam nele doía muito.

Gwen abriu a boca para responder, mas Verdona respondeu antes. “Foi minha culpa, Max querido.” Ela disse numa voz doce, acariciando o braço dele. “Eu pedi a Gwen que não contasse nada.”

“Vovô,” Ben interrompeu a conversa, desconfortável com o ‘afeto’ que Verdona estava mostrando por Max. “Rolou alguma coisa aí entre vocês dois no passado?”

Max e Verdona coraram. Ben e Gwen estavam encarando os dois, esperando por uma resposta.

Max e Verdona haviam se conhecido no casamento do filho do Max, Frank, com a filha da Verdona, Natalie. Eles sentiram algo um pelo outro, uma atração muito forte, e acabaram saindo para almoçar duas ou três vezes depois disso também. Mas Max decidiu parar de se encontrar com ela antes que as coisas fossem longe demais. Ele estava viúvo agora, mas naquela época ele ainda era casado, e ele amava muito sua esposa.

“Não, sempre fomos só bons amigos.” Verdona disse.

“De volta ao assunto,” Max disse, “Porque eu não poderia saber sobre a Gwen ser a Lucky Girl?”

“Não é você que não poderia saber, querido, mas sim a S.E.C.T. como um todo. Eu cometi certos delitos no passado, e não queria que associassem a Gwen comigo.” Verdona respondeu, muito calma.

“Você não é procurada. Eu saberia se você fosse.” Max arqueou a sobrancelha.

“Vamos apenas dizer que a ideia que eu dei para a Gwen de criar uma identidade falsa é um velho truque que eu mesma usei muitas vezes no passado para fazer coisas que nem sempre estava dentro da legalidade.” Verdona sorriu um sorriso malicioso.

“Mas o Diretor atual é um mutante. Ele não faria uma caça às bruxas - literalmente - com as famílias de seus agentes. Uma investigação a fundo na vida da avó de uma agente é algo que jamais aconteceria.”

“Eu não queria correr o risco, não é mesmo?” Verdona disse, tomando um gole de chá.

“Tem alguma coisa que você não está falando, Verdona.” Max cruzou os braços.

Verdona fechou os olhos e respirou fundo. “Gwenny, Benjamin, por favor, saiam por um momento. Eu preciso discutir isso em particular com o senhor Tennyson.”

“Não, nada disso!” Gwen protestou. “Nada de segredos.”

“Gwendolyn, isso é uma coisa particular minha que não diz respeito em absolutamente nada a nenhum de vocês dois. Por favor, saiam.” Verdona disse firme.

A contragosto, os adolescentes deixaram a sala.

“O que é?” Max perguntou.

“Eu estava com medo de que descobrissem sobre o avô dela. O outro avô, eu quero dizer, não você.” Verdona disse, nervosa.

“Quem é o avô dela?” Max perguntou.

“Hex.”

“Oh, meu…” Max arregalou os olhos.

“Eu não sabia se algum agente que conhece bem o Hex desconfiaria. Se alguém da S.E.C.T também ligasse os pontos, fariam uma associação entre Lucky Girl e Hex, não entre Gwen Tennyson e Hex. A minha neta não teria sua vida pessoal afetada por isso. Eu estava tentando protegê-la.” Verdona disse. “Embora não seja mentira que eu também tenha cometido alguns delitos usando identidades falsas no passado.” A bruxa confessou timidamente.

Max odiaria ver as pessoas comparando a sua neta doce e gentil com um monstro terrorista. E também odiaria ver a própria Gwen duvidando de si mesma por causa de alguns genes idiotas. O único avô que a Gwen teve durante toda sua vida foi Max, e se dependesse dele, continuaria sendo assim para sempre.

“Eu também não quero que a minha neta carregue esse peso nos ombros. Eu dou a minha palavra que ninguém vai saber disso por mim, nem a própria Gwen.” Max disse.

“Ora, ora, Maxie meu querido, apesar de você não gostar que as pessoas guardem segredo de você, você é bem rápido para concordar em guardar segredo dos outros.” Verdona sorriu maliciosamente. “Não se preocupe, não é uma crítica. Eu sou assim também. Na verdade, o motivo pelo qual eu te contei é porque quero que você ajude a garantir que nenhum dos seus amiguinhos na S.E.C.T. descubra.”

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Alguns minutos depois, Max foi colocado a par de tudo que tinha acontecido em relação a Albedo e Sunny.

“Há algum jeito de nós encontrarmos o Albedo?” Ben perguntou. “A Sunny conseguiu me localizar pela assinatura energética do meu relógio, e agora o Albedo tem um aparelho parecido com o Omnitrix, então podemos fazer o mesmo, certo?”

“Essa é uma ótima ideia.” Verdona disse, após ponderar um pouco. "A assinatura energética do seu Omnitrix e do Ultimatrix dele devem ser bem parecidas, posso usar o seu Omnitrix como referência para procurar por ele."

“De qualquer forma, vocês não vão enfrentá-los, crianças.” Max interveio. “Vamos descobrir onde ele está, e depois eu dou um jeito de passar essa informação para a S.E.C.T sem envolver a avó da Gwen. Albedo e Sunny são perigosos demais pra vocês enfrentarem.”

“Albedo tem uma réplica do meu relógio, vovô! É minha responsabilidade!” Ben protestou.

“Você quase morreu algumas horas atrás tentando enfrentar ele, Ben.” Max disse firme.

“Por isso mesmo, eu também tenho que dar o troco naquele babaca, e-”

Gwen segurou o braço do Ben. “O Vovô está certo, Panaca. Você quase morreu uma vez, deixe outra pessoa lidar com isso agora.”

Gwen gentilmente começou a passar os dedos pelo braço do Ben, fazendo carinho nele. De repente, os dois olharam para Max e arregalaram os olhos, como se só agora tivessem lembrado que ele estava ali. Ben puxou o braço num instante.

“P-para de querer li-limpar suas mãos s-sujas no meu braço, Panaca.” Ben reclamou, nervoso.

“Pelo m-menos como g-guardanapo você s-serve, Boboca.” Gwen respondeu, também nervosa.

Os dois estavam corados de vergonha.

Max deu uma risada. “Crianças, não precisam fingir que se odeiam na minha frente. Eu gosto quando vocês se dão bem um com o outro.”

Por alguma razão desconhecida para Max, Verdona soltou uma gargalhada.

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Ben

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Casa da Verdona, dia seguinte.

Ben bateu na porta e aguardou. Alguns segundos depois, foi recebido pela sua prima.

“Ben, o que você está fazendo aqui? Você devia estar descansando, priminho.” Gwen disse.

“A magia que você, sua avó e a CC usaram em mim foi muito boa, já estou novinho em folha.” Ben respondeu, entrando na casa.

A Gwen foi dar um beijo no rosto dele para cumprimentá-lo, e ele, “sem querer querendo”, virou o rosto para o beijo acabar sendo na boca.

“Ben…” Gwen disse, zangada. “Você sabe que nós não devemos fazer isso. Não até nós sermos adultos e podermos viver por conta própria, sem interferência dos nossos pais. Ontem mesmo eu fui ‘carinhosa’ demais com você na frente do Vovô e quase ferrei com tudo. Não podemos correr riscos.”

“Mas o vovô não está aqui agora.” Ben sorriu maliciosamente. “Podemos trocar uns beijinhos.” Ele fez um biquinho.

“Não, Ben, eu vou frisar de novo, nós não estamos namorando, nós somos apenas bons primos. Quando nós tivermos 18 anos, nós conversamos de novo sobre isso.”

Encantriz apareceu na sala, “Oi, Ben.” ela disse, dando uma piscada de olho para ele.

“Pensando bem, uns beijinhos não fazem mal a ninguém.” Gwen deu uma sequência de selinhos na boca dele. É claro que o Ben gostou.

“EWWW,” Encantriz disse, “Que nojo! Querem parar com essa pouca vergonha na minha frente vocês dois?”

Gwen olhou para ela com um sorriso malicioso no rosto. Encantriz estava irritada. Será que ela estava com… ciúmes?

“Peraí…” Ben disse desconfiado, “Você tá me usando pra fazer ciúmes na CC?”

“Não! Talvez… Sim.” Gwen abaixou a cabeça, um pouco envergonhada. “Me desculpa. Foi errado usar você desse jeito.”

“Não, não, não.” Ben disse, “Eu não me importo. Pode me usar do jeito que você quiser. Claro que eu não posso ser injusto, então, já que nós não estamos namorando, se a CC também quiser me usar pra fazer ciúmes em você, eu vou ter que aceitar e- OUCH!” Gwen deu um pisão no pé do Ben.

“Crianças, se comportem...” Verdona estava descendo as escadas.

“Eu preciso conversar com você, Verdona.” Ben disse. “O Vô Max me falou que agora mesmo estão fazendo uma missão para capturar o Albedo e a Sunny. Eu quero estar lá também.”

“Benjamin, eu não sei se isso é uma boa ideia...” Verdona disse, preocupada.

“Por favor,” Ben disse. “Eu não quero que ninguém mais se machuque por causa do Albedo. Eu preciso de impedi-lo.”

“Se você for, eu vou com você.” Gwen disse.

“Eu… não posso.” Encantriz se desculpou. “Se os agentes da S.E.C.T. me virem, vão me prender.”

“Mesmo que eu não tivesse meus próprios problemas com a S.E.C.T., eu não poderia ajudar na luta.” Verdona disse. “ Albedo e Sunny estão do outro lado do país. Se eu criar um portal para vocês, vou ficar muito fraca para ajudar mais. Vocês vão estar por conta própria...”

“Não se preocupe. Eu estarei pronto pro Albedo dessa vez.” Ben disse.

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Albedo

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Mansão da Sunny, algumas horas antes

Naquela manhã nublada e chuvosa, Albedo acordou esperando que as coisas tivessem magicamente voltado ao normal. Mas, é claro, sua ideia de usar magia para obter o Ultimatrix é que tinha causado o problema, e tudo continuava na mesma.

Era agonizante estar preso naquela forma asquerosa. Ele era um humano agora. Sim, um humano supremo, forte, ágil e inteligente, mas ainda assim um humano. E, pior do que isso, contaminado com o DNA do Watch Boy. Ele se olhou no espelho, e aquele humano olhou de volta para ele.  

Albedo foi até a cozinha e viu um prato de batatas fritas. Aquele cheiro… Ele não resistiu e provou uma. E depois não conseguiu mais parar até que comeu todas. “Droga, o que está acontecendo comigo?”

Sunny apareceu logo em seguida. “Oh… As batatas fritas eram minhas… Mas tá tudo bem, eu posso fazer mais.” Ela disse, despreocupada.

No momento em que ela se virou para a geladeira, os olhos de Albedo imediatamente miraram nas nádegas dela. Desde que ele havia se tornado ‘humano’ ele estava sentindo uma atração estúpida pela feiticeira. Sunny se virou de repente, e o pegou no flagra. Albedo desviou o olhar, corando.

"Safadinho, você, hein?"  Sunny disse, com um sorriso malicioso. “Você estava encarando a minha-”

“N-Não se supervalorize, f-feiticeira.” Albedo tentou manter seu ar de superioridade, mas ele estava gaguejando. Ele odiava seu novo corpo. “V-Você pode ser considerada atraente para os padrões dos humanos e dos feiticeiros, mas eu ainda sou um Galvaniano.”

“Sério?” Sunny o abraçou por trás, “E se eu quiser discutir com você umas… estratégias de batalha em particular?” Ela sussurrou no ouvido dele sedutoramente. “Eu estarei lá no meu quarto te esperando.”

Sunny saiu da cozinha, e, por alguns segundos, Albedo não se moveu, pensando no que fazer. Era extremamente nojento para ele considerar a possibilidade de acasalamento com uma Anodita. Mas ao mesmo tempo, ele se encontrava cada vez mais distraído pela presença de Sunny e já não conseguia se concentrar direito em como consertar o seu Ultimatrix. Talvez seria melhor resolver essa situação de uma vez primeiro.

Albedo foi até o quarto de Sunny e encontrou o ogro Antonio guardando a porta.

“Antonio não deixar você sozinho com namorada de Antonio.” Antonio disse, bravo.

“Antonio, deixa ele entrar.” Sunny disse, de dentro do quarto. “E vá montar um quebra-cabeças na sala enquanto eu e Albedo conversamos em particular.”

Antonio obedeceu imediatamente. O controle de Sunny sobre Antonio era realmente impressionante.

“O quebra-cabeças vai deixá-lo ocupado por loooongas horas.” Sunny disse sorrindo maliciosamente, quando Albedo entrou no quarto. “Se você está se perguntando, eu poderia falar a verdade, ele obedeceria do mesmo jeito. Mas eu não quero ser má. Agora, vem cá, gatão” Sunny gesticulou para que ele se juntasse a ela na cama.

“Droga de DNA.” Albedo praguejou antes de deitar na cama ao lado dela.

“É a desculpa que todos os homens dão.” E então ela o beijou.

Albedo sentiu algo a mais naquele beijo - uma energia mística poderosa entrando em seu corpo. Ela estava tentando enfeitiça-lo. Após o beijo Sunny sorriu - agora um sorriso sinistro. “Você está pronto para obedecer todos os desejos de sua mestra, meu servo?”

“É claro,” Albedo disse calmamente. E então agarrou o pescoço dela e começou a aplicar força para estrangulá-la. “Se o seu desejo for morrer.”

“P-pare...” Sunny sussurrou, perdendo o ar.

“Você acha que eu não teria tomado precauções contra os seus feitiços?” Albedo esbravejou nervoso. Ele usou seu corpo para imobilizá-la, se posicionando em cima dela, com as mãos ainda apertando seu pescoço, “Você acha que eu sou estúpido que nem o seu ogro de estimação?”

“P-por f-favor…” Sunny disse, e seu rosto já começava a ficar pálido.

Ele finalmente a soltou.

“Quem é o mestre e quem é o servo agora?” Albedo perguntou.

“Você é o mestre. Eu sou sua serva.” Sunny disse, recuperando o ar.

“Deixa eu te contar um segredinho.” Albedo disse, agora ele é quem tinha um sorriso sinistro no rosto, “A pulseira que eu te dei pra você evoluir também colocou um monte de nanitas dentro de você. Se acontecer alguma coisa comigo, ou se eu ficar bravo com você o suficiente, você morre. Você me entendeu?”

“Sim.” Sunny respondeu obediente.

Albedo se levantou da cama, quando Sunny o segurou pelo braço.

“Espere. Me desculpe… ” Sunny disse. “Mas agora que já ficou bem estabelecido que eu não posso enfeitiçar você, será que ainda posso compensar você pelo que eu fiz, mestre?” Ela perguntou, num tom sedutor.

Albedo sabia que aquilo era só mais uma forma de Sunny tentar manipulá-lo, mesmo sem usar magia. Mas, mesmo assim, ele voltou para a cama.

“Droga de DNA!” Albedo pensou, enquanto beijava Sunny, ardendo de desejo pela linda feiticeira.

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“Uau, você é realmente supremo.” Sunny falou, acariciando o peito de Albedo, enquanto os dois estavam deitados abraçados na cama.

Albedo não tinha a menor ideia do que tinha acabado de fazer, mas ele sabia que tinha gostado muito.

“Porcaria… Eu consigo sentir que há pessoas se aproximando dessa casa...” Sunny disse. Com suas habilidades evoluídas, ela conseguia detectar a proximidade até mesmo de seres sem aura mágicas.

Sunny tirou sua pele e se transformou em sua forma de energia. Albedo começou a discar o seu Ultimatrix.

Ele se transformou num alien de corpo cristalino púrpura com várias linhas escuras e manchas. Suas mãos e cara eram magenta, e possuía seis cacos magenta nas costas, dois no peito e um na parte superior da cabeça, como um chifre. Sua face tinha uma boca grande e um olho vermelho no centro.

Esse alien era a forma suprema de um Petrosapiano, que Albedo havia apelidado de Cromático. Dar nome aos aliens era algo meio ridículo, mas por algum motivo Albedo estava fazendo isso.

Sunny chamou Antonio, e o trio foi até a sala aguardar as visitas.

A porta foi arrombada por um garoto jovem, alto e forte, de longos cabelos pretos. Junto com ele, havia um Yeti, um Tetramando, um Lobisomem, um Vampiro. e um tipo de porco-espinho humanóide,

“Sob a autoridade da S.E.C.T., vocês estão presos.” O jovem de cabelos longos disse.

Sunny riu. “Albedo, deixa eu te apresentar alguns dos meus velhos amigos do Esquadrão Sombrio, o grupo de operações secretas da S.E.C.T. composto por criminosos para cumprir missões extremamente perigosas." Então, ela começou a apresentar cada membro do grupo.

“Lazo, o Yeti."

“Gorvan, o Tetramando."

“Travis, o Lobisomem."

“Desmond, o Vampiro."

"Argit, o porco-espinho."

"E por último, mas não menos importante, Kevin, o esponja de energia mutante."

“Eles não têm escolha a não ser enfrentar a gente, então nós vamos ter que matar todos eles.” Sunny disse, com um sorriso maligno.

“Não vai ser difícil.” Cromático respondeu, também com um sorriso sinistro.

O Yeti era na verdade um Gimlinopitheco e tinha poderes elétricos. Ele correu na direção de Cromático e o pegou num abraço de urso, eletrocutando-o com uma forte descarga elétrica.

“Muito obrigado por isso, sua besta fera ignorante” Cromático disse, sorrindo. “Você não sabia que seu líder não é o único que consegue absorver energia por aqui, certo? Eu também faço isso. E a melhor parte é como eu redireciono a energia.” Ele conseguiu colocar as mãos na cabeça do Yeti, e soltou uma rajada poderosíssima ultra-violeta.

Alguns segundos depois, Lazo - com a cabeça derretida - tombou no chão sem vida.

Monstra Instinctus!” Sunny gritou apontando as mãos para o Vampiro e para o Lobisomem. Os dois foram envolvidos por uma luz púrpura e começaram a encarar um ao outro com ódio nos olhos.

“Vampiros e Lobisomens, inimigos naturais.” Sunny sorriu. “É só fazer os instintos naturais deles se aflorarem, que vão se matar um ao outro e nos deixar em paz.”              

Desmond e Travis, ignorando tudo que havia ao redor deles, começaram a brigar um contra o outro.

Enquanto isso, Antonio brigava contra o Tetramando Gorvan. Diferentemente do Quatro Braços, que era forte e muito alto, Gorvan era mais baixo e estava fora de forma, então Antonio tinha uma grande vantagem sobre esse Tetramando. O ogro conseguiu agarrar um de sesus braços e quebrá-lo. E então, ele chutou violentamente o joelho de Gorvan, o que com certeza o faria mancar por um bom tempo.

Cromático e Sunny sentiram espinhos pontudos sendo jogados contra eles. Mas a pele de cristal de Cromático e o corpo de energia de Sunny não foram afetados. Eles viraram os olhos para o culpado, o porco-espinho Argit.

Argit soltou uma risadinha nervosa, “Pega leve, Sunny. Você sabe que eu correria daqui se pudesse. Mas se eu fizer isso, meus chefes vão explodir minha cabeça. Literalmente.”

“Nada pessoal, Argit, mas você tem que ir também.” Sunny disse.

Sunny e Albedo apontaram as mãos na direção de Argit, prontos para disparar uma rajada dupla no Porco Espinho, quando de repente Sunny soltou um grito lancinante de dor.

“Eu tenho que confessar, Sunny” Kevin disse, seus olhos brilhando, enquanto absorvia a energia mística da Anodita. “Eu gostei pra caramba dessa sua nova forma! Muita energia pra eu me alimentar!”

Cromático socou Kevin para longe de sua parceira.

“Olhe a sua volta, idiota.” Cromático disse. “Sua equipe perdeu.” O único que poderia ofercer alguma ajuda a Kevin seria Argit, mas era óbvio que ele era covarde demais para tentar interferir na luta.

Kevin soltou uma gargalhada insana, com seus olhos e mãos brilhando com o mesmo brilho púrpura de Sunny, “EU NÃO PRECISO DELES! EU SOU KEVIN ONZE, E EU POSSO DESTRUIR UM EXÉRCITO SOZINHO!”

Antonio já havia derrotado Gorvan, e Sunny, embora um pouco enfraquecida, estava pronta para a luta também. Kevin teria que enfrentar três oponentes. Apesar da arrogância do jovem, Cromático tinha certeza que ele morreria.

De repente, um portal rosa-choque surgiu no meio da sala, e dentro dele saíram Diamante e Lucky Girl.

“É hora do segundo round, Albedo!” Diamante gritou.

 

 


Notas Finais


Muito obrigado a todos que estão favoritando e comentando!!

Não fiquei tão satisfeito assim com esse capítulo, mas espero que vocês tenham gostado!

Uma pergunta: Quem acha que o Ben vai ganhar o Lobisben e o Vompiro logo? Ou será que vai demorar mais um pouquinho ainda hehehe


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