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História Watch (malec) - ( uncover )


Escrita por: malefiscent

Notas do Autor


Gente, desculpa pela demora.
Tô mto ocupada e cansada esses dias.
Era pra ter postado ontem, Sorry.

•∆•
Zara Larsson - Uncover

Capítulo 11 - ( uncover )


Fanfic / Fanfiction Watch (malec) - ( uncover )

Quando as noites de insônia me atacavam, eu sempre imaginava como seria vê-lo dormindo. Nunca imaginei que seria tão sublime, tão bonito.

Seus lábios entreabertos, sua respiração quente, seu peito subindo e descendo lentamente. Sem falar em seus cabelos bagunçados, o corpo descoberto - ele havia tirado o edredom de si de madrugada - a pele quente e morena.

Passei boa parte da madrugada observando Magnus dormir. Ele se mexia muito na cama, conversava e por incrível que parecesse, ele não roncava.

O dia começou a amanhecer, ele era uma visão maravilhosa de manhã quando a luz entrou. Eu só senti a religião quando estava deitado ali ao lado dele. E eu afirmei o que tinha pensado a dias atrás, eu havia nascido para ser dele.

Eu sabia que tinha desistido dele algumas vezes, mentalmente claro, mas eu nunca conheci alguém da forma que eu conheci ele. Ninguém nunca chegou a ser para mim o que ele estava sendo.

Cada vez que uma cena da noite passada passava na minha cabeça eu sorria. Eu achava que Magnus era do estilo bruto e mal educado, mas depois da noite passada, depois de ver todo seu cuidado comigo, eu me apaixonei mais por ele.

Sim, eu já tinha admitido para mim mesmo. Eu tinha caído por ele e não conseguia levantar mais.

- Encarar é feio.

Olhei para ele, estava sorrindo.

- Gostar também é. - falei.

Me aproximei mais dele.

- Bom dia. - falei.

- Bom dia. - ele respondeu. - No que você estava pensando?

Fechei os olhos.

- Em você. - sussurrei. - Sabe, depois de muito pensar cheguei a uma conclusão.

Ele se levantou, apoiou a cabeça no braço e me olhou de cima a baixo. Eu estava com sua cueca vermelha.

- E o que seria? - ele perguntou.

- Eu nasci para ser seu. - falei.

Ele não disse nada. Só ficou olhando para mim durante alguns minutos. O silêncio era pesado. Duro.

- Sabe, quando você passou por aquela porta pela primeira vez, quando sua mão tocou na minha pela primeira vez, eu caí. Foi um declínio e tanto, mas não foi o último. E talvez, os declínios que tenho por você diariamente, nunca sejam o suficiente. - falei, ele me encarava como se não tivesse entendendo. - O que quero dizer, é que eu caí por você. De cara no chão. Não tenho uma quedinha por você, eu tenho a porra de um precipício. Todos os dias eu caio por você um pouco. E creio que não vou mais querer me levantar, a menos que a mão para me levantar seja a sua.

Ele sorriu.

- Pelo amor de Deus. Fala alguma coisa. - pedi.

- Estou pensando em algo digno para falar. - ele disse.

Passaram-se cinco minutos, ele ainda não tinha dito nada.

- Ah, foda-se. - falei e o puxei para um beijo.

Ele me agarrou com força. Me fez sentar em cima dele.

O beijei forte e rebolei em cima dele, mas sem chance de rolar alguma coisa, pois depois da noite passada eu duvidava que algum dia poderia pedalar uma bicicleta ou montar numa moto.

Quando o beijei da forma que ele merecia - duro, forte, carinhoso e atencioso -, saí de cima dele e deitei ao seu lado novamente.

Ele me olhou, seus olhos brilhando.

- Ninguém pode ver, ninguém pode saber. Juramos que seríamos um segredo, e vamos ser. Ficaremos longe de outras pessoas, perto um do outro. - ele disse. - Isso que você disse... Alexander, antes mesmo de entrar naquela casa, eu já sabia que estava fodido. Eu já tinha visto todas as suas fotos, cada vídeo seu no Instagram e no Facebook. Eu sabia como você era, eu pensei que seria mais fácil. Mas eu também caí por você. Eu literalmente caí. Caí por seus olhos, por seu sorriso. Esse maldito sorriso que me deixa mais duro do que uma barra de ferro. Eu... Bom, eu tentei esconder fazendo você me odiar, pelo visto não deu certo.

Eu sorri.

- Então é isso. - falei.

- É isso. - ele disse.

Me aproximei dele, mas dessa vez eu não o beijei. Me ajeitei e ele me abraçou, fiquei ali dentro do seu abraço, só respirando seu perfume e pensando em tudo que tinha acontecido em menos de 12 horas.

- Me explica sobre esse Jem. - Magnus pediu.

Sorri.

- Conheci ele na noite que eu saí com Jace. Nós dançamos e nos beijamos. Ele me trouxe em casa e eu sabia que tinha um plano. - falei. - No outro dia, quando ele apareceu aqui, não os apresentei de propósito. Quando subimos, eu expliquei para ele que estava o usando para fazer ciúmes em você, ele riu e topou. Eu paguei um boquete para ele, mas nada de mais. - sorri imaginando sua cara. - Ele me buscou no colégio, me trouxe para casa e eu o desenhei.

" Ele me pediu para falar de você, e foi aí que eu me dei conta de que estava sendo um trouxa imenso. Eu falei tudo para ele, principalmente o fato de quão ferrado era eu estar apaixonado pelo meu meio irmão.

Ouvi sua risada.

- "Eu paguei um boquete para ele mas não foi nada de mais". - ele repetiu minhas palavras. - Sacanagem comigo...

Eu ri.

- Só essa parte que você prestou atenção? - perguntei.

- Não, só queria ter certeza que foi isso que ouvi.

Fiz que sim.

- Foi isso, mas não significou nada para mim. - falei. - Já a noite de ontem... Acho que nada nunca significou tanto para mim.

Seu coração acelerou, eu sentia.

- Eu machuquei você? - ele perguntou. - Fui muito bruto?

Sorri embora ele não pudesse ver.

- Bom, creio que nas próximas semanas Jem não possa me dar carona e eu não vou poder andar de bicicleta... Mas eu estou bem.

Sua mão na minha cintura, fazendo círculos que provocavam arrepios.

- Foi especial para mim também. - ele sussurrou.

Me aconcheguei em seus braços fortes.

- Quantas horas? - perguntei.

Ele se virou, não me largando.

- Seis e meia.

Ronronei como um gato quando ele me deu um beijo no pescoço e sua mão se entrelaçou na minha.

- Ainda dá pra dormir. - sussurrei e fechei os olhos.

...

O barulho da água do chuveiro me acordou.

Quando abri os olhos, a cortina estava fechada e com certeza já passava das dez da manhã.

Joguei a mão para o lado, mas é claro que Magnus não estava lá.

Me espreguicei e olhei ao redor.

Sorri ao ver nossas roupas jogadas no chão, um pensamento muito errado passou na minha cabeça quando me olhei no espelho e me vi com sua cueca vermelha.

Olhei em direção ao banheiro, a porta e a porta do box estavam abertas. Passagem liberada.

Andei na ponta do pé até me posicionar atrás dele e passar mão ao redor da sua cintura.

Dei uma pequena mordida nas suas costas e ouvi ele rir.

- Bom dia. - ele falou.

- Muito bom. - falei deixando minha mão escorregar para baixo, até chegar em seu membro quase duro. - Bom de mais.

Sua mão agarrou a minha e guiou até seu membro. Agora sim ele estava duro.

- Você não cansa. - ele disse baixo.

Saí de trás dele e parei na sua frente. Eu ainda estava com sua cueca.

O beijei. Lenta e sensualmente. Agarrei seus cabelos com força e forcei sua boca contra a minha. Ele passou as mãos pela minha cintura e arranhou minha coluna.

- Você gosta disso... - ele disse contra minha boca.

Eu ri.

Sua mão apalpou minha bunda e cravou as unhas.

Desci minha boca por seu queixo, maxilar, clavícula, peito. Seu abdômen sarado, as gotículas de água descendo por ele. Lambi cada uma que escorria e olhei ele quase se derreter com as mãos no meu cabelo.

Então me ajoelhei e olhei para ele com uma cara que sinceramente, ele deve ter ficado doido. Sorri o mais travesso que consegui.

- Meu garoto prodígio... - ele disse entredentes.

- Seu? - perguntei.

O pensamento de ele me possuir, despertou algo em mim. Não só sexualmente. Mas desespertou algo, como um fogo...

O fogo que ele tinha colocado em mim quando tocamos nossos corpos. Ele era o fogo e eu era a gasolina. Ele entrava em contato comigo eu pegávamos fogo imediatamente. Tão forte que quase explodia.

- Sim, meu garoto prodígio. - ele disso. - Tão angelical esse rostinho... Acho que o devasso aqui não sou eu... O anjo devasso é você.

Sorri.

Talvez eu realmente fosse, mas aproveitaria.

Quando olhei para frente, seu membro estava duro. Coloquei a mão e ele gemeu. Bombeei devagar, ele gemeu alto.

Quando apoiei minhas mãos nas suas pernas e o coloquei na boca, ele agarrou meus cabelos com força e mordeu os lábios para sufocar um gemido mais alto.

- Creio que não temos maturidade para tomar banho juntos. - Magnus falou.

Ri olhando para ele.

Eu já estava vestindo uma nova cueca sua e minha calça jeans jogada no chão. Tinha uma camisa preta dele no meu corpo, que me deixava com o cheiro dele.

Quando ele passou perfume, eu me aproximei só para poder receber uma lufada de seu perfume.

- Nah! - falei. - Não me importo com minha maturidade.

Ele me puxou pela cintura e me olhou nos olhos. Como uma criança, coloquei meus pés sobre os dele e tentei ficar na sua altura. Era impossível, ele tinha uns dez centímetros a mais que eu.

- Temos que nos comportar como se nada tivesse acontecido. - ele disse. - Você pode fazer isso?

Acenei com a cabeça.

Teria que me controlar para não pular nele toda vez que o visse. Mas eu conseguiria.

- Sim. Tranquilo. - falei.

Ele me deu um selinho e depois um beijo na testa.

- Vai na frente. - ele disse.

Saí de seus braços e andei em direção a porta. Mundo real voltando.

Abri a porta e olhei para trás, ele estava sorrindo. Por que aquele momento parecia tão dramático?

Eu só estava saindo do quarto dele. Quarto que me entreguei inteiramente, que senti alguma coisa, que me senti humano pela primeira vez. Quarto onde sem medos, eu admiti que sim, eu estava apaixonado por ele. Quarto que ele disse que também estava apaixonado por mim. Quarto que decidimos ser um segredo. Quarto que antes era meu, e que agora Magnus tomava conta, assim como minha cabeça e coração.

Fechei a porta e suspirei.

Eu tinha que fingir que nada tinha acontecido. Como se eu e Magnus fossem apenas dois meio irmãos curtindo sua... Amizade.

Mamãe estava na beirada do fogão virando panquecas, Asmodeus estava do seu lado com uma xícara de café e rindo de alguma coisa.

- E ele acordou. - Asmodeus disse.

Dei meu sorriso mais forçado. Eu não estava de graça com ele desde que Magnus havia contado a relação de pai e filho dos dois.

- Aquela música alta era no seu quarto? - mamãe perguntou.

O bom da minha mãe é que ela nunca sabia quando ficar calada. Era até engraçado.

- Na verdade era no de Magnus... Eu estava mostrando minhas músicas preferidas para ele. - falei.

- Mas só passaram duas. - ela disse.

Ela nunca se calava, incrível.

- Estávamos gravando a letra. - Magnus apareceu por trás de mim fazendo minha espinha gelar de excitação e alívio. - Bom dia. - ele disse.

- Bom dia. - minha mãe disse.

E finalmente, ela se calou.

Magnus se sentou e eu me sentei do lado dele. Nossas pernas se tocaram e eu sorri.

Ele não esboçou nenhuma reação. Ele era bom naquilo.

Asmodeus sentou e olhou para Magnus.

- Como estão suas notas Magnus? - ele perguntou.

Magnus desgrudou sua perna da minha e seus músculos ficaram tensos. Por que Asmodeus tinha aquele efeito sobre Magnus? O que eu não sabia ainda?

- Estão bem. - Magnus disse. - Estou com um pouco de problema em matemática...

- Mas eu disse para ele que o ajudaria. - falei. - Sou do primeiro ano, mas matemática é meu forte.

Senti Magnus relaxar.

Asmodeus fez uma cara mais feliz.

- Que bom. - ele disse.

Observei a forma com que Magnus olhava para Asmodeus e vice versa. Tinha alguma coisa alí que eu não estava percebendo.

Magnus tinha subido primeiro, disse que precisava arrumar umas coisas em seu quarto. Eu achei suspeito, mas mais suspeito seria se eu subisse junto com ele.

Fiquei e ajudei minha mãe a recolher e limpar as coisas do café da manhã.

- Então... Esse Jem? - ela perguntou.

Porra, Jem. Eu não tinha lembrado dele, mas sabia que de alguma forma ele entenderia sobre eu e Magnus. Na verdade, eu achava que ele nos apoiava.

- Ele é realmente só um amigo. - falei. - Nos beijamos algumas vezes, mas somos só amigos.

Ela levantou a sobrancelha e não disse mais nada. Era minha vez de falar.

- Mãe, você já notou o clima estranho entre Magnus e Asmodeus? Sempre que os dois estão perto parece que eles se estranham.

Ela olhou para mim e eu sabia que ela estava pensando. Ela não tinha notado.

- Nunca percebi... - ela disse. - Mas tenha certeza que vou perguntar para ele sobre isso, e não direi que você notou.

Sorri.

Ela me puxou para perto, me abraçou e deu um beijo na minha testa.

- Sabe que eu estou aqui para tudo, certo? - ela perguntou.

Acenti.

- Claro. - falei. - Vou falar com Magnus, vou perguntar sem ser indelicado qual o negócio entre ele e Asmodeus.

Mamãe me largou e olhou nos meus olhos.

- Meu bom menino.

A porta do quarto de Magnus estava fechada, mas eu não precisava bater.

Quando abri, ele estava sentado no chão, os joelhos levantados e a cabeça mas mãos.

Cheguei até ele e me ajoelhei aos seus pés.

- Ei. - chamei e colocou a mão no seu braço.

Ele levantou a cabeça e me olhou. Seus olhos estavam vermelhos, seu rosto molhado. Ele esteve chorando. E aquela imagem me comoveu de uma forma inigualável.

Passei minhas mãos em seu rosto e sentei ao seu lado.

- O que aconteceu com meu garoto problema? - perguntei.

Ele me deu um sorriso fraco.

- Nada de importante. - disse.

Peguei sua mão e entrelacei nossos dedos.

- Você estava chorando. Claro que é. - falei.

Ele não disse nada por cinco minutos. Eu respeitei, eu não queria invadir o espaço dele.

Quando ele me olhou, me derreti.

- Quando Asmodeus me perguntou sobre minhas notas, eu me lembrei de algumas coisas que preferiria ter esquecido. - ele disse. - Eu acho engraçado o fato de você me chamar de garoto problema, mas... Ele me chamava assim, e não era de uma forma nada carinhosa. Eu era um garoto problema mesmo. Batia em quem ria de mim, era suspenso, tirava notas baixas e nunca me dedicava a nada do colégio.

Apertei sua mão e olhei bem no fundo dos seus olhos.

- Sinto muito. Não vou te chamar assim mais. - dei um beijo em sua mão.

- Deixe eu terminar. - ele disse. - Quando ele era chamado na escola e eles reclamavam de mim, ele me batia. Tipo, batia mesmo. De deixar roxo... E então eu comecei a pedir aulas para amigos meus, na verdade um deles. Ragnor Fell. Ele era um dos mais inteligentes da turma e me ajudou até quando... Até quando ele morreu de uma doença que eu não lembro o nome.

Abracei ele por que não sabia o que fazer. Puxei ele contra meu corpo e apertei forte. Ele retribuiu e beijou meu pescoço.

- Sinto muito. - falei.

Ele se separou de mim e balançou a cabeça.

- Faz tempo.

Me deitei em seu colo e fiquei olhando para ele. Ele me encarava da mesma forma.

Ele colocou as mãos nos meus cabelos e massageou. Quase miei como um gato.

- Obrigado pelo que você fez no café da manhã. - ele disse.

Sorri.

- Eu só estava tentando me dar bem. - falei. - Esbanjando meus dons de garoto prodígio.

Ele gargalhou.

Abaixou sua cabeça e me beijou.

- Viu, consegui fazer você rir. - falei.

- Você me faz fazer muitas coisas Alexander. - ele disse baixo, escorou a cabeça na cama e fechou os olhos.


Notas Finais


Hehe.
Farei mais capítulos no final de semana pra postar.


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